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ᖴᒪᗩՏᕼᗷᗩᑕK (ᑭᗩᖇTᗴ 3)

*daryl*

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__ ei, caçador.

Viro a cabeça na direção da voz que me chama.

Me deparo com ela em cima da minha cama. Seus cachos dourados caem, até a altura dos peitos, sob o sutiã preto. Sua pele, praticamente toda a mostra, reluz, com a luz da lua que entra pela janela.

Melanie se levanta, e vem até mim. Suas mãos acariciam meu rosto, com delicadeza.

__ eu te quero. Tanto. __ sussurro, em seu ouvido.

Observo sua pele arrepiar, e então ela fica na ponta dos pés.

__ então me toque.

Um arrepio percorre meu pescoço assim que ela beija o local.

Seguro sua cintura e a levanto para o meu colo, indo até a parede mais próxima.

Apoio suas costas na madeira e ela arrepia, devido a temperatura baixa da parede.

Finalmente, movo meus lábios em direção aos seus, o desejo consumindo cada centímetro de nossas bocas.

Sinto suas unhas arranhando minhas costas, de leve.

__ Daryl... __ sussurra, sorrindo.

Segundos depois a coloco na cama, mas não paro de a beijar. Simplesmente não consigo parar.

Retiro seu sutiã, enquanto ela sorri como uma criança que ganhou um doce.

Os bicos se atiçam com o meu olhar e sorrio vitorioso.

__ acho que eles gostaram de mim.__ sussurro.

Sinto seu gosto, a pele quente em contato com minha boca.

__ tenho certeza que sim.

A voz dela só me deixa com mais desejo ainda.

__ vem aqui caçador. __ Melanie puxa meu rosto até o seu, mas não me beija.

Observo os traços perfeitos de seu rosto, olhos castanhos e amendoados tentando desvendar cada segredo meu; nariz arrebitado, que combina muito com os momentos de metidinha dela; a boca pequena e em formato de coração que eu tenho vontade de beijar a todo momento.

__ o que foi?

__ você. __ respondo.

No instante em que nossos lábios se tocam, a coisa mais
estranha acontece. Ondas pulsantes de calor se espalham dentro de
mim, começando pela boca e baixando por meu corpo, formigando exatamente no lugar onde a tensão se encontra. Meus lábios se abrem por vontade própria, e Melanie tira o máximo
proveito disso, deslizando a língua para dentro. Quando nossas
línguas se envolvem, deixo escapar um ruído grave e rouco no
fundo da garganta, o que faz meu corpo vibrar intensamente.

Tomo posse de sua boca e finalmente tiro o último pedaço de tecido que restava cobrindo seu corpo.

Melanie abre as pernas, dando passagem pra mim.

Dedilho seu corpo, fazendo questão de beijar cada lugar que a minha mão passou. Ao chegar na barriga, desço mais do que ela imaginava, com a intenção de chegar onde realmente quero.

__ hey. Primeiro quero fazer algo. Posso?

Balanço a cabeça sorrindo. Lá vem coisa.

Melanie fica de joelhos e aponta para que eu deite na cama, e eu como não sou idiota, obedeço.

Meu corpo formiga de ansiedade, consigo sentir a rigidez dos músculos a cada toque dela, enquanto meu coração bate acelerado, dentro do peito.

Por cima de mim ela vem, beijando meu peito até chegar a minha boca. Seus lábios me consomem, como se quisesse ter cada pedacinho de mim. Como se estivesse faminta de mim.

Devagar, ela tira minha roupa e joga em um lugar qualquer.

Eu tô entrando em choque, de tanta ansiedade, juro.

Fecho os olhos, esperando que finalmente sente no meu pau, mas assim que me toca, percebo que não era isso que ela queria. Levanto a cabeça e dou de cara com seus olhos brilhantes, olhando pra mim enquanto me chupa.

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__Daryl?

Sinto a luz arder meus olhos, assim que os abro.

Calma ae, tá de dia? Como assim?

__Daryl?

A voz que falava comigo a poucos minutos me chama.

Sento na cama, e vejo Melanie, na porta do meu quarto.

Seu cabelo está em uma trança, que cai sob seu ombro.

__ você tá bem? __ ela entra, e vem até mim.

Ela olha pra algo na cama, a minha frente e fica vermelha.

Nem preciso seguir seu olhar pra entender a reação. Ela ficou bem vermelha, e olhou pra um lugar bem específico.

__ é....... Caralho. Desculpa... Eu... É... Eu só vim avisar que o Rick tava te chamando.... Desculpa mesmo.

Não é culpa minha. Tinha alguém me chupando há segundos atrás, e eu tô de calça de moleton.

__ Melanie, espera. __ digo, antes que ela desça. __ Então..... a gente se viu, ontem a noite? __ pergunto.

Tento ser discreto. Vai que ela não quer falar sobre o assunto.

__ acho que não... Porquê? __ suas sombrancelhas formam um v, quando me fita novamente.

__ nada não. Obrigado por avisar sobre o Rick.

__ imagina caçador.

Cada pelo do meu corpo se arrepia ao escutar aquela frase.

Como é possível que tenha sido somente um sonho? Puta que pariu foi tão real!

Apesar que na vida real eu não tenho interesse nenhum pela loira.

Pelo menos antes desse "sonho" não achava que tivesse.

Puta que pariu, que desgraçada.

Tomara que eu esqueça essa porra logo. Agora fico aqui, com esse pau duro, que caralho.

[...]

Hoje, durante o dia, todos dividiram as tarefas. Eu já tinha ficado responsável pela segurança, e por enquanto continuo.

O dia foi tranquilo, por incrível que pareça não discuti com ninguém, o que é bem raro.

Na verdade, a unica pessoa que não me desce muito é o Shane mas hoje ele tá bem de boa. Ficou na dele o dia todo, foi arrumar a torre e as cercas, e logo depois foi dormir. Inclusive não desceu até agora pra jantar, o quê é bem estranho.

De qualquer forma, não me importo. Já tenho problemas demais na minha cabeça pra ficar me preocupando com gente como ele.

Observo meu prato com toda essa comida. Isso parece coisa de ricaço. O máximo que eu tinha antes desses zumbis carniceiros eram os coelhos que eu caçava. Agora olha esse prato..... Arroz, feijão, salada e carne. Não lembro de ter comido bem assim nem quando era um pivete.

[...]

__ então.... Você é britânica? __ Hershel pergunta.

__ sim.... Eu tenho bastante sotaque ainda, mas acho que vou ir perdendo com o tempo. __ a loira do meu sonho responde.

Observo de longe os dois conversando, enquanto fumo meu cigarro.

Realmente essa conversa não me interessa, mas não consigo tirar os olhos dela.

Inclusive não consegui fazer isso o dia todo.

Eu fico lembrando dessa droga de sonho, minhas mãos tocando sua pele nua... O jeito que ela sorria antes de me beijar.

Que droga Daryl, foi só um sonho.

Acorda pra vida.

Ela tem metade da sua idade, cai na real.

__ hey.

Carol aparece do nada, e paro de olhar pra Melanie. Agora meu campo de visão é a grande floresta, a minha frente.

__ hey. __ respondo.

__ tudo bem? __ ela pergunta.

Ainda acho que eu tenho um pouquinho de culpa na morte da Sophia. Se eu tivesse me esforçado um pouco mais.

Talvez ela ainda estaria viva.

E com certeza Carol não teria mergulhado nessa tristeza profunda com a morte da filha.

__ bem. Porque? __ respondo, depois de praticamente encher o local com fumaça do meu cigarro.

__ não sei. Parece meio inquieto.

__ eu tô bem, relaxa.

Carol assente, mas sei que não acreditou, e finalmente sai de perto. Adoro ficar sozinho.

Volto meus olhos pra loira, que continua conversando com Hershel.

De onde esse homem tirou tanto assunto em?

[...]

Escuto o ranger dos degraus, sob meus pés, enquanto desço as escadas.

Devem ser umas 3 da manhã, não quero acordar ninguém, mas essa escada realmente tá só o pó.

Acordei com sede.

Eu sei que só é possível morrer de sede após 4 dias, mas mesmo assim quis descer, já que tava sem sono.

Assim que coloco meus pés no chão, estranho ver uma luz na cozinha. Tem alguém acordado, até porque zumbis não acendem lamparinas.

Me aproximo devagar. O silêncio, é o que eu sei fazer de melhor.

Vejo uma sombra, meio que sentada em uma cadeira. Que coisa estranha.

__ de jeito nenhum. __ sussurro ao ver a imagem.

Melanie, a minha frente, sentada em uma cadeira, com uma lamparina ao seu lado. O caderno em suas mãos indica que estava dormindo antes de dormir. Sim, ela está dormindo.

Inclusive, lindamente. Puta que pariu.

O que eu faço?

__ mel.... __ sussurro.

Ela dá um pulo da cadeira, derrubando várias coisas no chão.

__ desculpa... Eu não queria ..

__ tudo bem. __ digo.

Ela se abaixa pra pegar as coisas no chão e eu viro a cabeça. Não preciso passar mais vontade do que já tô, por favor.

__ você deveria estar dormindo.

__ eu sei. Acho que maggie já deve estar dormindo tô com medo de acordar ela, tentando entrar no quarto.

Que? Que garota doida.

__ tá, então você vai ficar aqui? __ pergunto.

Ela balança a cabeça, afirmando, e um aperto cobre meu coração. Não posso deixa-la aqui sozinha. Mas se eu levar pro meu quarto vai ser complicado dormir perto dela.

Problema é meu. Não vou deixa-la dormindo nessa cadeira dura, os sofás já estão ocupados.

__vem.

Ela fica confusa no começo, mas logo me segue.

Caminho até o fim do corredor, Melanie para no meio do caminho, olhando pra mim com a sombrancelha levantada.

Afe, menina mimada.

Depois de finalmente me seguir, entramos e fecho a porta.

__voce pode ficar com a cama. __ digo, jogando uns cobertores no chão.

__ de jeito nenhum. Eu fico com o chão. __ diz.

__ de jeito nenhum.

Sua sombrancelha se levanta novamente. Odeio isso.

__ então os dois dormimos na cama, simples.

Balanço a cabeça. Péssima ideia.

Se soubesse da minha vontade de te foder não diria isso Melanie.

__ você não vai dormir no chão. __ sua voz autoritária diz.

__ tá, mas fica longe de mim.

Sento na cama, do lado oposto dela, e nossos olhares se encontram.

__ coisa que eu mais quero no mundo.

Queria sentir raiva, mas não consigo. Só consigo fitar seu sorriso, a poucos centímetros de mim.

__ até parece. __ sussurro, sem tirar os olhos de sua boca.

Sua expressão fica tensa, antes de sua boca se abrir em um sorriso perfeito.

Perco tudo quando ela passa a língua sob o lábio, e se move pra cima de mim.

Nos encontramos em um beijo quente, e lento.

Com um gemido angustiado, deito a cabeça para aprofundar o beijo, e minha língua explora sua boca, ávida.

Enfio os dedos em seu cabelo e a puxo mais para
perto, a envolvendo pelo quadril para se manter no lugar. Seus seios, agora estão esmagados contra meu
peito duro, e sinto o martelar selvagem de seu coração. Seu
entusiasmo é equivalente ao meu. Os gemidos que ela emite provocam cócegas em meus lábios e fazem meu pulso disparar.

Mesmo assim, ela para o beijo.

__ me desculp...

A interrompo colando nossas bocas novamente. Preciso de mais.

__ eu te quero. Tanto. __ sussurro.

ᖴᒪᗩՏᕼᗷᗩᑕK ᑕOᑎTIᑎᑌᗩ...

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