\\Capítulo 21
A gente junto é mó parada, a gente não presta
Zero compromisso, se for sempre assim, nós fecha
Entra nesse quarto sem a intenção de ficar
Não vejo problema em não querer se apaixonar
É que hoje eu tô sem filtro
Sem Lua, sem hora pro amor!
▀▄▀▄▀▄ - ▄▀▄▀▄▀
Dia seguinte...
Acordei já faz quase meia hora, mas ainda estou deitada na minha cama, olhando para o teto, na tentativa de criar coragem de me levantar. Nem estou afim de ter essa coragem, pois
como hoje é domingo, não irei para o restaurante, ele vai estar aberto, em funcionamento, mas hoje eu estou de folguinha, e é por isso que a coragem me falta neste momento.
Não que eu seja uma preguiçosa, tá? Mas, sinto que eu mereço essa folga, principalmente por conta de ontem a noite. Estou um pouquinho dolorida e as minhas mãos estão com pequenos hematomas. Enfim, foi uma noite bem exaustiva!
Finalmente consegui ir ao clube do qual vou para liberar meus demônios, a única coisa boa disso é que eu não estraguei minhas unhas longas e bem feitas.
Graças aos céus eu consegui sair sem levantar suspeitas, o único problema é que talvez eu tenha que ir hoje lá, e eu espero que o infeliz do Caio, o meu segurança nem venha trabalhar hoje, afinal, ele atrapalha minhas chances e expectativas de ter pelo um pouco de liberdade. Sei que meu pai só quer me proteger com essa questão, mas estou exausta de toda essa pressão. Eu nem posso ir a uma festa, que logo todos os seguranças passam a informação ao meu pai e com isso, o mesmo briga e faz um escarcéu comigo. Eu tenho a mais pura certeza que Caio não será diferente, eles foram pagos para isso, não é mesmo?
Aquele segurançazinho tem uma boca terrível. A prova disso foi na primeira vez que tentei fugir dele, o que tem de lindo, tem de linguarudo, eu hein! Só que, não vou negar que tenho vontade de chutar aqueles culhões dele, para o punir de ter me entregado ao meu pai naquela noite, da qual eu havia fugido dele.
Mas, vou te contar hein! A vontade de querer entender esse jeito dele é bem grande. Já faz vários dias que ele está trabalhando como meu segurança, e é um puta estresse. Caio é chato demais, as vezes tenho vontade de chutar suas bolas como havia dito anteriormente, mas não faço por que de certo devem ser lindas e uma delícia.
Não que eu queria ver, né! Bom, não seria uma má idéia, por que.. ah, que que eu tô falando né? AFF, deixa isso pra lá, se não eu vou ter um colapso só falando do meu segurança, que é um gostoso e chato pra cacete.
Porém, apesar de todo esse meu ranço pelo Caio, até hoje não consigo tirar o beijo que ele me deu da cabeça. Foi o beijo mais intenso, mais gostoso, e mais excitante que já provei. Ele tem uma pegada, que é dos deuses. Nossa!
Supera totalmente o meu ex ficante chato que me liga constantemente até hoje, Bruno. Nossa, o beijo de Caio é demais, o Bruno teria que se esforçar um pouco mais para eu pudesse fazer uma comparação.
Só de lembrar, chega me arrepio toda aqui. Infelizmente! Eu odeio admitir, mas Caio Furtado mexe com todos os meus instintos, aqueles olhos verdes dele são tão penetrantes, que confesso me perder por alguns instantes ao nos encararmos profundamente. As vezes parece que mesmo tendo esses olhos lindos, eles não tem vida, é como se o brilho dele tivesse sido apagado, e por isso ele é tão amargurado , rabugento e talvez até um pouco chato. Porém, é por achar essas coisas, que sinto que eu tô ficando maluca, por querer ter a curiosidade de conhecer mais sobre a vida dele e sobre sua história. Tive até a ideia de ligar para o melhor amigo da minha irmãzinha, o Vicente, e tirar algumas dúvidas, tendo em vista que eles são amigos e moram juntos. Mas, eu logo descartei essa possibilidade, já que Íris e Vicente não estão legal um com o outro.
Não sei exatamente o que rolou, mas fui ontem na casa dela, e conversamos um pouco. Minha irmã contou que ele nem fala com ela direito depois de os dois lindinhos terem se beijado, e ela o rejeitado. Há, eu sabia que Vicente sempre teve uma queda por ela, não via quem não queria, né?
O fato é que ela esta sofrendo muito, tadinha! Oh céus! Íris sempre foi uma mulher extremamente sentimental e chorona. Mas, o lado bom, é que ela é um amor de pessoa, sempre ver todos com um brilho no olhar, e sempre foi esse docinho de coco que eu e a Ava nunca fomos.
E por falar nela, a bonitinha me ligou ontem a noite, perguntando se tinha uma vaga lá no restaurante, isso me deixou intrigada e eu logo perguntei o motivo, afinal Ava é tenente do Bope, por que ela iria se interessar por uma vaga no restaurante? Ela nem tem um pingo de noção de cozinha! Toda via, após meu questionamento, ela contou que essa vaga é para uma pessoa, e o nome dela é Amélia Rodrigues. Uma moça que está hospedada na casa dela desde ontem.
Humm! Já posso imaginar o que ela e essa hospede estão fazendo! Não que seja da minha conta, afinal Ava é uma mulher lésbica, e livre. E eu acho isso foda, adoro esse jeito dela de ser e a amo demais, apesar das brigas. Mas o fato é que, como sou boazinha, eu vou dá uma ajuda a essa moça, que tenho certeza que é a minha cunhadinha.
Confesso que tô curiosíssima para a conhecer pessoalmente, pois a Ava já havia comentado sobre ela no dia que dormimos na casa dos nossos pais, ela foi a moça que minha irmã resgatou e livrou de uma agressão. Pela vozinha da minha clone, certamente elas estão bem e felizes, nunca tinha visto a Ava tão radiante e com a voz contente, sei que fazia muito tempo que ela ficava fechada no próprio mundo dela, mas depois que ela conheceu essa Amélia, eu percebo o quão isso a fez bem.
E quer saber? Isso também me faz bem, saber que minha gêmea chata e estressada está feliz também me deixa feliz e ponto.
Enfim! Agora chega pensar, deixo esse pensamento de lado, e finalmente eu levanto da minha cama macia e cheia de travesseiros. Sigo até o banheiro e ao chegar, tiro meu pijama de letras bem curtinho. Escovo os meus dentes, faço minhas higienes pessoais, depois tomo meu banho e lavo meus cabelos, com a intenção de deixa-los cheirosos.
Ainda debaixo do chuveiro, eu sinto os hematomas das minhas mãos um pouco arderem. Levanto as mesma e olho vendo que preciso cuidar disso, para esconder, então eu logo imagino que eu tenho que ir a uma clínica pra fazer um curativo nisso.
No meu rosto graças aos céus não tem nenhum machucado, se tivesse eu iria ter que colocar uma maquiagem bem carregada para esconder.
Quando finalmente decido encerrar o banho, me enrolo na toalha, vou para frente do espelho e passo alguns dos meus cremes para pele. Em seguida, eu me enrolo em uma toalha e depois eu enrolo outra toalha, uma menor no meu cabelo para seca-lo.
Saio do banheiro, caminho até o meu closet e pego uma roupa de academia, visto uma calça legging preta e um top da mesma cor, faço um rabo de cavalo nós meus cabelos, passo um pouco de maquiagem para melhorar essa cara, como por exemplo: base bem leve no rosto, blache nas bochechas para que fiquem coradinhas, um batom claro só para desenhar minha boquinha, e para finalizar, passo rímel nos meus cílios para deixa-los bem mais longos.
Antes de sair do quarto, calço o tênis de academia, e finalmente me sinto pronta.
Desço para tomar o meu café, mas ao chegar na cozinha, eu tomo um susto ao ver Nena com Caio na mesma. Eu não acredito que esse cara vai fica dia de hoje aqui. Está de sacanagem né? O infeliz até abre um sorriso largo ao se deparar comigo.
— Bom dia minha querida! O seu café já está pronto — a minha empregada diz sorridente e bastante simpática.
— Bom dia Nena! — Respondo ela, e ao me aproximar, dou-te um beijo em sua testa.
Caio nada fala, ele se mantém calado e toma o seu café, me fazendo fica bem confusa com o fato dele está comendo na minha cozinha, sendo que ele tem a casa dele. Então, por educação eu o olho de lado, sentando na mesa, e dou um sorriso travesso. Daqueles que eu adoro dar!
— Bom dia Caio! — Ele rapidamente me olha fixamente, e sorrir de lado.
— Bom dia, senhorita Zoe! — Ele diz, de forma cordial.
Porra, que sorriso sexy esse homem tem, viu? E essa cara de safado? Nossa é de ferrar qualquer juízo, ainda mais usando esse terno preto, padronizado para ser um uniforme de segurança. O infeliz fica bem sensual usando, mas ele não precisa saber. Ele deve estar aqui por que com certeza Nena deve ter o convidado, ela sempre faz isso, chama Danilo também para comer com ela aqui as vezes, e eu confesso que não me importo.
— Caiu da cama foi, Caio? — Pergunto curiosa, e dou um gole no meu café.
— Eu não, levantei normalmente da minha cama e vim trabalhar — ele diz, dando de ombros.
— Tá, mas hoje é domingo! — Não é possível que esse homem não tem uma folguinha a não ser duas vezes na semana.
Digo isso por que meu pai colocou só mais um para substitui-lo na quarta e na quinta, e eu confesso que não me senti confortável, sei lá, senti que foi estranho, não ser ele ali, parado que nem uma estátua. Droga, tenho que me cuidar para não gostar desse cara.
Que isso gente? Até saudade dele eu to sentindo, eu hein! Estou até assustada com isso.
— E daí? A senhora não vai sair hoje? — Caio diz me tirando dos devaneios.
— Claro que vou! Eu não paro meu bem, meu dia é corridíssimo.
— Então já entendeu por que estou trabalhando hoje — ele diz, sério e volta a tomar o café dele.
Grosso! Fico calada, e tomo meu café, nesse momento eu acabo de perceber que nessa cozinha só tem nós dois, a Nena saiu e foi a algum lugar dessa casa.
— Zoe, eu posso te perguntar uma coisa? — Caio diz curioso, me chamando atenção novamente, enquanto tomamos ainda o bendito café da Nena, que por sinal está uma delícia.
Esse bolo de fubá então..huumm! Que delícia! Como quase de olhos fechados nesse momento.
— Não, mas só por curiosidade, diga..— respondo meu segurança, ao nota ele olhando para minhas mãos.
Então, subitamente eu tento esconder minhas mãos embaixo da mesa, mas vejo que isso não adianta muito, pois Caio já havia reparado. Droga!
— Que hematomas são esses, em suas mãos? — Ele pergunta, extremamente curioso.
— Há, nada demais, eu só me queimei na cozinha do restaurante, o Vintmar.
Dou uma desculpa qualquer, tentando ver se cola, mas a cara de desconfiado dele só me entrega que isso não colou nem aqui nem na China.
— Hum, sei! A senhorita tem certeza?
— Sim, Caio! Tenho certeza absoluta, algum problema? — Pergunto estreitando os olhos para ele.
— Não, imagina! — Caio da de ombros, e fica na dele, calado e evitando me olhar novamente.
Deve ter ficado desconfortável em ter tentado matar sua curiosidade.
Ainda sentada na mesa, levanto bem na hora que ele coincidentemente, e com isso, nós nos esbarramos. Caio me olha fixamente, seus olhos param no meu decote, porém ele disfarça, ou melhor, tenta, saindo de perto de mim o mais rápido possível, indo até a pia.
Porém, ele retorna tentando pegar o meu prato, mas eu o impeço de levar até a pia, alegando que eu mesma vou levar o mesmo.
— Então quer dizer que a dondoca sabe levar um prato e um copo, estou surpreso com isso. — Caio diz com ironia, só para me irritar, ao começar a lavar o prato dele na pia.
Com isso, em resposta, eu levanto, vou até o mesmo e paro bem atrás dele, o corpo de Caio fica tenso e rígido com o meu ato, encosto um pouco mais o meu corpinho no dele, e percebo que ele para de lavar a louça.
Em seguida, eu levo uma das minhas mãos até a cabeça dele, sentindo os fios dos seus cabelos espetados nas mesmas, me causando uma sensação prazerosa. Faço carinho, vendo ele da um suspiro profundo. Que homem!
— Zoe, para com isso...— ele diz um pouco nervoso, porém com a voz baixa.
Sorrir travessa, sabendo o quão estou o afetando, e encosto meus lábios em sua orelha, mordendo o lóbulo, e por fim, sussurro sensualmente em seu ouvido.
— Eu sei fazer muitas coisas além de lavar uma louça, Caio. Sou uma caixa de surpresas.
Em resposta, ele se afasta, virando em minha direção, mas eu encurralo ele na pia, ficando bem próxima de novo. Posso ver que isso afetou a respiração dele, pois o mesmo está até ofegante.
— Que bom! Isso mostra o quão não é tão dondoca assim, isso realmente é.. bom...— Caio diz nervoso, engulindo em seco.
Só para acabar de desestabilizar ele, envolvo meus braços envolta do seu pescoço másculo, e aproximo meus lábios do dele. Achei que ele iria me beijar, mas ele vira de costa de forma repentina, me rejeitando. Que ódio!
— Zoe, para com isso, você sabe que não podemos...
— Você não pode, ou não quer?
Ele nada diz, fica calado, e começa a enxugar a louça que acabou de lavar, assim que termina de enxugar, ele se afasta de mim e vai até os armários as guardando. Então eu aproveito e vou lavar o prato e a xícara que eu usei, e faço isso vendo Caio agora limpar a mesa e retirar o café da manhã sem me olhar.
Quando eu finalizo de levar e guardar tudo, decido procurar minha garrafa de água, pois vou treinar na academia aqui do condomínio e depois eu vou a clínica fazer um curativo nessas mãos que estão roxa e um pouco vermelha.
Caio se mantém calado e o silêncio no local é insuportável, mas eu opto por não falar nada, deixo ele na dele, pois reconheço que já atormentei demais o coitado e eu sei que ele tem medo do meu pai tirar seu emprego, então até entendo o lado dele. Mas, puxa ele é tão gostosinho!
Nunca senti tanta vontade de ter uma pessoa como estou sentindo por Caio, não sei se é por que é proibido, ou se é por ele ser gostoso mesmo. Mas, eu já peguei tanto cara gostoso, não estou entendendo por que ele me atrai tanto assim. Contra partida, não entendo o motivo dele ter esse medo todo de me dá uns pegas escondido, eu não quero nada sério, eu uma mulher livre, eu só quero tirar uma casquinha mesmo.
Enfim, de volta a questão de procurar a minha garrafa de água favorita, pois tenho várias, eu me estico de um lado, me estico do outro abrindo alguns dos meus armários, e nada de encontrar.
Olho em volta procurando Caio pelo local, e vejo que ele está mexendo no celular, então volto a procurar a tal garrafa mas me sinto observada, com isso, eu olho para ele de novo, e pego ele no flagra olhando minha bunda, há, pra quem não me quer, ele está bem animadinho tendo a bela visão da minha bunda arrochada na calça legging preta.
— Caio, você me ajuda a procurar uma garrafa de água, por que não estou encontrando, e com você me ajudando posso acha mais rápido.
Ele assente com a cabeça, e vem até mim, começamos a procurar, abre armários e mais armários, gavetas e mais gavetas e nada, até que em um momento, nos esbarramos, e ficamos bem pertinho um do outro. O corpo de Caio está colado com o meu, e isso me deixou até sem ar. O cheiro dele me deixou hipnotizada, até que não resisto a essa troca de olhares e tomo a iniciativa, beijando sua linda boca carnuda e rosada.
Contudo, eu sinto Caio tenso, mas em dois segundos ele relaxa, me aperta contra si, e intensifica o beijo. Sinto a língua dele pedir passagem pra minha boca, e assim eu a abro, deixando sua língua se encontra com a minha. Elas fazem uma dança sensual, deixando nós dois complemente excitados, solto um gemido rouco, sentindo a pegada de Caio, as mãos dele estão apertando a minha cintura, e por um momento uma delas vai para minha boca e sobe para dentro dos meus cabelos, e puxa os fios firmemente, me deixando bem doida de tesão.
Até que ele repentinamente se afasta, completamente ofegante, assim como eu. Caio me olha assustado, mas posso ver no seu olhar, o tesão, e o desejo avassalador.
— Uau, esse foi...nossa..melhor que o da primeira vez..— digo com um sorriso malicioso, e passo o dedo no canto dos meus lábios, tentando ver se borrou meu batom.
Mas, a carinha de Caio me deixa agora preocupada, ele me olha estranho, o que tá acontecendo com esse homem?
— Que foi Caio? Não gostou? — Digo curiosa.
— Você me agarrou..— Ele me revela sério.
— Que?
— Você me tascou um beijo. Zoe, pelo amor de Deus, eu é quem tinha que ter te beijado..— Caio diz preocupado.
E então, começo a rir da cara de idiota dele, então é por isso que ele está me olhando com essa cara de pastel? É só por que eu tomei a inciativa de tascar um beijo nessa boca maravilhosa.
— Caio, você já escutou falar, que a ordem dos fatores não alteram o produto? — Digo ainda rindo.
— E você já escutou aquele ditado de que não se coloca a carroça na frente dos bois? — Caio resmunga, com as mãos agora na cintura.
— Ah, Caio! Para, não vem com essa não, por que você gostou..
— Eu...— ele tenta argumentar, mas não consegue dizer nada, pois fica pensativo, então eu o interrompo.
— Gostou sim, admita. O resto é só machismo da sua parte. E nem vem com essa por que você que me beijou na primeira vez.
— Há, machismo? — Ele diz indgnado— Não Zoe, cavalheirismo, respeito a mulher e respeito a você — completa me olhando sério, cruzando os braços.
— Gente, não estou acreditando que estou ouvindo isso..olha.. nós dois não daria-mos certo não.
— Ah, mais não daria-mos mesmo, se você não mudasse, e se eu não fosse o seu segurança pessoal.
— Eu que teria que mudar? Olha só, eu jamais iria abrir mão da minha liberdade de ação e de expressão, oh meu querido!
— E a sua liberdade é o que, Zoe? É se atirar na minha boca? — Caio diz franzino o cenho.
— Há, engraçado que não vi você reclamar não, muito pelo contrário, você estava gostando, mas não quer admitir.
— Você me pegou desprevenido, eu não vou negar que tava pra tomar a inciativa, mas você me surpreendeu, satisfeita? — Ele confessa um pouco bravo.
— Ah, tá! Imagina se eu vou esperar um homem me beijar, só por que ele é homem...me poupe! — Resmungo bem brava também, totalmente sem paciência já.
Eu e Caio já estamos trocando farpas nessa cozinha, ele me olha fixamente com a expressão dura. Então, decido provoca-lo.
— Ainda mais que está cheio de bananas por aí..— digo passando os dedos em seu paletó.
— Acontece..oh dondoca, que banana eu não sou...eu sou um respeitador, e respeito principalmente o seu pai, por ter me dado esse emprego de ser o seu segurança pessoal. Me envolver com você está assinando sem saber minha carta de demissão.
— Pois é Caio, mas acontece, que o seu respeito, é quase um desrespeito. Eu e todas as mulheres temos sim, o direito de tomar iniciativa. E me beijar não gera desrespeito ao meu pai. Ele não vai te demitir só por me dá uns beijos.
— É, não tem nenhuma lei que impeça vocês disso. E sim, gera desrespeito ao seu pai, pois eu sei que ele jamais vai aceitar que o segurança da filha dele, fique se agarrando com a mesma por aí.
— Caio, vários homens dessa cidade adorariam ser beijados por mim. Se sinta privilegiado.
Meu comentário fez Caio bufar como um touro repentinamente, será que isso foi ciúmes produção?
— Então vai Zoe, vai beijar os homens dessa cidade, beije bastante, só tome cuidado para não pegar a doença do beijo. — Ele brada emburrado e bem vermelho de raiva.
—Eu me cuido, não se preocupe. Só que eu não queria beijar todo mundo dessa cidade, queria beijar você, mas, você prefere ficar aí, reclamando.
— Zoe...
— Mais quer saber? Você está certo, isso não deveria ter acontecido não. Eu até já estou até arrependida do que aconteceu...e esse beijo também, esse beijo não foi lá essas coisas.— Começo a resmungar virando de costa para ele. Mas, de repente sou interrompida quando sinto ele me pegar pela nuca, me virar para ele, me tascar um beijo firme e voraz.
▀▄▀▄▀▄ - ▄▀▄▀▄▀
Oi amores, desculpem a demora. 🙏
O que vocês acharam desse capítulo? Zoe e Caio voltaram com tudo, hein! Aguardem mais emoções, eu estou preparando um capítulo que...ah, só vão sabe na hora! Haha, beijos no coração! ♥️😘
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top