64
Acordei e minha cabeça dói.
E meus peitos também.
E em todo lugar.
O que aconteceu pelo amor de Deus?
Abri meus olhos e me sentei olhando em volta e graças a Deus Johnny está aqui.
Em um quarto de hotel eu acho.
Não sei que horas chegamos e como chegamos. E não lembro de nada mais depois que chegamos no... Hotel.
Tá, isso explica o porquê de estar aqui.
Nunca saímos.
Isso é bom.
Bom não foi deixar ser convencida por eles dois a beber e fumar.
Nunca mais vai acontecer, eu juro.
Eu sou a sensata desse trio, não posso deixar essas coisas acontecerem de novo.
E o que tinha naquela maconha que eu não lembro de nada?
E nas bebidas?
Porque eu tenho certeza que não foi só vodka que bebi.
Se bem que nem faria diferença né, com qualquer coisinha eu fico bêbada. E tenho certeza de que foi por isso que eles me deixaram primeiro pra depois ficar.
Eu os odeio.
E vou matar os dois por não ter consideração nenhuma comigo.
Eu sou uma boa pessoa.
E juro por Deus meu peito tá doendo.
Apertei por cima do edredom e só machucou mais então resolvi dar uma olhada.
- Cacete! - gritei e chamei por Johnny. - Johnny, acorda! Agora.
Eu me levantei correndo, nem olhando pra ver se ele tinha acordado e esperando realmente que sim, e fui para o banheiro olhar no espelho.
E tem um maldito piercing no meu peito.
No mamilo.
Nos dois.
Que droga eu fiz ontem?
E por que essa merda dói tanto?
- Johnny! - gritei e segurando meus peitinhos pra não machucar mais eu voltei para o quarto e fiz de tudo pra acordar ele e quando ele finalmente fez, eu despejei tudo de uma vez. - Puta merda, que droga aconteceu ontem e por que eu não lembro de nada?
- Querida... - ele olhou pra mim não muito interessado e eu já fiquei puta, ele me ignorou total e cobriu o rosto com o edredom. - Me deixa dormir, por favor.
Eu vou surtar.
Não, eu estou surtando.
E por que Brian não está aqui? É tudo culpa dele.
Escolho culpar ele e apenas ele.
Meu namorado me ignorou de verdade então derrotada eu me sentei na cama e ainda segurando meus peitinhos eu comecei a chorar.
E isso pareceu surgir efeito nele por que empurrou o edredom e olhou pra mim.
- Minha cabeça está doendo. - ele falou e se sentou esfregando o rosto. - O que aconteceu ontem mesmo?
Então eu chorei mais.
Porque se eu não lembrava e ele também não, só poderia ter dado merda.
E olhando esses piercings eu consigo ver.
- Eu estou muito triste. - falei enquanto chorava, nem me importando com nada além de não deixar nada tocar meu peito. - Muito mesmo.
- Querida... - ele olhou pra mim e me deu um beijinho no rosto pra depois limpar minhas lágrimas. - Está tudo bem, para de chorar. Você está com frio? Veste sua blusa.
- Eu não consigo.
- Quer ajuda? - ele acariciou meu rosto. - Eu te ajudo, não tem problema.
- Meu peito tá doendo.
- Por quê? - ele olhou pra mim e ficou apreensivo. - A gente transou? Eu te machuquei?
Deus, eu só sei chorar.
E, mesmo estando só de calcinha não acho que tenhamos feito nada.
E que droga, por que não me lembro?
- Deixa eu ver... - ele tocou gentilmente meu pulso e tirou minha mão pra apenas começar a rir igual bobo. - Isso é interessante, quando você fez isso? - eu bati na sua mão quando ele quis tocar e me deitei frustrada, voltando a segurar meus peitinhos. - O que? Não posso mais tocar no seu peito?
- Não é engraçado. - falei séria. - Está doendo.
- Odiei isso.
- Problema seu.
Olha, já estou irritada.
Observei ele levantar e ir para o banheiro resmungando sobre não poder tocar no que é dele ou algo assim.
Tá maluco das ideias.
Alguém começou a esmurrar a porta. Sim, não a bater. Então, que tipo de pessoa faz isso a essa hora da manhã?
Eu não sei exatamente que horas são mas deve ser cedo.
- Johnny! - o chamei por que eu estava indisposta pra fazer algo por toda a minha vida. - Tem alguém querendo entrar.
- Estou ocupado.
Ouvi e quis gritar por que ele ligou o chuveiro ou seja, eu vou ter que fazer absolutamente tudo.
Com muito ódio no coração, eu me levantei e tentando não magoar meus seios de maneira nenhuma, me enfiei dentro de um roupão e fui atender a porta.
- O que foi cacete? - perguntei assim que abri e fiquei surpresa por ser Brian, ele não era educado a ponto de bater e esperar, ele entrava onde bem quisesse e na hora que bem entendesse. - Não sou surda, já estava vindo abrir.
- Não parece! - ele entrou e bateu a porta. - E eu estou desesperado, cadê o Johnny?
Ele não esperou que eu respondesse e foi atrás.
Olhei em volta para a pequena sala que tinha e fui até o frigobar e encontrei apenas água. Bom, era isso que eu queria mesmo.
Fui para o quarto e ouvi Brian e Johnny conversando no banheiro.
- Eu não sei por que ainda confio nos baseados que você faz. - ouvi a voz do Johnny. - Toda vez é a mesma coisa.
- E é sempre bom, eu sei. - Brian riu alto e abriu a porta. - Quando você acabar, conversamos. - ele fechou a porta e olhou pra mim. - Então, como você está?
- Péssima e você?
- Me sinto ótimo, pronto pra outra!
Claro que sim. Não seria ele se não estivesse.
Eu fui pra cama e deitei me enrolando na coberta e ficando quietinha, só vou sair daqui quando formos embora ou até essa droga parar de doer.
Brian, ignorando todo meu espaço pessoal se deitou ao meu lado e ficou olhando pra mim.
- O que você quer?
- Nada boneca, apenas estou esperando por Johnny.
- Você não pode fazer isso longe daqui?
- Não.
É, simples assim.
E não ligo.
Está tudo bem.
Não vou surtar por causa disso.
Tem coisas piores acontecendo.
- O que rolou ontem? - decidi perguntar. - Se é que você lembra de algo.
- Você não se lembra? - ele ergueu a sobrancelha e apoiou o rosto na mão. - Eu estava contando com isso boneca, o que você fez?
- O que você fez digo eu! - bati nele. - Você me drogou foi?
- Aí! Claro que não, maluca, que coisa.
- Sei... De você espero tudo. E por que Johnny não se lembra?
- Johnny nunca lembra de nada.
Eu bati no seu ombro mais uma vez por que eu estava começando a surtar mesmo dizendo que não iria.
- O que eu me lembro é... - ele começou e se sentou. - Saímos do show e viemos pra cá, para o hotel. Jantamos, subimos e eu fiz um baseado.
- E depois?
- Você deu três tragadas, Johnny dez e eu fiquei com o restante.
- E por que você contou?
Ele é estranho.
- Estava vendo a durabilidade dele porém isso não importa. - ele bufou. - Bebemos, comemos e fomos dormir.
Ok, dessa parte eu lembro.
Fizemos isso mesmo, porém, em que momento eu perdi totalmente a memória e não me lembro do restante?
- Jura?
- É, eu juro. - ele sorriu. - Uma hora depois nós acordamos, saímos, fomos a estúdio de tatuagem e depois disso, fomos a um outro lugar onde não me lembro exatamente onde, essa parte é um borrão pra mim.
Merda, fomos a um estúdio fazer o que?
- Você se tatuou ou algo assim? - perguntei torcendo pra ele ter feito alguma merda também e não apenas eu por ter colocado piercing. - Tipo, piercings e tal?
- Sim. - ele então levantou a camiseta e mostrou a droga de um piercing no mamilo esquerdo. - Claro que você foi mais corajosa e colocou nos dois e eu tenho de coração que te parabenizar, esse negócio doeu pra cacete!
- Estou sentindo.
Minha nossa, não pode estar acontecendo uma coisa dessas comigo.
Não é possível.
- Porém, eu me sinto um gato. - ele sorriu grande. - E você?
- Eu sinto dor. - falei. - Sinto a morte.
- É só a gente cuidar direitinho que fica tudo certo, boneca.
Eu só não tiro agora por que vai saber como meus peitinhos vão ficar e também na dor que será. Não sei se é pior essa dor, ou a que eu não senti no momento de colocar.
- Johnny fez algo?
- Não, ele é chato. Apenas segurou nossas mãos.
Cara, eu preciso tomar jeito na vida e não deixar isso acontecer novamente.
Me manterei sóbria até o último dia da minha vida. Irei tomar apenas água de agora em diante.
De verdade, como deixei chegar a esse ponto?
- Nunca mais vou fazer nada disso, é isso, não dá pra confiar em vocês.
- Oras, ninguém te obrigou a nada boneca.
- Não é? Sei.
Em partes é verdade. Porém, nada disso teria acontecido se ele não tivesse proposto.
E por isso eu o odeio.
Johnny saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, reclamando da dor de cabeça.
- Eu vou pegar a cartela de remédio no meu quarto. - Brian se levantou. - Já volto meus queridos.
Espero que ele não volte nunca mais.
Johnny se aproximou da cama e se sentou na beirada pegando na minha mão.
- Tudo bem? - perguntou. - Desculpa por ontem.
- Pelo que exatamente?
- Tudo.
Sim, tudo mesmo.
Agora não dá pra fazer nada, já foi.
O importante é não deixar acontecer novamente.
- Tudo bem, acontece. - suspirei. - Nunca mais faremos isso, tudo bem?
- Sim, claro, nunca mais. - ele beijou minha mão. - Eu não sei onde Brian encontra a erva dele, não era pra isso ter acontecido.
- Já aconteceu antes?
- Não desse jeito, de não lembrar de nada. Acho que foi o álcool também.
- Deve ser.
- Você é a sóbria aqui, Chloe, por que deixou isso acontecer? - ele perguntou sorrindo, brincando comigo, porém não me deixou menos irritada.
- Brian decidiu isso e você concordou, e isso eu me lembro muito bem.
- Eu te amo mesmo assim. - ele me deu um selinho e se levantou. - Eu quero ir embora.
- O que você quiser, Johnny Depp.
Brian voltou com os comprimidos e tomamos para ver se a dor de cabeça passava, e eu contava com que fizesse meus dois novos acessórios desse uma aliviada no latejo.
Me vestir com a roupa da noite passada, que obviamente era a única que eu tenho, e, só pra colocar a camiseta foi um sacrifício e Johnny foi muito gentil me ajudando.
E um safado por que ao invés de me ajudar ele ficou mais olhando para o meu peito do que tudo, porém, um anjo pois cumpriu seu trabalho.
Passamos na lanchonete só para o Johnny pegar um café, eu não estava com fome e seguimos para o aeroporto com Brian fazendo companhia.
Ele ficaria por aqui pois tinha um outro show em uma cidade próxima e seguiria com a tour.
Nos abraçamos antes do embarque e ele disse que iria sentir saudades porém logo estaria de volta para me encher.
Totalmente verdade.
Sinto mais falta quando ele tá longe do que perto.
Um pouco depois do horário do almoço, chegamos na mansão do Johnny.
- Vou ir tomar banho. - falei a ele assim que passamos pela porta. - E pesquisar como se cuida de piercings recém feitos.
Eu ainda não acreditava nisso.
E eu estava bem cansada.
Fui para o quarto e entrei no banheiro e fiquei olhando para o chuveiro e para a banheira, decidindo qual usar.
Enfim, escolhi os dois.
Prendi meu cabelo e enquanto enchia a banheira e colocava todos os produtos que tinha lá perto dentro, aproveitei pra me lavar no chuveiro e depois apenas aproveitar na água quentinha da banheira.
Toquei o menos possível nos meus seios, apenas o suficiente pra deixar cair sabão e água, e enxaguar e até que estava doendo menos, era uma sensação diferente.
Como fui deixar isso acontecer?
Fechei o chuveiro e fui direto pra água quentinha cheia de espuma apenas relaxar.
Eu era muito merecedora desse momento por ter sobrevivido a noite passada. Vai saber o que fizemos, não é mesmo? Poderíamos ter sido presos ou coisa pior.
O desgosto que eu daria para os meus pais...
Enquanto tocava as espumas de sabão e ficava pensando na vida, Johnny entrou no banheiro.
- Estava pesquisando sobre seus mais novos acessórios...
Ele ainda não tinha tirado a roupa, porém já estava descalço e com a camisa totalmente aberta e pra fora da calça. Seus óculos estavam na cabeça e ele tinha o celular em mãos.
Lindo de morrer.
- Você parece gostar deles agora. - falei e o observei se abaixar ao lado da banheira. - Mudou de ideia foi?
- Estou fazendo isso apenas por você, baby. - ele sorriu e olhou para o aparelho. - Aqui diz que deve sempre limpar bem, como agora, no banho. E os cuidados para a cicatrização é quase igual a tatuagem, sabe?
- Hm.
- É só cuidar que fica tudo certo, ok? - ele olhou pra mim. - Ou você quer tirar?
- Eu não sei, só é estranho, sabe? Nunca pensei nisso.
- Eu adorei.
- Você é safado isso sim, por que não colocou você já que adorou tanto?
- É uma boa pergunta, querida. - ele tocou meu ombro e acariciou. - Diz também sobre não usar nada que vá enroscar ou apertar, pra não machucar.
Ele tá adorando tudo isso.
- Sim, senhor especialista, algo mais que eu deva saber?
- Acho que só. - ele sorriu. - Ah, também não pode dormir de bruços pra não magoar e tal.
- Tá legal. E eu nem faço isso mesmo, mesmo se quisesse você não deixa e sempre dorme com a mão no meu peito.
- Sim. - ele me deu um beijinho e sorriu se levantando. - Você nunca reclama, então...
Não sou louca de reclamar.
- O que você vai querer comer? - ele quis saber. - Que esteja na sua dieta do momento.
- Tanto faz, qualquer coisa. - falei e ele balançou a cabeça concordando e saiu do banheiro porém esqueci que não tinha pegado uma toalha, então eu chamei por seu nome. fiquei feliz por ele ter voltando rápido. - Pega uma toalha pra mim? - menos de um minuto depois ele voltou com a toalha em mãos. - Obrigada, gatinho.
Eu me sequei direitinho e enrolada na toalha fui ver as opções de roupas que eu tinha.
Não acho que vamos sair então eu vou vestir qualquer coisa.
Peguei uma calcinha, um short e coloquei. Já a parte de cima fiquei em dúvida, eu posso muito bem andar sem nada né? Talvez. Porém está cedo demais, nem anoiteceu ainda e vai que alguém decide aparecer do nada, nunca se sabe.
Ao mesmo tempo que eu não queria nada apertado, eu queria algo que mantivesse tudo no lugar e eu conseguisse ficar despreocupada.
Peguei um top e é isso.
Ficou um pouco apertado, mas tô nem aí.
Eu quero comer algo bom e depois não vou sair do quarto nunca mais.
Enfim, passei desodorante e um perfume pra ficar bem cheirosa. Passei uma escova no cabelo, coloquei meu chinelo e antes que eu pudesse descer para ir atrás de Johnny, ele apareceu.
- Vamos ter que ir comprar comida. - ele falou. - Não tenho nada que você possa comer aqui.
- Eu posso não comer também. - eu me sentei na cama, cansada demais pra sair. - Não quero ir a lugar nenhum.
Se tivesse sorvete ou mousse de chocolate eu estaria feliz.
Algo que eu não posso comer no momento.
Eu odeio isso.
Ele se aproximou e tocou meu rosto.
- Tá legal, vou pedir algo.
- Obrigada.
Demorou uma hora pra comida chegar.
Johnny pediu coisas exageradamente, eu não iria comer aquilo tudo e muito menos ele.
Mas, diz ele que fica para o almoço e jantar. Tadinho, não faço nem uma refeição inteira direito, quem dirá duas.
Porém se tiver apenas sobremesa eu sou muito feliz.
Amo doce.
Comemos na cozinha enquanto ele falava com Brian por chamada de vídeo.
Eu nem sabia que eles sabiam fazer isso.
Enfim, minha comida tava boa ainda bem então fiquei satisfeita.
Quando acabei de comer, lavei meu prato, sequei e guardei. Antes de subir pra descansar eu passei por Johnny e o beijei no rosto.
- Te amo, vou ir dormir. - eu o abracei por trás e toquei seu peito, e acenei para o seu amigo que ainda estava em ligação com ele. - Até nunca mais, Brian.
Johnny segurou minha mão e virou o rosto pra me dar um selinho.
- Te amo, querida.
É tão bom saber disso.
Subi e fui dormir.
Quando eu acordei não sei que horas mas bem mais tarde por que o céu já estava escuro, Johnny estava comigo na cama porém ainda acordado.
A televisão estava ligada em um canal de notícias porque eu conseguia ouvir a voz do jornalista.
Eu me mexi e gemi de dor quando deitei de bruços.
- Cacete, isso dói demais!
Johnny riu da minha desgraça e puxou o edredom me descobrindo pra me ajeitar de barriga pra cima.
- Você é muito inquieta quando tá dormindo. - falou. - Te ajeitei várias vezes pra não machucar seu peito.
- Obrigada. - o que posso dizer além disso? - Que horas são? - também posso dizer isso.
- Oito e alguma coisa, eu acabei de jantar. Você vai querer comer algo?
Está cedo ainda.
E eu dormi demais.
Porém agora estou bem descansada, ainda bem.
Posso fazer coisas.
- Não quero nada.
De comida.
Virei meu rosto para o Johnny e olhei pra ele.
E olhei legal.
Ele estava meio sentado, o travesseiro estava encostado na cabeceira da cama e ele estava todo confortável largado prestando atenção na tela em sua frente.
Ele estava sem camisa e isso fica tudo mais sexy ainda. Eu amo ele sem camisa.
Ele tinha o lençol cobrindo suas pernas um pouco afastadas e o quadril, eu conseguia ver o logotipo da cueca porém não sei ele estava usando apenas ela ou uma bermuda também.
Mas também não importa por que nada que tirar não resolva o problema.
Minha nossa, eu acordei safada Johnny que lute.
Eu virei meu corpo de lado pra ver ele melhor e com cuidado pra não magoar meu pobre peitinho. E ele olhou pra mim no mesmo momento.
- Tá doendo muito? - quis saber. - Quer um remédio pra dor?
- Estou bem, gatinho, volte a assistir.
E me deixa te admirar em paz.
Ele tocou minha perna e voltou a assistir.
Não vou conseguir admirar ele em paz por que não penso direito quando ele tá tocando em mim.
Ele só está fazendo um carinhosinho na minha perna, eu sei, porém não consigo.
Eu fico toda boba, arrepiada e sentindo coisas.
Toquei sua mão direita, a da Fênix e não menos importante da aliança, e deixei parada na minha coxa.
Eu era louca por suas mãos.
Me fazem muito feliz e eu as acho muito bonitas.
Tudo nele é bonito.
Gosto quando ele me faz carinho.
Quando ele me bate na bunda, ou então me dá dedada.
E eu passo mal de verdade quando ele aperta meu pescoço.
Eu passo mal de verdade apenas por lembrar dessas coisas maravilhosas que eu sinto falta no mesmo minuto que acaba.
E passo mal também quando ele simplesmente segura a minha mão.
Eu me sinto tão feliz.
Apertei sua mão e subi acariciando toda a extensão do seu braço até em cima, apenas por que eu precisava sentir ele um pouco.
E qualquer oportunidade eu estou aproveitando, não sou boba.
Eu gostaria muito que tivéssemos em momentos diferentes.
Eu amo ele, de verdade, porém eu sinto que poderíamos ser melhores um ao outro.
E eu estou tentando, juro que estou, porém Johnny não parece tanto assim.
- Johnny... - toquei seu rosto e o virei pra mim. - Queria muito beber água. - ele ficou olhando pra mim, decidindo se me xingaria ou não, eu sinto. - Por favor, gatinho.
- Eu te acostumo muito mal, Chloe.
- Muito obrigada! - sorri e deixei ele a vontade pra se levantar e deixar eu ver esse corpo fabuloso desfilar e ele fez, e eu não perdi a oportunidade de dizer o quão magnífico ele é. - Você é muito gostoso. - falei antes que ele saísse. - Não sei quem tem mais sorte, eu ou você.
- Você, é claro.
Talvez.
Quando ele voltou com a água, tomei só dois goles porque eu iria guardar pra mais tarde e não ter que fazer ele descer até lá embaixo depois de me comer.
Eu sou uma noiva que tem muita consideração por seu noivo já de idade.
Ri sozinha por causa disso e isso fez Johnny ficar mais puto ainda por causa da pouca quantidade de água que eu tomei.
Ele vai é me agradecer depois.
Ele desligou a televisão irritando dizendo que iria dormir acabando com meus planos de ser feliz com ele.
Ao menos, ele se deitou virado pra mim e isso significa que ele ainda me ama graças a Deus.
- Sobre o que vamos conversar? - perguntei me divertindo com toda essa situação. - Me conte as novidades.
- Não tem novidade nenhuma, Chloe, você vive comigo.
- Você está bravo? - perguntei me aproximando dele por que não estava gostando da distância que estávamos. - Não tem nenhuma fofoca pra me contar?
- Eu não tenho, você tem?
- Não tenho também. - suspirei. - O que é uma pena, adoraria fofocar com você.
- Eu também.
- Vamos falar sobre seu novo projeto? - propus. - Não é fofoca mas eu adoraria saber.
- E o que você quer saber, querida?
- Já sabe se você vai beijar alguém?
- Sim.
- Sim você sabe ou sim você vai beijar alguém?
- Sim, para as duas coisas.
- Hum.
Isso não é tão legal não.
- Sem ciúmes, Chloe, quer detalhes?
- Sim! - sorri falsamente. - Adoraria.
- Eu te amo, ciumenta. - ele se aproximou mais de mim e segurou meu rosto pra me dar um beijinho. - Quer saber mesmo?
- Sim. - falei. - Pode me beijar também do jeito que você irá fazer, não ligo.
- Vou tentar. - ele segurou meu pescoço e apertou. - Você é minha, não tem como beijar você e não colocar a língua.
- Somos profissionais agora. - afastei meu rosto um pouco do dele. - Estou falando sério.
- Tá. - ele riu e se ajeitou. - Posso começar?
- Eu adoraria um contexto pra entrar no personagem.
- Tá. - ele se ergueu. - Blá blá blá, Richard chega com a sua esposa, eles cumprimentam seu chefe e então ele fala com a mulher e a beija.
- Richard beija a própria mulher?
- Não querida, a mulher do chefe dele.
- Nem fodendo.
Que filme é esse que ele vai fazer pelo amor de deus e quantas pessoas ele vai ter que beijar?
- É, levanta. - pediu. - Vamos contracenar.
- Agora?
- É, cacete, agora. - ele deu a volta na cama e foi ascender a luz e quando voltou me puxou pra ficar de pé. - Vamos lá, você já tem o contexto, é só agir normalmente.
Ele parece muito animado, deve estar adorando isso.
- Tenho alguma fala?
- Tem, acho.
- E qual seria?
- Um hi, meio que suspirando.
- Só isso?
- É, isso e me beijar.
- Que maldade com a pobre mulher.
Coitada, não vai ter fala nenhuma.
- Maldade por ela ter que me beijar?
- Com toda certeza né Johnny! - as vezes ele se faz de sonso, eu acho. - É óbvio que não né, tenho certeza que não precisaria nem estar pagando ela pra fazer isso, ela faria de graça.
Eu faço de graça porém pagaria qualquer quantia a ele se ele pedisse, de verdade.
Porém não nesse momento, não tenho dinheiro nenhum.
- Tá, tá, vamos lá. - ele me posicionou perto da cama e se afastou um pouco. - Você não tem que fazer absolutamente nada, eu só vou passar, me apresentar, te beijar e seguir em frente.
- Que grande sacrifício. - suspirei e me ajeite. - Estou pronta. Estou gata?
- Você está linda, como sempre.
- Da licença que sou casada, por favor. - ele olhou pra mim e deu risada. - Já estou no personagem, ok?
- Chloe, eu te amo demais sério.
- Vai logo. - o empurrei de leve quando ele quis me segurar. - Estou ansiosa, vai logo.
- Tá legal... - ele deu um passo a atrás, um pra frente e chegou bem pertinho de mim e e falou bem baixinho. - How do you do?
Já estou toda fraca.
- Hi.
- Hi, I'm Richard.
Ele segurou meu rosto pra me beijar porém antes que ele fizesse, eu o parei.
- Calma que eu tô toda boba e ficando molhada. - respirei fundo e quase suando. - Você é bom nisso, todo sexy falando oi, estou toda boba ok?
- Baby... - ele sorriu. - Não é assim que as coisas funcionam.
- Estou muito surpresa, sem julgamentos, ok? Vamos de novo.
E então ele repetiu a mesma coisa e quando ele segurou meu rosto pra me beijar eu deixei e na primeira oportunidade que eu tive passei a língua por seus lábios e o safado abriu a boca.
- Johnny! - eu o empurrei. - Você é safado, se ela enfiar a língua na sua boca você vai deixar?
- Óbvio que não, querida, você que é safada. - ele segurou minha cintura. - Você não deixou nem eu terminar.
- Não quero mais. - eu me sentei na cama emburrada e com raiva por não poder cruzar os braços. - Estou triste agora.
- Minha nossa, Chloe... É só um beijo, imagina na cena de sexo.
- O que? - olhei pra ele. - Vai ter uma cena de sexo? Com quem?
Agora que eu começo a chorar.
- Não importa. - ele riu. - Você não quer mais.
- Johnny...
- Nós iremos dormir. - ele foi até o interruptor desligar a luz e assim que fez foi direto pra cama. - Boa noite, bons sonhos.
- Não gostei de ser atriz.
- Eu adorei seu papel, querida. Sou muito feliz por te beijar todos os dias.
- Isso é fofo, gatinho.
- Também sou feliz por dormir segurando seu peito todos os dias.
- Droga, isso também é fofo.
Eu amo ele demais.
- Porém... - ele se deitou bem pertinho de mim e encostou o nariz no meu. - Hoje dormirei triste, porém, adorando seus peitinhos mais do que nunca.
- Muito obrigada, Johnny, amo quando você é romântico assim.
- E eu amo você, Chloe.
Ele me ama.
Zero preocupações.
Eu demorei a pegar no sono por que dormi a tarde inteira.
Johnny dormiu agarradinho em mim e confesso que senti falta da sua mão no meu peito.
Ele estava bem inquieto durante o sono, porém não me soltou em nenhum momento.
Hora sua mão estava na minha bunda, em outro momento na minha perna ou então na minha cintura. Em nenhum momento acima disso, então ele também estava sentindo falta de dormir com a mão no meu peito.
Não julgo.
- Você está bem?
Ele estava se mexendo só que eu não achei que ele estava de fato acordado, então com o coração quase saindo pra fora eu respondi.
- Estou bem. Apenas sem sono.
Johnny murmurou algo e observei ele fechar os olhos e ficar juntinho de mim. Ficamos assim por um momento, mas quando meu braço começou a ficar dormente pela posição eu pedi que a Johnny que ele me abraçasse de conchinha.
Claro que ele quis, ele é um amor e faz quase tudo que eu peço.
Então dormimos felizes.
Quando acordei no dia seguinte por um milagre Johnny estava acordado.
E eu sabia por que ele deslizada os dedos para cima e para baixo entre meus seios até o fim da barriga.
E isso é muito bom.
Ele sentiu que acordei e me abraçou o mais apertado que conseguiu.
- Bom dia, querida.
- Bom dia, gatinho.
Eu fechei meus olhos e aproveitei esse momento maravilhoso.
- Brian ligou. - ele falou. - Eu achei ele estranho demais e queria muito falar com você.
Isso é novidade para mim.
- Isso é estranho. - murmurei. - Ele ligou no meu celular?
- No meu. E provavelmente no seu também.
- Depois eu vejo o que ele quer.
Não estou com pressa e também se fosse algo de urgência e importante tenho certeza que ele viria até aqui.
Johnny e eu levantamos e fomos nos preparar pra tomar o café da manhã.
Eu não vou comer nada porém sinto que ele vai me obrigar mesmo assim.
Depois que eu escovei meus dentes e lavei o rosto eu desci pra sala e me joguei no sofá.
Eu deveria ter pegado meu celular antes de descer porém esqueci e nunca que iria voltar lá para pegar.
Poderia também gritar Johnny pra ele trazer quando vier porém não tenho certeza se ele vai ouvir.
E capaz dele me xingar por que já comecei a pedir as coisas.
Nem ligo.
Estou com saudades de Lily e agora quero saber o que Brian quer.
Quando ouvi os passos da Johnny na escada eu falei com ele.
- Gatinho, você iria me xingar se eu pedisse pra você pegar meu celular lá em cima?
- Sim.
Simples assim. Nada que eu não soubesse.
- E vem comer. - ouvi sua voz se afastando. - E vem logo.
Mandão.
Eu fui.
Sentei no banco perto da bancada e como era giratório eu fiquei rodando até quase cair enquanto falava com Johnny.
- Não quero pão. - falei e parei por causa da vista do embaçada. - E nem panqueca e nem fruta.
- E o que você quer, Chloe?
- Nada. - eu ri e fechei meus olhos pra minha visão voltar ao normal. - Mentira, tem sorvete?
- Não. E não se come sorvete no café da manhã.
- Quem disse? - olhei pra ele. - Ninguém falou que é proibido.
- Não é saudável, querida.
- Fumar também não, e você faz mesmo assim, gatinho.
Ele fechou a porta da geladeira e se virou pra mim balançando a cabeça e rindo com desdém.
- Ok. você está certa. - ele sorriu e se aproximou de mim. - Saiba que quando você for realmente morar comigo, vai comer todas as refeições e todos os dias.
- Haha! Duvido. Vai me obrigar?
- Não preciso te obrigar a nada, querida. - ele tocou meu rosto. - Você faz tudo pra me agradar.
- Quase tudo. - falei. - E isso não envolve somente a você, é sobre mim.
- Sobre nós, Chloe. Como você não passa mal de fome?
- Já aconteceu muito, mas agora passou não se preocupe. E de manhã eu nem gosto de comer muito, parece que eu acordo enjoada sei lá. Tenho meus dias.
- Ok.
- Ok, gatinho. Tudo certo né?
- Tudo certo.
Quando Johnny acabou de comer, ele me fez trocar de roupa porque falou que iríamos comprar comida.
Eu não queria, mas quando ele falou sorvete eu fui feliz.
No carro ele ligou o som e fomos o caminho todo até o mercado ouvindo música.
E quando chegamos no mercado ele me fez carregar o carrinho.
- Por que eu tenho que empurrar o carrinho?
Eu não gostava de levar o carrinho, eu gostava de jogar as coisas no carrinho, não empurrar.
- Você tá muito reclamona hoje, querida, o que rolou?
Falta de sexo.
- Eu me sinto adorável hoje.
Estou feliz e meu peito nem está doendo mais.
E enquanto eu trocava de roupa e me olhava no espelho eu estava me achando a maior gostosa. Mais do que já sou.
- Você está empurrando o carrinho por que se for pra deixar você escolher tudo vai pegar só sorvete, estou errado?
- Está certo. - revirei meus olhos e concordei a contragosto. - Eu posso pegar sorvete ao menos?
- Pode pegar tudo que quiser, baby.
Gosto quando ele me mima assim.
Johnny pegou muitas coisas de mantimentos e eu peguei só besteira.
Hoje eu serei muito feliz comendo todos meus docinhos.
Talvez meu peito caia? Talvez sim, porém só se vive uma vez.
E nada irá acabar com a minha felicidade.
Enquanto estávamos no caixa passando as comprar, Johnny barrou meus doces.
- Você não está fazendo isso comigo, Johnny Depp!
- Você não pode comer essas coisas, Chloe, não tudo isso e nem chocolate.
Eu vou chorar.
- Por que você me deixou pegar então, em?
Isso é maldade demais comigo.
- Baby...
- Johnny, eu estou muito triste.
Fui para o carro chorar e deixei ele sozinho.
Não chorei de verdade mas espero que tenha surtido algum efeito em Johnny e ele me traga todos os doces que peguei.
Depois quando ele apareceu e colocou as sacolas todas no banco de trás do carro, eu fiquei quieta e cabisbaixa pra ele ficar sentido.
- Eu passei seu sorvete claro, isso não pode faltar. - ele falou assim que sentou no banco do motorista e colocou o sinto de segurança. - Peguei algumas balas de gelatina, uma barra de chocolate apenas e dois salgadinhos. Você vai ter que sobreviver com isso agora, você sabe que não pode.
- Eu vou morrer por causa disso. - cruzei meus braços com raiva e descruzei no mesmo momento por que pressionou meu peito. - Achei que você me amasse, Johnny.
- Minha nossa...
Ele não gosta de mim não, isso não é amor.
Enfim, quando chegamos em casa ele me obrigou a carregar as sacolas e guardar tudo na dispensa.
E até que ele tinha comprado umas coisas bem apetitosas e fiquei com vontade de comer.
Peguei um pacote de bala e fui atrás dele na sala para comentar sobre porém o encontrei falando ao telefone. Mesmo assim me aproximei e me sentei ao seu lado colocando minhas pernas em seu colo.
- Tá legal, Stephen, sexta já estou indo pra Vancouver.
Hoje já é quarta, então já estou muito triste e com muita saudade.
Ele tocou minha perna e olhou pra mim.
- Vou precisar de folga no dia do aniversário da Chloe e o seguinte, e no Natal também.
Não tenho palavras.
- Eu sei que vou começar agora, vê o que você consegue fazer pra mim... Certo, nos falamos depois. - ele largou o celular na mesinha e se virou pra mim, julgando meu doce. - É o seu primeiro? Espero que sim, não deve comer muito.
- Ok, papai. - eu ri e me inclinei pra beijar seu rosto. - O que você vai fazer no natal?
- Não sei. Espero que possamos passar todos juntos.
- Gosto mais do ano novo. - ele se esticou pra pegar o celular porém eu segurei seu braço. - Estou brincando, gosto de qualquer coisa estando com você.
- Te amo, querida.
Depois que almoçamos uma lasanha muito boa que nem parecia industrializada, eu aproveitei que Johnny estava tirando o sono da beleza e fui colocar o papo em dia com minha melhor amiga e minha mãe.
Conversei com Lily-Rose e falamos sobre absolutamente tudo. A convidei pra ficar comigo alguns dias depois que seu pai fosse viajar e ela disse que iria ver na sua agenda.
Tá concorrida a gata agora, só marcando horário.
Ficamos algumas horas conversando e logo que finalizei a ligação com ela, liguei para Lauren e conversamos sobre a mudança e tudo mais.
Falei que estava na cidade e ela pediu que Johnny e eu fossemos jantar com ela e meu pai.
Confirmei sem falar com Johnny por que sim. Se eu saio com ele e com Brian ele pode muito bem ir jantar comigo e meus pais. Eu sei que ele é um amorzinho, porém vai que ele não tá afim.
Enfim, desliguei a ligação e fiquei olhando para o teto, pensando na vida e no que eu iria fazer enquanto Johnny dormia.
Não pensei muito por que meu celular vibrou no meu colo e eu peguei vendo que era Brian.
Eu até tinha esquecido que ele queria falar comigo.
- Fala.
- Mulher, é difícil falar com você. Puta merda, eu estou muito desesperado e você não me atende tava fazendo o que idiota?
- Me respeita, Brian, o que você quer?
- Onde está o Johnny? - quis saber. - E fala baixo que eu não sou surdo!
- Cala a boca. Johnny está lá em cima dormindo, você quer falar comigo ou com ele?
- Acho que é melhor com você, não sei como Johnny vai reagir...
- O que você aprontou? - bufei. - Fala logo que eu não tenho o dia todo.
- Eu? Eu não fiz nada, boneca, não é sobre mim.
- É sobre o que então meu filho? Você já está me irritando, é sério.
- Bom, é o seguinte. - ele respirou fundo. - Eu vou contar, porém, não faça nada pra chamar a atenção do Johnny, ok?
Merda, o que foi que aconteceu?
- Vou tentar.
- Então... Enquanto eu arrumava minhas coisas para ir embora, eu encontrei um papel.
- Ok. Era o número de alguém?
- Não, Chloe, pior que isso...
- Tá, e o que seria?
- Você não se lembra de nada sobre ontem? - perguntou. - Tipo muita luz, flores, música e comemoração?
- Não, nadinha.
Capaz de eu nunca me lembrar sobre nada daquela noite e acho até bom, não quero me estressar por causa de nada.
- Capela... E um Elvis de araque? Sério que você não se lembra?
- Que Elvis, Elvis Presley?
- É cacete, não tem outro Elvis.
- Ele não morreu?
- Porra, boneca, foca no assunto por favor, você não lembra de nadinha disso?
- Eu não, Brian, o que iríamos fazer em uma capela com um Elvis de araque?
- As coisas estão piores do que imaginei. - ele falou. - Escuta, tá sentada?
- Sim.
- Então se deite pra você não cair e morrer.
- Tá legal... Pode me falar o que está rolando?
- Então, eu vou ser direto.
- Obrigada, é o que eu mais gostaria.
- Chloe, fica quietinha por um momento e me escuta?
- Tá bom.
- Eu estava arrumando minhas coisas e encontrei dentro de uma calça minha uma certidão de casamento toda dobrada.
Meu deus, pra que todo esse show?
Achei que fosse algo mais grave.
- Não vai me dizer que você se casou com uma desconhecia em Vegas, Brian? - eu ri e foi com todo o respeito, juro. - É por isso que você está surtando?
- Boneca, não é meu nome que está assinado.
- Puta que pariu!
- É, puta que pariu. É por isso que estou surtando!
Quem vai surtar sou eu.
Eu vou morrer.
Isso não está acontecendo.
Como foi que isso aconteceu?
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