↝ Ato II - Cap. VI: O Grimório da Bruxa ↜
Um ruído alto e o som de livros caindo pelo chão soou pela sala vazia até que o velho livro amaldiçoado apareceu na minha frente flutuando, suas páginas não estavam mais vazias e nelas haviam letras e desenhos em letras esquisitas que de longe não faziam nenhum sentido, mas no momento que meus dedos tocam as páginas os símbolos tremem e formam palavras que eu consigo entender claramente.
O livro se auto folheia e para em uma página específica, na parte superior com letras em tom mais escuro e garrafais estava escrito Tergum in tempus¹ meus olhos passeiam pelo texto escrito logo abaixo:
"Sanguine refectus est terra, et de sanguine, quo ademptus est mihi innocentia, revertar."²
Uma ventania fria e se formou no pequeno cubículo em que eu estava, o ar ficou pesado e frio que era possível ver que os móveis e os vidros estavam esbranquiçados pela temperatura baixa, uma névoa negra e densa se formava ao meu redor e começava a me cobrir. As luzes piscavam e tudo balançava ao meu redor, até que finalmente tudo ficou escuro.
✤✤✤
Estou parado em frente ao armário do vestiário masculino da área esportiva do Liceu, eu estava sem roupa porque eu estava procurando a sunga para vestir então ouço a frase que encadeou tudo.
― Você até que tem um rabo gostoso. ― diz Alex se encostando em mim e roçando seu pênis na minha bunda. ― Você não gosta disso, não gosta?.
O gato preto que antes eu não virá estava sentado em cima dos armários e seus olhos brilhavam atentos a mim, e numa fração de segundo eles piscaram em uma imensidão negra que uma pessoa em seu estado normal se perderia, e na fração seguinte eles estavam normais. O gato não se moveu, mas pareceu sorrir para mim e parecia que estava esperando algo ansiosamente.
Então seguro o pau de Alex e o aperto e faço uma leve massagem nele por cima de sua sunga e me viro, beijando seu pescoço. Ele automaticamente se arrepia.
― Estava esperando você com essa pica deliciosa ― sussurro em seu ouvido.
Meus beijos descem pelo seu pescoço e passo por seus mamilos, passando a língua fazendo ele soltar um leve gemido de tesão. Continuo descendo até sua sunga e a abaixo, olho para seu pau que está duro como uma pedra e ereto na minha direção. Seu membro mede acredito que eu uns quatorze centímetros, com a cabeça rosada de ponta fina e talo mais grosso.
Passo a lingua em sua cabeça e ele geme, então começo a chupar seu pau com desejo e luxúria enquanto ele geme alucinadamente, ele revira os olhos e falar sacanagens para mim, então me viro de costas e melo a cabeça do seu pau com cuspe e aperto contra a minha entrada virgem, ele geme de tesão novamente e antes que ele me segure pelas ancas eu me afasto e beijo sua boca,
― Porque parou? Tava tão gostoso. ― retruca ele.
Acaricio seu rosto e me aproximo da sua boca.
― Logo. Você me quer, não quer?
Então observo que meu hálito está com um tom rosado e ele parece levemente entorpecido e apenas mexe com a cabeça dizendo que sim.
― Bom garoto. Agora pode ir. ― digo duro e ele dá meia volta indo em direção a saída do vestiário.
Um pequeno estrondo vindo do final do corredor, meus olhos seguem a direção do som e em uma fração de segundos eu estava do lado de Armando, o cara dos serviços gerais. No chão estava uma pequena poça de esperma e eu podia ver seu pau ainda marcando na farda e sua calça melada dos restos mortais do que seriam em algum universo paralelo os descendentes dele.
Armando era um homem de 48 anos, cabelos levemente grisalhos e corpo normal, sua barriga parecia a de uma gestante de seis meses. Ele me olhou assustado.
― Você deve ser o funcionário que achou meu corpo não é? ― disse a última parte fazendo aspas com os dedos das mãos.
Dou um breve sorriso.
― Você não vai se lembrar que tivemos essa conversa ― falo meus lábios quase tocando os dele, soltando um leve sorriso enquanto meu hálito o deixava entorpecido e ele apenas sinalizava que sim.
Olho para o gato que estava parado ainda observando toda a cena.
― O que você quer? ― pergunto a ele.
― Está precisando de um familiar jovem bruxo? ― fala o gato em um tom gutural e demoníaco.
― Quer se candidatar a vaga? ― falo com desdém.
― Com toda certeza, se aquele livro maldito, velho e temperamental escolheu você em milênios não posso deixar essa oportunidade passar. Para a minha sorte fui o primeiro a te... encontrar.
― A vaga é sua. ― digo sem me importar muito e sigo até o armário e acho a dunga que estava procurando desde o início.
― Mudou muito para o garoto que morreu nesse lugar ― diz ele debochando.
― Ah eu provei do fruto proibido e sei bem o que é o bem e o mal e seus segredos. ― olho sem me importar muito com a imagem do gato que continua imovel. ― E como vou chamar você? Se vai andar comigo por ai preciso de um nome.
― Malphas, ao seu dispor.
― Gostei do seu nome ― coloco a mochila e os livros dentro do armário, então Malphas se mexe e se aproxima.
― Porque deixou o garoto viver e o cumplice tarado dele?
― Porque com eles vivos eu posso brincar por mais tempo, que graça teria ter tanto poder e não poder torturar quem me fez chegar até aqui.
Malphas solta uma gargalhada gutural.
― Gostei de você garoto. Esse livro sempre escolhe os melhores.
― E isso porque você nem imagina os planos que eu tenho para essa cidade.
― Mal posso esperar pra ver o que vai fazer...
― Mas acho que podemos começar isso... ― digo pensativo. ― O que seria mais divertido começar meu plano amanhã ou dar um pequeno passeio noturno na cidade?
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❝ O meu destino está em suas mãos ❞
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Agora você deve escolher o que Daniel deverá fazer.
Lembre-se:
❶ Os capítulos são semanais. Somente o mais votada será postada.
❷ Para votar, selecione uma imagem que está no final deste capítulo e digite a palavra up para ter seu voto contabilizado. Comentários que tenham outras palavras ou frases serão ignorados.
❸ Escolha com cuidado, pois suas decisões terão consequências na vida de Daniel pois não há segunda chance.
❹ Após quatro dias de postagem, a partir da data de publicação, será feita a contagem de votos e o capitulo será escrito de acordo com as decisões tomadas.
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VOTAÇÃO ABERTA
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