Das filosofias que eu não sinto
Essas bocas carnudas e falantes
Falam coisas que eu não entendo,
Escuto bem e desaprendo,
Espero que não seja tarde quando seus peitos gritarem "quem sou eu?"
Ou "Cadê Romeu?"
Esses olhos semi cerrados,
Sensuais e desencontrados,
Enxergam céus que não vejo,
Espalham ardor e sem pudor,
Gritam aos infernos "qual o sentido de tudo?"
Esses ouvidos pasmos e alertas,
Escutam calores que minha pele não escuta,
Ou estou surda
Ou apenas muda.
( Eles gritam "qual o sentido da vida?"
No silencioso de sempre
E de praxe)
Se os sentidos deles gritam filosofias,
Sentem coisas que eu não sentiria,
Sou eu um ser anormal,
Ou sou eu mais uma particularidade padronal?
20/02/19
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