Capítulo 19 - Jogo #2: O Mistério dos brinquedos

Simbora com nossas doutoras em seu segundo jogo. 🔥🔞


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O jogo:

De olhos vendados uma tenta adivinhar com o quê sua parceira está acariciando-lhe. Não vale pular e só pode passar para o próximo objeto depois que a parceira acertar. Quando as adivinhações acabarem, a mulher vendada escolhe um ou dois dos itens para usar na parceira.

Itens necessários para o jogo:

• Um lenço ou camiseta para vendar os olhos;

• Brinquedos sexuais ou itens sedutores.

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- Só espero que desta vez não sejamos interrompidas de novo. - comentou Juliette enquanto sua namorada atrás de si lhe vendava os olhos com um lenço xadrez.

Dias atrás era folga delas e o casal estava pronto para dar início àquela mesma brincadeira de hoje, quando o telefone de Sarah tocou. Era Dílson convocando a cirurgiã às pressas para ajudar em uma cirurgia importante. O casal não teve outra alternativa senão abdicar da brincadeira que fariam naquela noite para Sarah ir trabalhar em plena folga.

Agora dois dias depois, elas estavam podendo fazer o jogo e em plena tarde antes de irem trabalhar, porque não queriam esperar uma semana ou duas para a folga delas coincidir, e assim fazerem a brincadeira.

- Nem fala. Vai que atraí. - brincou Sarah, batendo no móvel de madeira perto dela.

- Deus nos defenderai disso! - comentou aos risos a médica morena.

- Exatamente! - rindo Sarah beijou a maçã do rosto da namorada após ter vendado os olhos da mulher. - Agora você vai ficar sentadinha aí na cama, que vou pegar as coisas para o jogo.

Ela apenas concordou e Sarah saiu da cama para dirigir-se ao enorme guarda-roupa cheia das melhores expectativas para o jogo que fariam.

A frustração vivida dias atrás por ter aquele mesmo jogo interrompido antes de terem dado início à ele, acabou criando tanto em Sarah quanto em sua namorada mais expectativa ainda para essa brincadeira de agora.

Abrindo as duas portas do lado esquerdo do móvel onde ficavam seus pertences, Sarah foi direto na gaveta de meias e lenços, e pegou um lenço de seda para usar na brincadeira.

Com um dos cincos itens necessários para o jogo em mãos, ela partiu para pegar mais três da caixa onde Juliette guardou todos os apetrechos comprados no sex shop.

- Sarah! - Juliette a chamou enquanto seus ouvidos apurados escutavam a namorada remexer em algo no guarda-roupas.

- Sim! - ela respondeu, puxando da prateleira de cima, a caixa quadrada onde estavam os itens que queria.

- Você, obviamente, vai mudar os itens de agora para os que pegou dias atrás, não é?

Já estava mudando. O lenço não estava entre os itens passados. Não podia manter os mesmo ainda que quisesse, porque não teria a mínima graça para o jogo, já que Juliette acabou por ver quais foram suas escolhas passadas após terem cancelado a brincadeira.

- Com certeza! - confirmou a loira se agachando ao chão e tirando a tampa da caixa para escolher o que pegaria dali.

Dentre os acessórios guardados, Sarah escolheu os que não haviam sido suas opções anteriores. Após as escolhas feitas, ela lançou um olhar aos vibradores. Certamente, Juliette ia adorar que mantivesse sua escolha quanto a um deles, mas a loira deixaria para usar os brinquedos em outro jogo.

Dispondo os itens escolhidos sobre a cômoda, Sarah tampou a caixa e a devolveu ao local onde estava guardada.

Faltava agora o último item! E este estava fora do quarto.

- Linda vou beber uma água rapidinho antes da gente começar, tudo bem?

Juliette concordou sem se importar com isso ou muito menos desconfiar das intenções de Sarah.

- Nada de espiar os acessórios que escolhi, hein! Já voltou.

Ela nem esperou pela resposta da cardiologista e já saiu apressada do quarto.

O lance da água era uma tremenda mentira que a cirurgiã inventou para sua namorada não desconfiar, que ela estava indo à cozinha pegar o quinto item que faria parte da brincadeira delas.

Abriu a geladeira e sorrindo, apanhou da porta a pequena embalagem de cobertura de sorvete sabor chocolate.

De posse da embalagem plástica, a loira se dirigiu de volta ao quarto. Encontrou sua namorada na mesma posição em que a deixou antes de sair dali.

- Voltei!

Se pronunciou para que Juliette soubesse que ela já estava no quarto e apanhou os itens todos, levando-os à cama.

- Oxe! Tão rápido?!

- Já, uai!... Vamos começar a brincadeira primeiro livrando você dessas roupas. - Sarah anunciou após largar sobre a cama, em uma distância relativa de Juliette os itens da brincadeira.

A cardiologista tinha que estar despida para o jogo, pois Sarah ia passar os objetos pelo corpo da namorada e deste modo, sem usar as mãos e apenas sentindo o objeto deslizar pela pele, que Juliette teria que descobrir qual era.

Com o auxílio de Juliette, Sarah despiu a namorada primeiro da blusa regata preta. Depois foi a vez do short esportivo estilo moletom de com cinza e com cordão preto, deslizar por suas pernas e ser abandonado aos pés da cama. Por fim veio o conjunto de lingerie que ganhou o mesmo destino das anteriores.

Com a namorada completamente nua, os olhos vendados e devidamente deitada na cama, exatamente como o jogo pedia, era hora de dar início de verdade àquela brincadeira.

- Pronta para começar? - Sarah deslizou a ponta dos dedos da mão direita em uma das coxas de sua namorada. Observou que sua ação fez a pele dela se arrepiar e gostou efeito. Era sempre este!

- Mais que pronta.

Desde dias atrás que ela já estava pronta para aquela brincadeira. E agora também estava bem ansiosa para começar logo.

- Vamos lá então!... - Sarah esticou a mão para trás de si e apanhou primeiro item: o lenço. - Ah, só para te avisar, o número de itens não mudou apenas quais são.

Juliette concordou com um movimento de cabeça.

Enrolando em volta da mão uma parte do lenço, Sarah começou a passar a ponta da peça pela barriga lisa de Juliette. Na mesma hora a cardiologista riu e levou as mãos até o local para cobri-lo, já que aquilo que tocou sua pele lhe fez cócegas.

Felizmente Sarah foi rápida o suficiente para erguer a mão e evitar que Juliette sem querer tocasse no item que ela passava por sua barriga.

- Juliette não vale isso. Quase você ia pegando no objeto.

- Desculpa, amor! Mas isso que passou na minha barriga fez cócegas. Parecia até formiga andando na minha pele. - ela comparou aos risos.

Sarah achou melhor mudar a forma como estava apresentando o objeto para Juliette.

- Vou mudar o jeito de usar isso.

- Acho melhor porque assim fez cócegas.

- Mas você vai manter as mãos acima da cabeça para não tocar no objeto.

- Está bem. - ela fez como a namorada pediu. - Prontinho. Mãos acima da cabeça, baby.

- Ótimo!

Desenrolando o lenço da mão, Sarah resolveu não usar mais as pontas da peça para não fazer mais cócegas na namorada. Embolou o lenço e só então tornou a deslizá-lo pela barriga de Juliette, subindo até o vale entre seus seios.

- Hum... Isso tem uma textura bem suave. - a morena comentou enquanto sentia o que quer que fosse aquilo, deslizando agora por seus braços até a altura do antebraço e fazendo o caminho inverso que tinha feito: braço, pescoço, colo, vale entre os seios e barriga. - É alguma espécie de tecido, não é Sarah?

- Não posso dar dica nenhuma. O máximo que faço é dizer se acertou ou errou quando der seu palpite.

O jogo não permitia dicas. Ela teria que se virar sozinha sem qualquer ajuda para descobrir qual era o item.

- Tenho quase certeza de que se trata de um tecido.

Sarah sorriu. Sua namorada estava indo bem.

A loira prosseguiu passeando com o lenço agora pelas pernas da namorada. Começou pela direita até alcançar seu pé. Sempre mantendo a suavidade e lentidão do movimento para que Juliette pudesse apreciar bastante na pele o toque macio do que lhe passava.

- Céus! O que pode ser isso? - reclamou a cardiologista quando a peça agora subia por sua perna esquerda. - É alguma calcinha minha? - arriscou.

- Não!

- Então é sua?

- Também não!

Ela pensou mais um pouco e se desconcentrou momentaneamente, quando sua namorada resolveu vaguear com aquela coisa macia pelo meio de suas pernas. A cardiologista chegou a deixar que um suspiro lhe escapasse ao mesmo tempo que suas pernas ganharam vontade própria e apertaram-se uma à outra, prendendo a mão de Sarah entre elas.

A loira riu.

- Já sabe o que é?

- Lenço? - arriscou sem qualquer certeza.

- Olha só, acertou!

- Jura?

Até ela se surpreendeu. Tinha sido um chute sem qualquer pretensão de acertar.

- Sim! Agora pode soltar minha mão?

Assim ela o fez e o jogo seguiu para o item dois: gel de massagem

Erguendo o tubo há uma distância razoável da pele de sua namorada, Sarah apertou-o e um pingo caiu bem sobre a coxa direita de Juliette.

- Ei! O que é isso que pingou em mim? - a morena se assustou de leve, estranhando aquilo. Era frio.

- Você quem tem que me dizer.

Sarah fez uma sequência de mais cinco pingos alternando entre as coxas da namorada. E depois abandonou a embalagem do gel para usar as mãos na intenção de espalhar a solução e ao mesmo tempo massagear levemente o local em que usava o item.

A loira sabia o quanto Juliette adorava massagens. Era nas costas, nos pés, ombros e agora, ia lhe proporcionar nas pernas e em outro local mais íntimo. Tinha certeza que ela ia gosta da experiência, sem contar que não ia demorar para identificar o item.

- Vamos lá, linda. - Sarah depositou um beijo na barriga lisa da outra enquanto suas mãos trabalhavam com maestria em massagear-lhe. - Não é tão difícil assim.

Realmente não era. Tanto que a cardiologista já até podia imaginar qual era o item só pelas ações da namorada. Mas resolveu aproveitar de suas habilidosas mãos lhe fazendo aquela massagem. Sarah era ótima em fazê-las.

- Não é mesmo. - a cardiologista gemeu ao sentir os dedos da namorada subirem, alcançando sua intimidade pela segunda vez naquele jogo. E por ali mesmo ela permaneceu com uma massagem mais íntima. - Céus! Isso não vale, amor.

- Claro que vale! Você ainda não disse qual é o item.

A loira sorriu e seus dedos escorregadios pelo gel se propuseram a trabalhar com extrema sensibilidade entre as carnes íntimas de sua parceira.

- E nem pretendo dizer enquanto você não terminar a massagem do jeito que eu quero agora.

- Ah é?

Sarah abriu um sorriso e insinuou um dos dedos em sua entrada molhada.

- É. - agarrando o lençol da cama a morena confirmou em um novo gemido ao sentir Sarah lhe penetrar com um dedo. Na sequência veio o segundo dedo e antes que Juliette dissesse algo, sua namorada começou a movê-los em um vai e vem lento dentro dela.

A sensação de não ver o que acontecia já não era novidade alguma para Juliette. Já havia passado por tal experiência na primeira rodada dos jogos que fizeram. E tinha que reconhecer mil vezes que não ver e apenas sentir, era infinitamente mais prazeroso.

Sarah foi ascendendo a intensidade do vai e vem. Com isso não levou muito para Juliette estar se contorcendo de um prazer, que já alcançava quase seu ponto alto. E quanto este chegou de fato ao seu nível máximo, ela expulsou em meio à um gemido o nome do item que sua namorada usava:

- Gel de massagem!

Sarah sorriu satisfeita por sua assertiva resposta. Seus dedos então foram diminuindo gradualmente a intensidade dos movimentos nela até parar em poucos segundos.

- Meus parabéns. Acertou! - confirmou a loira dando um beijo na mão da namorada que ainda se refazia do recente orgasmo.

- Se os outros itens restantes seguirem assim, a gente vai chegar atrasada no trabalho. - ela umedeceu os lábios com a língua enquanto tentava acalmar sua respiração ainda ofegante.

- Foi você quem quis ir até o fim. - Sarah rebateu.

- Mas eu não estou reclamando. Longe disso! Adorei ter ido até o fim. Só fico pensando na desculpa que vamos ter que inventar para ambas chegarem atrasadas e juntas.

- A gente deixa para pensar nisso depois. - deslizou uma mão pelos cabelos da outra. - Recuperada para irmos ao próximo item? Ou você ainda precisa de mais algum...

- Não preciso de nada. Vamos para o próximo.

Juliette sorriu e Sarah a acompanhou nisso.

Elas partiram para o terceiro item: dedeira.

Este Juliette demorou um pouco mais para acertar. Até porque não era nada fácil, já que o item e sua textura não deixavam muito claro do que se tratava o objeto.

Ela arriscou alguns chutes, mas foi somente no quinto que acabou desvendando do que se tratava.

Aí veio a algema de pelúcia. Este item ao contrário de seu antecessor foi mais fácil. Bastou a parte da pelúcia que envolvia metade da algema tocar no braço de Juliette para ela descobrir o que era.

Por fim chegaram ao último item: cobertura de chocolate.

Sem que Juliette esperasse sentiu algo molhar o bico de seu seio. Em seguida dois dedos tocavam-na exatamente no mesmo local. Ela já ia abrir a boca para contestar sobre o que a namorada estava aprontando, quando sentiu a loira abocanhar o mesmo seio molhado e sugá-lo.

- Oh, Jesus! - deixou escapar enquanto que com uma das mãos agarrava as madeixas loiras de Sarah.

- Mãos pra cima, Juliette! - Sarah resmungou, mantendo a boca ainda no seu seio da namorada.

- Não consigo.

Sarah resolveu deixar assim mesmo. E sem que Juliette tivesse tempo para raciocinar, o outro seio recebeu o mesmo ritual do anterior: líquido, dedos e boca sugando-o.

Em total concentração e atenta as reações de sua namorada, Sarah foi despejando alguns pingos de cobertura pela barriga de Juliette e os limpava com a língua causando sensações prazerosas na parceira.

- Nenhum chute ainda, linda? - arriscou a loira já que até agora a namorada não havia dito nada só gemia e suspirava a cada toque de sua boca e língua na pele dela.

- Não faço ideia.

- Tenta se concentrar ora! - provocou-a.

Como é que ela ia se concentrar para pensar em algo se a cada instante a boca de Sarah estava lhe tocando em um local diferente e de maneira mais intensa do que a vez anterior?

- Bem difícil com você me provando a cada segundo em um local diferente.

Sarah sorriu alto. Usar a boca era para justamente deixá-la desorientada mesmo enquanto tentava adivinhar qual era o item.

- Vamos lá. Você é esperta, doutora. Vai descobrir.

A loira pingou o doce na coxa da namorada, bem próximo de sua virilha. E no segundo seguinte sua boca já se incumbia de limpar a sujeira.

- Assim fica complicado, Sarah. - Juliette choramingou.

- Eu não acho.

- Oxe! Claro, não é você que está tentando adivinhar enquanto é lambida e chupada.

Outra vez Sarah riu.

- Concentra, linda.

Juliette resolveu se concentrar mesmo.

Se sua lambia o que caía em seu corpo, então era porque se tratava obviamente de algo comestível.

Apurou seu olfato para tentar sentir o cheiro. Mas parece que sua namorada estava empenhada mesmo em distrai-la, pois Sarah abriu suas pernas pingou bem encima de sua intimida aquela coisa que estava lhe passando há uns minutos. E no instante seguinte ela sentiu a boca dela sugando-lhe em suas carnes íntimas.

- Sarah!! - ela gemeu agarrando os cabelos da outra pela segunda vez. - Eu não... consigo adivinhar assim.

- Consegue. - rebateu a loira interrompendo sua tarefa de limpar a namorada. - Usa o olfato. Vai te ajudar.

A cardiologista seguiu a dica de Sarah e após um breve momento conseguiu identificar o cheiro.

- É chocolate derretido? - chutou em um gemido ao ser sugada.

- Não! - respondeu, interrompendo-se.

- Ai! Mas tem cheiro de chocolate.

- Porque é de chocolate. Só que não se trata exatamente de chocolate derretido. Tem um nome isso aqui.

Ela tentou buscar mentalmente os itens comestíveis que elas tinham com sabor de chocolate. Mas estava humanamente difícil raciocinar com Sarah ora lhe sugando, ora passando a língua em sua intimidade.

- Me dá uma dica, vai, amor. Eu sei que não pode, mas só nesse último. - pediu.

Sarah olhou para Juliette estampando um sorriso travesso que a namorada não podia ver, mas que se visse se apaixonaria mais ainda, se fosse possível, por aquela mulher que já estava judiando dela com aqueles carinhos para lá de quentes.

A loira resolveu ceder ao pedido da namorada. Até porque ela mesma já estava querendo o fim daquele jogo para pularem para o sexo.

- A dica que te darei vai fazer você matar este item imediatamente.

- Tá.

- Você adora isso sobre um doce gelado sabor creme.

A dica não podia ter sido mais esclarecedora para ela.

- Cobertura de sorvete! - falou com um sorriso.

- Certíssimo! - confirmou antes de se erguer do meio das pernas dela e ir até sua boca para roubar um beijo de Juliette e fazê-la sentir seu gosto misturado a cobertura de chocolate. Logo depois Sarah já a livrava do lenço que usou como venda.

- Estou cheirando a cobertura de chocolate. - Juliette comentou se sentando a cama e sorrindo para a namorada que estava de joelhos diante dela.

- Apesar de adorar esse cheiro... Eu ainda prefiro o seu.

O cheiro dela era algo fora do sério, que lhe fazia perder o juízo, principalmente quando estavam sozinhas.

- E eu também prefiro o seu! - Juliette confessou, indo se acomodar no colo da namorada para lhe dar um beijo intenso, forte, com direito a muitas mordidas e alguns puxões de leve nos cabelos de sua namorada.

- Céus! - gemeu ofegante Sarah após o beijo. - Agora você precisa escolher um ou dois itens para usar em mim. - lembrou.

Olhando por cima dos ombros de Sarah, a cardiologista visualizou os objetos atrás da namorada, bem sobre o colchão. E sem qualquer hesitação escolheu a algema e a dedeira. A primeira seria como uma pequena punição por sua namorada ter judiado dela no último item do jogo delas. E o segundo era para experimentarem pela primeira vez aquele toy.

- Prontinha! Está presa agora. - a cardiologista anunciou com um sorriso malvado após ter prendido os pulso de Sarah as barras de madeira da cabeceira da cama.

- Sério que vai me deixar a transa toda presa? Não pode ser só nesse comecinho? E depois você me liberta? - a loira tentou negociar.

Juliette riu dela.

- Nem pensar. Vai ficar presa aí até o fim. Ninguém mandou escolher a algema pra fazer parte dos itens. - sentenciou a mulher. - Agora vamos te livrar desse short.

A peça escura de tecido macio foi puxada juntamente com a calcinha da loira e foi lançada ao chão. Como em cima Sarah usava um top de academia, Juliette subiu a peça até ela ficar sobre os olhos de Sarah.

- Se não bastasse ficar presa e sem poder te tocar, ainda não vou ver é?

- Sim senhora, doutora.

- Isso não vale.

- Onde é que tá escrito que não vale, baby?

- Sua má!

A cardiologista riu alto.

- Deixa eu pegar o item dois para começar a segunda parte da brincadeira.

Antes, porém de pôr a dedeira que possui vários relevos com formato de bolinhas, Juliette apanhou da gaveta do móvel ao lado da cama o lubrificante a base de água. De posse daquele item, ela encaixou a dedeira no dedo médio e despejou uma quantidade de lubrificante na parte externa do toy.

O item segundo a vendedora contou ao casal no dia em que fizeram as compras, é para estimular o clitóris ou botãozinho da felicidade, como algumas mulheres gostam de chamar.

"Embora o clitóris seja muito bem estimulado com os nossos dedinhos, apostar em um acessório que contém cerdas massageadoras e/ou vibração é ainda mais incrível, né?", Comentou Ana Clara na ocasião.

Terminada a tarefa de passar o lubrificante, Juliette foi se acomodar entre as pernas da namorada e sob o quadril de Sarah posicionou um travesseiro para levantar a pélvis dela.

- Isso vai ser interessante! Pena que não vou ver. - Sarah comentou após a namorada ter acomodado o travesseiro.

- Sem reclame, doutora. - brincou a morena. - Agora vamos a ação.

Primeiramente, ela usou o item para estímulo dos seios da namorada. Com os relevos em formato de bolinha o item causou em Sarah sensações muito satisfatórias ao ser passado por seus mamilos, afinal a área contém terminações nervosas. E essa estimulação dos mamilos em pouco tempo já tinha ascendido a excitação na área principal em que o toy logo seria usado: lá em baixo.

Dos seios, Juliette pulou para o interior das coxas da namorada por ser uma área próxima a genitália, já que estimular o interior das coxas se torna ainda mais interessante e instigante, principalmente contando com um acessório como a dedeira.


- Céus! - resmungou Sarah ao sentir a dedeira agora vagar por sua virilha. - Você poderia ir direto ao ponto. - pediu a loira. O centro de seu quadril aquela altura já latejava desejoso pelo toque do acessório preso ao dedo da namorada.

Juliette não conseguiu conter o riso do desespero da namorada que a todo instante puxava os pulsos contidos pelas algemas.

- Apressada você hein, bebê? - brincou.

- Juliette!

A morena deslizou a dedeira de baixo para cima pela vulva da namorada até chegar ao clitóris e passou a estimulá-lo com o acessório em movimentos repetitivos e rítmicos, variando a pressão do objeto.

- Eu preciso desse seu dedo dentro de mim, linda!

Não foi preciso um segundo pedido para ela já estar penetrando a namorada com o acessório preso em seu dedo médio. Devagar começou a deslizar o dedo para fora e para dentro de Sarah que gemeu alto de satisfação e prazer quando sentiu o atrito das protuberâncias externas da dedeira lhe massagearem as paredes vaginais, estimulando ao máximo as terminações nervosas que geram as sensações de prazer.

- Caceta essas dedeiras são muito boas. - com as mãos agarradas as barras da cabeceira da cama, Sarah mordeu o lábio inferior enquanto Juliette movia o acessório dentro dela.

Pela expressão de satisfação e prazer que a namorada exibia, Juliette não ousou duvidar de sua opinião. Ela parecia estar curtindo bem aquilo e a cardiologista estava adorando ver isso.

- A única coisa ruim e não poder te ver e te tocar. - reclamou a loira com a respiração ofegante. - Droga!... Continua, linda... Tô quase.

A cardiologista intensificou o movimento do dedo enquanto esfregava a ponta do polegar da outra mão no clitóris de Sarah. Isso aumentou ainda mais a excitação da loira e em poucos segundos ela chegava ao orgasmo, para deleite de Juliette, que retirou o dedo de dentro da namorada e engatinhou sobre a mesma até estar face a face com a loira. Com a mão livre da dedeira, ela ergueu o top dos olhos de Sarah para sua cabeça, liberando assim a visão da loira.

- O que achou do nosso brinquedinho, doutora? - indagou a morena antes de roubar um beijo rápido de Sarah.

- Muito bom! - ela abriu olhos para encontrar uma Juliette sorrindo e com o rosto a milímetros do seu.

- Ah, é? Pois eu só acredito testando! - sussurrou a morena e lançou um olhar ao relógio digital sobre o móvel ao lado da cama. - E a gente tem uma hora pra isso antes de ter que sair para trabalhar.

Sarah riu.

- Então acho bom você me soltar logo, doutora para te ajudar a testar o nosso brinquedinho. - piscou Sarah.

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