Capítulo 87

Pedro havia acabado de buscar Henrique no hospital e ia em direção a mansão com o filho:

- Mais tarde você vai me levar para ver a Lú e a bebê dela?

- Claro que sim. Você só precisa tomar um banho e eu te levo lá. Tem certeza que não está muito cansado?

Pedro perguntou.

- Cansado eu estou, mas eu quero muito ver a bebezinha da Lú. Ela é bonitinha?

Henrique perguntou.

- Sim. Ela é muito parecida com o Otávio.

Pedro disse.

- Você acha que um dia ele vai voltar?

O filho perguntou ao marido de Cecília.]

- Sinceramente não sei mais no que pensar. Ver a sua irmã sofrer dia por dia com essa saudade me faz querer morrer.

Pedro disse.

- Porque? Não foi ele que pediu para trabalhar com você?

Henrique perguntou.

- Antes fosse. Na verdade eu só deixei que eles namorassem se ele fosse trabalhar comigo.

Pedro disse.

- A Luísa se submeteu a isso? Pedir autorização?

Henrique perguntou.

- Claro. Depois que o antigo relacionamento dela acabou ela voltou a morar comigo e com sua mãe. Eu não podia permitir que ela sofresse de novo nas mãos de qualquer um.

Pedro explicou.

- Mas não tinha outras formas dele
''provar'' esse amor? Tipo, sei lá com um voto de confiança talvez?

Henrique perguntou.

- Talvez, mas na hora não pensei em nada disso e deu no que deu.

Pedro disse. Um tempo depois já estavam indo em direção a maternidade onde Luísa estava. No meio do caminho havia um engarrafamento:

- Será que aconteceu alguma coisa?

O filho perguntou.

- Deve ser só um ''probleminha''' ali na frente.

Pedro disse.

- Parece que é um acidente.

Henrique disse.

O transito andou um pouco e Pedro pôde visualizar o carro de sua esposa:

'' - Mas esse carro é idêntico ao da Cecília....''

Ele disse a si mesmo e ligou para a esposa com o coração apertado sabendo que poderia mesmo se tratar dela. O celular chamou e Pedro pode visualizar o objeto no chão com a tela parcialmente quebrada:

- Não pode ser...

Ele disse e logo os paramédicos saíram com Ruth e Cecília em direção a um hospital. Pedro tentou seguir a ambulância, mas o carro batido atrapalhava o trânsito:

- Filho, não vai dar para irmos na maternidade ver a sua irmã.

- Só por causa de um acidente?

Henrique perguntou sem imaginar que se tratava de sua mãe.

- Meu filho eu preciso que você fique calmo, mas tenho quase certeza que esse carro é da sua mãe.

Pedro disse.

- Da... Da minha mã.... Mãe?

Henrique perguntou assustado.

- Calma. meu filho... Talvez ela não tenha se machucado.... Acho que já sei para onde eles levaram ela...

Pedro disse. Demorou cerca de vinte minutos para que o engarrafamento andasse e Pedro e o filho seguiram para o hospital mais próximo. Ao chegar lá Pedro foi até a recepção:

- Bom dia, Senhor. Em que posso ajudar?

A recepcionista do lugar perguntou.

- Bom dia. Eu preciso de informações sobre uma pessoa... Eu preciso saber se minha esposa deu entrada aqui.

Pedro disse.

- Eu lamento, Senhor, mas não podemos dar informações de pacientes.

A mulher disse.

- Moça, pelo amor de Deus, eu estou desesperado. É a minha esposa e sem informações eu não posso sair daqui. Ela sofreu um acidente e se está aqui deu entrada aa poucos minutos.... Cecília Morgado Furtado. Me dá uma única noticia que seja....

Pedro disse.

- Bom, realmente um paciente deu entrada após um acidente, mas quando deu entrada já havia falecido.

A moça disse.

- Não, isso não é possível... Não pode ser a mesma pessoa que estou procurando.

Pedro disse.

- Senhor, sente-se. Espere alguns minutos que vou lá dentro saber do médico se alguém com o nome de Cecília deu entrada aqui.

A moça disse e saiu de perto de Pedro.

No quarto do hospital Cecília realizava uma bateria de exames ainda desacordada:

- Por sorte não teve uma lesão grave no crânio.

Um neurologista disse.

- E a outra mulher que estava com ela?

Uma enfermeira perguntou.

- Essa já deu entrada sem vida. Cremos que deve ter morrido na hora.

O homem disse.

- Que pena.

A mulher respondeu.

A recepcionista bateu na porta do quarto:

- Doutor Machado, eu preciso muito falar com o senhor.

- Estou no meio de uma avaliação criteriosa. Você vai ter que esperar pelo menos uns vinte minutos.

O homem respondeu.

- Me desculpa, mas essa mulher é a que deu entrada aqui após sofrer um acidente?

A mulher perguntou.

- Sim. Porque?

O médico inquiriu.

- Um homem que se indentificou como marido dela está ali na recepção desesperado atrás de notícias.

A mulher explicou.

- Diga a ele que a de idade mais avançada morreu antes de chegar ao hospital e a outra está sendo avaliada. Assim que a avaliação acabar eu dou notícias e meu parecer sobre o quadro.

O homem disse.

- Ok, doutor.

A mulher respondeu e voltou para a recepção onde Pedro a esperava:

- Então, moça? Está tudo bem, né?

- Senhor, as notícias que tenho não são as melhores... A mulher de idade mais avançada acabou falecendo antes de chegar no hospital e a outra está sendo avaliada.

A recepcionista respondeu.

- Entendi. Assim que tiver mais informações por favor me avise. Eu estarei aqui esperando.

Pedro disse.

- Pode deixar.

A mulher respondeu e saiu de perto dele.

- Então, pai? O que a moça disse?

Henrique perguntou.

- A sua avó... A sua avó morreu antes de chegar aqui e sua mãe ainda está sendo avaliada.

O empresário disse.

- Sei lá, ela me atazanava tanto que eu nem consigo ficar triste. Mas fico com pena da minha mãe. Com certeza vai ficar aradada quando souber.

O filho disse.

- Com certeza, mas ela tem a nós e isso é o que importa agora.

O homem disse e junto com o filho ficou esperando por notícias de Cecília.

Na casa de Luísa, Carmem explicava algumas coisas em relação ao cuidado com a bebê para a filha de Pedro e Cecília:

- É melhor você manter essas unhas bem curtas e lixadas para não correr o risco de machucar a bebê.

- Entendi. Eu tenho uma dúvida...

Luísa disse.

- Pergunte que eu respondo.

- A mamadeira é para deixar um ou dois minutos no microondas?

- Pelo amor de Deus... Nem chegue perto de microondas para colocar a mamadeira.

- Porque?

Luísa perguntou confusa.

- O microondas tem "ondas" não pode. Essa menina tem que ser alimentada pelo menos uns seis meses com o seu leite e só depois pode começar a colocar outras coisas na alimentação dela.

Fora que você também tem que ter cuidado com o que come porque tudo "saí" no leite.

Carmem explicou.

- Nossa, mas vai ser difícil demais ter que mudar toda a minha dieta.

Luísa reclamou.

- É tudo pelo bem da sua filha e se sua mãe estivesse aqui ela com certeza concordaria com tudo o que eu estou falando.

A empregada disse.

- Por falar em mãe... Eu tenho que avisar os pais do Otávio sobre o nascimento da bebê.

Luísa se lembrou.

- Bem que você podia ir lá para mim, né, Carmemzinha?

Luísa disse sorrindo.

- Eu?

Carnem perguntou.

- É.

Luísa respondeu.

- Eu fiquei sabendo que a sua sogra é a maior barraqueira. É verdade?

A empregada perguntou.

- Eu não classifico como barraqueira. Ela estava chateada e você está vendo que não posso sair daqui por causa da bebê. Meu pai já foi lá e eu acho que não foi bem recebido não. Sobrou para você mesmo.

- Aí, jesus. Tá bom eu vou lá amanhã.

Camem respondeu.

- Amanhã não. Tem que ser hoje. Eu quero que eles venham ver a bebê.

- Tá bom. Vou ligar para a sua mãe e pedir ela para vim ficar com você. Dá licença.

A mulher pediu e saiu de perto de Luísa.

Gostou do capitulo? Não se esqueça de comentar e deixar seus votos 🥰❤️
Obrigada por ler até aqui.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top