7 . Fora de controle
- Achei que vocês não vinham. - digo, beijando minha mãe no rosto.
- Também achei. Mas Jack se animou na última hora, né baby?
Meu professor me olha de cima a baixo, abre a boca e a fecha, então balança a cabeça.
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Depois de vencermos duas batalhas, vamos pra pista dançar. Preciso de coragem para chegar junto dele, mas aqui é muito arriscado. Meus devaneios me levam ao seu olhar de desejo quando viu meus seios na mesa. Imagino como será quando estivermos juntos e sinto um calor subir por minhas pernas.
- Senhor, como ele é gostoso! - Megan diz enquanto rebola e olha para meu padrasto.
- Para mim seria uma tortura vivermos sob o mesmo teto. - diz Kate.
- Gente, eu estou sob tortura, vocês não fazem ideia. Ainda mais sabendo o quanto ele está doido e se segurando. - olho para Jack que está no bar conversando com dois homens. Eu viro minha sexta batida e começo e sentir o chão rodar.
Minha mãe se aproxima de Jack e coloca seus braços envolta de sua cintura, ficando de costas para ele. Ela fica dançando enquanto ele continua bebendo e conversando. Ele dá um beijo nas costas dela, diz algo e sai. Eu respiro fundo e vou atrás.
Jack vai até o carro e pega seu celular. Quando se vira, dá de cara comigo.
- Porra Amy! Que susto!
- Calma Jack... eu não mordo. - falo colocando as mãos para cima.
- Você bebeu?
- Só...um pouquiiiiiinho...-faço o gesto com os dedos.
- Você não está acostumada, por isso está tonta.
- Ei! Eu não estou tonta porra nenhuma!
- Porque bebeu Amy? Você não precisa disso. A bebida tira nosso controle e isso nunca é bom.
- Bingoooo!!! Você acabou de responder Jack. Perder o controle. É disso que estamos precisando...
Chego mais perto dele e passo a mão no seu peito, que se movimenta apressadamente.
- Preciso de respostas professor.
- O que você quer? - ele segura minha mão e a tira.
- Porque está fazendo isso comigo? O que quis dizer quando sussurrou "não é verdade"? Você sabe que sou louca por você. Porque me provoca se não... se não me quer?
- Nem sempre podemos fazer tudo o que queremos.
- Então você me quer?
Toco em seus lábios e ele segura minha mão e a beija. Eu fecho meus olhos e suspiro.
- Você é linda Amy. Se as coisas fossem diferentes, eu não hesitaria em ter você só pra mim.
- Não estou pedindo compromisso Jack. Quero uma noite com você, só uma noite. Uma única vez.
Pego sua mão e coloco no meu pescoço e vou guiando -a até meu seio.
- Preciso de você. Preciso senti-lo no meu corpo porque o meu coração... você já tem.
- Menina... não faça isso. Não sei até quando vou me segurar. - fala apertando meu seio me fazendo gemer de tanto tesão.
E um balde de agua fria é jogado na minha cabeça quando ouço a voz da minha mãe.
- Amy? O que está acontecendo?
Sem virar para trás, apenas digo para Jack:
- Me segura.
Então me jogo em seus braços fingindo um desmaio. O álcool sobe imediatamente para minha cabeça e tudo fica escuro.
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- Filha, já estou saindo.
- Mas que horas são?
- 10 da manhã! E eu não gostei nada de ontem viu?
- Do que você está falando? - me sinto sem ar.
- De você ter bebido até cair! Que coisa horrível Amy! Uma mulher nunca bebe desse jeito!
- Era batida mãe, não sabia que era tão forte.
- Se tem álcool, é forte pra você. Espero que isso não se repita mais. Você deu sorte de ter encontrado Jack e ele te segurado bem na hora que você desmaiou.
- Anham... ele está ai?
- Não. Tem reunião o dia todo em Londres. Só volta a noite. Depois vai lá no salão, filha. Já está precisando hidratar esse cabelo de novo.
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Depois de meia hora que minha mãe saiu de casa, resolvo levantar da cama. Desço as escadas agradecendo à Deus por poder fazer isso novamente sozinha. Vou até a geladeira e fico olhando pra ela aberta, esperando que alguma coisa sobrenatural aconteça.
- Esperando os alimentos saírem sozinhos?
- Você está maluco Jack! Como você faz isso, heim? Sempre aparece sem ser percebido. Jesus! - Coloco a mão no coração assustada e me dou conta de como fiquei irritada.
Ele dá uma risadinha controlada e vai em direção a jarra de suco em cima da mesa.
- Desculpe, mas tem cinco minutos que você está parada em frente a geladeira. Acho que se esqueceu do que quer comer.
- Primeiro: eu sei bem o que quero comer. Segundo: você ficou cinco minutos atrás de mim sem eu perceber? Estava me observando Jack? - seguro meu pingente e movimento ele de um lado para o outro.
Nessa hora ele para de beber seu suco, coloca o copo em cima da mesa e me encara da cabeça aos pés. Ainda estava de camisola, amarelo clarinho de seda e bem decotada. Eu deveria ficar envergonhada? Deveria. Deveria dar um tapa na cara dele e dizer o quanto ele é louco e babaca? Deveria. Mas isso eu só deveria, porque o que faço é bem diferente. Prendo meu superego no calabouço e deixo meu ID fazer a festa.
- Quem você pensa que é pra brincar comigo desse jeito?
Silêncio. Ele apenas me olha com muito desejo e passa a língua nos lábios nervoso.
- Responde Jack! Uma hora você me corta e na outra você me despe com os olhos!
Ele continua me olhando, mas agora, seu olhar ficou sério.
- Quer saber? Eu acho que você é louco e estou dando graças a Deus por ir embora desse inferno.
Me viro pra geladeira e continuo esperando aquela aparição alienígena. Minha irritação me cega e eu desisto de comer qualquer coisa. Ele continua parado de cabeça baixa, quando eu saio rápido pela cozinha, pisando grosso. Subo as escadas quase correndo quando percebo que está vindo atrás de mim. Entro no meu quarto de uma vez e bato a porta mas ele chega antes e a segura.
Me viro nervosa, pronta para xingá-lo, mas vejo a versão Jack dos meus sonhos - louco de tesão. Estamos extasiados e olhando um para o outro como se... pedindo autorização. Começo a pensar que não posso deixa-lo ir embora dessa vez, quando ele vem com fúria até mim.
- Chega! Eu não aguento mais Amy. Você está me deixando louco!
Minha vida sempre será dividida entre, antes e depois do beijo de Jack. Porque até então, eu achava que sabia beijar, achava que Kevin e outros carinhas que eu já fiquei sabiam beijar. Mas não. Era tudo balela. Jack, sabia beijar. Jack, sabia usar a língua para me excitar. Jack, usava os lábios para me enlouquecer.
Seu beijo era ardente porem doce. Sua lingua invadia minha boca e me excitava ao tocar a minha. Ele chupava meu labio enquanto apertava minha bunda com desejo.
Senti sua mão em minha nuca puxando meu cabelo com certa urgencia. Num impulso, solto-me de suas mãos e dou alguns passos para trás. Não quero parar, mas preciso saber que nao me deixara dessa vez. Falo ofegante e constrangida de implorar por ele. Abaixo a cabeça corada e digo:
- Não comece nada que você não consiga terminar professor...
- Olhe pra mim... - eu obedeço - Agora só paro quando você pedir. - diz tirando a camisa, sem tirar os olhos dos meus.
E nesse momento, o tesao tomou conta do meu corpo e da minha sanidade. Abaixo a alça da camisola, que escorrega pelo meu corpo e fico apenas de calcinha. Mal consigo ficar em pe.
- Sou sua Jack...
- Meu Deus Amy... você é maravilhosa.
Seu olhar de adoração me deixa sem palavras. Eu apenas vou até ele e nos encaminho até minha cama.
- Aqui é onde eu penso em você todas as noites.
Passo a mão por toda a extensão do seu tórax e sinto tanta felicidade que chego a encher os olhos. Como eu esperei em poder toca-lo dessa forma! Em sentir sua pele quente de desejo! Não consigo acreditar que eu esteja ali, fazendo aquilo. Parece surreal demais.
Jack senta- se na cama e me posiciona de frente para ele. Começa a descer as mãos pelo meu colo e para nos meus seios, que são bem fartos. Coloco minhas mãos por cima das suas enquanto ele aperta meus mamilos me fazendo gemer de tanto tesão. A expectativa da sua boca me faz perder o chão. Gravidade zero. Então me puxa para seu colo, e me sento com as pernas abertas. Ficando na mesma altura dos meus seios, ele os chupa com vontade, como se fosse um sorvete muito saboroso. Ele morde delicadamente, e usa sua língua como um belíssimo instrumento de prazer.
- Você gosta disso? - pergunta enquanto lambe e suga meus seios.
- Muito... é muito bom professor.
Parece que toda a vez que o chamo assim, um fogo se acende ainda mais.
- Voce é o pecado mais proibido. Como eu quiz fazer isso com voce Amy...
- Voce pensava em mim? - pergunto, sentindo-me mais excitada com a revelaçao. - Pensava nisto?
- Todas as noites. Sempre que te via dançar. Pensava em voce em cima de mim, sentindo como estou duro e louco para estar dentro de voce...
Instintivamente começo a rebolar no seu colo e já posso sentir seu pau muito duro. Ele aperta minha bunda e passa as mãos pelas minhas pernas. Assim que toca meu sexo úmido, gemo em sua boca e ele solta um sorriso.
- Voce esta quente e parece pronta para meus toques...
Então ele me roda e me deita na cama. Tira minha calcinha bem devagar e passa a mão na minha intimidade, cheio de experiência.
- Agora vou te provar. Estava doido para isso.
Ele passa os dedos em mim e me retorço de tesão. Quando sua boca me encosta, penso que isso é a coisa mais gostosa que já fiz na vida. Definitivamente não existe nada melhor. Até agora...
Sua língua habilidosa me faz ter meu primeiro orgasmo oral.
Eu quero isso pra sempre... quero isso para sempre...
Ainda estou tendo espasmos quando tenho aquela visão celestial novamente. Jack completamente nu, e duro, na minha frente. Lembro das palavras de Megan: "você pensa que não vai caber, mas entra que é uma beleza". Que hora pra pensar nessa garota. Gzuis. Mas espero que caiba mesmo...
Antes que eu me levante, ele deita sobre mim e percebendo minha cara de assustada, ele me acalma.
- Eu vou somente até seu limite. Não se preocupe. Vai doer um pouco mas logo passa.
- Não tenho medo com você Jack. Eu confio em você e quero te dar prazer. Eu... preciso de você dentro de mim.
Porque quero dizer que o amo? Eu não o amo. Nunca amei ninguém. Mas porque sinto tanta necessidade de falar Eu te amo?
- Tem camisinha nessa gaveta. - Falo apontando para o meu criado. Sua cara fecha. Ah não!
- Você tem camisinha no seu quarto?
- Claro que tenho. Ou você acha seguro transar com uma garota que não toma anticoncepcional?
- Mas você disse que era...- pergunta cheio de cautela.
- Sim Jack, sou virgem. Mas por favor, vamos acabar logo com isso e pegue a porra da camisinha!
Depois que abre o saquinho de uma maneira super sexy, eu assisto fascinada o "encape". Me deu agua na boca ao ver seu membro rijo tão de perto.
Doeu? Doeu. Mas nada comparada a dor de quando tive pedra nos rins ano passado.
A dor da penetração é uma dorzinha gostosa, pois ela vai aliviando enquanto o prazer vem chegando. Vê-lo sentir tanto prazer, me derretia. Ele foi cuidadoso, gentil, selvagem. Em todas as vezes que nos imaginamos juntos, não tinha ideia de como poderia ser infinitamente melhor. Agora eu pertencia a Jack. Por mais que nunca repitamos isso, ele jamais poderia se esquecer de tudo que tivemos hoje. Foi profundo demais.
Adormeci em seus braços e acordei agora, sozinha. Eu disse a ele que era só uma vez. Sei que vou querer mais. Já quero. Me controlo para não ir atrás dele, mas eu disse que era apenas uma vez. Então por mais que me doa muito, acabou.
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E AGORA MINHA GENTE? ACABOU MESMO? SERA QUE ELES CONSEGUIRAO RESISTIR UM AO OUTRO?
Proximo cap: POV Jack!
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