Capítulo 20 - Jogo #3: A carta mandou

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O jogo:

Intercalando-se a cada jogada, uma jogadora saca uma carta do baralho e deve pagar o desafio que ela mandar.

Item necessário para o jogo:

· Um baralho (apenas um naipe completo);

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Por sugestão de Juliette o cenário daquela noite de jogo entre sua namorada e ela, não seria o quarto. A escolha foi pela sala apenas para variar um pouco, já que quase sempre brincam no quarto.

E, assim, cá estavam as duas na sala, com o mesmo número de peças de roupas (Juliette de blusa, sutiã, calcinha e short; Sarah usava as mesmas três peças, porém ao invés de short estava de calça moletom). O casal se encontrava sentado no tapete, diante da mesinha de centro com as cartas do baralho (com a parte dos números viradas para baixo) espalhadas pelo tampo de vidro do móvel de centro.

- Você viu onde pus a lista com a descrição das cartas?

- Aqui! - Sarah puxou debaixo da almofada no sofá o papel que continha as ações das cartas, que elas tinham que fazer na parceira quando tirassem uma.

A lista era a seguinte:

Às - Masturbe-se para sua parceira até ela sacar a próxima carta;

2 - Tire uma peça de roupa da parceira;

3 - Faça uma dança sensual;

4 - Tire uma peça de roupa sua;

5 - Faça uma pergunta BEM íntima a parceira;

6 - Chupe qualquer parte do corpo da outra pessoa;

7 - Vale um beijo na boca;

8 - Morda qualquer parte do corpo da parceira;

9 - Dê um beijo onde preferir;

10 - Toque onde você quiser na parceira;

J - Receba um tapa no bumbum;

Q - Conte uma fantasia;

K - Nada acontece na primeira e nem na segunda vez que esta carta aparecer no jogo, apenas passa-se a vez para a outra jogadora. Mas quando, a carta aparecer uma terceira vez, é game over e pula-se para o sexo.

As sugestão já vieram previamente estipuladas junto com a descrição do jogo, mas cabia mudança caso o casal preferisse alterar. Sarah até quis que a descrição da carta três fosse outra, mas perdeu para Juliette nos argumentos. Sua namorada acabou a convencendo a deixar aquela descrição mesmo. A cirurgiã só torcia para não tirar a bendita carta com a dança sensual. Já bastava o striptease que ela teria que fazer e estava lhe tirando o sossêgo.

A loira depositou o papel sobre a mesa e pegou um bibelô de vidro colocando-o em cima do papel para que este não caísse da mesinha. Enquanto isso Juliette se ocupou de embaralhar muito bem as cartas sobre a mesa.

O jogo era simples apenas puxar uma carta e fazer na parceira o que ela mandava. Não havia tempo limite para fazer. Podia ser feito rápido ou demorado, dependendo de quem o fizesse.

- Prontinho! Devidamente embaralhadas. - anunciou Juliette. - Quem começa o jogo?

- Vamos tirar no par ou ímpar?

A cardiologista concordou. Elas tiraram e Juliette acabou ganhando a oportunidade de iniciar o jogo.

A morena puxou a primeira carta sem deixar que sua namorada visse qual era. Sorriu ao descobrir que a carta era de cara a que valia um beijo na boca.

- E já começamos bem esse jogo.

Com um sorriso a cardiologista cantarolou, virando a carta a namorada e lhe contando em seguida o que ela mandava fazer.

Sarah apenas sorriu sem mostrar os dentes ao saber que ganharia um beijo. Se viu compartilhando da mesma opinião de sua namorada de que o jogo começou bem.

- Hora de fazer o que a carta mandou... - Juliette sussurrou, depositando a carta na mesa e se aproximando da boca de Sarah.

Não houve chance para réplica da cirurgiã, pois tão logo chegou nela e Juliette já havia juntando sua boca à de Sarah em um beijo demorado, intenso, com muita entrega e que ao seu fim deixou um gostinho de quero mais em ambas.

- Nossa! - ainda de olhos fechados exclamou a loira junto com um suspiro alto, fazendo sua namorada sorrir de sua reação pós beijo.

- Bom?

Sarah abriu os olhos e a encarou com um sorriso enorme.

- Beijar você é sempre bom, ou melhor, mais que bom, uma viagem, linda.

Juliette sorriu e piscou para a namorada.

Compartilhava desta mesma opinião dela. Beijar Sarah e ainda por cima, daquela forma era sempre certeza de uma viagem ao paraíso. Sua namorada tinha o poder de lhe fazer viajar durante o beijo, quer seja em um beijo terno e calmo, ou em um intenso e demorado como o que acabaram de trocar.

E para Sarah se aplicava o mesmo em relação a cardiologista. Os beijos dela lhe transportavam para além... Sempre!

Recomposta ambas as mulheres e com Juliette acomodada de volta ao seu lugar, a morena reembaralhou as cartas e era então a vez de Sarah.

Imitando sua namorada que não lhe deixou ver de imediato qual a carta havia puxado, Sarah também não deixou Juliette ver qual foi a carta que tirou. Uma olhada na lista para conferir o que a bendita mandava e a loira sorriu.

- Que carta tirou para abrir esse sorriso? - Juliette observou com divertimento.

- Tire uma peça de roupa da sua parceira. - contou, virando a carta para a namorada e fazendo um biquinho adorável com os lábios.

- Vai em frente, baby. - ela a autorizou.

Sarah se pôs de joelhos no tapete e pediu que Juliette erguesse os braços, porque sua escolha era tirar-lhe a blusa. A peça de cor salmão então lhe foi tirada, revelando para surpresa de Sarah um sutiã vermelho, o mesmo que fazia parte do conjunto de lingerie que Juliette comprou no sexy shop por sugestão da namorada.

A cirurgiã chegou até a engolir em seco e pigarrear após vislumbrar o sutiã em sua namorada.

Desde a compra, Juliette não havia usado ou sequer experimentado para a namorada ver como ficou o conjunto de lingerie. Aquela estava sendo a primeira vez para Sarah.

Diante da cara engraçada que sua namorada fazia, enquanto lhe encarava feito uma adolescente com os hormônios em ebulição, Juliette não se conteve e riu alto. Sarah parecia fascinada com o que via! E olha que só era a peça de cima do conjunto de lingerie. A morena só queria ver sua reação, quando pousasse os olhos na minúscula e transparente peça de baixo.

- O que achou do sutiã que você escolheu?

A pergunta dela chamou a atenção de sua namorada, que ergueu os olhos dos seios de Juliette para encarar seu rosto. Ela meio que já sabia que a loira aprovara a peça só pela sua reação ao vê-la usando-a. Contudo, questionou somente pelo doce prazer de ouvir verbalmente sua opinião. E não podia ter ouvido coisa melhor dela.

- Ficou perfeito em você, linda!

Aquela peça parecia ter sido feita exclusivamente para sua bela namorada de tão perfeita que havia ficado nela. Moldava com precisão seus seios, deixando-os mais tentadores do que já eram.

- Estou curiosa para ver a outra peça, como ela ficou.

- Pra isso temos que dar continuidade no jogo.

- Então vamos nessa. - a loira sorriu e piscou para Juliette. - Se não me engano a vez é sua.

Ela embaralhou as cartas e logo Juliette já puxava uma: morda qualquer parte do corpo da sua parceira. A escolha dela foi por uma mordida leve no ombro de Sarah, que tirou da loira um suspiro por conta de ter sido tão excitante e gostosa aquela mordida de Juliette.

Na rodada seguinte, que era a vez da loira, ela tirou para sua frustração a carta que não acontecia nada. Era a primeira vez da carta. Mais duas e fim de jogo.

A vez da jogada voltou para Juliette. Ela puxou a carta que manda tirar uma peça de roupa da parceira.

- Vamos ficar em pé de igualdade quanto ao número de peças de roupas, baby.

Sarah apenas sorriu.

- Qual será sua escolha? Minha blusa também?

- Negativo. Quero tirar essa sua calça. - ela apontou para a peça escura que Sarah usava. - Pode ficar de pé... Baby!

Sem qualquer contestação Sarah se pôs de pé diante de Juliette, que ficou de joelhos sobre o tapete, para a agradável tarefa de livrar sua namorada da calça. Desfazendo o laço do cordão da peça, a morena então lançou um breve olhar cheio de malícia para a cirurgiã, que apenas lhe fitava com um discreto sorriso escapando do canto dos lábios.

Com a atenção voltada outra vez para o quadril da namorada, Juliette foi de maneira lenta descendo a calça que Sarah vestia. A peça deslizou de seu quadril, revelando uma calcinha branca de renda. Desta vez quem engoliu em seco foi a cardiologista. A calça seguiu caminho abaixo pelas pernas compridas da cirurgiã até alcançar seus tornozelos e assim, ser tirada de vez por Juliette.

O casal agora estava em número igual de roupa.

- Se você já tivesse sem a calça ainda pouco, eu teria mordido sua coxa, ao invés do, ombro. - revelou Juliette quando Sarah voltou a se sentar ao lado dela.

- Quem sabe você não tenha sorte e a carta saía de novo.

- Se sair você já está ciente de onde vai ser mordida.

- Vamos voltar para o jogo, sua maluca adorável. - Sarah roubou um beijo da namorada.

A vez era de Sarah e ela tirou a carta: receba um tapa no bumbum.

- Em outro momento seria excitante, mas agora acho que vai ser engraçado isso. - a loira riu, balançando a cabeça e devolvendo a carta à mesa.

- Sim! - Juliette confirmou, rindo e fazendo o sinal com o dedo indicador de que era para sua namorada virar.

Sarah atendeu a namorada e se pondo de joelhos, recebeu seu devido tampinha no bumbum, que arrancou risos do casal.

- Sua vez, linda!

Após ter as cartas reembaralhadas, Juliette puxou a sua.

- Conte uma fantasia. - ela revelou após olhar na lista.

A maior das fantasias dela, elas haviam realizado no primeiro jogo que fizeram vários meses atrás. Mais isso não quer dizer que aquela fosse a única. Não era! Haviam outras obviamente, e Juliette partilhou com a namorada a fantasia que era a sua número 2.

- Bom... Eu adoraria transar com você dentro do seu carro ou do meu, no caminho para o trabalho. A gente para numa rua qualquer e faz uma rapidinha. Depois seguimos para o hospital. - resumiu.

- Você não está falando sério, não é Juliette?

A loira estava surpresa com aquela fantasia da namorada.

- Claro que estou. - a cardiologista afirmou com um sorriso. Estava falando muito sério. Adoraria realizar aquela fantasia qualquer noite.

- E como íamos explicar para os outros essa chegada juntas ao trabalho?

- Você me deu carona ou te dei carona porque uma de nós teve um problema com o carro. - contou. - Mas aí, no caso teríamos que sair um pouco antes do nosso horário de casa para não chegar muito atrasadas no hospital. E caso, a gente atrase demais, podemos dar a desculpa que nos atrasamos, por conta do trânsito que pegamos.

Sarah estava literalmente de boca aberta depois do que ouviu. Sua namorada já havia pensado até na desculpa que inventariam para justificar um possível atraso delas e o fato de chegarem juntas.

- Eu já falei que você é maluca, não já?

Juliette riu, fazendo sinal de positivo com a cabeça.

- Linda essa sua fantasia me parece um tanto arriscada e maluca.

- Talvez um pouco.

- Um pouco? Eu diria que bem mais que "um pouco". A gente pode ser pega no flagra e presas por estar cometendo o crime de ato obsceno.

- Esqueci que você tem uma mãe ex- policial e entende um pouco disso de leis. Mas você bem que podia considerar um dia a gente tentar isso. Podemos escolher uma rua pouco movimentada, o que me diz?

- Loucura!

- Sarah é sério!

- Vou pensar. - se limitou em dizer após ficar por breves segundos encarando sua namorada.

- Vai pensar com carinho, amor?

A loira sorriu já entendendo a jogada da amada. Não era páreo contra sua esperta namorada. Ela sabia exatamente como lhe dobrar quando vinha com aquele termo carinhoso. "Amor" quase sempre significava para Sarah rendição aos pedidos da namorada.

- Vou pensar! - afirmou, sem coragem de negar-lhe tal pedido.

- Que bom! - Juliette bateu palmas de alegria e empolgação. - Agora é sua vez de tirar a carta.

Sarah pescou a carta que lhe mandava tirar uma peça de roupa dela própria. A blusa foi a escolhida. Agora, a loira estava de sutiã e calcinha para deleite de Juliette.

Na vez da cardiologista veio a carta toque onde quiser na parceira. Para dar um pouco de calor a mais ao jogo, a namorada de Sarah não pensou duas vezes no lugar que tocaria. Sua mão foi subindo devagar pela coxa esquerda dela, sob o olhar atento da loira.

- Você não vai tocar onde eu...

Sarah nem precisou completar a frase, pois a mão de Juliette já alcançava o centro de seu quadril, massageando sua intimidade por cima da calcinha.

- Vamos começar a brincar pesado, é?... Céus! - gemeu e mordeu o lábio inferior quando Juliette com os dedos fez movimentos circulares sobre seu clitóris.

- Vamos começar a brincar sério agora, doutora. - sussurrou a morena no ouvido da namorada.

Por mais uns segundos Juliette ficou fazendo movimentos com os dedos sobre o clitóris da namorada até que parou, porque o jogo precisava continuar.

- Isso vai ter troco.

- Vou adorar. - ela respondeu de modo atrevido para Sarah.

A loira só precisou da rodada seguinte para retribuir a provocação de sua namorada, já que a carta que ela tirou, foi: chupe qualquer parte do corpo da outra pessoa.

- Tô com medo de você. - Juliette brincou ao ver a cara de perversão de sua namorada com a carta tirada.

- Não precisa ter medo. Sou inofensiva.

- Inofensiva como o Bento?

- Exatamente!

Elas riram.

- Qual parte do meu corpo você vai escolher? - Juliette quis saber ao cessarem os risos.

- Eles! - apontou para os seios dela.

- Os dois?

Sarah assentiu já se aproximando o bastante da namorada. Sem dizer mais nada, baixou as alças do sutiã e expôs os seios da amada. Começou primeiramente a lamber suavemente os mamilos (um pouco de cada, alternadamente) para então fazer o que a carta mandava. Os chupou na intensidade exata que sabia que Juliette adorava e que lhe deixava a sua mercê. Sua namorada se alternava entre gemidos e suspiros enquanto estava agarrada aos cabelos de Sarah.

Ao todo elas ficaram quase cinco minutos nisso. E quando Sarah pôs fim na brincadeira ficou um gostinho de quero mais em ambas.

- Acho que eu devia ter aproveitado mais tempo e te tocado mais. - ainda ofegante Juliette ajeitava a alça de seu sutiã de volta aos ombros enquanto Sarah embaralhava as cartas para ela.

- Perdeu a chance. - ela sorriu. - Sua vez de tirar a carta.

Outra vez a carta K apareceu. E ambas já sabiam que na próxima vez que esta carta surgisse seria fim de jogo. Contudo, elas ainda não queria que acontecesse. Agora que o jogo estava esquentando.

O que mais Sarah temia aconteceu. Na sua vez, ela puxou justamente, a carta que não queria, a que lhe mandava fazer uma dança sensual para a parceira. Na mesma hora ela chiou.

- Ah, não!... Me deixa trocar de carta, linda? - pediu.

- Nem pensar!

- Eu não sei dançar sensual, por favor. - implorou.

- Tenta. Vai!

- Eu vou ficar ridícula fazendo isso. - argumentou.

- Encara como um ensaio para o striptease, que vai me fazer.

- Nem me fale disso, porque já me dá aflição só de imaginar que tá chegando esse dia.

Juliette caiu na risada da namorada. A cardiologista estava contando os jogos para chegar naquele que era tão ansiado por ela. Estava louca para ver sua namorada lhe fazer um strip, mas por hora teria apenas uma dança sensual.

- Vou colocar uma música pra te deixar mais solta.

Ela se pôs de pé e seguiu ao aparelho de som na estante da sala.

- Música não.

- Música sim. Oxente! Onde já se viu dançar sem música. - contra argumentou a mulher já ligando o aparelho de som. Procurou nas estações de rádio qual tocava uma música que desse para sua namorada fazer uma dança sensual.

Sentada no chão Sarah era a cara do desespero. Como ela ia fazer uma dança daquelas sendo que ela nem sabia? O máximo que sabia dançar era o famoso um "para lá e um para cá" que Juliette lhe ensinou.

- Olha o que eu achei. - Juliette anunciou com empolgação e aumentando um pouco o volume da música, que já estava em seu refrão. - Um clássico pra você dançar, amor. Marvin Gaye, Sexual Healing. - ela veio até a namorada dançando e sinalizando com as mãos para ela levantar.

Sarah negou rápido com a cabeça, parecendo uma criança. Dançar não é a sua e ainda mais, aquele tipo de dança.

- Bora, amor. É só uma dança. Além do mais, estamos só nós duas.

A loira encarava a namorada com uma engraçada cara de desesperada, ou que lembrava alguém com uma tremenda dor de barriga.

- A música vai acabar, Sarah.

Pelo visto ela não tinha saída. Era dançar ou dançar!

Agarrando a mão que a namorada lhe estendia, Sarah ficou de pé. Enquanto Juliette foi se acomodar no sofá para assistir ao show, sua namorada foi se postar perto da estante onde estava o som.

A dança de Sarah se resumiu a balançar de um lado para o outro toda dura.

- Pronto. Dancei.

- Oxente! Que diabo foi isso, Sarah?!... Que dança sensual é essa? Você mais pareceu um boneco de posto, amor. - ela alfinetou, rindo com a mão cobrindo a boca.

Sarah a encarou com os olhos semi cerrados e cruzando os braços sobre os seios.

- Não tem graça alguma o que disse.

- Sarah mexe os quadris, os ombros, usa as mãos para se tocar, amor. Tem que ser sensual, vai. Tenta mais uma vez.

- Ah, caceta!

A música do Marvin Gaye acabou e iniciou-se outra Cry To Me, de Solomon Burke.

E foi ao som dessa baladinha sensual, que Sarah fez uma nova tentativa de dança sensual para a namorada, fazendo o que ela falou. E desta vez, ela não se saiu tão mal como anteriormente. Pelo menos já não foi dura, conseguiu mexer os quadris e usou as mãos para deslizar pelo corpo.

- Chegou, né?! - ela anunciou poucos instantes depois já desligando o aparelho de som para vir se acomodar perto da namorada.

- Fico me perguntando como vai ser o seu striptease.

Uma dança simples e rápida, ela já ficou assim. Imagina uma dança enquanto ela terá que ir se despindo ao mesmo tempo?

- Ainda tenho algumas semanas para o meu psicológico se preparar pra isso.

Juliette sorriu. Mas depois resolveu não fazer brincadeira a respeito disso com Sarah ou lhe deixaria mais retraída para o striptease. A cardiologista achou melhor lhe dar confiança para aquilo.

- Eu sei que se saíra bem, amor. - ela beijou o rosto da namorada.

Bem a loira tinha quase certeza de que não se sairá, mas por Juliette tentaria.

- Vamos continuar a brincadeira?

A cardiologista assentiu. Era sua vez e a carta que Juliette tirou foi: tire uma peça de roupa sua.

Para completo e total deleite de Sarah, ela viu a namorada tirar o short e quase teve uma síncope, quando Juliette deu uma voltinha diante dela para lhe mostrar melhor a calcinha modelo fio dental com duas tiras elásticas na lateral.

- Uau! Você ficou maravilhosa nela, Ju. - elogiou a loira quando a namorada já havia se acomodado de volta ao lado dela no tapete.

- Obrigada. - ela agradeceu, sapecando um beijo na boca da namorada.

Mesmo que ela não tivesse elogiado, Juliette sabia disso, porque aqueles olhos verdes deixaram muito bem claros tal opinião. Sua namorada sabia falar muito bem com os olhos.

Pelas rodadas seguintes Sarah fez uma pergunta íntima a Juliette; a cardiologista deu um beijo onde quis na loira, no caso foi no pescoço; Sarah tirou o sutiã; e Juliette se masturbou para a namorada até ser a sua namorada tirar outra carta, o que demorou um pouco a acontecer, já que Sarah ficou a observando se masturbar que até se esqueceu por um breve momento, de que o jogo devia prosseguir e ela tinha que tirar sua carta.

Quando ela enfim tirou sua carta foi para acabar com o jogo, já que pela terceira vez o K apareceu.

It's game over, baby!

- Cama ou sofá? - Sarah propôs, jogando na mesa a carta que havia acabado de tirar. Depois de assistir ao espetáculo de sua namorada se masturbando, agora tudo o que a loira queria era terminar ela mesma o que Juliette começou a fazer.

- Sofá! - Juliette já foi se pondo de pé e trazendo pela mão sua namorada junto com ela.

Rápido elas se despiram das única peças que ainda vestiam. A pressa para pular para o sexo já gritava em ambas àquela altura do campeonato. Aos beijos e já despidas, elas se acomodaram no sofá sentadas frente a frente, de pernas abertas e penetram uma a outra com os dedos, para logo já estarem iniciando os movimentos de vaivém.

- Tão cedo... Não vou tirar da cabeça... A cena de você se masturbando pra mim, linda.

Tinha sido a primeira vez que ela havia feito aquilo durante todo esse tempo em que já estavam juntas. E Sarah havia se maravilhado com aquilo. Tinha certeza, que por semanas aquela cena ia perdurar vívida em sua mente.

- E não é pra tirar mesmo! - a cardiologista afirmou, usando a mão livre para acariciar um dos seios da amada e aproximando o rosto da outra para capturar seus lábios inferiores com os dentes, puxando-os de leve. - Agora falta você fazer o mesmo pra mim qualquer dia desses.

- Eu faço! - ela respondeu de maneira apressada antes de acelerar os movimentos de seus dedos.

- Mesmo? - Juliette não escondeu a surpresa diante de sua pronta resposta.

- Sim!... Faço tudo por você, lembra?

- Oh, céus! - a cardiologista gemeu diante da mordida sensual recebida no ombro. - Lembro! Lembro de ter ouvido isso de você antes.

- Isso não mudou.

Daí para frente palavras não foram mais trocadas, exceto gemidos e suspiros. A intensidade dos movimentos que uma fazia na outra foi ascendendo mais a cada investida até o casal ser atingido e consumido pelo clímax.

- Jogo 3 muito bem concluído! - ofegante Sarah sussurrou apoiando a testa no ombro de Juliette.

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