Capítulo 17 (extra): Ah, a saudade!
N/A: Salve, salve, minha gente! Chegay tarde com atualização, mas cheguei e dessa vez o capítulo vai abrir.
A tarde o capítulo foi postado sem querer e sem estar finalizado. Na mesma hora eu tive que retira-lo por isso que vocês não conseguiam ler. Mas agora tá tudo certo.
Simbora ler. 🔥🔥
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- Eu estou ainda em êxtase por você está aqui comigo. - confessou a cardiologista após um breve instante de silêncio.
Parecia até um sonho Sarah estar ali diante de si, linda e com seu característico sorriso tímido e o olhar brilhante.
- E eu estou igual, linda. - confessou, deslizando a ponta do nariz pela maçã do rosto da outra em uma doce carícia. - A verdade é que eu não me aguentava mais de saudade de você, por isso que vim. - seu rosto se escondeu na curvatura do pescoço de Juliette, sentindo seu doce perfume enquanto seus braços se apertaram mais em torno da cardiologista.
Foram sete dias de uma espera que mais pareceu sete meses. Sozinha em casa Sarah se deu conta do quão vazio fica o lugar sem Juliette e, principalmente, o quão dependente da presença da namorada ela havia se tornado. A saudade já gritava tão forte pelos seus poros e em seu coração que a fez vir até ali atrás de seu grande amor.
- Quase não acreditei quando me virei na cadeira e dei de cara com você.
Ainda bem que ela estava sentada senão era arte de cair durinha no chão de susto.
- Eu percebi. - com um pequeno sorriso, Sarah murmura ao encarar o rosto da namorada.
Às vezes a cirurgiã se questionava como foi demorar tanto tempo para deixar Juliette fazer parte da sua vida. Esse remorso ou seja lá como pode ser chamado tal sentimento, de alguma forma, talvez pesasse para sempre na sua consciência.
As mãos de Sarah seguraram o rosto da namorada e sua boca desceu sobre a dela em outro beijo, mais lento e calmo, mas rápido.
- Sabe o que me deu vontade de fazer antes da gente matar a saudade? - sussurrou Juliette após o beijo e deslizando a língua pelos lábios. Notou Sarah acompanhar com o olhar sua ação e suspirar. Sorriu.
- Não consigo pensar em nada pra fazer, senão matar as saudades de você.
Juliete riu da fala sem filtro da namorada.
- Mas eu consigo, doutora.
- E o que seria?
- Dançar.
- Dançar? - Sarah fez um bico.
- Sim. - afirmou a cardiologista já saindo dos braços de Sarah. - E nada de me negar isso, porque eu ainda não esqueci que você dançou com aquela Pocah noção. - alfinetou.
- Sério que você vai querer mexer nisso? - a loira cruzou os braços na defensiva.
- Não!
- Ah, bom!
- Esses lugares sempre tem um painel com controles que vão desde mudar a iluminação do quarto, a ligar o ar ou colocar para tocar uma música no ambiente. - comentou a morena, mudando o tema da conversa.
- Você parece conhecer bem desses lugares, né doutora? - foi a vez da loira alfinetar a namorada.
Juliette apenas lançou por cima do ombro um olhar a namorada. Preferiu não dizer nada em resposta desta vez.
Na parede onde ficava a TV, ela avistou o painel e nele ligou o ar condicionado. Também mudou a iluminação do ambiente que estava claro para um tom vermelho e colocou uma música qualquer de batida sensual para tocar, criando um clima mais excitante.
Com o dedo indicador, a cardiologista chamou a namorada, balançando os quadris. Para Sarah aquela cena pareceu até um déjà vu de muitos meses atrás. Só o cenário que é diferente.
- Por que eu não consigo dizer "não" pra você, hein? - indagou a loira ao chegar perto da namorada. Suas mãos se apossando da cintura da outra mulher e desferindo um aperto na região.
- Porque... - Juliette diz, jogando os braços em torno do pescoço de Sarah e morde o lábio inferior, contendo um sorriso devasso. - Eu te joguei um feitiço poderoso, no qual você só pode dizer "sim" pra mim, baby.
- Eu não duvido disso!
As duas sorriram. E a cirurgiã aproxima seu rosto mais ao de Juliette e roça seus lábios nos da outra. O efeito é como fagulha em palha, despertando mais ainda seus corpos e lhes fazendo resfolegar.
Juliette fecha os olhos e deixa a cabeça tombar um pouco para trás, oferecendo sua boca a namorada enquanto as duas já se moviam devagar, seguindo o ritmo lento da música.
Sarah não resiste e seus lábios se encontram com os da morena e elas se beijam de maneira ávida, febril e desesperada. Ao fundo uma voz masculina de timbre arranhado e rouco, entoava em seu refrão um dos versos que dizia: "Eu não tinha ninguém até te encontrar". A melodia da canção que mistura notas de piano, guitarra, com batidas de bateria, criava um clima incrivelmente envolvente, intimista e sensual.
Quando respirar se tornou mais necessário do que prosseguir naquele beijo avassalador, seus lábios se afastaram, as testas se uniram, os olhos se mantiveram fechados enquanto ambas as mulheres respiravam pesadamente e seguiam em um bailar, que ia de um lado para o outro ao som do ritmo lento e sedutor da música etérea.
- Parece que alguém aprendeu direitinho a dançar. - sussurrou em certo momento a cardiologista, escutando um leve som anasalado da risada da namorada.
- É que tive uma ótima professora. - rebateu a loira.
Juliette arqueja quando no instante seguinte, Sarah a abraça mais forte, espalmando uma das mãos nas suas costas e a faz deslizar bem devagar até sua lombar, trazendo a cardiologista para mais junto de seu corpo, eliminando qualquer resquício de distância entre elas.
Com a outra mão livre, a cirurgiã segura a nuca de Juliette e outra vez seus lábios se encontram em um beijo demorado. Lento. Com ambas saboreando a boca da outra com a língua enquanto dançam.
Um gemido abafado escapa de Sarah dentro da boca de Juliette quando a mão direita da cardiologista agarra seu seio e o aperta por cima do macacão, usando a pressão exata para causar prazer.
Cada célula de seu corpo pedia pelo contato da cardiologista e vice-versa.
A mão que estava no seio, deslizou para as costas de Sarah e subiu um pouco até esbarrar no zíper do macacão. Juliette não pensou duas vezes. Queria sua namorada livre daquela peça o quanto antes e por isso mesmo, interrompeu o beijo e fez Sarah se virar de costas para ela. Com cuidado para não causar um acidente e machucar a namorada, acabando com o clima, a morena foi descendo vagarosamente o zíper e a cada centímetro de pele que ia se relevando a medida que o zíper descia, um beijo era plantado nas costas de Sarah por Juliette. Foi assim até parar na curvatura que precede a bunda da loira onde terminava o zíper.
O macacão escuro e justo em alguns instantes depois já se encontrava jogado no chão junto com as sandálias altas e a lingerie que a loira usava, bem como o vestido de Juliette, seu sapato e sua calcinha. Na cama as duas mulheres nuas, trocavam beijos quentes e amassos, embaladas por uma canção com melodia mais agitada, cantada por uma voz feminina com uma rouquidão única. Os versos da canção falava de um casal que vive perigosamente, como se um fizesse mal para o outro, mas ambos não conseguem se separar. De uma forma figurada, como o fogo e a gasolina, que dá título ao nome da música.
Mas ao contrário do casal dos versos entoados na canção, elas não se fazem mal. É totalmente o oposto. Fazem muito bem a outra. Um casal perfeito que nasceu um para o outro, como é cantado em um verso.
Abandonando os lábios da namorada, Sarah traça uma trilha de beijos pelo queixo de Juliette; seu pescoço, sentindo a pulsação intensa sob sua pele; o colo até alcançar seu seio perfeito e redondo. Suavemente passa a língua por seu mamilo e o coloca inteiro na boca, sugando-o com força.
- Ah. - Juliette grita. Seu grito faz o centro do quadril de Sarah pulsar em resposta.
A loira então sopra de leve o mamilo sugado e vê a namorada se contorcer sob si. Suas reações à suas ações eram sempre um verdadeiro deleite de ver. Juliette era sempre muito receptiva às suas carícias. E o contrário também acontecia. Seu corpo era bem receptivo aos toques da morena.
A boca de Sarah então foi até o outro seio, repetindo as mesmas ações e vendo as mesmas reações na amada. Inquieta e faminta, sua boca mudava de um seio para o outro, lambendo, beijando, chupando, ao mesmo tempo em que roça o polegar em seu clitóris. Sob si, Juliette se contorcia e gemia cada vez mais e agarrada aos seus cabelos loiros da namorada enquanto Sarah continuava suas ações. Provocando-a. Excitando-a.
Quando a cardiologista já estava quase implorando para ser penetrada, sua namorada deslizou um dedo para dentro dela e logo em seguida outro, fazendo-a abrir a boca em um arquejo, os olhos abertos e brilhando em pura luxúria, desejo, tesão.
- Isso...
Juliette ofega e Sarah une seus lábios aos dela enquanto inicia movimentos de vaivém com os dedos, tirando e deslizando para dentro da morena, e fricciona o próprio quadril à coxa da amada.
- Mais rápido... - pediu a cardiologista quando Sarah afastou sua boca da dela. Sua respiração entrecortada enquanto sua mão desliza pelas costas da loira até parar em sua bunda, onde desfere um aperto, seguido de um tapa.
A loira sorri e prontamente atende ao pedido de namorada. Seus olhos verdes focados na amada, observando sua expressão extasiada. Os olhos castanhos estavam bem abertos, encarando-a com as pupilas mais dilatadas e escuras do que nunca, como se fossem o expresso mais forte e afrodisíaco que Sarah já provou.
Não tardou muito para a cardiologista gozar nos dedos da namorada enquanto grita e aperta com uma das mãos os lençóis da cama com força e com a outra a bunda de Sarah.
A loira ainda moveu os dedos dentro da outra por mais umas três vezes e os retirou.
- Meu Deus! - sussurrou a morena ao ver a namorada levar os dedos melados com seu gozo à boca e suga-los bem lentamente, sem tirar os olhos dos seus.
- Eu amo o seu gosto. - disse Sarah após "limpar" os dedos.
- E eu amo, você! - declarou a outra, acariciando o rosto de Sarah.
A cirurgiã sorriu com a declaração de amor. Aquelas palavras vindas de Juliette soavam tão bem aos seus ouvidos. Sem contar que fazia uma festa danada dentro de seu coração.
- Eu também amo você, linda!
As duas mulheres trocaram um beijo calmo, onde seus lábios se movem de maneira lenta e delicada contra o outro.
Com um movimento rápido e pegando Sarah de surpresa, Juliette vira a namorada na cama, ficando por cima dela e entre suas pernas. Seu quadril pressionando contra o da loira, que envolve a cintura da cardiologista com as pernas.
Suas bocas se separam e o pescoço de Sarah se torna o alvo dos lábios de Juliette. A loira inclina a cabeça para o lado, dando a namorada mais liberdade para suas carícias naquela região.
Juliette arrasta os lábios até o lóbulo da orelha da outra, onde dá uma mordida, fazendo a loira se agarra mais a ela, pressionando-a contra si.
- Oh!
Sarah morde o lábio inferior ao sentir a namorada lhe desferir agora uma mordida na curvatura do pescoço, sugando a região logo em seguida.
- Que tal um oral bem gostoso em você, baby? - sussurra a cardiologista no ouvido da namorada, que fecha os olhos e sente os pêlos do seu corpo se eriçarem todos com a voz em tom bem sensual, lhe dizendo aquelas palavras.
- Sou toda sua. Faça o que quiser comigo, doutora.
Um sorriso obsceno surge nos lábios da morena, que logo já está com a boca descendo para o colo da namorada até chegar ao vale entre seus seios. Ela captura o mamilo esquerdo de Sarah com a boca, sugando-o devagar, apreciando o gosto e a textura. Com a ponta da língua, ela contorna o mamilo bem devagar enquanto com uma mão aperta o outro com um pouco de força.
Sarah não pôde conter o gemido de prazer.
Juliette faz o mesmo com o seio direito. Logo em seguida, sua boca começa a descer em direção a barriga da amada. Ela beija a região e sua boca vai descendo... Descendo. Até chegar no seu alvo. A morena dá uma lenta e longa lambida na intimidade de Sarah. A loira responde com um gemido e contraindo um pouco a barriga enquanto de olhos fechados, repousa uma das mãos sobre a cabeça castanha entre suas pernas.
Outra lambida e Juliette envolveu seus lábios em torno do clitóris de Sarah, sugando-o com vontade que arranca da loira um gemido mais alto que o anterior. Seu gemido só serviu de incentivo para continuar. E ela continuou.
Sugava Sarah com vontade que os barulhos de sucção eram altos e se misturavam com os gemidos soltados pela loira e com a música que tocava.
- Não para! - pediu em choramingo a loira do alto dos travesseiros. Ela ousou abrir os olhos e olhar para baixo e quase desfaleceu ao se deparar com os olhos castanhos da cardiologista fixos em seu rosto.
O que ela lhe fazia com a boca e a língua era magistral. Sarah se encontrava perdida em uma tempestade de sensações. Sua mão puxa de leve os cabelos de Juliette à medida que se aproxima da beira do precipício. Ela está quase lá. Quase lá mesmo.
A cardiologista continua provocando-a com a língua hábil. Então ela a penetra devagarinho com um dedo e isso é o suficiente para Sarah se atirar no abismo. O orgasmo reverberando por seu corpo enquanto um grito alto escapa da garganta da loira.
Juliette retira o dedo de dentro da outra e ergue o rosto do meio das pernas da amada. A cardiologista beija a barriga de Sarah, seus seios, e vai subindo por seu corpo até parar em cima da outra mulher.
- Que gemido fantástico, baby! - sussurra ela antes de colocar sua boca na da outra.
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A porção de morangos que elas haviam pedido junto com uma garrafa de champanhe, já tinha ido embora toda, assim como a metade do espumante.
Entre uma taça e outra, elas trocaram beijos e carícias.
- Se eu pudesse passaria no mínimo uns três dias trancada com você aqui nesse quarto de motel, fazendo tudo e nada. Mais tudo do que nada.
O som da risada que Sarah deixou escapar ao ouvir a fala da namorada, foi música para os ouvidos da cardiologista.
- É sério, doutora!
- Eu sei que é. - retrucou a loira antes de beber o restante do espumante em sua taça, para depositar a peça de vidro sobre a bandeja posta entre ela e Juliette ali na cama. - Eu ia adorar isso, mas infelizmente temos trabalho nos esperando amanhã lá no hospital.
A cardiologista esticou os lábios em um beiço de tristeza e tombou a cabeça para trás.
- Não quero ir. Quero ficar aqui com você, amor. - resmungou, voltando a encarar o rosto da outra com um olhar pidão.
- Ai, meu Deus!... Não faz isso comigo, linda. Ou eu sou capaz de acabar topando essa loucura que está propondo.
A outra sorriu.
- Uma loucura boa, diga-se de passagem.
- Sim. Só que nós temos responsabilidades, doutora.
- Eu sei. - rebateu a cardiologista, afastando a bandeja para os pés da cama e indo se acomodar no colo de Sarah. Ambas estavam usando um roupão com a logo do motel e por baixo da peça absolutamente nada. - Agora mudando de assunto... Você viu que tem uma banheira ali? - apontou com a cabeça na direção onde estava a banheira.
- Impossível não vê-la. - respondeu com um sorriso e ajeitando uma mexa do cabelo castanho de Juliette atrás de sua orelha.
- Quero transar com você lá!
- Por que está sussurrando? Só estamos nós duas aqui.
- Pra soar mais sexy.
A loira riu.
- Ai, Juliette!... Se você não existisse eu te inventaria só pra ter você.
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Com a banheira de hidromassagem cheia e a água em uma temperatura excelente. O casal entrou nela. Sarah primeiro e Juliette logo depois, ficando acomodada entre as pernas da loira, de costas para ela, apoiando as costas nos seus seios.
Por baixo da água a cardiologista deslizou as mãos pelas coxas da namorada enquanto Sarah já trabalhava com a boca em seu pescoço, enchendo-o de beijos e lambidas até chegar à orelha. Suas mãos agarram os seios de Juliette, apertando-os e com os polegares, roça os mamilos. Em uma fração de segundos, eles já estão rígidos. A cardiologista geme e vira o rosto para receber os lábios da amada nos seus.
Enquanto elas se beijam, Sarah desliza uma das mãos dos seios de Juliette para baixo até alcançar o meio de suas pernas, que se abrem quase que automaticamente para receber seus carinhos. Com a ponta dos dedos de uma mão, ela faz movimentos circulares sobre o clitóris da cardiologista enquanto com a outra massageia seu seio.
Juliette interrompe o beijo e empurra sua bunda de encontro ao centro do quadril de Sarah, passando a movimenta-lo em círculos. O atrito gostoso faz com que ambas soltem um gemido.
Sarah circunda com o polegar o clitóris da namorada por mais algumas vezes antes de deslizar dois dedos para dentro dela. As mãos da morena se agarram as coxas da loira, cravando as unhas curtas na pele do local enquanto ela apoia a cabeça no ombro tatuado da outra.
A cirurgiã segue enfiando e tirando os dedos, estabelecendo um ritmo enquanto seu polegar roça e circunda repetidamente seu clitóris.
Juliette geme, empurrando seu sexo na direção dos dedos de Sarah que a cada estocada aumenta a velocidade.
- Continua... assim... Assim... Eu... Vou gozar, amor. - contou em determinado instante, com a respiração entrecortada.
- Goza, linda. Goza pra mim. - pediu com a voz rouca, sussurrando com a boca rente a orelha da outra.
- Vou gozar pra você, só pra você.
No instante seguinte, ela gozava com força. Fazendo barulho. Deleitando os ouvidos da namorada ao repetir o nome de Sarah por entre gemidos.
Depois era a vez da loira receber os carinhos íntimos da cardiologista. Sentada na borda da banheira com as pernas afastadas, ela recebeu a invasão dos dedos da namorada, estimulando seu ponto G e lhe levando ao paraíso em poucos instantes.
Depois dessa sessão, o casal ainda se permitiu ficar na banheira por mais algum tempo, trocando beijos, carinhos e juras de amor.
Ainda houve pique para mais uma última rodada um tempo depois quando já estavam na cama. Era por volta das três da manhã, quando seus corpos cansados e saciados se renderam, e elas caíram no sono uma nos braços da outra, com as mãos unidas e os dedos entrelaçados.
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Haja fôlego para matar a saudade assim.
Para quem ficou curiosa sobre as músicas citadas no capítulo, são elas: I found you - James Bay / Fire meet gasoline - Sia.
E ficamos por aqui.
Até a próxima quarta-feira.
Um xero ❤️
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