YURI ALBERTO

🦜ྀི ┋TEMA : triste/fofo
🦜ྀི ┋AVISOS : nenhum
🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Yuri tem um jogo ruim e acaba recebendo apoio da namorada.

Boa leitura, pivetes 💚

JOGO RUIM
! ʾ s/n  pov's  ˙

Acordei com o barulho do toque do meu celular. Por um segundo achei que era um sonho e ignorei, mas ao segundo toque fiquei irritada e queria xingar a pessoa que estava me ligando a essa hora da madrugada. Tateei o armário de cabeceira e peguei o celular, a foto de Yuri brilhou na tela e eu suspirei atendendo.

- Yuri? - sussurrei.

- Abre a porta, por favor. - ele pediu por um fio de voz.

Sua voz estava esquisita. Demorei um pouco para assimilar o que estava acontecendo, passei a mão pelo rosto na tentativa de me manter acordada e foi aí que ouvi a campainha novamente.

Saí da cama indo em direção a sala e abri a porta. Meu namorado estava parado, usava calça moletom e uma camisa de manga comprida branca, que deixa seus músculos a mostra. Seu cabelo inteiramente bagunçado, seus olhos vermelhos e inchados entregam que estava chorando.

- O que houve? - perguntei encarando-o preocupada.

Ele me abraça forte e sinto meu pijama ser molhado por lágrimas que saíam de seus belos olhos. O meu amor está chorando.

- Bebê, está tudo bem. - falei passando a mãos pelas suas costas. - Eu estou bem aqui. - sussurrei sentindo ele soluçar.

Puxei ele para o sofá e o coloquei deitado com a cabeça em meu colo. Passei a mão pelos seus cabelos bagunçados e pelo seu rosto molhado, fiquei o observando chorar enquanto fazia cafuné em seus cabelos. Mesmo sem entender o que estava acontecendo, eu só queria fazer ele parar de chorar, é desesperador vê alguém que você ama triste dessa forma, seja qual for o motivo.

Tempos depois que ele se acalmou. Yuri tirou um leve cochilo no meu colo; os braços em volta da minha cintura e respiração batendo na parte frontal da minha camisola. Passei a mão pelo seu rosto, acariciando sua barba cheia e sussurrei bem perto do seu ouvido:

- Neném, vamos pra cama. - falei e ele se remexeu abrindo os olhos lentamente. - Vem, meu amor. - Falei tirando ele de cima de mim e segurando sua mão.

Puxei ele para o quarto ainda meio sonolento. Deitei na cama e assim ele também fez, o cobri e dei um beijo em sua testa.

- Eu amo você. - falei passando o polegar em sua bochecha. - Bom a noite, querido. - falei.

Me virei para o lado oposto mas lago senti seus braços envolverem minha cintura. Sua respiração bem próxima ao meu ouvido; pude ouvir as batidas de seu coração e arrepiei-me toda quando seus lábios roçaram na minha orelha.

- Eu também amo você, pretinha. - sussurrou.

[...]

Me movi na cama com um pouco de dificuldade. Alberto tinha seus braços envolta do meu corpo me apertando contra si de uma forma até possessiva, posso dizer.

Sorri quando vi ele dormindo tranquilamente. Lábios entre abertos, bochechas rosadas e o cabelo todo bagunçado. Acariciei seu rosto e passei o polegar pelo seu lábio macio inferior.

Tão lindo.

Comecei a espalha beijos pelo seu rosto tentando acordá-lo de forma carinhosa. Fui descendo os beijos pelo seu pescoço e ele se mexeu um pouco.

- Vida. - sussurrei e mordi o lóbulo da sua orelha. - Acorda, amor. Já tá tarde. - falei e ele resmungou.

- Fica aqui só mais um pouquinho. - pediu e fez biquinho me abraçando mais forte.

- Já se passam das oito, Yuriii. - falei e ele abriu os olhos me encarando.

- Você é chata. - ele disse passando os braços pela minha cintura puxando-me para mais perto.

- Alberto, precisamos conversar. - falei agora séria.

- Odeio quando me chama assim. - sorriu analado.

- Estou falando sério, Bebê. - disse e ele me soltou encarando-me. - O que foi que aconteceu ontem a noite? - perguntei preocupada.

Yuri suspirou passando as mãos no cabelo nervoso.

- Eu não quero falar sobre isso. - disse cortando nosso contato visual.

Peguei sua mão e entrelacei nossos dedos.

- Olha pra mim, por favor. - pedi.

Seus olhos castanhos estavam vermelhos, o maxilar travado para não chorar.

- Não chora, eu fiquei desesperada em vê você chorando. - disse o abraçando.

- Me desculpa. - falou fungando.

Odeio vê ele assim.

- Não, tá tudo bem. - Falei. - Se não quiser contar tudo bem, mas saiba que eu vou estar aqui sempre. - falei e depositei um beijo em sua bochecha.

- Obrigada. - Falou e passou as mangas da camisa para limpar suas lágrimas.

- Vai dormir mais um pouquinho, vou fazer nosso café. - Falei e ele assentiu.

Deixei ele na cama e fui em direção a cozinha. Decidi fazer pão de queijo, sei que meu amor adora e eu só quero vê ele um pouco mais animado. Coloquei as cápsulas de café na cafeteira enquanto fazia as bolinhas pra colocar na Air Fryer.

Em alguns minutos já estava com a mesa pronta, Yuri apareceu e ficou escorado na ilha da cozinha encarando o nada. Seu olhar vago e vazio me deixou preocupada, ainda mais.

- Vem comer, meu anjo. - Falei e ele pareceu despertar.

O moreno se sentou na mesa e bebericou o café, remexeu o pão de queijo mais não comeu nada e isso começou a me perturbar.

- Yuri. - Fiz ele olhar para mim. - O que está acontecendo? - Perguntei.

- Já disse que... - o cortei.

- Não. Primeiro você me aparece no meio da madrugada aos prantos e não diz absolutamente nada e mal tocou na comida. Eu estou extremamente preocupada. Será que você me falar o que está acontecendo? - O encarei séria.

- Por que você tem que ser tão insensível? - perguntou.

- Não estou estou sendo insensível, eu só quero saber o que está acontecendo com você. - Suspirei, passando as mãos pelo rosto. - Odeio vê você assim e não poder fazer nada, conversar comigo, me deixa te ajudar. - Segurei suas mãos.

Yuri me puxou para sentar em seu colo, abracei ele afagando seus cabelos macios que tocavam meu queixo. Sua mão acariciava a minha enquanto ele encarava o chão.

- Não fiz um bom jogo. - Falou. - Primeiro eu senti a coxa durante o aquecimento e deixei pra entrar no segundo tempo. A torcida começou a reclamar assim que entrei e senti que não dei tudo de mim em campo, estou me sentindo tão mal. - Começou a chorar. - A confiança do time tá abalada desde o final da Copa do Brasil, tá tudo ruim, começando por mim.

Apertei ainda mais contra o meu peito e beijei o topo da sua cabeça.

- Sei que o que aconteceu não foi culpa sua e você tem que colocar isso na cabeça. Na vida tem hora que a gente perde, Yuri. - Segurei seu rosto entre as mãos. - Seu trabalho é muito importante pra você , sei disso, mas não deve ficar dessa forma. Eu não quero te ver assim e tenho certeza que a torcida de verdade também não. - Disse e ele sorriu de leve.

- Você é incrível. - entrelaçou nossas mãos.

- Eu sou apenas uma pessoa que odeia te vê mal. Sempre que quiser conversar ou sentir que precisa de mim, eu vou está aqui. Sempre, Bebê. - Falei e o abracei.

- Eu amo você, mais que tudo. - falou.

- Eu amo você, Yuri Alberto. - Falei e senti ele fazer careta. - Amo mais do que você pode imaginar. - Sussurrei.

que eu sou flamenguista e detesto o Corinthians não é segredo, mas o Yuri Alberto é um pitelzinho, né?

love, succs.🍃

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