Capítulo 47 ( Combo)
Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Esse é um combo de cinco capítulos. Espero que gostem. Se gostarem, por favor, comentem que faço mais como esse. ( Eu particularmente gosto muito.) combo postado dia 09/03/2023
Na casa de Otávio ele disse a Eduarda:
- Tia, os pais da minha namorada viram a Nicole em Rio Azul.
- Em Rio Azul? Eles só podem ter se enganado. O que ela estaria fazendo em Rio Azul?
A mulher perguntou.
- Eu não sei, tia. É melhor vocês irem até lá para saber.
Otávio disse.
- Se você, Eduarda quiser ir até lá para perder o seu tempo e ainda por cima escultar a boca da nossa própria filha que eu e você arruinamos a vida dela, que ela não vai mais voltar para casa e todos os blá-blá-blás que alguns filhos fazem para se vitimizar o problema é seu. Eu é que não perco o meu tempo.
André disse indiferente.
- Olha aqui, caso você não saiba, a nossa filha está atravessando-se não o pior- um dos piores momentos da vida dela e cabe a nós como pais auxiliá-la nesse momento.
- Concordo. Mas não adianta querer ajudar quem não se deixa ser ajudado. Nicole não nos quer perto dela, Eduarda.
Compreenda isso e deixe que ela faça da vida dela o que bem entender.
O pai de Nicole respondeu.
- Quer saber? Essa desculsão não vai nos levar a lugar nenhum e se você não quer ir atrás da nossa filha deixa que eu vou sozinha.
Eduarda disse e pegou sua bolsa.
- Tia, eu sei onde fica Rio Azul. Eu e Luísa já fomos lá.
Otávio disse.
- Eu nem sei como agradecer a você por estar me ajudando.
A mãe de Nicole confessou a sobrinha.
- Vai começar o drama de novela.
André implicou e a esposa descidiu não responder afim de não prolongar a desculsão com o marido. Otávio se voltou para a tia:
- Eu vou ver se consigo alguma passagem para hoje a tarde ou para amanhã cedo.
- Tá bom.
Eduarda respondeu saindo de perto do marido e do sobrinho.
André se voltou para Otávio:
- Olha, Otávio se não achar essas passagens está tudo bem. Não precisa se esforçar por quem não merece.
- Do que o senhor está falando?
O namorado de Luísa perguntou.
- O mesmo que já disse para sua tia:
Nicole não é mais criança e sabe muito bem o que faz... Sendo assim, ao meu ver não há necessidade de toda essa mobilização, mas se vocês insistem com isso, eu não posso fazer nada.
O homem disse e saiu de perto do sobrinho.
Otávio balançou a cabeça em negação e continuou procurando as passagens, até que achou:
- Achei!
Ele disse e foi até a cozinha a procura da tia que estava conversando com Rita:
- Eu tentei, Rita. Eu juro que tentei contornar essa situação, mas não dá mais.
A mãe de Nicole disse a irmã.
- Pense bem antes de agir para não se arrepender depois.
Rita disse.
- Eu já passei e repensei, Rita. Agora já chega.... Chega de ter que escolher se fico do lado de André ou de Nicole...
Eu vou pedir o divorcio... É o melhor para nós três.
Eduarda disse e Rita reparou na presença do filho:
- Oi, filho. Precisa de alguma coisa?
Eka perguntou.
-Não. Eu só vim aqui para dizer que consegui as passagens e o ônibus vai sair daqui a uma hora.
Otávio comunicou.
- Tá bom. Eu vou arrumar as coisas.
Eduarda disse e com o coração cheio de ansiedade ficou imaginando como Nicole estaria, sem nem mesmo pensar que a filha estava em uma maternidade.
Enquanto isso, a filha de Eduarda e André acordou sem conhecer o lugar onde estava:
- Que lugar é esse?
Ela se perguntou e uma enfermeira chegou perto dela com um bebê no colo:
- Oi, mamãe. Como sente?
A mulher perguntou.
- Bem. Esse bebê...
Ela começou emocionada.
- Sim... Esse é o seu bebê.
A mulher explicou.
- Meu bebê?
- Sim, o seu bebê.
A enfermeira disse.
- Calma, eu vou te explicar tudo o que aconteceu...
Você foi encontrada desacordada por um casal de empresários. Uma ambulância foi acionada, se deslocou até o local e no caminho você entrou em trabalho de parto.
A mulher explicou.
- Entendi.
Nicole respondeu, mesmo estando um pouco confusa.
- E o pai da criança? Devemos entrar em contato com ele?
A mulher perguntou. Nicole começou a chorar:
- O que houve? Se sente mal?
A enfermeira perguntou preocupada.
- É que... O meu filho não tem pai.
A modelo disse.
- Entendi. Mas tenho certeza que de qualquer forma, você o amará muito.
A enfermeira disse.
- O amarei... Amarei mais do que a mim mesma.
Nicole respondeu.
- Bom, eu o trouxe porque ele está resmungando um pouco, creio que deva estar com fome.
A mulher disse e entregou o filho para Nicole que começou a falar com ele:
- Oi, meu amor... Meu filho... A única razão da minha vida... Se você não estivesse aqui eu nem sei o que seria de mim.
Eu te amo. Te amo demais.
A enfermeira se voltou para Nicole:
- Qual o nome dele?
- Ele se chamaria Rodolffo a pedido do pai dele, mas descidi que ele terá o nome do meu pai.
A moça disse.
- E que nome é esse?
A enfermeira perguntou.
- André.
- É um nome muito bonito e de certo, seu pai ficará muito feliz em ser homenageado por você.
- Acho difícil, mas minha intenção será das melhores.
Nicole disse.
- Acho que o bebê acabou de mamar. Vou colocá-lo no berçário. E você, tente descansar um pouco.
A mulher pediu.
- Tudo bem. Ele vai ficar bem, né?
Perguntou Nicole.
- Claro que sim. Você não tem com o que se preocupar.
A mulher respondeu e levou o bebê. Nicole Pensava consigo mesma:
- Agora eu sou mãe... Agora tenho um filho... Um filho que só terá a mim e a mais ninguém... Eu tenho que me manter forte em nome dele e do futuro dele.
Ela dizia a si mesma e por mais que tentasse não pensar em nada além do filho ela não conseguia:
- Como vou viver sem você, Mathias?
Enquanto isso, Pedro e Cecília voltavam para casa:
- Eu ainda não consigo acreditar que nosso filho... Parece que estou dentro de um sonho.
A mulher confessou.
- Eu me senti tão culpado durante todos esses anos... E confesso que ainda não tirei toda essa culpa das costas.
O marido disse.
- Calma, agora tudo isso ficou para trás. Agora poderemos cuidar do Henrique e logo ele estará normal.
Cecília disse otimista.
- Ah, Cecília, mas tudo poderia ter sido tão diferente... Eu sempre coloquei muito peso nas costas dele.
Desde criança dizia que ele é que um dia ele assumiria o meu lugar. Onde estava com a cabeça de deixar ele ir para tão longe?
Pedro se perguntou indignado consigo mesmo.
-Isso aconteceu porque era o destino dele e pronto. Nós não tínhamos o que fazer.
Cecília tentou acalmar o marido e o casal foi para casa:
- Cadê a Luísa?
A mãe da moça perguntou.
- Ela foi para casa um pouco depois que vocês saíram.
A empregada explicou.
- Eu já imaginava que ela não nos esperaria.
Cecília disse.
- Eu vou ir falar com o Otávio.
Pedro disse.
- Mal chegamos e você já vai sair?
A esposa perguntou.
- Sim. Tenho que ver se está tudo certo para a viagem do Otávio e do Thiago.
Pedro saiu de perto da esposa e da empregada:
- Eu não quis dizer nada perto do doutor Pedro porque a senhora sabe como ele é nervoso, mas a Luísa o tempo que esteve aqui ficou no quarto e quando saía era para vomitar.
Eu pensei em fazer um chá para ela, mas chá amargo e a senhora sabe que chá amargo é abortivo, então deixei que ela tomasse o que quisesse.
- Ela te disse alguma coisa?
Cecília perguntou.
- Nada. Eu só disse isso porque a senhora sabe como ninguém quais são os sintomas de uma gravidez, afinal de contas já passou por isso duas vezes.
Carmem disse.
- Pode deixar. Eu vou conversar com ela.
A mãe de Luísa disse e saiu de perto da empregada:
- Que mulherzinha mais sonsa... É impressionante como não se preocupa com nada.
Ela disse a si mesma e só depois se lembrou:
- Meu Deus, as comidas estão queimando.
Ela disse e voltou a atenção para as panelas.
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Sprint autorasamirarocha Insta @autorasamirarocha
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