Leia ao acordar, ou não
Minha manhã de girassóis invisíveis
Esboça nas noites que amanhecem,
Que defloram nos olhos persuadíveis
A incerteza do que esses merecem.
Os sonhos pareciam-me mais agradáveis,
É um choque de paradoxo muito forte
Cair no dia sem as ilusões tão afáveis,
Tudo bem, essa loucura deve trazer alguma sorte.
Atravessar calendários, rasgar auroras,
Qual finalidade de minha inércia romper?
Uma grande finalidade, dizem as horas,
Com tais seres devo concordar para deixar a vida transcorrer.
Ah! É me tão amargo amanhecer!
Mas toda amargura produz mel,
A manhã, de cores furtivas, deixa transparecer
Que mesmo as tristezas tem um pouco de céu.
03/02/19
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