Capítulo 37
Gabriela Pv'
Me deixei levar pelo calor do momento, e puxei ele para um beijo quente. O mesmo retribuiu na hora, e na mesma intensidade.
Me puxou pela cintura colando mais ainda os nossos corpos.
Paramos o beijo por falta de ar. Ele deu o sorrisinho mais sacana do mundo.
- Se amarra no bandido aqui.- Falou todo convencido.
O empurrei.
- Abusado demais você.- Cruzei os braços e me afastei dele.
Ele continuou me olhando sem falar nada. O sorriso se mantinha em seu rosto, e vou ter que confessar que tinha uma queda naquele sorriso.
- Bom.- Peguei minha mochila jogada no chão.- Preciso ir.- Dei as costas e segui até a porta.
Ele me puxou pelo braço assim que toquei a maçaneta.
- Fica.- Falou baixo, bem próximo de mim.
- Para com isso...- Saiu como um sussurro.
Ele se aproximou mais, segurou meu rosto com as duas mãos e se inclinou encostando sua testa na minha.
- Não consigo ficar longe de você.- Sussurrou. Dava pra sentir o peso daquelas palavras. Sabia que pra ele dizer isso não era nada fácil
- Uma pena que não caio nessa tua lábia.- Sorri debochada.
Ele me soltou e me encarou sério.
- Mandada demais tu.- Se afastou de mim.
Me virei pronta pra abrir aquela porta e ir para casa. Mas algo dentro de mim me impediu de sair.
Quando olhei para trás, ele estava me encarando de braços cruzados e com a cara de bolado. Mas eu não consegui sentir raiva, comecei foi a rir.
- Que foi porra?- Perguntou todo desconfiado.
- Nada.- Joguei novamente a mochila no chão e fui me aproximando dele.
Ele ficou sem reação. Seu olhar oscilava entre minha boca e meus olhos, e aquilo estava me deixando doida.
Fui empurrando ele até o mesmo cair sentado no sofá. Me sentei em seu colo e ele logo abriu um sorriso.
- Safada demais.- Apertou minha bunda.
- Tu é um filho da puta.- Dei lhe um tapa no rosto, o beijando em seguida.
Tuas mãos passeavam pelo meu corpo. Ele me preciosava contra seu corpo, me fazendo sentir teu volume.
Paramos o beijo quando nos faltou ar. Ele segurou minha nuca e me olhou dentro dos olhos. Aquilo fez até minha alma de arrepiar.
- Tu é minha.- Sussurrou.
Não consegui dizer nada. Era um misto de sentimentos passando, sentia desejo por aquele cara mesmo sabendo que ela ja quis o meu mal, e ja me feriu muito.
Ao mesmo tempo que eu queria sair dali correndo e simplesmente sumir pra nunca mais ver ele. Eu já o queria como nunca, e queria mais ainda ele dentro se mim.
O beijei com mais vontade do que antes, nossas línguas dançavam em um ritmo acelerado.
Desci minhas mãos pelo seu peitoral, ainda coberto pela camisa, até chegar na barra e tirei sua camisa jogando-a em qualquer canto.
Ele beijou meu pescoço, dando alguns chupões e mordidas de leve. Aquilo tava me deixando louca. Sentia minha buceta pulsar de vontade de o ter em mim. Tirei minha blusa deixando meu sutiã de renda a mostra.
- Prefiro sem.- Deu um sorriso sacana.
Não demorou pra ele me jogar no sofá. Teu olhar viajou pelo meu corpo, mordeu o lábio inferior, parece que não faz ideia do efeito que tem sobre mim.
Veio pra cima, fazendo uma trilha de beijos passando pelos meus seios e indo até o cos da legging. Puxou a mesma deslizando devagar pelas minhas pernas até tirar e jogar em qualquer canto.
Volto beijando minha perna desde o tornozelo, até parar na parte interna da coxa, próximo a minha intimidade que gritava por ele.
- Molhadinha pra mim.- Passou os dedos por cima da calcinha.
Logo arrastou a mesma pro lado e massageou meu clitóris, me fazendo soltar um gemido abafado. Ele parou o que fazia e ficou me olhando com aquela cara de safado que ele tinha.
- Me fode logo.- Já não aguentava mais aquela provocação. Precisava matar a minha saudade, a vontade dele.
Tirou minha calcinha, olhou minha buceta lambendo os lábios. Não demorou pra ele ir de boca ali. E não vou mentir, aquela língua era nervoso e boa demais.
...
Passamos a noite e boa parte da madrugada na nossa putaria, em uma conexão impossível de explicar. Matei a vontade de tempos.
Nem se quer me importei com as milhões de vezes que meu celular tocou, e muito menos ele.
Acordei com o sol batendo em meu rosto. Estava deitada na cama, com apenas um lençol branco cobrindo meu corpo.
Cocei os olhos na tentativa de manter ele aberto, mas o sono ainda me consumia. Olhei pro cantos do quarto e nem sinal do traste. Já era de se esperar que depois de conseguir o que queria ele fosse embora assim, sem nem dar um tchauzinho.
Afundei a cabeça no travesseiro sentindo ela pesada. Não tava com a menor vontade de descer o morro, ainda mais depois de ver o sol que estava la fora.
Virei pro lado e senti uma leve dorzinha. Sorri involuntariamente lembrando da noite passada, foi gostoso, foi incrível. Mas eu sabia que não devia ter me entregado dessa forma. De um cara como ele pode se esperar de tudo, e eu não sabia o que viria.
Fiquei mais alguns minuto ali jogada, depois decide levantar. Aproveitei que estava sozinha e resolvi tomar um banho antes de encara minha volta pra casa.
Entrei no banheiro e achei uma toalha dobrada dentro do armário. Tomei um banho demorado, que era pra dar um relaxada. Sai enrolada na toalha e fui atrás das minhas roupas.
Aproveitei e peguei meu celular na mochila, senti um frio na barriga. Minha mãe devia estar puta da vida atrás de mim.
Foi dito e feito. Havia várias ligações da mesma, e muitas mensagens. Até de Mayra dizendo que minha mãe foi me procurar em sua casa, e que ela não conseguiu criar nada pra me salvar, bela amiga.
Não respondi nenhuma mensagem, eu sabia que iria ouvir de qualquer forma, então era melhor deixar pra ouvir quando chegasse em casa.
Peguei todas as minhas peças de roupa, só não achei minha calcinha. Ele deve fazer coleção dessa porras, só pode. Me vesti assim mesmo.
Meu celular apitou alertando uma nova mensagem. Desbloqueie vendo que era de um numero desconhecido e privado, abri na mesma hora.
Mensagem
- Tem um cria meu na porta pra te levar pra casa.
Preferi nem responder. Mas dei Graças a Deus que não iria precisar descer aquele morro no pé;
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