Capítulo 11
Mais uma vez havia cedido aos caprichos e desejos, abaixo daquele chuveiro não conseguiu negar e mais uma vez imaginou a mulher que tanto desejava. Hashirama de alguma forma estava certo, ela não era uma qualquer; seus truques não surtiu nenhum efeito sobre a mesma e ela estava abalando-o perdidamente.
Após mais uma foda com Konan, vestiu uma camisa branca e uma bermuda preta e começou a perambular por sua casa com os cabelos amarrados. Estava literalmente a vontade, olhou as horas novamente e marcava exatas quatro da tarde. Pegou seu óculos escuro e calçou um tênis esportivo, estava pronto para iniciar uma caminhada.
Estava precisando reorganizar os pensamentos, rever seus planos e tudo que estava lhe colocando maluco. Saiu de casa sem se quer olhar para trás, andava calmo pelas ruas e hora ou outra corria. A música baixa nos fones de ouvido deixava-o atento apenas a seu mundo, os pés levavam-o para algum lugar indecifrável. O prédio ao longe se fez visível e ele sabia o lugar que estava, piscou varias vezes enquanto diminuía a caminhada.
ㅡ Mas que porra... _ Riu cínico. ㅡ Ta brincando, neh?
Incrédulo que estava ali mais uma vez prosseguiu seu caminho até aquele prédio em tom cinza escuro, lá ele encarou a fachada e tomava pouco a pouco coragem para fazer o que tinha em mente desde o começo, seria agora ou nunca. Necessitava matar a curiosidade que agora lhe restava, seria ela realmente um arcanjo? Estava crente que isso era apenas uma palhaçada mas após o ocorrido de ontem não teve dúvida que poderia sim ser e caso fosse, estava fadado a cair em mais um joguinho idiota de Deus.
Subiu esperançoso pelo elevador contando os segundos para o que imaginou ser realizado, quando enfim a tensão quase o matou a caixa metálica parou no andar escolhido, ele sabia tudo sobre ela; Idade, moradia, dia do nascimento, apartamento, estado civil e etc, e de certa forma isso o ajudava muito. Parou frente a porta cor de rosa, respirou fundo uma, duas, três, quatro, cinco vezes seguidas até que a coragem veio forte e apertou a campainha.
Ding...Dong...
A porta demorou ser aberta e quando por fim a figura de coque alto e pijama apareceu seu coração falhou uma batida e a única coisa que teve coragem de fazer fora agarrar a cintura fina da Haruno puxando-a para si, a distância era de menos de cinco centímetros. Os olhos mantinham-se fixados, ônix nas esmeraldas e esmeraldas nos ônix. O moreno tomou os lábios da mais baixa em um beijo calmo e urgente, por mais que estivesse necessitado do toque suave dos lábios quentes ainda sim tinha a sensação de que caso fosse brusco ou indelicado a menina iria se quebrar como uma frágil e delicada boneca de porcelana.
A Hyuuga assistia tudo de canto de parede, estava feliz pela amiga e aquilo fez com que um sorriso bobo se fizesse presente em seus lábios. Caminhou até o sofá onde sua bolsa estava e pegou-a com cuidado caminhando vagarosamente até próxima a porta onde ambos estavam.
ㅡ Por gentileza casal apaixonado, posso passar? _ Disse fingindo educação. ㅡ Tenho um compromisso agora Saky, preciso contar ao Naruto sobre o que eu lhe disse.
ㅡ Tudo bem, e qualquer coisa me liga! _ Disse corada se separando do moreno.
ㅡ Okay, mas acho que você não irá atender _ Riu maliciosa. ㅡ Bom ver-te novamente Senhor Madara! Cuidado com a Sakura ela ainda é virgem! _ E assim saiu correndo pela porta, tendo uma Haruno extremamente nervosa consigo.
ㅡ HINATA! SORTE A SUA DE ESTAR PRENHA SUA PORCA! _ Gritou a rosada da porta de seu apartamento enquanto tentava sair mas o Uchiha a impedia.
Quando a Hyuuga já não estava mais no campo de visão, ambos adentraram a casa da rosada. Que estava constrangida pelo ocorrido, pela revelação e por seu humilde lar bagunçado.
ㅡ Vejo que passou um furacão aqui... _ Disse rindo.
ㅡ Desculpe, quando Hinata vem aqui costumamos deixar tudo de pernas para o ar... _ Disse juntando as almofadas do tapete.
ㅡ Tudo bem, não vim aqui para isso.
ㅡ E no que posso ajudar-te? _ Colocou as almofadas arrumadas perfeitamente no sofá quando teve a cintura agarrada novamente.
ㅡ Não aguento mais essa tortura... Por mais que seja recente, garota, você é irritante ao extremo e não me deixa nem se quer dormir sem pensar em ti! _ Riu.
A diferença de altura entre ambos era significativa, ela tinha apenas um e sessenta e dois enquanto ele possuía um e setenta e oito. O moreno pegou-a no colo deixando da sua altura, face a face, olhos por olhos. A face clara tomava a tonalidade avermelhada pela vergonha, com ela em seu colo caminhou até o quarto da garota com a visão fixa na dela a todo o momento. Ele a depositou sobre a cama macia e ali levantou-se sem parar de olha-la.
ㅡ Sakura... Seja minha?
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