Lua de mel
No outro dia
Pela manhã Changbin acorda com uma dor estranha em seu ventre, ele vai para o banheiro e toma um banho gelado para diminuir a temperatura do corpo.
— Porque estou tão quente?
Ele veste a mesma roupa e vai até o espelho, sua marca já está melhor um pouco vermelha, mas sem inchaços.
Ele vai até a cama e vê que Bangchan ainda estava dormindo, vai até o alfa e se deita ao seu lado, mesmo sem sono, lembrou-se das palavras de sua mãe.
"O ômega só deve sair do quarto quando seu alfa permitir".
E assim ele faria, não queria irritar seu marido então se deitou ao seu lado esperando o alfa acordar.
Algumas horas se passaram e Bangchan ainda dormia, o ômega agora estava sentado em uma poltrona que havia no quarto, ele olhava para a janela vendo a linda paisagem, ele estava com fome e sede, mas como seu marido não havia levantado o rapaz permaneceu no quarto, ele vestia um vestido branco de manga quase transparente que cobria todo o seu corpo e por baixo uma cueca de renda e uma meia longa branca rendada. Sua barriga ronca e ele solta um grunhido de insatisfação.
-Só mais um pouquinho, ele já, já acorda eu prometo – Fala com a mão na barriga.
Ele logo escuta um barulho na cama e se vira, era Chan acordando. Rapidamente o menor levanta e vai até a cama.
-Bom dia alfa – Fala olhando para o marido que agora estava sentado na cama.
-Bom dia meu bem, acordou agora?
-Estou acordado dês das seis alfa
-Já comeu? Tomou seu café? – Pergunta se levanta vai até o marido e beija sua cabeça.
-Na verdade eu estava esperando você acordar para autorizar minha saída
-Como assim? Você pode a dar livremente pela mansão
-Mas... o alfa deve permitir a saída do ômega e que tenho que esperá-lo para as refeições, principalmente o café, pois se o precisar me usar eu estarei disponível
-Changbin – Suspira alto, ele já estava cansado disso e o pior é que nem era culpa de Changbin e sim de sua maldita criação.
-Fiz algo de errado? E a primeira vez que sirvo a um alfa, me perdoe, eu deveria estar na cama né? Sabia que não era para ter levantando antes do alfa – Fala e se repreende.
Bangchan estava tão perdido em seus pensamentos que não viu quando o ômega se ajoelhou aos seus pés e se estapeou.
-CHANGBIN! O que você está fazendo! – Grita se ajoelha e segura a mão do ômega.
-Eu errei e devo ser punido, para não repetir o erro, você pode me punir alfa eu não em importo – Fala de cabeça baixa mostrando submissão.
-Changbin levante-se! O que é isso? Pare já!
-Sim alfa – Se levanta, mas permanece com a cabeça baixa.
-Levante sua cabeça Changbin
-Não devo olhar para o alfa, eu errei e o deixei irritado, fui um péssimo ômega e devo ser punido – Fala baixo em tom de submissão.
Bangchan bufa e se levanta.
-Changbin pare, não faça isso!
-Pode me bater alfa eu não ligo pode me punir sei que errei, faça o que achar melhor
-Meu deus – Sai de perto do marido e vai até a porta.
Ao sair bate à porta fortemente pelo excesso de raiva.
-Alfa... – Fala e treme ao escutar a porta bater.
O menor cai no chão e começa a chorar, ele estava triste, em menos de dois dias de casamento ele já havia irritado seu alfa várias vezes, ele abraça suas pernas e começa a bater em sua cabeça repetidamente.
-Seu ômega idiota, irritou seu alfa, ele vai me largar agora, burro, burro, eles não gostam de ômega que falam muito eles preferem os delicados e calados... inútil, que ômega não dorme com seu alfa, droga – O menor repetia as falas se culpando.
Até que um silêncio invade a cabeça até então barulhenta do ômega, ele se levanta e vai até a cama onde o cheiro do alfa estava forte. Se deita na cama e volta a chorar.
Até que Bangchan volta com uma bandeja de comida, ao entrar no quarto ele se depara com uma cena que parte seu coração, Changbin estava na cama se batendo e se xingando. Rapidamente ele solta a bandeja a colocando na mesinha do quarto e vai correndo até o menor.
-CHANGBIN! Pare já – Pede, mas o marido não o escuta.
-Péssimo ômega, eu sou um péssimo ômega!
-Pare agora Changbin! – O lúpus usa sua voz de comando o que faz Changbin parar.
O mais novo olha para o lúpus e se sente triste novamente, mas desta vez por ter o irritado novamente.
-Alfa me desculpa! Prometo ser um ômega melhor, não vou falar tanto prometo! Vou ficar calado, vou esperar serei um bom ômega prometo! Não fique zangado por favor eu estou aqui pode descontar sua raiva em mim, pode me usar como quiser só não me abandone por favor eu... não quero... por favor – Ele suplica aos prantos, o que assusta Bangchan.
-Seu alfa quer que você se sente, se fizer seu alfa ficará muito feliz com o seu bom ômega – Falar, aquilo doía no Bang, mas infelizmente era necessário.
-Sim alfa – Se levanta e se senta às pressas na cadeira, limpa suas lágrimas e fica olhando para a mesa.
Chan suspira e vai até o menor, chegando perto de Changbin ele acaricia sua cabeça e a beija.
-Bom ômega – Fala e escuta o menor ronronar.
-Ômega
-Sim alfa?!
-Seja um bom ômega e coma a comida que eu lhe trouxe
-Sim, bom ômega, eu sou um bom ômega – Fala feliz e sorrir.
O lúpus começa a comer como havia sido "ordenado" ele estava faminto então tomou um iogurte de banana com chia e um pedaço de bolo de laranja.
-Já acabei alfa
-Bom, muito bom – Diz sorrir e volta a ler seu jornal, mas percebe que o ômega esperava algo ele só não sabia o que era.
-O quer meu bem?
-Nada
-Tem certeza?
-Sim – Mente.
-Quero que fale tudo sem mentir ou não será um bom ômega e ficarei zangado novamente – Porra que escroto, Bangchan pensou.
-Você não acariciou minha cabeça como fez antes, meu ômega gosta e eu também, fico com um sentimento bom – Aí estava, o primeiro sintoma do cio, carência.
-Claro venha aqui – Bang Chan solta seu jornal e pede que o ômega sente em seu colo.
Esse que se levanta e logo senta no colo do marido.
-Primeiro o carinho – Acaricia os cabelos pretos do lúpus que ronrona com o carinho.
-Agora um beijo – Beija os lábios carnudos e macios de Changbin que geme manhoso.
-Gostou?
-S-Sim! – Fala vermelho.
-Que bom – Fala abraçando o príncipe.
-Alfa algo está incomodando, minha...
-Sua?!
-Está molhado... lá... – Fica envergonhado.
-Aqui? – Pergunta ao colocar sua mão nas nádegas fartas do jovem indo para sua entrada.
-Sim – Esconde o rosto no pomo de Adão do lúpus.
-Está molhado pelo beijo?
-E o meu primeiro beijo e eu estou estranho
-Oh, que ômega obediente, esperou seu alfa? – Sussurra no ouvido do conjugue.
-Sim – Fala e Bangchan sente a lubrificação do ômega pingar.
-Meu bom ômega quer ajuda?
-Não precisa alfa... só preciso banhar
-Podemos banhar juntos o que acha?
-Eu... e uma boa ideia alfa
-Então vamos – Bang Chan se levanta com Changbin em seu colo.
O ômega agarra em seu pescoço se segurando, enquanto isso as mãos grandes do lúpus agarram as coxas grossas e macias de Changbin.
-Chuveiro?
-Gosto da banheira
-Ótimo, e assim que quero que me responda ômega, não se retraia sou seu marido e você pode me contar tudo, você pode xingar gritar tudo, seja sincero comigo entendeu?
-Acho que sim
-Que bom meu bem, não quero ver mais você fazendo àquilo consigo eu não gosto de ver você se machucado daquele jeito
-Mas se o alfa está zangado ou com raiva o ômega deve ficar ao seu dispor para diminuir a sua raiva seja oferecendo seu corpo ou apanhando...
-Quando eu estiver com raiva não se preocupe ok? Você não tem culpa, é eu nunca ousaria levanta minha mão para bater em você amor
-Certo, vou mudar isso
-Você entendeu errado, você não precisa mudar por mim e sim por você, não mude para me agradar ômega, nunca faça isso – Ao ouvir aquilo Changbin pende a cabeça para o lado sem entender.
-Estou confuso, eu não posso fazer o que aprendi, mas não é para eu mudar?
-Mude por você e não por mim, se você sentir que deve mude
-Certo alfa
Os dois foram para o banheiro, chegando lá e que Changbin percebe que seu marido iria lhe ver nu, o rosto do pequeno fica vermelho e seus pensamentos enlouquecem.
-A banheira está pronta meu príncipe, já pode tirar suas roupas
O maior começa a se despir na frente de Changbin que fecha os olhos rapidamente pela vergonha.
-O que foi?
-Posso ficar com o robe e a cueca?
-Mas assim você não vai se banhar meu amor, precisa tirar tudo como vai se limpar?
-E que... ainda não estou acostumado a ficar nu na frente de outra pessoa
-Não sou qualquer pessoa sou o seu marido, você precisa confiar em mim não é mesmo?
-Sim, eu confio em você, mas posso ficar de cueca só desta vez? Por favor alfa – Pede manhoso.
-Certo, venha
O ômega tira sua roupa ficando só de cueca, que para a surpresa de Bangchan era simplesmente minúscula, mal cobria as intimidades do ômega, provavelmente o vestiram para "atrair o alfa".
-Não olhe tanto por favor
-Venha – Estende a mão e o menor a segurar entrando na banheira.
Ao entrar na banheira sua roupa intima fica transparente o que faz o menor "tentar" esconder sua intimidade, o alfa rir da situação, pois era impossível se cobrir aliás era um banho.
-Não olhe! E feio, você prometeu não rir! – Fala ao pensar que o alfa estava rindo de seu corpo.
-Estou rindo da forma que está fazendo isso, não de você meu bem – Beija as costas nuas do menor o deixando arrepiado.
O banho continua tranquilo, o alfa passa o sabonete por todo o seu corpo e em seguida no do companheiro que não havia falado mais nada, quando ele desce para a parte inferior o menor se pronuncia.
-Eu faço isso – Pega o sabonete e começa a passar em suas pernas e em sua intimidade.
-Você é tão delicado, tão bonito – Fala limpando o sabonete com o chuveirinho.
-Você também é lindo, meu rei. Alfa sou do seu agrado? Sou bom para você?
-Sim, sempre será meu ômega, você sempre será meu melhor ômega – O outro ronrona e geme com as palavras do maior.
-E os outros eles gostarão de mim?
-Claro que sim, Seungmin não parava de falar de você meu bem, eles vão lhe amar
-Os alfas têm líderes?
-Temos um líder ômega e outro alfa, Seungmin e nosso líder ômega e Minho e o líder alfa, você irá conhecê-lo logo, não se preocupe
-Certo
Os dois terminam o banho e vão se vestir, Changbin pede que chamem as empregadas já que não queria vestir qualquer coisa.
Ele queria impressionar o alfa a qualquer custo, na sua cabecinha o alfa só iria gostar de si se ele sempre estivesse bonito.
Mas o que ele podia fazer, foi criado com esses pensamentos, foi ensinado a ser um ômega doméstico e dócil, por mais que fosse um lúpus, seu ensino só o dizia para ser obediente ao seu alfa e não o desrespeitar, o disseram a vida inteira que só assim seria um bom ômega, então foi colocando isso na cabeça sem contestar.
Uma das empregadas que estava escovando seu cabelo se pronuncia.
-Me diga, como foi? O rei é grande como dizem? – Pergunta fazendo o menor corar fortemente.
-Verdade, ouvir dizer que ele é insaciável, mas não vejo marcas em seu corpo, o que aconteceu? Não me diga que não consumaram o casamento!
-Não é isso, ele foi gentil comigo – Mentiu.
-Hum, acho bom, sua mãe não gostaria nada que você não tivesse feito, a rainha apostou muito na sua criação
-Sim, sim, não faça nada de estúpido, lembre-se que deve obedecê-lo e aceitar tudo que ele propor a você sem pestanejar, seja um bom ômega como lhe foi ensinado!
-Você sabe o que eles fazem com ômegas desobedientes, né?
-O que?
-Eles o ignoram e os deixam trancados no quarto sem comer nem beber até aprenderem a lição!
-Eu vou ser um ótimo ômega! – Exclama com medo.
-E bom mesmo, se não sua mãe ficará muito decepcionada com o senhor
-Verdade
-Bom terminamos, vamos, e Changbin lembre-se e o nome do reino que está em jogo, não faça nada de errado
-Sim – Sussurra, as empregadas saem e deixam o ômega a sós.
Quando estão saindo do quarto o rei entra.
-Changbin está pronto?
-Sim vossa majestade, está pronto para ser usado
-Diga que meu ômega vai ser usado novamente e eu mando demiti-la para sempre, saiam – Fala irritado.
-Sim majestade – Saem correndo e fecham a porta.
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Lembrando! Changbin e muito inseguro, ao longo de sua vida sempre se cobrou muito para ser igual ao seu irmão, então não o julguem, por favor!
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