A tarde chega e Bangchan acorda, o ômega ainda dormia então o alfa não o acordou, se levantou e saiu do quarto indo até a cozinha.
O alfa pegou uma garrafa de água para o ômega e algumas frutas.

Chegando no quarto ele ouve alguns gemidos fracos e logo percebe algo de errado, ao entrar no quarto ele vê o marido se esfregando nos lençóis.

— Alfa... alfa – Gemia fraco.

Seu cheiro estava por todo o quarto praticamente sufocando o alfa.

— Ômega... acorde

— Alfa... dói

— Não era para você está assim... venha beba um pouco de água

O menor vai até o marido e bebê toda a água quase derramando no chão. Ao terminar de beber o ômega se joga no colo do alfa, ele começa a se esfregar no marido tentando ao máximo se aliviar.

— Alfa... me ajuda... por favor

— Vem meu bem – Pega o ômega no colo e se senta na cama.

— Me diga a onde dói

— Aqui... – Coloca a mão do alfa sob a sua barriga especificamente onde fica seu útero.

— Você está pingando...

— Carinho alfa, quero que a dor pare...

— Vou buscar remédios para você

— Você não me quer? – Pergunta com os olhinhos marejados.

— Não! Não é isso, o remédio vão lhe ajudar com a dor, eu prometo!

— Promete?

— Sim, agora me espera que eu vou pegar os remédios e uma compressa para a cólica

— Sim alfa

Não demora muito e o alfa volta com os remédios, um para o cio e outro para as dores, o ômega toma os remédios e fica na cama.

— Está se sentindo melhor? – O Bang pergunta após alguns minutos.

— Sim... – Fala baixo.

— Que bom, quer comer algo?

— Sim

— Fruta? Bolo?

— O que preferir alfa

— O que conversamos?

— Eu realmente não sei o que quero...

— Vou trazer uma salada de frutas

O rei sai e Changbin fica sentado na cama o esperando, o seu lobo estava inquieto, se sentiu assim desde que o alfa o negou em seu cio.

"Eu não acho isso certo!"

— Mas ele é nosso alfa, ele sabe o que faz ou não bem para nos

"Mas eu não gostei"

— Confesso que também não me agradou, sei que fui eu que disse que não queria, mas ele nem tentou me ajudar de outra maneira eu não tenho experiência nenhuma, mas doeu...

Alguns minutos se passam e o alfa volta com uma salada de frutas e uma jarra de água.

— Prontinho, a dor passou?

— Sim, não me sinto mais quente como antes

— Que bom, significa que o remédio fez efeito

— Que horas são?

— Já é noite meu bem, veja o sol já se pôs

— Há, devemos voltar para o quarto?

— Se quiser, mas podemos dormir aqui

— Tudo bem, dormimos aqui então

O ômega termina de comer e eles voltam a dormir, a noite passa rápido e logo e manhã, desta vez Christopher acorda mais cedo que Changbin, se troca e vai pedir que preparem seu café e o do ômega. Em torno das sete ele volta e vê que Changbin já havia acordado.

— Bom dia alfa – Fala com o rosto todo amassado fazendo o alfa sorrir.

— Bom dia meu amor – Ele vai até o marido e o beija.

— Que horas são?

— Sete e meia, o café já está pronto, vamos comer?

— Eu nem me arrumei ainda, dormi muito

— Você quer se arrumar agora? Podemos comer antes

— Você já comeu alfa?

— Ainda não estava lhe esperando

— Então vamos comer logo, já atrasei o seu café

— Certo, vamos – Estende a mão e o ômega a pega.

— Vou só escovar meus dentes

— Eu espero, tranquilo – Ele abraça o menor e beija sua cabeça.

— Vou fazer isso rapidinho

O alfa fica esperando sentado na poltrona enquanto o ômega escova os dentes.

Changbin

Quando me olho no espelho levo um susto. Meu cabelo está todo bagunçado, meu rosto amassado e babado, meu Deus, pego a escova e limpo os dentes, pego um pente e arrumo meu cabelo deixando alguns cachos, depois lavo meu rosto tirando a babá, passo um pouco de colônia e me olho novamente, agora sim eu estava no mínimo apresentável.

Saio do banheiro e Christopher está sentado na poltrona.

— Terminei alfa

— Vamos? – Ele estende a mão e eu a seguro.

Chegando na sala vejo a mesa cheia de comida, olho ao redor e a alguns guardas e empregadas nos olhando, olho para o alfa e me vai até a mesa e se senta, resolvo me sentar ao seu lado ele sorri.

— Alfa o que você quer comer? – Pergunto animado.

— Pode deixar que eu me sirvo

— Mas eu posso fazer isso

— Certo, só quero um sanduíche e café

— Ok – Pego o pão e faço o sanduíche, colocando uma fatia de queijo para duas de presunto, coloco o prato na sua frente e vou colocar o café, que por sinal estava muito quente.

— Prontinho, aqui alfa, espero que goste

— Você não vai se servir?

— Só vou beber o suco mesmo, não estou com muita fome

— Coma ao menos uma fruta meu bem

— Como quiser alfa – Pego uma maçã e a como.

O café passa e vou tomar banho, Bang Chan foi ao escritório então aproveitei para me arrumar. Vesti uma blusa e uma calça azul, nas orelhas brincos de safira e o colar que ganhei de presente.

— Ele vai adorar – Falo quando termino de pentear o cabelo.

Saio do quarto e vou para o escritório, bato na porta e espero Bangchan abrir. A porta e aberta revelando um alfa estranho.

— Quem é você?

— Sou o segurança chefe vossa majestade – Ele fala com a cabeça baixa.

— Onde está Christopher?

— O rei está em uma ligação, mas o senhor pode entrar e esperá-lo

— Certo – Entro no escritório e o guarda sai me deixando sozinho no local.

Fico olhando o escritório e vejo um quadro da matilha, eles são tão lindos... eu sou tão... feio perto deles... será que eles vão gostar de mim?

— O que tanto pensa? – Christopher pergunta assustando o ômega.

— Nada...

— Eles são bonitos né?

— Muito... não me comparo a eles...

— Você é lindo tão quanto eles, não se mal trate assim

— Certo... o que vamos fazer?

— Olha, queria conhecer mais sobre você e sua vida, mas podemos ficar juntinhos

— Certo, o que desejar

— Você quer conversar?

— Sim, mas sobre o que?

— Você poderia me mostrar seus dons, soube que toca e verdade?

— Sim...

O ômega começa a falar sobre si e seus dons o que deixa o rei feliz afinal finalmente Changbin estava se abrindo para o maior.

E assim foi pelo o resto dos dias, Changbin falava mais sobre si enquanto conhecia mais o alfa, o ômega criou uma confiança a mais no alfa fortalecendo mais ainda o laço entre eles.

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Continua