Capítulo 13
ㅡ Ele já foi longe de mais! Mande Tobirama em busca de Madara e Sasuke, estou farto destas atitudes infantis dele. _ Disse Deus a Hashirama.
O Senjun sabia que o Uchiha havia passado dos limites, sabia que cedo ou tarde isso não seria apenas uma coisa boba de implicância, sabia que Madara iria apaixonar-se pela Haruno e isso não poderia acontecer. Tinha medo do que seu irmão seria capaz de fazer ao amigo e a essa altura seria errado avisar ao Diabo que Deus estava caçando-o, era até irônico o desfecho de tudo isso. No começo o jogo era; Madara ter sua liberdade por um tempo, fazer com que a garota de cabelos róseos evitasse-o até o ponto de sua desistência mas aquilo não estava acontecendo. O arcanjo de Deus estava cedendo pouco a pouco pelos atos e sorrisos do Uchiha, e isso de certa forma era prejuízo para o Altíssimo além de deixar Madara a frente de tudo com o arcanjo mais poderoso em mãos. Céus, o que estava acontecendo!
ㅡ Chamarei-o para vós. _ Dito Hashirama retirou-se da presença Divina e fora em busca de seu irmão.
Sabia onde encontra-lo, de alguma forma o irmão sempre obteve um grande desgosto pelo Uchiha. Nunca entendeu isso mas de alguma forma poderia dizer que seu irmão odiava-o, o homem de cabelos grisalhos mantinha-se observando a movimentação na terra como um humano em meado a todos outros. E algo em si dizia que tinha coisas erradas acontecendo e fora nesse momento que avistou Hashirama, com um pesar no olhar e uma respiração profunda já sabia o motivo e fora naquele exato momento que esboçou seu melhor e mas satisfatório sorriso. Sabia o que trava-se e estava extremamente ansioso para este dia, este fatídico dia em que iria colocar o Diabo onde ele nunca deveria ter saído, no mais profundo Inferno.
ㅡ Tobirama...
ㅡ Nem gaste tua saliva meu irmão, já sei do que se trata. _ Disse ríspido com um sorriso cínico na face angelical. ㅡ Quanto esperei e hoje será feito!
ㅡ Por que queres tanto isso? Sabes que desde a criação estivemos com Madara! _ Era fato que Hashirama era fraco em sentimentos, sempre apegou-se fácil a pessoas, diferente de si e do Uchiha que sem nem pensar matou seu próprio irmão sem dó nem piedade.
ㅡ Sabes bem, não faça-te de bobo! Madara é um monstro, invejou o lugar do Divino e matou o próprio irmão. _ Riu alto. ㅡ Acha que ele teria piedade de você ou de qualquer outro?
Silêncio.
Hashirama sabia que era verdade o que seu irmão dizia, o moreno não possuía sentimentos e agora que estava descobrindo que possuía coração, não queria deixar intervirem naquilo afinal de contas o próprio Uchiha quebraria a cara com seus atos. Respirou mais uma fez olhando para baixo, sabia que não teria escolha e impedir uma ordem de Deus não era opção a ser cogitada.
ㅡ Deus está a tua espera... _ Disse com um sorriso fraco nos lábios. ㅡ Tobirama?
ㅡ Diga-me?
ㅡ Pense antes de fazer, lembre-se de tudo até aqui e se realmente tudo isso vale a pena.
ㅡ Estas a brincar com minha cara, Hashirama. Sabes que não temos escolha, é uma ordem do altíssimo e tu ainda pede-me para pensar? Quão tolo tu tornou-se... Uma vergonha. _ Disse ríspido sumindo da visão do Senjun.
ㅡ Mal tu sabes, meu irmão que ele terá a punição que merece por si só. _ Disse cansado, olhando para a multidão pela calçada, estava em forma humana mas ainda sim imperceptível e muito menos poderia ser sentido.
Em meado a todos sumiu, retornando para o lar do Altíssimo deixando o pecado e a humanidade que afundava-se dia após dia na terra. Deixava ali sua saída permanente daquele ambiente, não voltaria lá nem tão cedo.
De canto observou a conversação entre seu irmão e o Divino, ordens a serem executadas e medidas a serem tomadas e ali ele via seu irmão ser corrompido pela fúria, viu seu irmão partir com o desejo de morte em seus olhos e viria ele novamente retornar com as mãos e alma suja. Aquele que conheceu desde a criação havia perdido-se a tempos quando Madara fora expulso do céu para a terra e lá se fez a serpente que condenou a humanidade ao desastre, que condenou a humanidade a seu pior e agora condenou seu irmão a banhar-se de ódio sem se quer um motivo plausível, e nada poderia ser feito além de assistir tudo de cima, sem se quer opinar ou torcer, afinal de contas; ambos estavam do mesmo lado agora.
A mente de seu irmão é uma prisão, prisão a qual ele mesmo prendeu-se e nunca mais sairá.
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