Mortes inversas
Uma força transcendental,
Mas tão fraca,
Tão opaca,
Nem ultrapassa a pele,
Mata e é morta,
Dilui-se
E flui-se
Restos mortais
Morais e imorais
Das minhas vontades
E verdades,
Que não ultrapassam minha pele.
Sangue vermelho
De anseio,
É agora ouro,
Do menos duradouro
Representativo e amigo,
Das verdades que morreram
Dentro de mim
E por mim
Ou pelo fim,
Desejos que quiseram nascer,
Mas antes do amanhecer,
Morreram em mim,
Antes até do escurecer.
Olhar meu, indeciso,
Viúvo das minhas saudades,
De luto pelas minhas verdades
Que foram casadas
Com meus âmagos,
Olhar meu, perdido,
Pai sem filho,
Em condolências,
E já sem crenças,
Pelas vontades
Que não ultrapassaram a pele,
Impedidos de degustar o exterior,
E é com pesar e dor
Que comunico:
Morre um descendente teu a cada segundo.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top