Recordações

Vento negro que sopra ao peito
Que areias tão conhecidas traz?
Já confunde e retira do leito
O pouco que podia chamar de paz.

Ah! Não o quero! e não me tenhas mal,
São doces, admito, mas me caem tão amargas!
Memórias, ah! A desgraça de um mortal,
Deixando tristes marcas largas.

Recordações de algum florido
Fujo delas como covarde,
Ah, lindo pensar! Por quê é dolorido?
E que se vá, antes que seja tarde.

E que o vento não sopre,
Que a areia não carregue,
Que minha saudade não dobre,
E que minha paz não leve.

03/02/20

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