Esse não é bem um imagine, na verdade é meio que uma one-shot envolvendo Jasmim e Edward. Jasmim começa a investigar sua morte e acaba chegando até Edward e descobrindo que ele é o único que pode te ajudar.

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Jasmim encarava o prédio com incerteza. Ela tentava achar todas as justificativas para o que estava acontecendo. O porquê dela estar ali. Em Gotham. Parada em um prédio abandonado do Narrows, onde a única resposta sobre o passado de sua mãe estava. A única lanterna no meio da escuridão. Ela suspirou. Mordeu os lábios. Olhou várias vezes para o lado. Olhou para o céu, que como sempre está nublado. Olhou para o asfalto e sabendo que não podia mais fugir cruzou a rua movimentada.

"Você está indo procurar ajuda de um vilão. Por favor Jasmim, isso é suicídio."

Seria o que Lucy, sua finada ex-namorada falaria. Lucy havia sido morta pelo Coringa há quase dois anos. Nunca a disseram o que aconteceu exatamente. Só lembrando de acordar com sua irmã mais velha lhe estendendo um vestido preto que ia até os joelhos e pedindo para você se sentar.

Assim como no dia em que sua mãe morreu, ela não teve reação na hora. Respirou fundo e pediu para a irmã lhe esperar na sala. Vestiu o vestido normalmente, prendeu os cabelos castanhos com pontas rosas, passou uma fina camada de gloss nos lábios carnudos e desceu. Entrou no carro, caminhou até o cemitério, cumprimentou alguns conhecidos porém não conseguiu olhar no rosto da mãe de Lucy, ficou o funeral inteiro do lado do caixão da garota. Tocava seus cabelos e por mais que não quisesse admitir, tinha a esperança que em qualquer momento ela se levantaria e diria que aquilo tudo não passou das milhares de pegadinhas que ela costumava fazer. Mas isso não ocorreu. Apenas quando a última porção de terra era jogada sob o túmulo de Lucy ela percebeu do que se tratava. Os joelhos magricelas de Jasmim se chocaram contra o chão. Seus olhos começaram a encheram de água e então ela deixou tudo ir.

Os convidados foram embora. A família de Lucy foi. Os policiais, companheiros da garota. A irmã, percebendo a dor da garota decidiu ir também. Jasmim não sabia quanto tempo ficou lá. Só lembra de se levantar, ligar para a irmã e ir embora.

Após aquele dia ela nunca mais havia ido até o túmulo da garota. Quando via a mãe de Lucy no mercado virava o rosto e ia para direção oposta. Ela sabia que não devia fazer aquilo, mas era inevitável. Ela simplesmente não conseguia olhar mais nos olhos de Delia. A dor era imensa e sentida de ambas as partes.

- Ei garota. - Uma voz masculina a fez tirar de seus devaneios.

Jasmim virou e bateu de frente com um homem baixinho e gordinho. Ele usava uma camiseta xadrez verde e vermelho e uma calça marrom escuro. Ele era careca e carrancudo. Parecia um cobrador de ônibus mal humorado.

- Olá. - A garota sorriu o mais simpática possível para o homem. Porém ele não reagiu assim, apenas fechou mais a cara enrrugada.

- O que uma garota como você faz aqui? - Ele a olhou de cima a baixo com malícia. Jasmim revirou os olhos discretamente e se afastando um pouco respondeu.

- Resolve coisas. E o que um babaca como você faz aqui?

- Você não devia estar aqui garotinha. Você não é do Narrows é?

- Não, sou de Vine City. Estou aqui para... - Ela mordeu os lábios tentando achar uma resposta para a pergunta do homem. Não seria seguro ela falar que estava invadindo aquele prédio e buscando informações sobre um vilão perigoso. Até pra Gotham aquilo era maluquice. Então usou a desculpa mais esfarrapada possível. - Eu vim visitar parentes. Tios.

- Tios? Quem são?

Sem pensar direito ela soltou o primeiro nome que veio em sua cabeça.

- Os Valeska. - Sorriu lembrando do nome que havia lido em um jornal da época em que sua mãe havia sido assassinada.

- Valeska? - Ele riu com desdém. - Você é sobrinha de Zackary Júnior? Achei que ele fosse filho único.

- É meio que de consideração. - Ri aliviada por o homem ter acreditado em minha mentira.

- Já que é da família se Zacky vou te dar uma dica. Não chegue perto desse prédio. - Ele apontou para o prédio. Ele era de tijolos marrons e tinha algumas janelas quebradas. Parecia abandonado, mas estava na cara que ainda havia um movimento ali. - Nada de bom tem ali. Agora eu tenho que ir, mande lembranças a Zackary e sua esposa. Diga que foi o Antony.

- Mandarei sim. Obrigada, Antony. - Eu cantarolei enquanto soltava um sorriso amarelo para o homem. Aos poucos ele foi

O homem foi se afastando, aos poucos ele foi embora e esperei ele virar a esquina para ter certeza que tudo estava seguro. Quando isso aconteceu,ela revirou os olhos e riu.

- Otário.

Sem mais delongas ela entrou no prédio, não foi fácil, havia uma espécie de trava de segurança hipermoderna, algo estranho para um prédio possivelmente abandonado. Porém as habilidades hackers da garota a ajudaram com esse pequeno problema.

Ao se deparar com o interior do prédio se surpreendeu. Haviam vários pontos de interrogação verdes e pretos. Ela franziu o cenho, sabendo de quem se tratava o dono daquele local.

Com cuidado ela entrou, tendo certeza que ninguém a pegaria de surpresa. Aos poucos ela foi se afastando da porta e não teve coragem o suficiente para olhar para trás quando ela se fechou. Era estranho não haver capangas ou armadilhas, parecia que ele já esperava sua visita.

De repente uma luz perto da escadaria chamou sua atenção. Uma câmera de monitoramento brilhava a alguns centímetros acima de Jasmim.

"Uma câmera de segurança? Claro! Como você não pensou nisso? Jasmim, sua idiota."

Foi o que a garota pensou enquanto batia sua mão na testa. Sabendo que era tarde demais para tentar hackear a câmera e também que alguém já devia ter a visto, Jasmim decidiu se esconder em um dos apartamentos do primeiro andar.

Ele era longe do alcance da câmera, o que era perfeito. Estava vazio e só havia um sofá verde empoeirado. Jasmim usou um pedaço de madeira para bloquear a passagem e começou a mexer no local, procurando algo para usar de arma em caso do pior acontecer.

De repente um esqueiro vermelho chamou sua atenção, ela tentou liga-lo e sorriu quando a pequena chama invadiu seu olhar, porém ele seria inútil sem outra arma. De repente ela lembrou de um desodorante aerosol que guardava em sua bolsa para caso de emergência. Colocando a chama na frente do aerosol e apertando o botão, logo aquela pequena chama se transformou em uma grande chama vermelha e amarela.

Sorrindo e esperando por qualquer coisa que estivesse atrás dela, Jasmim permanecia em posição de defesa. Ela ficou ali por mais ou menos uns dez minutos, porém nada ocorreu.

"Eles devem estar blefando. Aposto que estão me esperando lá fora."

A garota pensou enquanto encarava a porta de madeira com a tinta descascada. Ela voltou a analisar o apartamento, achando algo que pudesse ajudá-la. Sorriu quando viu a saída de incêndio que ficava logo após a janela. Lembrando de algumas acobracias que aprendeu com uma das misteriosas pacientes de sua mãe, Jasmim se equilibrou pela escadaria, que assim como tudo naquele local, era velho e precário.

Com cuidado ela pegou o papel que seu informante havia lhe dado. Junto com o endereço - Narrows, n°2014 - estava o número do apartamento que ela devia achar.

"229"

Com cuidado passou pelo segundo, terceiro e por fim o quarto andar. Onde finalmente achou o apartamento.

O número 229 estava começando a ficar apagado graças às milhares de pontos de interrogação que estavam desenhados na porta. Com o coração na mão e morrendo de medo do que lhe esperava no outro lado, Jasmim deu duas batidas na porta e suspirou.

"É agora ou nunca." A voz de Lucy lhe disse em sua cabeça.

De repente ele abriu a porta. Era uns vinte centímetros mais alto que ela. Usava um pijama listrado verde claro e verde escuro, estava sem óculos e seu cabelo bagunçado. Ao contrário do que pensou ela não sentiu medo dele. De alguma maneira sentia que já o conhecia. O homem a analisou de cima a baixo, ficando surpreso quando viu um colar com o pingente de Jasmim pendurado em seu pescoço. Esse era o colar que Edward havia dado para S/n no último aniversário dela antes dele virar o charada. S/n por sua vez passou o colar para Jasmim, sua filha.

- Quem é você e o que está fazendo aqui?

- Sou Jasmim S/S, filha de S/n S/S e preciso da sua ajuda.

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O NOME DELE É DAVID MAZOUZ
EU ENCONTREI ELE EM GOTHAM
ELE NÃO É MEU NAMORADO
MAS PODERIA SER

Talvez esse tenha sido o maior imagine que eu escrevi. E quando eu falo isso eu não brinco, já que ele seria muito maior então decidi corta-lo em duas partes. Também quero escrever contos apartir dos outros filhos (Lucy e Maria) com no fim cada uma se encontrando para uma história maior. O que acharam?

P.s: Estou entre dois preference: Brigas ou Sexyback pt 2

Qual vocês querem?

Bem, foi isso por hoje espero que tenham gostado. Lembrem-se de votar e comentar.

Lembrem-se crianças comam legumes, bebam água e espanquem machistas.

Amo vocês 💞❤️😘😍