Capítulo 17: A história dos Beasts
Larissa: Então, como você o resgatou?
Richard: Continuando. - falei. - Adam buscou as gangues que mais tinha dinheiro sujo na conta. E ele descobriu os Beasts.
Larissa: Beasts...- murmurou.-... de onde conheço esse nome...?
Ela ficou pensativa até que parecia ter se lembrado.
Larissa: Foram eles que entraram em confronto com a polícia... e metade de cada lado pereceu... os Beasts quase venceram mas conseguiram evitar... no entanto... eles fugiram e não foram vistos novamente. - disse.- Contando assim até parece uma história pra colocar medo...
Richard: Fez a tarefa de casa!
Larissa: Não tem graça, pessoas morreram.- falou incomodada. - O quão desesperado o seu amigo estava?
Richard: Eu acho que ele não tomou remédio pra por o cérebro no lugar naquele dia.
Larissa: E ele toma remédio?
Richard: Sim, pior que sim mas acho uma perda de tempo.
Larissa: Por quê?
Richard: Não acho que esteja funcionando.
Guardo mais duas caixas.
Richard: Ele pegou o meu carro que por sinal ganhei.- digo a olhando antes que me desse bronca.
Larissa: Ganhou?- perguntou desconfiada.- Essa é boa. Ganhou de quem?
Richard: Do Léo, ele conseguiu um carro novo e me entregou.
Larissa: E o que aconteceu com esse carro?
Richard: Você vai descobrir.
Larissa Rafaely
Eu fiquei bem confusa com suas palavras.
Richard: Ele pegou o meu carro e foi atrás do local onde os Beasts escondiam o dinheiro. - falei.- O rapaz descobriu o local ao encontrar uma mulher da gangue chamada Karina, ele descobriu pela tatuagem e claro por uma pesquisa no banco de dados dela.
Larissa: Você concorda que vocês precisam ser internados, né?
Richard: A senhorita deveria ser internada por chamar uma cenoura de comida boa.
Larissa: Quando você parar no hospital por não se alimentar direito vai aprender a lição.
Richard: Nunca.
Caminho até as outras caixas.
Richard: Pare aí mesmo!- disse num tom alto. Parei de imediato e olhei para ele confusa. Emanuel se aproximou.- Estamos aguardando armas explosivas, e essa parece ser a encomenda entregue.
Richard andou até uma estante, lá havia um pé de cabra. O homem retornou, pediu para que eu me afastasse e assim fiz.
Richard: Não sabemos se é instável.
Larissa: E vai se arriscar por pouca coisa?
Richard: Tem alguma ideia?
Larissa: A nova recruta, Chaya. Ela seu país mexe com esses armamentos, Brandon a chamou por um motivo e esse é o motivo. Uma terrorista.
Richard: Muito bem então.
•••
Chaya Mizrahi
Após mostrar para mim o local e meu dormitório, eu comecei a arrumar as minhas coisas mas parei e resolvi beber um pouco de café.
Chaya: Esse lugar parece abandonado embora esteja limpo...- digo vendo a cozinha como se nunca tivesse sido usada. -(A moça é empregada deles?)
Pego a água da torneira, a caneca, coloquei no fogão e liguei o mesmo.
Chaya: Não tem nada para comer?! - olhando para os armários. Vejo que tinha potes com bolachas, um saco de pão e um pote com biscoitos.- Esta em boa qualidade. Engraçado... eles não parecem ter cara de gostar disso.
Noto algo incomum, tinha o nome da moça que um rapaz trouxe para cá. Olho para os outros alimentos e também tinha seu nome.
Chaya: Então é dela.
???: Não temos o costume de nos reunir na mesa e comer em família. - disse uma voz entrando desinteressado.
Chaya: Léo, eu suponho.
Ele caminhou até a mesa, onde com ele tinha uma sacola com um cheiro tentador que fez meu estômago roncar.
Chaya: Não entendo.
Léo: Não entende o que?
Chaya: Ela é a única que tem as coisas guardadas nos armários.
Léo: Sim, Richard costuma comprar para ela.
Chaya: A moça não deveria comprar com o próprio dinheiro?
Léo: Mas é com o próprio dinheiro, ela limpa algumas coisas e é boa nisso, em troca recebe seu pagamento. É um trato simples.
Chaya: Eu aprendi a sobreviver por conta própria.
Léo: A história é mais complexa do que você pensa.
Antes que eu respondesse, Brandon Harris entrou. Ele olhou para mim e começou a falar.
Brandon: Esta claro que isso não te pertence, devolva.
Chaya: Não se preocupe, não sou ladra de comida. - digo devolvendo. - Você disse que a história é mais complexa, por quê? Ele se apaixonou por ela?
Léo: Acredite não é por romantismo, é um acordo e ele está na obrigação de aceitar, na opinião dele. Embora o nosso chefe tenha opinado pelo método simples. - disse o olhando.
Chaya: (Bem que eu estranhei a presença dela, todos dão especialistas e ela parece perdida nesse lugar.)- voltando a fazer o café.
Brandon: Não deve se incomodar com a presença dela.
Chaya: O que ela é, e o que faz, não é problema meu. Apenas fiquei curiosa em-
???: Você está aí!- disse uma voz masculina.
Léo: E aí, Richard?
Richard: Temos uma encomenda entregue que acredito ser os explosivos. Como a Chaya tem experiência nisso e o Léo tem suas engenhocas para analisar então vim chama-los.
Léo: Estou ocupado. - diz mordendo o sonho.
Richard: Eu pago.
Ele limpou sua boca com um guardanapo, bebeu um pouco de suco de laranja e o olhou. Enquanto isso, Harris colocava vinho em sua taça.
Léo: Esta desesperado?
Richard: Não. Mas a Larissa achou mais seguro envolver os dois especialistas.
Léo: Então, ela quer me levar pro túmulo? Por que ela tem ódio de mim? Quem quebrou o celular dela foi o chefe. E quem a levou pra fora foi você, eu sou um doce de pessoa.
Richard: Ah, por favor, eu mesmo já teria feito isso , por você ter quebrado a minha moto para aquela engenhoca que falhou!
Léo: Por isso se chamava "experimento ". Não disse que ia funcionar, e você aceitou conscientemente, tenho a sua assinatura autorizando. E não adianta chorar pelo leite derramado. Ah, como me arrependo de tê-la ajudado no início, ela me traiu.
Richard: Eu deveria era te jogar do barranco!
Léo: Até quando vai chorar pela moto, cobaias são cobaias.
Larissa Rafaely
Eu escutava eles discutirem como duas crianças. E para a minha surpresa Brandon saiu pela porta com uma taça de vinho. Nem mesmo me olhou ou olhou para as crianças, apenas saiu.
Richard: Tá me zoando?- perguntou Richard indignado. Eu resolvo entrar na cozinha.
Continua...
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