Capítulo 56

Pedro havia chegado na clínica para buscar Henrique:

- Bom dia, senhor. Posso ajudar?

Um segurança perguntou.

- Bom dia. Sou o pai do Henrique Furtado. O diretor liberou que o buscasse.

O pai de Henrique disse.

- Me acompanhe por favor.

O homem pediu.

- Espere um minuto.

O homem pediu e entrou na sala de Masxuel:

- Com licença, doutor. O pai do Henrique veio buscá-lo.

O homem comunicou.

- Peça que entre.

O médico pediu.

- Som, senhor.

O homem disse e saiu de perto de Maxuel.

- Bom dia doutor.

O pai de Luísa e Henrique cumprimentou.

- Bom dia. Sente -se por favor.

O homem pediu e Pedro sentou.

- Eu gostaria de conversar algumas coisas com o senhor antes de levar Henrique para casa.

O médico disse.

- Pode dizer, doutor. Eu lhe garanto que farei tudo o que o senhor pedir.

Pedro disse.

- Primeiro de tudo: Não quero que ele fique em ambientes com muita gente:

Barulhos, bebidas alcoólicas, e etc...

Compreenda que ele precisa se resguardar de círculos sociais, entende?

O médico perguntou.

- Sim.

O pai de Henrique respondeu.

- Outra coisa: ele precisa aprender a se virar, como coisas básicas é claro. Como por exemplo:

- Arrumar a própria cama, lavar o próprio prato, dobrar as próprias roupas, etc...

O homem disse.

- Mas doutor, isso nem ele nem a irmã dele nunca fizeram. Desde que nasceram temos empregadas.

O marido de Cecília falou.

- Mas a partir de agora tudo precisa ser diferente. Essas tarefas básicas serão de muita valia para a reabilitação dele, claro que associados a fisioterapias e fonoaudiólogos.

- Eu farei tudo isso, pode ter certeza.

Pedro disse.

- As coisas dele já estão arrumadas?

O homem perguntou a uma funcionária.

- Sim, senhor.

A mulher respondeu.

- Pode o chamar.

O médico permitiu.

- Ok.

A mulher respondeu e saiu de perto dos dois.

Enquanto isso, no quarto da clínica Henrique estava sonhando:

Sonho on:

- Olha, meu amor. Esse aqui é o nosso bebê.

Paola disse.

- Ele é a sua cara.

Henrique reparou.

- Também acho.

O filho de Pedro concordou.

- Caio... Mal posso esperar para apresentá- lo para os meus pais.

O homem disse.

- Acho que não, meu amor. Você mesmo disse que seus pais não iam gostar de saber que apenas namoramos e já temos um filho.

Dessa vez você vai sozinho e quando contarmos já estaremos com o casamento marcado.

A namorada do rapaz disse.

- Tem certeza? Já temos uma casa, já temos sustento. Acho que não vão ficar bravos.

O irmão de Luísa disse tentando fazer a namorada mudar de ideia.

- Melhor você ir sozinho dessa vez.

A mulher falou.

- Tem certeza que você vai ficar bem aqui?

- Tenho sim. Não se preocupe. Você sabe que sou muito independente.

- Eu vou sentir muita saudade de vocês.

O filho de Pedro disse.

- O tempo vai passar tão rápido que você nem vai perceber em breve estaremos juntos para cuidar do nosso filho... Nosso filho... Nosso filho...

Ela disse e sumiu do campo de visão do rapaz que acordou assustado:

Sonho of:
-

Me... Meu filho... Meu filho...

Ele repetia.

A funcionária que Maxuel pedira para buscar o filho de Pedro e Cecília entrou no quarto:

- Oi, Henrique.

Ela cumprirmntou e ele olhou no fundo dos olhos dela:

- Me... Meu filho.

A mulher olhou para ele assustada:

- Seu o que?

Ela perguntou.

- Meu filho.

O homem repetiu.

- Bom... Vem Henrique. Vamos lá na sala do doutor Maxuel. Tem uma surpresa lá para você.

A enfermeira disse e levou o rapaz até a sala do médico.

Ao chegar lá e ver Pedro o rapaz ficou eufórico:

- Pa... Pai... Você... Você veio me buscar?

- Sim, meu filho... Eu vim te buscar para a gente finalmente poder ir para casa.

Pedro sorriu.

- É muito importante que os dois saibam que o tempo que você vai passar fora da clínica é um tempo de experiência e assim que esse tempo expirar você vai voltar para a clínica para uma avaliação.

Maxuel disse.

- E quanto tempo vai durar essa experiência vai durar, doutor?

Pedro perguntou.

- Seis messes.

O médico respondeu.

- Só isso?

O pai de Henrique reclamou.

- É um tempo médio, senhor. Até por que é importante que ele se readapte q a antiga realidade dele, quanto você e sua família se adaptem a realidade que ele se encontra agora.

O médico explicou.

- O senhor tem razão, doutor.

Pedro concordou.

- E você, Henrique? O que vai fazer quando puder sair daqui e ter uma vida normal?

O médico perguntou.

- Procurar o meu filho.

Henrique respondeu. Pedro e Masxuel se entrolharam assustados.

Pedro pegou na mão do filho e perguntou:

- Você disse que vai fazer o que?

- Procurar o meu filho.

O rapaz repetiu.

- Que filho?

O pai do rapaz perguntou.

- O meu filho com a Paola.

Henrique repetiu. Masxuel percebeu que Pedro queria perguntar alguma coisa, mas estava incomodando então pediu a uma enfermeira:

- Leve o Henrique para ver se ele não esqueceu de nada que quer levar para casa.

A mulher entendendo onde Masxuel queria chegar chamou o rapaz:

- Vem, vamos lá.

E ela junto com o filho de Pedro saíram da sala.

- Percebi que o senhor queria dizer alguma coisa,, mas parecia com muita vergonha. Por isso pedi que a enfermeira levasse Henrique.

- Doutor, não me leve a mal, mas o senhor deve conhecer bem o meu filho e confio na sua opinião, então por favor seja sincero:

O senhor acha que meu filho pode estar desenvolvendo algum tipo de problema mental?

É difícil perguntar isso, mas eu preciso saber, até mesmo para saber como agir com ele.

Pedro explicou.

- Por que a pergunta, senhor?

Masxuel inquiriu.

- É sobre essa história de filho... Ele não tem filho nenhum.

O empresário disse.

- Quarto tempo de passou desde a suposta norte dele?

O médico perguntou.

- Três anos, mas fazia muito mais tempo que ele morava fora do país.

Pedro respondeu.

- Esse filho pode ter nascido nesse meio tempo. O senhor tem que procurar saber disso.

O diretor disse e Pedro se lembrou da conversa que teve com Paola onde ela dizia:

" Eu tenho um filho com o Henrique..."

- Ela me disse isso.

Pedro pensou alto.

- Como?

Masxuel perguntou.

- Paola já me procurou para tocar no assunto desse filho, mas com tudo que vinha acontecendo eu nem tinha parado para pensar nisso direito.

Mesmo assim só vou acreditar nisso com um exame de DNA em mãos.

- Faz bem, doutor. Aquela mulher faz muito mal para Henrique.

- Eu imagino que sim.

Pedro concordou e continuou a conversa com o médico. Pedro pensava consigo mesmo:

- Pobre do meu filho. Ainda tem um processo tão longo pela frente. Tomara que tudo dê certo. Ele não merece sofrer mais do que já sofreu.

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