|| Three ||


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3. James Regulus Black

Hogwarts estava um caos na opinião de James, o castelo sempre foi um lugar cheio e com muitos alunos, mas as escolas convidadas para o torneio já haviam chegado e agora tudo estava triplicado, o garoto agora passava a maior parte do seu tempo correndo de alguns alunos da academia beauxbatons. Ao contrário da irmã ele havia feito alguns amigos, mas ele não queria rever e ter que explicar tudo o que rolou sobre a sua família.

No jantar da noite passada, foi a recepção oficial das escolas e claro onde o torneio foi aberto. James acordou um pouco animado para ver as pessoas que iriam se inscrever e claro porque finalmente era sábado, ele foi o primeiro acordar ao contrário dos amigos, ele correu para o banheiro para não precisar esperar por nenhum garoto e quando voltou Harry já estava acordado, ele soltou uma risada e pegou seu travesseiro jogando em Ron.

— ACORDA, OLHA O KRUM NO NOSSO QUARTO!— James diz gritando como se o rapaz da durmstrang realmente estivesse lá.

O garoto ruivo pulou da cama, limpando o rosto e balançando a cabeça de um lado para o outro procurando o jogador de quadribol.

— Onde, cadê?— o ruivo diz agitado. Mas ao despertar e vê a cara risonha de James e Harry ele ficou sério e percebeu que era apenas uma brincadeira. — Mas vocês estão engraçadinhos né?

— Desculpa, eu não podia deixar passar isso!— James diz rindo. — Mas se levanta logo babão, precisamos ir no saguão.

Ron se levantou e começou a arrumar sua cama, enquanto Harry usava o banheiro. James caminhou até o lado esquerdo da sua cama e viu um quadro que estava com sua família e mesmo estando pouco tempo longe deles, ele sentiu muita falta de casa e de seus pais.

— Já está sentindo a falta deles?— Ron indaga curioso.

— Sim.... Eu sinto que queria estar mais com meu pai, já perdi tanto tempo!— James suspira.

— Acredite, eu sinto o mesmo!— Harry sai do banheiro enquanto vestia sua camiseta. — Eu sinto que finalmente tenho uma família de sangue, mesmo não sendo de sangue. — o garoto tenta explicar. — Eu sempre fui muito bem acolhida com os Weasley, mas agora eu sinto que eu realmente tenho uma casa, um lar!

James sorriu ao escutar aquilo, o que ele disse sempre foi o desejo de sua mãe de fazer Harry se sentir o mais amado e pertencente a aquele lugar.

— Sentimentos são estranhos!— James ri e Ron balança os ombros.

— É legal ter vocês aqui, sabe, você e sua irmã!— Ron diz em direção a James e logo vai para o banheiro não deixando o garoto responder.

Após a conversa entre os garotos, eles desceram para o saguão e realmente todos os alunos que na maioria das vezes aproveitavam o sábado para dormir até mais tarde, estavam no local. Ao entrarem encontraram Hermione sentada segurando um livro, Cassi que estava lixando suas unhas enquanto conversava com Angelina e Marly e outras pessoas que andavam perto das mesas, alguns comendo torrada, James ficou examinando o Cálice de Fogo. A peça foi colocada no centro do saguão sobre o banquinho que era usado para o Chapéu Seletor. Uma fina linha dourada fora traçada no chão, formando um círculo de uns três metros de raio.

— Alguém já depositou o nome? — perguntou Rony, ansioso, para as meninas.

— Todo o pessoal da Durmstrang — respondeu Angelina. — Mas ainda não vi ninguém de Hogwarts.

— Aposto que tem gente que depositou ontem à noite depois que fomos todos dormir — disse Harry. — Eu teria feito isso se fosse eles... não iria querer ninguém me olhando. E se o cálice cuspisse o meu nome de volta na hora?

Alguém riu às costas de Harry. Ao se virar, viu Fred, George e Lino Jordan correndo escada abaixo, os três parecendo excitadíssimos e James se virou para olhar a irmã que apenas balançou a cabeça negativamente e voltou a olhar para suas unhas disfarçando.

— Resolvido — disse Fred num cochicho vitorioso ao grupo. — Acabamos de tomá-la.

– Quê? – exclamou Rony.

— A Poção para Envelhecer, cabeça de bagre — disse Fred.

— Uma gota cada um — acrescentou George, esfregando as mãos de alegria. — Só precisamos envelhecer alguns meses.

— Vamos dividir os mil galeões entre os três se um de nós vencer — disse Lino, com um largo sorriso.

— Não tenho muita certeza de que isso vai dar certo – disse Hermione em tom de aviso. — Tenho certeza de que Dumbledore terá pensado nessa possibilidade. Fred, George e Lino não lhe deram atenção, o que fez Cassi e Marly olhar feio para os três.

— Não avise Mione, eu quero ver até onde isso vai!— exclamou Cassi divertida mente.

— Pronto? — perguntou Fred aos outros dois, tremendo de excitação. — Vamos então, eu vou primeiro...

James observou, se perguntando se realmente iria dar certo, quando Fred tirou do bolso um pedaço de pergaminho com as palavras "Fred Weasley – Hogwarts". O garoto foi direto à linha e parou ali, balançando-se nas pontas dos pés como um mergulhador se preparando para um salto de quinze metros. Depois, acompanhado pelo olhar de todos que estavam no saguão, ele respirou fundo e atravessou a linha. Por uma fração de segundo, o grupo achou que a coisa dera certo – George certamente pensará o mesmo, porque soltou um berro de triunfo e correu atrás de Fred –, mas no momento seguinte, ouviram um chiado forte e os gêmeos foram arremessados para fora do círculo dourado, como bolas de golfe. Eles aterrissaram dolorosamente, a dez metros de distância no frio chão de pedra e, para piorar a situação, ouviram um forte estalo e brotaram nos dois longas barbas brancas e idênticas. O saguão de entrada ecoou de risadas. Até Fred e George riram depois de se levantarem e darem uma boa olhada nas barbas um do outro.

— Eu avisei a vocês — disse uma voz grave e risonha, ao que todos se viraram e deram com o Prof. Dumbledore saindo do Salão Principal. Ele examinou Fred e George, com os olhos cintilando. — Sugiro que os dois procurem Madame Pomfrey. Ela já está cuidando da Srta. Fawcett da Corvinal e do Sr. Summers da Lufa-Lufa, que também resolveram envelhecer um pouquinho. Embora eu deva dizer que as barbas deles não são tão bonitas quanto as suas.

— Vem eu vou com vocês! — Cassi diz respirando fundo, tentando parar de rir. — Vocês dois precisam da minha supervisão, só fazem merda!

Mas antes que eles saíssem, James viu um grupo de sonserinos entrando no local. Entre eles, estavam Draco e Theodore Nott, que era o mais velho do grupo, ele caminhou até o cálice e depositou o papel com seu nome, o que foi grande surpresa já que ninguém sabia que o garoto já havia feito dezessete anos. Mas o mais surpreendente foi quando ele passou pelos gêmeos e Cassi, ele deu uma leve parada e piscou para a garota a deixando com uma expressão confusa. James viu e olhou para os lados sem acreditar.

— Aquele sonserino piscou para minha irmã?— James falou bravo olhando para os amigos que estavam ao seu lado. — Ele piscou para Cassi?

Além de James, Fred parecia não acreditar na audácia de Nott de piscar para Cassi.

— É Fred... Parece que agora você terá um oponente pelo coração da nossa querida Cassiopeia!— George diz caçoando o irmão.

— Eu não acredito que ele piscou para minha garota!— Fred diz bravo. Cassi primeiro travou ao escutar aquilo e o resto das meninas se viraram para olhar a garota que parecia não saber o que responder.

— Sua garota?— Cassi solta voltando a realidade. — Não sou garota de ninguém, não tenho namorado vale lembrar a todos. — ela diz com um sorriso sarcástico no rosto e logo se vira para George. — E se me chamar de Cassiopeia de novo, eu irei amaldiçoar até seus netos e vamos logo que vocês dois estão ridículos!

Fred e George seguiram para a ala hospitalar acompanhados por Lino e Cassi que tinham mudado totalmente a feição depois dos comentários, ela ficou pensativa. Deixando toda a turma para trás que rolavam de rir pelos atuais acontecimentos e depois foram tomar café da manhã. A decoração no Salão Principal estava mudada essa manhã. Como era o Dia das Bruxas, uma nuvem de morcegos vivos esvoaçava pelo teto encantado, enquanto centenas de abóboras esculpidas riam-se em cada canto.

James estava sentado em uma das mesas, quando viu uma garota loira baixinha chegando para conversar com Harry, ele acabou prestando atenção na menina, as roupas que ela usava e o modo que ela falava chamaram a atenção do garoto.

— Olá, eu sou a Luna!— a menina disse em direção a ele, ao perceber que ele a olhava.

— Oi Luna, eu sou o James!— ele responde com um sorriso no rosto. — Eu achei muito legal as suas roupas!

— Ah... muito obrigada, você é bem gentil! — a menina diz com um sorriso no rosto que encantou James, não romanticamente, mas ele achou a garota extremamente fofa.

— Ela é uma amiga da corvinal— Harry diz para James e logo se vira para Luna. — E ele é meu primo!

— Você é o filho de Sirius Black?— ela diz, mas não surpresa ou com medo. — Você se parece com ele!

— Sim, eu acho que é um elogio não é?— James responde brincando. — Minha sempre disse que ele era bem bonito mais novo.

— Meu pai conheceu seus pais, sua mãe a professora Caitlin foi colega de turma do meu pai!— Luna explica.

— Isso é bem legal, e agora somos amigos também!— James diz sorrindo para a garota.

Mas algo atrás dela chamou mais a atenção era Mili passando com um grupo de garotas. Ele se levanta rapidamente e pede licença saindo da mesa.

— Ei Mili!— ele diz caminhando rápido enquanto a chama e a garota se vira abrindo um sorriso gozador.

— Oi Black, você sentiu meu cheiro de longe?— ela diz caçoando ao dizer o sobrenome do garoto.

— Bem que você queria que eu já conhecesse seu perfume de longe não é?— ele retribui rindo e a garota também acaba rindo.

— Mas, e aí, tudo bem?— Mili diz se referindo a sua família, já que a última vez o garoto teve uma crise de choro em sua frente.

— Sim, na verdade tudo ótimo! — ele responde. — Na verdade eu queria pedir desculpas, é que você foi legal comigo e eu escondi o real motivo de estar mal!

— Não se preocupe James, eu entendo, são segredos de família!— ela diz e balança os ombros e depois escuta uma das amiga a chamar. — Eu preciso ir, quem sabe a gente se vê por aí, ou no baile!

O garoto fica animado ao escutar Milicent falar que o veria depois, mas logo sua mente o leva a palavra "baile", que baile é esse que ele não estava sabendo a garota sai o deixando sozinho e ele fica durante alguns minutos parado ali tentando raciocinar.

[...]

Alguns dias se passaram e finalmente era o dia da festa das bruxas e onde iriam falar quem eram os escolhidos, a ansiedade de todos transparecia entre eles e parecia que esse era o banquete mais longo de todos os tempos. Como todas as pessoas no salão, a julgar pelas constantes espichadas de pescoços, as expressões impacientes nos rostos, o desassossego de todos que se levantavam para ver se Dumbledore já acabara de comer, James simplesmente queria que os pratos fossem retirados e os nomes dos campeões anunciados já que esse iria ser o evento do ano, já que seu amado quadribol foi cancelado. Depois de muito tempo, os pratos voltaram ao estado de limpeza inicial; houve um aumento acentuado no volume dos ruídos no salão, que caiu quase instantaneamente quando Dumbledore se ergueu. A cada lado dele, o Prof. Karkaroff e Madame Maxime pareciam tão tensos e ansiosos quanto os demais. Ludo Bagman sorria e piscava para vários alunos. O Sr. Crouch, porém, parecia bastante desinteressado, quase entediado.

— Bom, o Cálice de Fogo está quase pronto para decidir — disse Dumbledore. — Estimo que só precise de mais um minuto. Agora, quando os nomes dos campeões forem chamados, eu pediria que eles viessem até este lado do salão, passassem diante da mesa dos professores e entrassem na câmara ao lado — ele indicou a porta atrás da mesa. — Onde receberão as primeiras instruções.

Ele puxou, então, a varinha e fez um gesto amplo, na mesma hora todas as velas, exceto as que estavam dentro das abóboras recortadas, se apagaram, mergulhando o salão na penumbra. O Cálice de Fogo agora brilhava com mais intensidade do que qualquer outra coisa ali, a brancura azulada das chamas que faiscavam vivamente quase fazia os olhos doerem. Todos observavam à espera... alguns consultavam os relógios a todo momento...

— A qualquer segundo agora — sussurrou Angelina, que estava a dois lugares de distância do garoto, sentada ao lado da irmã.

As chamas dentro do Cálice de repente tornaram a se avermelhar. Começaram a soltar faíscas. No momento seguinte, uma língua de fogo se ergueu no ar, e expeliu um pedaço de pergaminho chamuscado, o salão inteiro prendeu a respiração. Dumbledore apanhou o pergaminho e segurou-o à distância do braço, de modo a poder lê-lo à luz das chamas, que voltaram a ficar branco-azuladas.

— O campeão de Durmstrang — leu ele em alto e bom som. — Será Vítor Krum!

— Grande surpresa! — berrou Ron, ao mesmo tempo que uma tempestade de aplausos e vivas percorreu o salão.

James viu Vítor Krum se levantar da mesa da Sonserina e se encaminhar com as costas curvas para Dumbledore, mas quando passou perto da mesa da grifinória parecia procurar alguém, e o Black seguiu o seu olhar quando o viu pousar em Hermione que agora estava envergonhada, já que todos perceberam. Krum seguiu seu caminho, ele virou à direita, passou diante da mesa dos professores e desapareceu pela porta que levava à câmara vizinha.

— Bravo, Vítor! — disse Karkaroff com a voz tão retumbante que todos puderam ouvi-lo apesar dos aplausos. — Eu sabia que você era capaz!— Os aplausos e comentários morreram.

Agora todas as atenções tornaram- se concentradas no Cálice de Fogo, que, segundos depois, tornou a se avermelhar. Um segundo pedaço de pergaminho voou de dentro dele, lançado pelas chamas.

— O campeão de Beauxbatons é Fleur Delacour!

— É ela, Ron! — gritou Harry, quando a garota que parecia uma veela levantou-se graciosamente, sacudiu a cascata de cabelos louro-prateados para trás e caminhou impetuosamente entre as mesas da Corvinal e da Lufa-Lufa.

— Ah, olha lá, eles estão desapontados — disse Hermione sobrepondo sua voz ao barulho e indicando com a cabeça o resto da delegação de Beauxbatons.

"Desapontados" era dizer pouco, pensou James, elas iriam querer fazer igual Wood e se afogar na banheira. Duas das garotas que não tinham sido escolhidas debulhavam-se em lágrimas e soluçavam, com as cabeças deitadas nos braços. Quando Fleur Delacour também desapareceu na câmara vizinha, todos tornaram a fazer silêncio, mas desta vez foi um silêncio tão pesado de excitação que quase dava para sentir seu gosto. O campeão de Hogwarts é o próximo... E o Cálice de Fogo ficou mais uma vez vermelho; jorraram faíscas dele; a língua de fogo ergueu-se muito alto no ar e de sua ponta Dumbledore tirou o terceiro pedaço de pergaminho.

— O campeão de Hogwarts — anunciou ele — é Cedric Diggory!

— Não! — exclamou Rony em voz alta, mas ninguém o ouviu exceto Harry; a zoeira na mesa vizinha era grande demais.

— Ele merece, Ron, aceite!— Cassi diz enquanto se levanta para bater palmas.

Cada um dos alunos da Lufa-Lufa ficou de pé, gritando e sapateando, quando Cedric passou por eles, um enorme sorriso no rosto, e se encaminhou para a câmara atrás da mesa dos professores. Na verdade, os aplausos para Cedrico foram tão longos que passou algum tempo até que Dumbledore pudesse se fazer ouvir novamente.

— Excelente! — exclamou Dumbledore feliz, quando finalmente o tumulto serenou. — Muito bem, agora temos os nossos três campeões. Estou certo de que posso contar com todos, inclusive com os demais alunos de Beauxbatons e Durmstrang, para oferecer aos nossos campeões todo o apoio que puderem. Torcendo pelo seus campeões, vocês contribuirão de maneira muito real...

Mas Dumbledore parou inesperadamente de falar, e tornou-se óbvio para todos o que o distraía. O fogo no cálice acabara de se avermelhar outra vez. Expeliu faíscas. Uma longa chama levantou-se subitamente no ar e ergueu mais um pedaço de pergaminho. Com um gesto aparentemente automático, Dumbledore estendeu a mão e apanhou o pergaminho. Ergueu-o e seus olhos se arregalaram para o nome que viu escrito. Houve uma longa pausa, durante a qual o bruxo mirou o pergaminho em suas mãos e todos no salão fixaram o olhar em Dumbledore. Ele pigarrou e leu...

– Harry Potter!

Todo o salão aquietou, James virou rapidamente para olhar para Harry que parecia tão surpreso quanto eles ao ouvir seu nome.

— Mas eu não coloquei meu nome!— Harry diz rapidamente. — Vocês sabem, não é?— ele diz aos amigos.

— Claro que sim Harry!— Cassi diz tentando ser firme e com um sorriso que mostrava nervosismo. — Isso é só um mal entendido!

James estava quieto, ele estava tão chocado que não sabia o que falar. Ele apenas viu quando o garoto se levantou e sumiu do seu campo de visão e algo dentro de si apitou, como um alarme o avisando que isso não iria dar certo.

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; OLHA QUEM VOLTOOOOU 

; ISSO MESMO OS IRMÃOS BLACK, VOLTARAM ENTÃO SE PREPAREM!

; UM BEIJO E ATÉ A PRÓXIMA! 

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