Capítulo 14

OLHA QUEM RESOLVEU APARECER! EO, O CHAPOLIN COLORADO!
Mil perdões galera, passei uns meses DAQUELES!!! Não escrevi uma só palavra por muitas semanas, e quando eu escrevia algo, ainda achava que estava ruim e apagava tudo.

Talvez agora eu volte com mais capítulos? Talvez.
Talvez tenha um capítulo por ano? É uma possibilidade.
Talvez eu me mate de estudar? Muito provável.
Talvez eu tenha outro bloqueio? Talvez nada, eu com certeza vou ter.

MAAAAAS ENFIM, espero que vcs não tenham se esquecido de mim ou da Fanfic 😭

Bjs, fiquem com o cap~

Sasuke se calou. A ruiva estava certa. Mais certa do que ele poderia admitir. Desde o término com a Sakura, já havia ido pra cama com mais de 5 mulheres diferentes; sua vida estava uma desordem completa. Sem dizer mais nenhuma palavra, o Uchiha sai da casa de Konan com o semblante triste.

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Pov's Narração
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O som que a porta do motorista do carro do Uchiha foi o estopim para que todos os sentimentos que Sasuke havia reprimido durante esse tempo saírem. Juntamente com cada lágrima reprimida, um sentimento estranho fez-se presente novamente, dessa vez mais forte e impossibilitando Sasuke respirar direito; a dor que o Uchiha sentia ao se lembrar de tudo o que Karin tinha dito a ele, não era física e não era psicológica. Apenas doía. Por um momento, pediu para que sua mãe estivesse ali pra confortá-lo, mas ele sabia que esse desejo seria desperdiçado. Então, Sasuke finalmente se viu perdido, desamparado, desesperado, com dor.

Seus sentimentos para com Sakura e Karin eram estranhos, ele não sabia ao certo o que sentia naquele momento. Sabia que seus sentimentos não eram algo fácil de manusear, e que eles poderiam o levar ao fundo, o levaria mais baixo do que qualquer outra coisa que havia experimentado; porém, não conseguia pará-los, tudo o que poderia fazer, era aceitá-los de uma vez por todas.

Então, como num passe de mágica, o caminho a sua frente havia se aberto diante de seus olhos, Sasuke sabia exatamente o que deveria fazer.

Reforçando a idéia de que "saber" é diferente de "fazer", Sasuke percebeu que o que estaria prestes a fazer séria um pulo no escuro, pra uma plataforma que poderia ou não cair enquanto ele estivesse ali, tentando se equilibrar. Saber o que ele teria que fazer não deixava as coisas mais fáceis, era exatamente o contrário; deixava tudo mais difícil.

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Karin On

As palavras que ela havia dito a cortaram mais que mil facas afiadas. Sua garganta doía, ela não queria ter dito tudo o que disse, mas sentia que era necessário. Assim como Sasuke, ela não entendia ao certo seus sentimentos; e estava com medo. Não só medo de se envolver com Sasuke, mas medo de se pôr em perigo como ocorreu antes com Sasori. A idéia de estar com outro homem naquele momento, era infinitas vezes pior do que qualquer coisa que ela teria passado até ali. Ou, ao menos era assim que se sentia em relação a outros homens, tirando, obviamente, Sasuke.

Os sentimentos de Karin estavam uma bagunça. Além de ter havido sofrido uma violência enorme a pouquíssimos dias, ela ainda quase se deitou com um homem que ela não via a pouco mais de 10 anos. As coisas estavam indo de mal a pior, sua cabeça não parava de produzir novas facadas, não parava de lhe dar informações tiradas do nada.

Sua cabeça estava em desordem, sua vida de pernas para o ar, seu coração palpitava a cada instante que ela pensava no que havia dito e pensado sobre Sasuke. Com aquele misto de sentimentos e idéias nas quais ela não poderia interferir, manusear ou distinguir, a ansiedade fez-se presente. Tomando um pouco mais do ar que ela lutava pra encher os pulmões.

Ela bebia água incessantemente, aquela história toda estava muito difícil de digerir, não conseguia engolir o que havia visto mais cedo. Estava, talvez, decepcionada, mas não sabia ao certo como se sentir.

Apesar de tudo, ela tinha certeza de uma coisa: caso não se cuide, seus sentimentos a levariam ao fundo do posso novamente, ou, quem sabe, até mais baixo que isso.

Então a noite caiu e passou-se lentamente para aquela Uzumaki.

Konan havia ligado e explicado pra Karin que tanto ela quanto seu primo ficariam a noite toda na empresa.

Sem motivos para continuar esperando, Karin deita-se, e passa boa parte da noite encarando o teto.

Ela estava com medo de adormecer e Sasori acabar entrando na casa e a raptando, cogitou algumas vezes a ligar pra Sasuke, mas sob hipótese alguma ela estaria bem o suficiente pra pedir a ele ajuda.

Então, entre 3 e 4 horas da manhã, Karin se levanta e vai dar uma volta pela rua. Pela primeira vez em anos, ela estava sentindo os primeiros raios de sol raiando e esquentando sua pele.

E, apesar de ser nítido que ela não estava bem, pelo menos não emocionalmente, Karin não chorou ou ficou com outro nó na garganta. Ela respirava por conta própria agora.

Algumas horas se passaram com ela pensando no que fazer depois daquela briga; cogitou a possibilidade de findar o contrato com a Uchiha Corp., mas quando pensava nisso, lembrava sempre de seu pai, cujo esperava ansiosamente para o dia em que eles pudessem olhar como iguais para os Uchiha, sem ter, necessariamente, algum tipo de hierarquia (patrão > funcionário). Desistiu dessa idéia. O que ela decide por fim, seria a opção que menos afetaria a ela ou às empresas, isto é, se Sasuke também concordasse com a maneira de pensar que ela tem.

Cansada de ficar sozinha perambulando por uma cidade que ela sequer conhecia direito, parou em frente a uma clínica veterinária e observou os pequenos filhotes de variadas raças dormindo de maneira aconchegante uns sob os outros pela vitrine.

[??]- Estão para adoção, está interessada? -um homem pouco mais alto que Karin disse enquanto mechia na placa indicando que a clínica estava aberta.

[U.K]- Ah, sério? Não sei ainda, queria algo pra me distrair, não sei se um filhote é uma boa idéia... -respondeu sem olhar para o homem.

[??]- Me deixa adivinhar, terminou um namoro? -perguntou ao se aproximar de Karin

[U.K]- Quase isso, na verdade... -A ruiva sobe os olhos aos orbes azul-verde-pálido do mais alto.

Seu rosto era pálido, seus olhos mal tinham expressão, e se ela tivesse que descrever, com certeza falaria que aquele rosto era de mortos. Seus cabelos vermelhos penteados para dois lados diferentes e com suas pontas rebeldes eram o contraste perfeito com a tonalidade de sua pele, o tom escuro que circunda seus olhos indica a quantidade de noites que ele não dormia.

[??]- Quer vê-los mais de perto? E se quiser uma opinião profissional, um filhote sempre é uma boa idéia. -sorriu gentilmente e Karin assente.

[U.K]- Você trabalha aqui? -perguntou abrindo a porta da clínica

[??]- Pode-se dizer que sim, mas na verdade sou o dono.

[U.K]- Entendi~ -a ruiva mal prestou atenção ao que o ruivo dizia, logo foi cativada pelos filhotes que acordavam aquela manhã com seus rabinhos balançando.

[??]- Gostou de algum em específico? -perguntou recortando no balcão pouco mais atrás de Karin.

Karin observou os filhotes latindo e se espreguiçando a todo instante, era uma vista estranhamente acolhedora. Então notou que ainda havia um filhote deitado, era o menor da ninhada.

[U.K]- Na verdade sim, aquele ali -apontou para o filhote que ainda estava deitado

[??]- Aquele foi um dos primeiros a chegar aqui. Ninguém quis levá-lo e depois que o último da ninhada dele foi adotado, ele ficou assim, mal se levanta e passa os dias dormindo no mesmo lugar. Eu sinceramente estou preocupado com ele, há dias em que ele não come.

[U.K]- Posso vê-lo de perto? -perguntou olhando para o homem.

Ela finalmente notou a roupa daquele rapaz; sem dúvidas ele era o veterinário chefe. Seu jaleco era totalmente branco com a borda das mangas com um tecido que havia patinhas coloridas de animais, por baixo dava pra notar sua calça de moletom num tom de areia e uma blusa preta de botões. Ele calçava um par de crock também preto que realmente parecia confortável.

[??]- Claro -disse o rapaz indo em direção a portinhola e entrando no cercado- Sinta-se à vontade para entrar também -disse pegando o menor filhote e voltando

[U.K]- Obrigada...-respondeu lhe dando um sorriso-... Doutor Kazekage -completou a frase.

To Be Continued...

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