Capítulo 2 parte 1 - ATAQUE
Não se iluda com meu sorriso, pois o meu coração está cheio de maldade e para a maldade não a limites. Cristiano Alves dos Santos
Dias Atuais
Thereza
_Acorde agora Vovó.
Grita a maldita pulando junto com sua cria do mal bem em cima de minha barriga me deixando sem ar por alguns segundos.
A maldita em questão era Beatriz, a minha primeira amiga que fiz no orfanato no qual recebi o apelido de vovó, por causa dos meus cabelos brancos como de uma vovó, no qual era usado até hoje, o dela é mamãe caso fique curioso (a), uma vez que ela me seguia para cima e para baixo, mas por ser muito raro alguém ser adotado e não tivemos essa sorte, nós duas juntamos nossas economias e compramos um apartamento no qual dividimos a conta.
Bem vocês leitores devem achar que sou mau educada, pois nem me apresentei direito e já estou falando da minha vida, bem meu nome é Theresa Cristina Dias, tenho atualmente 22 anos, sou estudante universitária de teatro e trabalho meio período numa loja de doces, moro com minha melhor amiga e irmã de consideração e sua filha Giulia de 5 anos.
Como assim filha de 5 anos? Bem Beatriz sempre foi um garota extrovertida e muito maluca o que a tornava em várias ocasiões uma pessoa irresponsável, no qual numa dessas noites ela engravidou de um cara qualquer numa festa regada a bebida alcoólica no qual ela nem sabe quem é o pai aos 14 anos, que agora tem 20 anos caso fique curioso (a) em saber quantos anos ela tem.
_Não enche "mamãe" e me deixe dormir.
Resmungo depois de espiar as horas no relógio digital na cabeceira pelo canto do olho, pois pelo amor que há no mundo, mal era 5 horas da madrugada, elas deviam estar dormindo e não acabando com o meu sono.
_Você esqueceu vovó?
Escuto uma voz inocente cheia de tristeza, apesar de ter tentado explicar várias vezes que não era a sua vó, ela ainda não conseguia compreender que não éramos parentes pois a mãe desmiolada dela só me chamava pelo maldito apelido.
_Esqueci o quê?
Digo já sem um pingo de sono, encarando a menininha que já estava com os olhos úmidos prontos para começar a chorar, fazendo me sentir culpada pelo tom de voz que usara.
_Mamãe vai fazer uma viagem que tem que parti muito cedo que vovó tinha pometido ir no arporto junto comigo depedir dela.
Sempre achei fofo como ela atropelava as palavras e pronuncia errado quando ficava nervosa.
_Desculpe querida, espere um pouco que vou me arrumar, mas não chores, okay?
Digo lembrando daquela viagem, a alguns dias atrás a minha amiga tinha recebido uma proposta incrível de emprego que se tudo acontecer do jeito esperado daqui a um mês iremos mudar para uma cidade nova.
_Mas primeiro, preciso me trocar então as duas poderiam esperar do lado de fora?
Falo fuzilando de brincadeira a mamãe que me lança um sorrisinho antes de pegar a menina no colo e sair do quarto logo em seguida, me deixando sozinha no cômodo.
Hesitante, saio lentamente da cama, pego uma calça preta qualquer e uma camiseta preta grande com os dizeres "Devore-me" e um par de botina preta no estilo militar, prendo-os cabelos em um rabo de cavalo, quando escuto aquela voz.
"Olá minha querida"
A sua fala era tão distante, triste e dolorosa que senti um arrepio de tristeza subir em minha espinha, desde aquele dia que entrei no orfanato por algum motivo aquela voz que dizia que nunca iria me abandonar raramente se pronunciara, com o tempo diminuído até que parou de vez com as visitas quando completei 12 anos, mas então por que agora?
Sou tirada dos meus pensamentos, quando escuto as batidas impaciente do outro lado da porta, rapidamente pelo as chaves e uma pequena bolsa que continha tudo o que poderíamos precisar no caminho e saio decidida a esquecer aquela fala.
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