Capítulo 32
- Bom dia!
Otávio cumprientou Pedro.
- Bom dia!
Respdeu o pai de Luísa.
- A Luísa me disse que o senhor queria falar comigo.
- Olha, eu confesso a você que quando minha empregada disse que havia visto você e Luísa juntos eu fiquei em desespero, ela estava sozinha e eu não te conhecia, e eu não te conhecia, para mim, você poderia ser igual ao
ex-namorado dela...
- Mas, eu não sou, nem todas as pessoas são assim.
Otávio o interompeu.
- Eu não tenho como saber e eu peço desculpas por ter te tratado tão mal, eu não tinha esse direito, se você Luísa realmente se amam, só me cabe aceitar....
- Espera, é sério?
Perguntou Otávio sem querer acreditar.
- Sim, eu não tenho direito de me opor contta a felicidade de Luísa. Eu não sei se vou viver por muito tempo e eu fui o principal culpado pela infelicidade de minha filha, por causa de minha superproteção.
- Eu nem acredito que estou ouvindo isso do senhor... Você não sabe o tamanho da minha felicidade.
- Mas eu tenho a minha condição....
Disse Pedro.
- Pode falar...
Permitiu Otávio...
- Eu queria que pedisse demissão do supermercado e vivesse trabalhar comigo na minha empresa...
Otávio o encarou surpreso e confuso:
- Mas, eu não faço nem idéia de nada em relação a empresas...
- Você não trabalharia nessa parte, você buscaria as mercadorias em outros estados e algunas poucas vezes em outros países.
Disse Pedro e Otávio ficou a pensar:
"- Como será isso? Meu Deus, longe dos meus pais, do meu irmão, da Luísa, dos meus amigos..."
- Eu posso pensar?
Perguntou Otávio.
- Pode, mas, não demore muito para dar a resposta.
Respondeu Pedro, e aquela conversa ficou gravada na cabeça de Otávio, com um dilema se devia ou não aceitar a proposta de Pedro.
Enquanto isso, Nicole estava na casa dos tios e seu celular tocou, porém ao ver o nome de Mathias ela pensou em não atender, mas, ela por um motivo que não sabia explicar atendeu.
- Oi!
Cumprimentou ela com raiva.
- Oi Nicole. Você está podendo conversar?
Perguntou Mathias.
- Se for rápido, pode falar.
- Eu queria saber como está a sua gravidez, saber se você já sabe o sexo do bebê? Se pensou em algum nome para o nosso filho.
Nicole gargalhou com deboche:
- Você está doente? Pior ainda? Quer que eu volte para você? Por que se for isso, pode esquecer.
- Não se preocupe, não quero mais nada com você, mas, eu quero estar com o meu filho... Acho que isso você não pode negar, é o meu direito... Além do mais, só eu sei o que eu sofri com a falta de um pai na minha vida.
Nicole afastou o celular no ouvido e pensou:
" - Ele nunca falou dos pais... Eu nem mesmo sei o nome deles... Será que ele está falando a verdade? "
- E então Nicole? Você já fez algum ultrassom?
- Já sim... Meu filho está totalmente formado, mas, estava de costas, não deu para saber o sexo.
- Ah que pena, bem que no próximo ultrassom você poderia me deixar te acompanhar...
- Olha Mathias, eu não sei se posso confiar em você, mas, infelizmente foi você que eu dei como pai para o meu filho, então você pode sim acompanhar o ultrassom...
- Ótimo!
Exclamou Mathias.
- Assim que a gente for, eu te falo os nomes que pensei...
- Tá Mathias, tá, agora tchau, eu tenho que desligar.
- Tudo bem!
Concordou o homem e a ligação foi interrompida. Nicole pensava se devia acreditar na mudança de Mathias:
- Ele é o pai do meu filho, eu não devo cultivar raiva entre os dois e o melhor jeito de fazer isso é deixando Mathias se aproximar... Mas, eu juro que no promeiro deslize ele vai ganhar um belo tchau.
Nicole passou aquele resto de dia pensando em como seria ter Mathias tão perto depois de tudo que ele fez com ela. No hospital, Otávio saiu do quarto de Pedro e Luísa perguntou:
- Como foi? O que ele queria com você?
- Eu prefiro a gente conversar sozinhos, aqui tem muita gente.
Disse Otávio.
- Mãe, eu vou com Otávio até o mercado é depois eu volto para cá.
- Tá bom!
Cecília concordou e os dois saíram:
Nossa! Que caminho estranho esse que você tem que passar para ir para o trabalho.
Luísa observava.
- Eu já me acostumei... Tem gente aqui que é meio
mau-caráter, mas, tem muita gente que é bacana também...
Luísa observava o caminho com muito medo:
- Olha aquela patricinha ali gente, pena que ela está acompanhada, olha aquele relógio, aquele cordão, aqueles anéis... E aquela bolsa, deve está cheia de dinheiro... Vamos esperar, uma patricinha dessa aí não fica em uma comunidade, assim que ela voltar se estiver sozinha a gente saqueia ela.
Enquanto isso Otávio e Luísa estavam conversando:
- O que meu pai queria com você?
- Ele me disse que autoriza o nosso namoro...
- Que bom meu amor, eu nem acredito. Você não sabe o quanto estou feliz.
Ela o beijou:
Eu só não entendi o por que ele quis falar com você sozinho, se esse era um assunto que diz respeitava a nós dois igualmente.
Luísa estava confusa.
- Essa parte eu acho que você não vai gostar...
O que que houve?
Luísa estava começando a ficar irritada.
- Seu pai me disse que só deixaria a gente namorar se eu fosse trabalhar na empresa de sua família.
- Eu não acredito que ele fez uma coisa dessas de novo, foi porisso que o Mathias foi embora, ele deve estar querendo fazer a mesma coisa com você.
- Se essa é a intenção dele, ele vai perder tempo, por que eu não vou embora.
- Eu sei que você não vai, mas, o meu pai ele é muito controlador, eu não aguento mais isso.
- Calma Lu, ele me deu um tempo para pensar a respeito disso.
- Que bom! Pensa bem.
Disse ela e eles chegaram ao mercado.
- Bom trabalho!
Desejou Luísa e beijou Otávio retribuiu o seu beijo:
- Cuidado Luísa, quer que eu chame um taxi?
- Não precisa, o hospital é perto daqui, e eu posso ir a pé mesmo.
- Tem certeza?
Perguntou o homem.
- Sim!
Eles se beijaram e Luísa saiu de perto de Otávio, mas, o coração do rapaz, estava com um mau pressentimento, mas, precisava trabalhar, então entrou para o supermercado.
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