Capítulo 53-Natal
O último shopping que estava aberto, quase fechou com a gente dentro. Mas por sorte, conseguimos comprar o que queríamos. Eu não tinha dado nada a Logan, e queria lhe dar alguma coisa.
Não sabia se ele tinha comprado algo para mim. De todo modo, eu lhe daria um presente de natal. O nosso primeiro natal juntos. Era uma loucura pensar que já estávamos em Dezembro, e juntos. Se passou tanto tempo, desde aquela festa, onde o conheci no quarto.
—Tenho certeza que Logan irá gostar do relógio e a pulseira.—Dixie sorriu.
—Espero.—suspirei e saímos do carro.
Comprei um relógio preto, acompanhado de um pulseira de corrente prateada, que fazem um conjunto. Custou uma boa grana, mas não hesitei, comprei de bom grado. Logan merecia muito mais.
Escondi o presente na minha bolsa e caminhei para dentro da casa. A mesma estava movimentada e barulhenta, mas não me importei. Por muito tempo me escondi de lugares assim, agora, não preciso mais.
Subi às escadas, em rumo ao quarto de Logan. Queria vê-lo e entregar seu presente. Estava ansiosa por sua reação. Será que ele gostaria? Certamente tinha coisas mais caras, que valiam um rim. Pensando por esse lado, já estava desistindo do presente.
Antes que eu abrisse a porta, ela foi aberta por ele. Seus olhos se encontraram os meus de forma curiosa.
—A vi chegar pela sacada, onde estava?.—seu tom não era irritado, apenas curioso.
—Fui ao shopping com as meninas, por sorte ainda estava aberto.—passei por ele, ouvindo a porta fechar.
—Estava precisando de algo?.—sua voz me seguiu.
—Sim.—coloquei a bolsa na cama.—Seu presente.
—Mio presente?.—parou a minha frente.—Saiu apenas para comprar algo para me?.
—Sim, é nosso primeiro natal juntos. E eu queria te dar algo.—retirei a caixinha da bolsa.—Não é grande coisa, sei que tem tudo. Mas comprei com amor.
Estendi a caixinha para ele, que a pegou. Abrindo um sorriso altruísta, mostrando sua covinha em uma das bochechas.
Ele abriu a caixinha, e seus olhos iluminaram. Ele pegou o relógio em sua mão e o analisou, seguida da pulseira prateada.
—Você gostou?.—perguntei, mas ele continuou calado, analisando o presente.—Não gostou né? É muito simples, eu sei. Se quiser, eu posso devolver...
Sou interrompida com seu beijo repentino. Suspirei, sentindo sua boca macia contra a minha. Aquele beijo significa que ele havia gostado?.
—Io adorei, Fragola.—sussurrou contra minha boca.
Ele ergueu a cabeça para me olhar melhor, e eu sorrir aliviada.
—De verdade?.
—Sì, é o melhor presente que ganhei!.—sorriu sincero, e quase dei pulinhos.—Io também quero te dar algo.
Colocou a caixinha na cama, se saiu em direção ao closet. Me sentei na cama, o esperando voltar. Depois de alguns segundos, ele voltou com uma caixinha em mãos. Era mais comprimida, aquelas de colares.
—Quando comprou isso?.—o encarei, e ele sentou ao meu lado.
Me ajeitei, ficando frente a ele.
—Una semana antes do natal. Guardei para te dar.—abriu a caixa, relevando um cordão.
Com com o pingente do infinito nele. Era dourado e parecia ser de ouro.
—Logan, é lindo.—falei admirada.
—Comprei pensando em você.—levantou-se, sentando atrás de mim.—Esse infinito, somos noi. Ele representa algo que nunca acabará, que sempre será eterno. Assim como noi.—afastei meus cabelos, e Logan pôs o cordão em mim.—Somos infinitos, Fragola.—sussurrou na minha orelha.
Senti seus braços me rodearem, num abraço por trás.
—Você e Io, sempre seremos infinitos juntos.—disse e senti seus lábios, beijarem minha nuca.
Sorrir abertamente, me sentindo corada. Eu amava esse homem a cada dia que passava. Ele tinha tudo de mim, todos meus pensamentos, meus sentimentos, meu coração. Ele poderia tomar tudo de mim, e eu não faria nada. Logan entrou na minha vida como um furacão, e virou minha vida de cabeça para baixo. A tornou agitada.
—Eu te amo.—falei, o sentindo sorrir contra minha pele.
—Io também ti amo, amore mio.—apertou os braços a minha volta.
Dixie terminava de me maquiar, enquanto Jules ajeitava o seu cabelo, que caia até sua cintura.
—Fiquei sabendo que virá gente importante hoje.—Jules comentou.
—Tipo quem?.—perguntei.
—Tipo, a máfia.—ela retrucou e eu arregalei os olhos.—Damon é vinculado com algumas delas, igual o Logan. Não sabia disso?.
—Sim, eu sabia. Mas achei que a festa, fosse apenas para as pessoas que já estavam aqui.
—A maioria aqui, são gangster. Você tá cercada deles.—Dixie disse, e parou de passar o blush em minha bochecha.
—Eu quero ser uma também.—falei e elas me olharam ao mesmo tempo.—O que?.
—Você quer ser uma criminosa?.—Jules pergunta surpresa.
—Sim?.—falei com incerteza.
—Bom, eu acharia tudo.—Dixie sorriu.—É como se você fosse a rainha, entende?.
—Sim, muita coisa mudou desde conheci Logan. Eu mudei, não sou a mesma de antes.—suspirei.
—E você gostou de ter mudado?.—Dixie perguntou.
—Bastante, me sinto forte agora.—digo e ela sorriu.
—Você é.—ela finalizou a maquiagem.—Pronto, tá perfeita.
Me levantei e analisei meu rosto no espelho, gostando do que vi.
—Isso tá ótimo!.—elogiei.—Obrigada, Dixie.
—De nada.—ela piscou.
—Agora me digam. Meu cabelo tá bom assim?.—Jules virou-se, mexendo no cabelo ondulado.
—Você maravilhosa, Jus.—Dixie pegou em sua cintura.
—Dixie tem razão. Seu cabelo tá lindo!.—sorrir sincera.
—Obrigada!.—sorriu corada.
A grande sala estava decorada, com mesas postas. Tinha garçons por toda área, e parece que o número de pessoas tinham aumento também. Eu não tinha visto Logan, certamente ainda estaria se arrumando. Caminhei pela área, admirando toda a decoração.
Vejo Kai se aproximar de mim, muito bem arrumado. Com calças sociais e apenas uma camisa social também, com alguns botões abertos.
—Você tá linda.—elogiou.
—Voce também está. Nunca te vi vestido assim.—me referi a roupa.
—Digamos que essa é uma ocasião, para usar.—brincou.
—Onde estão os outros?.
—Espalhados por aí, a festa ainda não começou.—deu de ombros.—Sabe, não sei se o Logan te contou. Mas geralmente essas festas, são para fecharem acordos.
—Como assim?.—franzi a testa.
—Damon nunca dá uma festa, sem um real motivo. Ele convidou pessoas poderosas, como a máfia. Nunca é uma simples festa, entende?.—me encarou.
—Então essa não é uma simples festa de natal?.—perguntei e ele negou.
—Não, Damon estava atrás de fechar um contrato milionário, e fez dessa a oportunidade perfeita para isso. Ele é ganancioso, não dá pontos sem nó. Logan também está no meio.
Dito isso, vi pelas escadas que Damon descia junto com Logan. Os dois estavam de smoking, quase iguais. O de Logan estava com o blazer aberto, e a camisa social com alguns botões abertos, sem gravata. E uma calça social preta, da mesma cor do blazer.
Ele ficava mais apetitoso daquela forma.
Ele e Damon estavam numa conversa envolvente, parecendo que estavam debatendo sobre algo. Talvez sobre hoje. Quando ele chegou na sala, seus olhos procuraram os meus, e os vi brilharem. Porém, era um brilho com fogo.
O vi me analisar dos pés a cabeça e sua postura ficar o mais ereta possível. Seus olhos pararam em Kai e estreitaram. Mesmo que os dois tivessem feito as pazes, Logan não suportava Kai perto de mim.
—Conheço aquele olhar. Ele está mandando eu me afastar.—a voz de Kai, me tirou a atenção de Logan.
—Deveriam parar com isso.—resmunguei.
—Não sou eu, é ele. Ele sabe o que eu sinto, e mesmo que sejamos amigos, ele ainda me considera uma ameaça.—mexeu em seu cabelo, que caia na testa.
—Isso irá mudar, quando você encontra alguém.—tentei confortar-lo.
Ele sorriu de lado.
—Se ela for uma cópia sua, eu posso aceitar.—brincou e eu rir.
—Idiota!.—empurrei seu ombro, e ele sorriu.
—Kai, deveria ir dá una volta. E deixar mia ragazza em paz, o que acha?.—a voz de Logan saiu grave, e olhamos para ele.
—Tão territorial.—Kai debochou.
—Vaza, Kai!.—Logan tomou minha cintura em seu braço, me colando ao seu corpo.
Possessivo do caramba!.
Kai revirou os olhos e saiu andando, para longe de nós.
—Não precisa ser assim com ele, Logan.—reclamei.
—Preciso, ele gosta de você. E isso no me agrada nenhum pouco!.—bufou.
—Ele está tentando ultrapassar isso, deveria tentar também.
—Irei ultrapassar quando ele encontrar alguém, e te deixar em paz!.—disse e eu revirei os olhos.
Ele tomou minha frente, encarando meus olhos.
—No quero mais falar dele. Quero falar sobre você. Está simplesmente meravigliosa hoje, Fragola!.—elogiou rodeando minha cintura.
—Só hoje?.—provoquei e ele sorriu.
—Hoje e sempre!.—apertou minha cintura.—Você é a coisinha mais bela que conheci.
—Você também está lindo, como sempre. Você fica tão bem de social.—esfreguei as mãos em seu peitoral.—Tão gostoso.
Minha voz saiu mais baixa dessa vez.
Ele sorriu de lado. Aquele sorriso cafajeste, cujo mostrava sua covinha.
—Poderá aproveitar depois.—ofereceu e piscou.
—Logan, Marcel chegou.—Damon disse ao seu aproximar e me olhou.—Está bela, Charlie.—sorriu, também mostrando as covinhas.
—Obrigada.—agradeci.
—Será que posso roubar ele de você?.—disse pousando a mão no ombro de Logan.
—Sim.—olhei para Logan, que suspirou.
—No pode se resolver con Marcel?.—encarou o irmão.
—No, estamos nisso juntos. Lembra?.—Damon apertou o ombro do irmão.
—Quem é esse Marcel?.—perguntei curiosa.
—Uno mafioso. Assinaremos uno acordo con ele hoje. E con mais uno, que chegará em breve.—Damon respondeu.
—Que tipo de acordo?.—os encarei.
—São coisas sigilosas, amore mio.—Logan disse e acariciou meu pescoço.—No se preocupe, no é nada para se preocupar.
Apenas acenei e antes de Logan ir, ele me beijou. Em seguida, saiu caminhando com Damon.
Peguei uma taça de champanhe que tinha ali e caminhei para um dos sofás brancos. Estava chegando mais gente. Muito bem vestidas, uma verdadeira festa de ricos.
—Ehi tia.—Adele chegou ao meu lado.
Com um vestido cor de rosa rodado. E os cabelos presos numa trança embutida.
—Oi princesa.—sorrir para ela.—Você está tão linda.
—A tia também.—sentou-se ao meu lado.—Por que tá sozinha?.
—Estou só descansando um pouco.—sorrir de lado.—Onde está seu irmão?.
—Por aí.—deu de ombros.—Essas festas de adultos é chata.
—Concordo com você.—pisquei para ela, que sorriu.—Também não gosto de festas assim.
—Dá sono né? No tem nada animado.—reclamou e eu rir.—Mama e Papa me obrigavam a participar dessas festas. Aaron também nunca gostou, mas sempre queriam achar alguém pra gente.—deu de ombros.
—Como assim, achar?.—franzi a testa.
—Mama dizia que tínhamos que achar alguém pra casar. Pra garantir o nostro futuro, algo assim.—fez careta.
Ela estava falando de casamento arranjado, mas era muito nova para entender.
—Não pense nisso agora. Você é muito nova.—acariciei seu braço.
—Mas você pode né? Tipo con mio fratello.—ela sorriu de orelha a orelha.
—Quer tanto que eu me case com ele?.—perguntei.
—Claro! Io gosto muito de você e ele também!.—disse animada.
—Também gosto muito de vocês.—sorrir.
—Ah olha, a mia amiga veio.—se referiu a garota da mesma idade, que acabará de entrar.—Vou falar con ela.
Antes de rir, beijou minha bochecha e correu até onde sua amiguinha estava. Adele era tão preciosa, tinha um brilho inexplicável, e eu esperava que ninguém tirasse isso dela.
Marcel trouxe pelo menos vinte homens consigo. Ele era poderoso, um dos mafiosos mais temidos dos EUA. Nada acontecia sem sua ordem, tudo girava entorno dele. Mas, ele sempre precisava de aliados e Damon e eu, éramos perfeitos para isso. Os dois lados sairiam no lucro com esse acordo.
—Aqui é mais reservado para conversarmos.—Damon disse ao fechar a porta do seu escritório.
—Fico grato por ter me convidado. Mesmo que seja por motivos pessoais.—Marcel retrucou, sentando-se no sofá de couro.
—Ah, per favore. Sabemos que está aqui por motivos pessoais também.—Damon retrucou, sentando em sua poltrona.—Sirva whisky con gelo.—mandou ao garçom que tinha ali.
—Não perderia uma oportunidade dessas.—Marcel disse.—Você e seu irmão são muito conhecidos pela máfia. Vieram de uma família milionária e perigosa.
—Nem todos podem contra noi.—falei pegando o copo de whisky.—Os que tentarem, estão queimando no inferno. No irá encontrar aliados melhores que noi, garanto!.
Andei ao redor da mesa, encostando nela, encarando Marcel.
—Eu sei disso. Apesar de novos, o histórico de vocês é extenso. Gosto disso!.—sorriu e pegou seu whisky.—Simona criou verdadeiros líderes.
—Simona no tem nada haver sobre sermos líderes. Conseguimos por mérito próprio. Ter uno padre mafioso é apenas uno detalhe.—Damon retrucou.
—Isso faz de vocês mafiosos também. Por isso estou aqui.—bebeu sua bebida.—Esse acordo não será quebrado, ao menos que vocês queiram morrer para isso.
—No comece con suas ameaças, Marcel. Isso no funciona con noi.—Damon rebateu.—Sabemos como os acordos funcionam.
—Magnifico, então não vamos enrolar mais, não é mesmo?.—estralou os dedos.
E um dos seus cães de guarda se aproximou com uma maleta, retirando dela algo parecido com um contrato.
—Ao assinarem esse contrato, seremos aliados. Como uma grande família!.—sorriu de lado e entregou o contrato ao Damon.—Está tudo aí, cada detalhe, não preciso explicar.
Damon folheou o contrato e não pronunciou nada, apenas assinou seu nome. Em seguida, me entregou. Também não li nada, eu já tinha assinado vários contratos desse tipo, era sempre a mesma coisa.
—Somos aliados agora. Suoi soldados são nostri, assim como os nostri, são suoi.—Damon disse com a voz carregada de orgulho.
—Perfeito!.—Marcel se levantou assim como nós.—Já que o nosso acordo foi selado, não há por que continuar aqui. Vamos descer, quero aproveitar a festa!.—ajeitou seu smoking e passou por nós.
Nem ao menos um aperto de mão ele deu. Marcel se achava muita coisa.
—Isso foi fácil demais.—sussurrei para Damon.
—Qualquer coisa matamos ele.—disse despreocupado.
—Acabamos de selar uno acordo e já quer matá-lo?.—o encarei incrédulo.
—Caso ele for uno trapaceiro.—bateu em meu ombro.—No confio em Marcel, mas esse acordo será ótimo para noi dois.
—Dinheiro.—deduzi e Damon sorriu.
—Muito dinheiro, e gostamos disso, fratello.—piscou e passou por mim.
Suspirei e segui Damon. Ele era ganancioso, até mais que eu. O dinheiro girava entorno do seu mundo, quanto mais ele tinha, mais queria. Desci as escadas, vasculhando o ambiente. Procurando por Charlie. O salão estava mais cheio, desde a hora que subimos para cima.
Conhecia todos aqui, não tinha um rosto sequer, que eu não tenha visto. Tive que parar pelo menos trinta vezes, cumprimentando as pessoas que apareciam em minha frente. Damon e eu fecharíamos mais um acordo hoje. E dá uma festa assim, chamaria atenção.
Encontrei ela perto de uma mesa de aperitivos, conversando com Dixie e Jules. Ela não tinha notado meu olhar, estava distraída o bastante para isso.
—Logan.—a voz de Tetrís soou e olhei para trás.
Tetrís era outro mafioso, muito prestigiado e perigoso. Dono de uma parte dos EUA, porém não se gabava sobre isso, diferente de Marcel.
—Tretrís que piacere.—falei e ele sorriu, apertando sua mão na minha.
—Faz um tempo que não te vejo. Sempre ocupado.—soltou minha mão.
—Sim, governar no é fácil. Você entende isso.—coloquei as mãos no bolso e ele sorriu.
—Claro, sempre temos deveres a fazer.—mexeu em seu anel no dedo.—Onde está seu irmão? Queria vê-lo, também faz um tempinho que não nós falamos.
—Con certeza está falando con Cameron, sabe como ele é.—dei de ombros.
—Sei perfeitamente, irei falar com ele. Conversarmos depois.—acenei e ele bateu no meu ombro, antes de se afastar.
—Aquele era o Tetrís?.—Gabriel surgiu atrás de mim.
—Sì.
—Faz tempo que não o vejo. Irei falar com ele.—passou por mim.
Voltei a olhar para Charlie, que ainda conversava com as meninas. Peguei um champanhe na taça, que estava passando ali e o bebi. Eu não era chegado a essas festas, as achava sem graça e com música lenta. Diferente da boate.
Damon também odiava, fazia isso mais por negócios. Geralmente ele gostava de estar em boates de stripper, enchendo a cara. Eu não era diferente dele, então não o julgo por ser assim.
Senti mãos rodearem e olhei rapidamente para baixo, reconhecendo as mãos. Eu a reconheceria de longe. Virei deparando com aqueles olhos verdes me fitando.
—O que está fazendo aí parado?.
—Pensando uno pouco.—suspirei.—Festas assim no me agradam, são lentas e chatas.
—Penso igual.—deu de ombros.—A melhor parte é a comida.
Disse e eu rir.
—Prometo que assim que possível, sairemos daqui.—acariciei a curva do seu pescoço.—Damon e Io precisamos assinar outro acordo.
—O que exatamente tem nesses acordos? Não posso saber?.—argumentou.
—São coisas sobre a máfia, dinheiro, soldados, etc. Caso houver alguma guerra, teremos aliados.
—Guerra?.—franziu a testa.
—Sì, algumas máfias entram em guerra. Por território, são rivais e sempre tentam derrubar una a outra.—expliquei e ela suavizou a testa.
—Você é um príncipe da máfia, certo?.
—Sou, o que te torna mia principessa.—colei mais meu corpo no dela.—Também é mia rainha, já que sou o líder dos Scorpions.
—Isso quer dizer que vai me incluir na gangue?.—seus olhos brilharam.
—É isso que quer, no é?.—eu precisava ter certeza, da decisão dela.
Não era algo fácil, ela tinha muito aprender. Entrar nesse mundo do crime, era perigoso.
—Quero!.—disse convicta.—Quero ser desse mundo.
—E sabe que é perigoso, no é? Que vai correr riscos.
—Eu sei, mas estarei aí seu lado.—tocou meu rosto.—Aquela Charlie medrosa, com traumas, com medos, mudou. Estou pronta para viver de verdade, correndo riscos. Eu quero está onde você está, não importa aonde.
Agarrei seu rosto colando nossas bocas. Essa mulher cada dia me surpreendia mais. Eu não iria me separar dela nunca, ficaria com ela até o final dos meus dias. Eu teria o prazer de ensinar tudo a ela, cada parte do meu mundo, se era isso que ela queria.
∆
Tentarei postar o próximo amanhã, confesso que esse capítulo não está dos melhores. Mas espero que gostem.
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