Chama

Ó mortal de peles instigantes,
Chama que caminha sobre a Terra,
De olhos suplicantes e intrigantes,
De onde vens, meu bem? Deserta Serra?

Mas, óh, quem és tu, que a pele grita?
Quem és tu, que o perfume seduz?
Quem és tu que até a paixão imita?
Quem és tu que a beleza é luz?

Ah! Deixe o fogo exterminar
Que me abra o peito e seja desfeito
Que se afogue em lavas meu pulsar

És vulcão perdido e fulgor feito,
E eu quem sou além de frio e mar
E um triste indecifrável peito?

Soneto em versos eneassílabos

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