Prólogo
Olá, vamos lá?
Muitos não sabem, outros apenas desconfiam, mas existem diversos mundos à nossa volta, mundos desconhecidos aos quais poucos têm acesso, onde o impossível é possível. Um desses mundos é Wordelyn, lar de todas as criaturas mágicas que existem. Envolvido por uma barreira mágica, é governado pelos cinco grandes magos que recebem ordens diretas dos guardiões supremos de toda a magia do mundo. Marcado por suas belezas naturais, a natureza e a magia se fazem presente em cada detalhe.
Wordelyn é como um mundo dos sonhos, exceto pelo fato de muitas vezes se tornar um pesadelo. Desde que chegou a Wordelyn, nossa jovem Lucky Buckland tem experimentado mais a parte de pesadelos do que de sonhos. Desde pequena, ela foi marcada com o sinal de Uxal, sendo uma das únicas de sua espécie. Experimenta o gosto de ser amada e odiada ao mesmo tempo. Tudo piorou quando ela decidiu simplesmente destruí uma das grandes armas dos magos: o cristal supremo, o que para alguns foi um ato heroico, para outros foi considerado um ato rebelde e revolucionário.
E lá estava ela em pé diante de quatro grandes tronos de pedra, com quatro pessoas de vestes reluzentes distintas, chapéus pontudos e cajados em mãos, a encarando de forma inquisitiva. O mago chamado Aislan foi o primeiro a se pronunciar.
— Você sabe por que foi chamada aqui, senhorita Buckland? — Questionou.
— Porque eu destruí o cristal supremo. — respondeu à garota com naturalidade.
— E o que você tem a dizer em sua defesa? — questionou a maga Elora.
— Eu fiz o que achei que era o certo — respondeu ela.
— Não, senhorita — retorquiu a maga — o certo era destruir o Acron, como nem você e nem a sua mãe sabem dizer o que exatamente aconteceu com ele, então você apenas destruiu a única arma que poderíamos usar contra ele.
— O que eu fiz foi pôr um fim em uma guerra que perdurou por 13 anos, porque vocês não tiveram coragem de destruir o cristal, por medo de perder o poder que tinham em mãos — exasperou a garota — e isso custou a vida do meu avô, do meu pai e de diversas outras pessoas.
— Que insolência se dirigir a nós dessa forma, Uxal, se coloque no seu lugar, não esqueça que está diante da corte suprema. — Retorquiu o mago trajando branco chamado Avalon.
— Só estou dizendo que eu não tive escolha — retrucou Lucky. — O Acron já havia conseguido o cristal, se eu não tivesse o destruído, nenhum de nós estaríamos aqui para falar a respeito e sim, ele pode estar por aí e pode atacar a qualquer momento, mas eu também estarei aqui para detê-lo novamente.
— E o que te faz pensar que pode detê-lo? — questionou Aislan.
— É o instinto, senhor — respondeu ela — eu acredito que o cristal me escolheu por alguma razão, e eu sei que vocês não confiam em mim, porque temem que eu me torne o que o Acron se tornou, mas eu não sou ele, eu não sou um monstro e eu vou DETE-LO, vou terminar a missão que o meu pai começou, custe o que custar. — Os magos ficaram em silêncio enquanto o mago trajando azul chamado Hengisto, abriu um sorriso orgulhoso.
Longe dali, em um antigo laboratório de experiências, um homem de cabelos escuros enrolados, acima do ombro e barba por fazer, olhava com aflição através de um vidro, observava um rapaz que possuía o rosto deformado e grossos pelos pelo corpo inteiro. Ele respirava lentamente sem forças, até que por fim fechou seus grandes olhos escuros que pareciam duas jabuticabas. O homem que o observava suspirou pesado e ajeitou seus óculos redondos.
— Experiência 57, sem sucesso. — declarou decepcionado. Ao canto da sala, dois jovens com mantos vermelhos que observavam a cena se abraçaram. Era possível ouvir um choro feminino. Um elfo de aparentemente 10 anos, que possuía o rosto deformado, se aproximou de um outro vidro, avistou um garoto com orelhas pontudas, se contorcendo no chão, esse, porém, possuía uma aparência normal.
— Ei! Esse está normal — comentou o garotinho cheio de expectativa. O homem correu imediatamente até o local, se aproximando do vidro, acompanhou o garoto se contorcer, torcendo para que fosse só um efeito colateral. Logo ele alcançou estabilidade e, diferente da experiência anterior, abriu os olhos e se levantou lentamente, se colocando de joelhos. Ele então começou a olhar seus braços, mãos e rosto, demonstrando grande felicidade por estar normal. O cientista abriu um largo sorriso.
— Como está se sentindo? — perguntou com grandes expectativas.
— Estou ótimo — disse o garoto com um largo sorriso. — Nunca senti tanto poder, parece que nasci de novo.
— E de fato nasceu — falou um segundo homem de cabelos grisalhos e vestes longas, adentrando no local.
— Senhor A?
— Parece que finalmente conseguiu, isso é uma ótima notícia — disse o homem para o cientista.
— Sim, senhor, eu acredito que... — antes que ele pudesse concluir a fala, ouviram o garoto tossir.
— Está tudo bem, filho? — Perguntou o chamado senhor A.
— Eu acho que... — sua fala foi interrompida por mais tosses, logo ele começou a tossir sangue — O que está acontecendo, senhor A? — perguntou em meio a engasgos e sendo tomado por um grande desespero — Senhor A, me ajuda, senhor A. — o homem em questão, usando magia transporte, se teletransportou para o local onde o garoto estava.
— Ei, ei, se acalme filho, tente respirar. — Com um tempo as tosses foram cessando, o garoto, porém caiu no chão, ainda de olhos abertos, mas começou a respirar lentamente. — Sacando uma varinha na cor branco prateado, onde seu cabo era adornado com detalhes elaborados que lembravam asas, o senhor A, a apontou para o elfo, a varinha começou a produzir uma luz verde enquanto o homem murmurava algumas palavras, todos acompanhavam tomados de aflição, um tempo depois a varinha parou de brilhar e ele baixou a cabeça, todos só puderam observar a luz deixando os olhos do elfo caído nos braços do Senhor A, o garotinho que observava a cena esperançoso escorregou sobre o vidro apoiando sua cabeça nos joelhos.
— Não, não é possível, cheguei tão perto, o que deu de errado? — questionava o cientista frustrado enquanto tomava consigo a ficha do falecido, comparando-a com as dos outros. Após mexer em vários papéis, fixando novamente a ficha do elfo em questão, ele arregalou os olhos e, abrindo a boca, em um sorriso, declarou.
— É isso! Como não pensei nisso antes? Estava na minha cara o tempo todo. — O entusiasmo do cientista atingiu o garotinho e os outros dois jovens que se encontravam na sala. Os três se aproximaram tomados de expectativas, mas foi o senhor A o primeiro a se pronunciar.
— O que está dizendo, Pierro?
— Eu encontrei a solução, senhor A!
— Tem certeza?
— 90 porcento, só precisamos da cobaia perfeita e eu já sei quem pode ser — declarou, arqueando uma sobrancelha enquanto esfregava sua barba.
Eai o que acharam desse início? Confusos? Ansiosos? Ou as duas alternativas? Bom seja qual for, não deixe de votar e comentar suas opiniões e expectativas, é isso bjs e até a próxima 😘✌️
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