Capítulo 5| Jorge

Eu não desejava Dayane, e sim Lorena, eu queria ter entrado no quarto dela e arrancar todas as peças de roupa do corpo dela. Eu disse a Dayane que não queria nada mas ela insistiu.

— Quem era aquela mulher com quem você chegou? Tinha planos com ela? — Perguntou

— Não é da sua conta com quem ando e o que faço

— Só quero saber quem é já que estamos nos relacionando — disse ela cruzando os braços

— Dayane não confunda sexo com relação séria, são coisas completamente diferentes — disse enquanto olhava para o telefone

— Eu não estou confundindo, e sei que não estamos num relacionamento sério, mais eu quero saber

— Mais não lhe interessa! Vista-se, tenho muito que fazer e não posso mais me distrair — ela olhou para mim irritada mais eu não queria saber, só queria prazer mesmo, talvez ela tenha um pouco de expectativa de que ficaremos juntos, algo que nunca vai acontecer, tenho meus métodos, não gosto de namorar com minhas secretarias, difícil isso acontecer, mais o corpo daquela mulher chamou a minha atenção, não era algo de assustar, mais as mulheres que estou vendo hoje em dia, estão com corpos sexys e algumas até chamam minha atenção, na realidade eu ainda tenho muito em que pensar, principalmente na minha empresa.

Meu foco são e sempre foram os negócios, depois esse assunto se resolve.

Após Dayane sair, senti o quarto leve, quando me relaciono com uma mulher, eu não gosto de passar a noite com ela até ao amanhecer, seria estranho.

Acordei com o despertador tocando a terceira vez, eu tinha que acordar para ir à uma reunião na empresa, levantei e me preparei lentamente e calmamente e desci até ao carro

— Me perdoe o atraso Garry, estava mesmo cansado da reunião ontem

— Sem problemas Sr. Jorge, eu percebo, acordar cedo não é e nunca foi uma tarefa fácil — disse ele dando um sorriso simpático — Preparado para mais um dia Sr?

— Eu nasci pronto Garry — e fomos até a empresa, ao sair, olhei para cima, havia um prédio gigante em construção, pois, eu poderia bater palmas para mim mesmo.

Entrei no prédio, e a recepção e o primeiro andar já estavam prontos o resto estava em preparação.

— Seja bem vindo Sr. Rodriguez! — um homem vestido de construtor e outros dois sócios de confiança de meu pai, Jefferson Grant e Benson Karlos

— Obrigado Sr. Fred. As obras estão indo bem — disse olhando em volta do prédio em obras

— As obras estão indo perfeitamente, a segunda sala de reuniões estará pronta daqui a algumas semanas, e os escritórios estarão prontos no mesmo dia e antes mesmo da véspera de natal, estará pronta a ser inaugurada

— Será ótimo, assim antes mesmo dos jantares de natal poderemos inaugurar a empresa

— Ainda bem, pelo menos nossas mulheres não reclamam da nossa ausência nesses dias — disse Benson logo abrindo um sorriso

— Realmente, logo na Véspera de Natal ouvir tantas reclamações das mulheres, e elas não esquecem disso — disse e logo nos rimos

Mas provavelmente minha mãe faria um jantar gigante de natal, como faz sempre todos os natal, convida sempre os amigos e amigas.

Meu pai convida sempre seus sócios e antigos colegas, eu até gosto desses ambientes, mais conviver com velhos não era grande coisa, sempre a falar dos tempos colegiais e da universidade

— E então Jorge como vai a vida? Tanto tempo sem uma mulher ou namorada sei lá — disse Jefferson

— Com tanto para fazer nem deve ter tempo para encontros — Afirmou Benson

— Eu ainda não estou pensando nisso, disponibilidade é algo que de momento não tenho — respondi

— Se eu tivesse a sua idade, pegaria Dayane, aquela secretaria nova, ela é bem novinha e gostosa — afirmou Benson

— Já peguei, e ofensa mais ela é um alvo bem fácil — disse

— Bem me parecia, Jefferson deu em cima dela, e parecia bem fácil mesmo — mencionou Benson

— Ela parecia ser bem sensual e muito sensível, fácil demais, pena que estou noivo — disse Jefferson,

Nós nos rimos, Jefferson apesar de ser muito jovem era bem sucedido e bonito. Pensei, era alto cabelos castanhos claros usava óculos de grau que combinavam com a cor de seus olhos verdes-água e aquele smoking igual ao meu lhe caia bem, um homem daqueles duvido que Dayane o rejeitaria.

Fomos até ao primeiro andar e sobre a mesa estava a planta do prédio de 30 andares, ouvimos tudo que o construtor tinha a dizer até ao final e fomos almoçar no restaurante Epicure.

Enquanto comíamos, Jefferson quebrou o nosso silêncio falando do assunto que havíamos cortado na empresa

— Procura outra — afirmou Benson — Você não pode passar o resto da vida solteiro

— Eu sei Ben, ainda não estou com cabeça para isso

— A filha de Fernando está solteira! Ouvi falar muito dela depois daquela gala que teve em Nova Iorque — respondeu Jefferson

— Fernando? — perguntei arqueando a sobrancelha

— Não conhece Fernando Charles? — perguntou Benson

— Acho que já ouvi falar — respondi

— É um empresário, estava para ser sócio de seu pai, ele não te contou? — perguntou Jefferson

— Provavelmente meu pai me fala de muita gente — respondi

— Mais deve conhecer a filha? — afirmou Benson

— Acho que não, o nome dela? —

— Lorena Charles — disse Jefferson

Quando ouvi esse nome, me deu um arrepio estranho, quase me engasguei tive que rapidamente beber água

— Conheço ela, está hospedado no quarto ao lado do meu, jantamos

— Só? Não acredito que aquela mulher não chamou a sua atenção — Jefferson diz

— No dia da gala falei com ela, é uma boa moça, talvez te ensine a ser mais sensível — disse Benson e logo se riu

— Eu não vou chegar e logo pedir ela em namoro — contrariei

— Não! Lógico! Procure conhecer ela, sabe-se lá se ela não resiste aos seus encantos e fique logo apaixonada! Isso é se já não está, de tanto ver você — disse Jefferson

— Não sei — respondi

— Se eu fosse você não deixaria uma oportunidade dessas passar sem eu provar, talvez vocês se deem bem — disse Benson

— Seria bom. E estranho ele ficaria diferente apaixonado — disse Jefferson — Talvez ficaria mais sorridente

— E eu sorrio pouco? — perguntei

— Sim! Pouquíssimas vezes — assentiu Benson

Passamos o almoço conversando sobre mulheres, e ao caso, "Lorena" também, talvez nos déssemos bem, ou talvez seríamos um casal feliz, meus planos são outros.

Provavelmente ela diria muitas vezes que sou egoista, mandão, e muitas coisas negativas, ou talvez conseguiria dar amor a ela e respeito.

— Bom podemos tentar namorar, só depende dela — respondi

— E se levar um pontapé na bunda? Com certeza vai reagir de forma errada — disse Benson

— Vou tentar me controlar

Ao chegar ao hotel, chequei o meu voo de volta para a Nova Iorque, enquanto via, ouvi barulhos estranhos do quarto de Lorena, era estranho porque no quarto dela estava sempre silêncio, o que facilitava o meu trabalho.

Barulhos brutos, parecia ter varios homens naquele quarto, fiquei desconfiado e decidi sair para a varanda e chamar por ela, não obtive resposta, chamei diversas vezes e não obtive resposta, comecei a ficar preocupado, mesmo não sermos tão amigos uma mulher sozinha num quarto de hotel, e esses barulhos me preocuparia, parecia assalto, não queria nem pensar nisso, bati na parede e os barulhos pararam, comecei a ouvir barulhos de passos atrapalhados, ao abrir a porta e parar no corredor vi Lorena saindo do elevador com um saco dé um restaurante, Como assim?

— Lorena onde esteve? — perguntei

— Fui almocar. Porque? — perguntou

— Pensei que estivesse no quarto

— Não, tem alguma coisa no meu quarto? — perguntou, querendo abrir a porta

— Não abra — ordenei pegando logo em seu pulso — Acho melhor chamar a polícia

Levei-a para meu quarto, alguns minutos os barulhos pararam

— Eu devo ter deixado a porta aberta, e eles entraram — disse ela, estava andando de um lado para, provavelmente estava entrando em pânico

— Fique calma, as coisas vão se resolver — eu me coloquei no lugar dela, eu não abriria a porta mais ficaria irritado, talvez sairia partindo as coisas do quarto, minha mãe sempre disse que em termos de nervosismo sai meu pai, abracei ela é ficamos assim por alguns minutos

Tenho que admitir, foram os melhores minutos do meu dia, apesar de já ter recebido abraço de varias mulheres aquele me deixou confortável, até serem interrompidos pela polícia batendo na minha porta, Que merda! Resmunguei baixo fui até a porta abri e deixei-os entrar

— E então? O que eram aqueles sons? — perguntei

— Sr. O apartamento foi assaltado sim, mais muitas coisas foram deixadas como computadores, carregadores, televisor, aparentemente queria levar a senhora

— O que? Como assim? Levar ela? Porque? —

— Pelos vistos alguém fornecia dados sobre a senhora, levá-la para um lugar que eles não especificaram

— Inacreditável. Mas eles estão presos? — perguntou Lorena

— Sim, podem ficar descansada estarão brevemente atrás das grades

— Obrigado senhor agente — agradeci

— Muito agradecida pelo que fizeram — Agradeceu Lorena

Nos despedimos dos agentes, foi um alívio, Lorena se sentou na cadeira e respirou fundo, olhei para ela e notei um alívio em seu rosto mais o medo também parecia estar ali

— Eu sou muito distraída, se eu não tivesse saído.... — antes dela falar a interrompi

— Não se preocupe mais, já passou — agachei em sua frente dando de cara com ela, realmente a beleza no rosto dela não era em exagero, mesmo com pouca maquiagem— Eu acho melhor você ficar aqui, pelo menos até amanhã ou mais, claro se quiser — questionei

— Não sei, você tem que trabalhar

— Não há problema algum, eu prefiro que fique em segurança, mesmo eles estando na cadeia não implica a dizer que não tenha mais homens, não quero nem pensar nessa possibilidade

— Está bem, eu só tenho que pegar as minhas roupas

— Fique a vontade — me levantei e a deixei sair, eu realmente não acredito que eu fiz aquela pergunta, mas não foi por interesse, aquele abraço mexeu comigo.

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