WAGNER MOURA
🦜ྀི ┋TEMA : hot/fofo/problemas de casal
🦜ྀི ┋AVISOS : cenas explícitas
🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Wagner e S/n estão tendo problemas em sua vida sexual e resolvem mudar os ares.
Boa leitura, pivetes 💚
PORNOHUB
! ʾ s/n pov's ⩇ ˙ ៹
Café. A bebida mais desejada por qualquer ser humano normal às sete da manhã. Precisa ser perfeito, obviamente. Água na temperatura certa, grãos torrados na medida certa e enfim seria um café perfeito. Sem adição de açúcar, pois além da cafeína, eu também aprecio o sabor amargo daquele grão perfeito.
O aroma do tal encheu minhas narinas assim que eu abri meus olhos. Murmurei algo incoerente, que nem mesmo meu próprio cérebro foi capaz de capitar. Eu sorri ao sentir o cheiro do meu namorado no travesseiro e nos lençóis egípcios que compramos quando resolvemos morar juntos. Há tanto tempo que eu não tinha Wagner por uma noite inteira, que isso até poderia ser um motivo de comemoração. E foi, não como eu gostaria ou imaginava que seria, mas foi.
Quando senti o cheiro do café, eu sabia que ele tinha levantado. Ele sempre me deixa dormir até tarde quando está em casa, só para me fazer o café da manhã e continuar sendo esse romântico incurável que ele é.
Levanto da cama amarrando o cabelo e fingindo que o ninho de pássaros não habita o topo da minha cabeça. Pego uma camisa de Wagner que está jogada no chão e visto. Somos só nos dois aqui e eu tenho quase certeza que a visão favorita dele e a minha bunda em movimento então está tudo ótimo.
─── Bom dia, baby. ─── beijo seu ombro quando passo atrás dele.
─── Bom dia, linda. ─── beija minha testa e me entrega minha xícara de café. ─── Fiz do jeitinho que você gosta.
─── Oh, e o que eu seria sem você? ─── dou um selinho nele e me afasto para sentar na bancada. Pego meu Ipad em mãos e começo a analisar os meus compromissos do dia, um deles sendo o jantar de aniversário da Marjorie, o motivo pelo qual meu namorado deu uma pausa nas filmagens em Boston e veio para o Brasil.
─── Você comprou um presente da Marjorie não é, Senhor Moura? ─── levanto a sobrancelha para o homem, encarando-o.
─── Claro que sim. Um lindo Ovo Fabergé azul e branco, colecionável da edição desse ano.
─── Ótimo, querido.
Continuo olhando as mensagens da minha agente. Além do aniversário de Marj, tenho uma sensação de fotos a tarde e duas publicidades para fazer no Instagram. Nunca pensei que ser roteirista da Marvel me traria tanta fama assim, eu só trouxe um pouco de romance e drama pra esse universo de super heróis super gatões.
Falando em heróis gatos, sinto o meu lindo Capitão Nascimento e seus lábios gostosos em meu pescoço. Ronrono não conseguindo me conter e acabo segurando seu cabelo enquanto o mesmo espalha beijos molhados em meu ombros, agora nu.
─── Wagner.
Suspirei seu nome, sentindo a calcinha molhar. Esse homem é incansável. Ele segura meu quadril e vira a cadeira para que eu esteja de frente para ele, seus castanhos chocolate me encarando com fúria.
─── Por que não me contou? ─── perguntou ele, sério e com um tom certo de chateação.
─── Contei o que?
Ele revirou os olhos, mas puxou minhas mãos para ele, beijando a ponta dos meus dedos.
─── Eu sei que você fingiu ontem a noite e se isso foi pra não ferir o meu ego, digo que foi em vão. Seu silêncio é duas vezes pior.
─── Amor, eu não...
─── A verdade, S/n. Eu conheço você.
Mordi o lábio inferior e me recusei a olhar em seus olhos. Sim, eu fingi o orgasmo, mas foi apenas porque eu não queria ferir Wagner. O sexo não estava ruim, longe disso pra ser sincera, só está um pouco monótono demais.
─── Eu não queria ferir você.
─── Mas eu não estou ferido. Talvez chateado por você não ter conversado comigo. Somos uma dupla e você pode me dizer quando não esta rolando mais.
Franzi a testa e levantei a cabeça para olhá-lo.
─── O que você está falando?
─── Não se sente mais atraída por mim? ─── vi o lapso de medo e frustração passar pelos seus olhos e quase tive vontade de chorar.
─── Não, Vida. De jeito nenhum. Eu ainda me sinto atraída por você, até demais, na verdade. Eu só... Não sei o que houve ontem.
─── Não estava bom? Eu não estava fazendo você se sentir bem?
─── Bebê, não. Não é nada disso. ─── seguro seu rosto com as mãos e beijo seus lábios rosados e rechonchudos. ─── Você é gostoso e eu sinto vontade de ficar em cima de você vinte e quatro horas por dia, não se esqueça disso.
─── Então qual é o problema?
─── Talvez não haja um. Apenas isso.
Ele me encarou e negou com a cabeça. Droga.
─── Não acredito nisso.
Por que ele tinha que ser assim? Tão irritante e me conhecer tão bem?
─── Agrh, Wagner, você vai me deixar doida. ─── nego com a cabeça. ─── É monótono, Moura.
─── O que?
Ele pareceu meio ofendido e eu até entendo, mas foi ele que pediu sinceridade.
─── Você curte o lance mamãe e papai, eu não. Acabou ficando meio monótono, chato.
─── Então quer dizer que eu sou chato?
─── Eu não disse isso. Estou dizendo que: tirando as vezes que fazemos amor, o resto é puro tédio.
─── Ai meu deus, eu nem sei o que dizer.
Com um gesto exagerado, ele se afasta de mim com as mãos na cintura enquanto nega com a cabeça. Tento não focar nos músculos em suas costas ou na tatuagem com o meu nome em seu pescoço.
Sorrindo, eu inclino o corpo para trás e apoio meus cotovelos na pedra de mármore atrás de mim. Meus pés pendendo na cadeira, quase não tocando o chão, abro as pernas e sorrio quando chamo sua atenção.
─── Babê? ─── o chamo com a voz baixa e beirando ao sensual. ─── Você não vai ficar bravo comigo, vai?
Minha voz soa melosa e arrastada e isso chama a sua atenção, já que seu olhar imediatamente encontra o meu por cima do ombro.
Ele se vira pra mim, a sobrancelha arqueada e as mãos ainda na cintura. Isso soa como um desafio e dois podem jogar esse jogo, Wagnerzinho.
─── Está tentando me seduzir? ─── sua expressão era um tanto chocada. Revirei os olhos.
─── Eu não preciso disso, Wagner, me poupe. Você já é cem por cento caído por mim. ─── ele se aproxima e eu aproveito para envolver seu pescoço com meus braços.
─── E quem te garante isso? ─── perguntou baixo, encarando minha boca e só depois meus olhos. Sorri, passei a língua pelos lábios e me aproximei ainda mais dele.
─── Eu garanto.
Aquela nossa pequena faísca acabou comigo sendo fodida de pernas abertas apoiada na ilha da cozinha. Wagner não me deu apenas um, mas três orgasmos seguidos. O que me deixou ainda mais necessitada por ele e fez com que ele me desse um quarto durante o banho com a sua boca habilidosa contra minha buceta sensível por ele.
Fui trabalhar com as pernas bambas e um pouco mais despesa que o normal. Espero que minha agente não tenha percebido.
*
─── Merda, eu senti tanto a sua falta. ─── abracei Pedro com força. José Pedro Balmaceda Pascal é o meu melhor amigo. Nós tivemos um breve relacionamento quando eu fazia meu mestrado em Portugal, há alguns anos atrás, mas durou pouco tempo e agora somos apenas bons amigos. Foi por conta dele que eu acabei sendo contratada pela Marvel Studios e agora estou indo para o oitavo projeto.
─── Também senti, S/n. ─── beijou minha testa e entrelaçou seu braço no meu, me acompanhado para dentro do restaurante. Wagner seguia atrás, conversando com Selton e Marjorie.
─── Achei que não iria vim, você detesta viagens de última hora. ─── comento e ele abaixa os olhos, sua expressão mudando para pensativa.
─── Realmente. Mas eu não poderia perder essa festa e muito menos a oportunidade de ver você. ─── disse, sério. ─── Como está indo com o projeto novo? ─── indagou.
Eu ri, Pedro gosta de se fazer de bobo. O meu novo projeto envolve The Last of Us, logo, envolve ele. A segunda temporada de TLOU está sob minha responsabilidade. Eu pedi por isso. Tudo viria da minha cabeça, da minha imaginação baseada eu todos os quadrinhos que eu li quando tinha dezesseis anos e em muitas horas jogando o bendito jogo. O primeiro a ler o roteiro será Pedro, mas ele simplesmente não consegue entender que esse processo leva tempo.
─── O projeto vai bem, obrigada. E isso será tudo que você vai ter de mim.
Ele fez um bico triste, mas rimos logo depois.
Quando todos se sentaram à mesa, Wagner sentou-se ao meu lado e uma ideia inadequada brotou em minha cabeça. Estávamos todos conversando e bebendo, falando de trabalho e sobre a vida. O elenco gosta de brincar comigo por ser uma das mais novas, juntos de Marina, Bruna Marquezine e Camila Pitanga. Eu tenho vinte e oito e ainda ouço piadas sobre isso, eles simplesmente não sabem o que é limites. Mas, de certa forma, é até meio engraçado e eu acabo rindo também.
Em certa hora do jantar, quando se podia ouvir apenas os talheres batendo nos pratos, eu resolvi colocar minha ideia em curso.
A mesa era envolvida por uma grande toalha branca, que não chega ao chão, porém cobria boa parte das pernas de quem estava sentado à ela. Dessa maneira, minha mão acabou escapando para a coxa de Wagner e isso já chamou sua atenção. Que pousou vagarosamente seus talheres no prato me olhando de modo questionável.
Bebi da minha taça de vinho e sorri pela borda, o encarando. Minha mão subiu até o seu membro. Eu consegui sentir o contorno da protuberância amolecida em seus jeans preto. Massageei por cima do tecido grosso e Moura se mexeu.
Quando sua mão agarrou meu pulso e colocou minha mão de volta em minha perna, eu o olhei sem entender. Ele não gostou? É isso mesmo?
Abro a boca abismada, não acreditando. Ele tá de sacanagem, né? E foi exatamente ali que o jantar terminou pra mim.
Enquanto todos sorriam, conversaram, etcetera. Eu seguia pensando e olhando para Wagner de maneira cética. Quase não toquei na comida e a fatia do bolo foi quase tão final quanto a minha paciência.
Eu queria ir embora. Queria gritar com ele por me dispensar dessa forma.
Não consigo dispensar os braços cruzados e o bico seu se forma em meus lábios.
─── Você está realmente brava comigo? ─── sua voz pergunta no silêncio do carro enquanto fazemos nosso caminho para casa.
Não o respondo. Talvez o meu gelo faça ele cair na real e ele preste mais atenção em mim. Ficamos no modo silencioso até chegar em casa, Ed Sheeran tocando ao fundo, me dá vontade de chorar.
Sinceramente, ainda não consigo acreditar.
Sumo imediatamente para o nosso quarto compartilhando quando sintos mão de Wagner envolver meu cotovelo.
─── Não pode me ignorar para sempre, querida.
Ele soou calmo. Mas ele não deveria estar calmo. Eu quero que ele grite. Eu quero brigar, porra.
─── Acredite, Moura. Eu posso. ───
Viro para me afastar e ele me puxa novamente.
─── O que deu em você?
Ergo a sobrancelha.
─── O que deu em mim? O que deu em mim, Senhor Wagner Moura? ─── debochei ─── O que será que deu em mim, hein? Será que eu estou puta porque o meu namorado me dispensou, porra!?
Sua expressão caí quando eu explodo. Ele abre e fecha a boca, mas nada saí. Ridículo, ao extremo. Me afasto dele e tiro os saltos jogando os mesmos pelo quarto antes de pegar uma toalha e ir para o banheiro.
─── Baby, eu não dispensei você, eu juro. Mas nós estávamos no meio de muita gente, alguém acabaria percebendo.
─── E essa seria a graça, Wagner. ─── sou grossa.
─── Alguém acabaria vendo.
─── Como seu eu realmente fosse deixar alguém ver o seu pau.
Retiro a maquiagem do rosto com um lenço umedecido e sinto as lágrimas ameaçarem cair. É como de o nosso relacionamento perfeito estivesse desmoronando ao poucos e eu não pudesse fazer nada para resolver. Ou talvez pudesse, mas ele não parece estar disposto a isso.
─── Bebê. ─── ele murmura antes de me abraçar por trás. Permaneço em silêncio enquanto seu nariz vaga pelo meu pescoço. ─── Não fica assim, podemos resolver isso.
─── Não quando eu for a única tentando. ─── resmungo tirando seus braços de mim. Ouço seu suspiro e sigo para boxe, removendo meu vestido e logo entrando e ligando o chuveiro em água morna.
Tiro meu sutiã e em seguida a calcinha, jogando por cima do vidro esperando que caía em cima da cabeça de Wagner.
Assim que a água cai em minha pele, meus músculos relaxam e eu quase solto um gemido de apreciação.
Sinto meu corpo colidir com a parede quase tão rápido quanto a mão que voa até o meu pescoço. Prendo o ar quando a respiração de Wagner bate em minha bochecha.
─── E então, querida? É isso que você quer?
Não respondo.
─── Vamos lá, onde está sua audácia e malcriação agora, hein? ─── aperta meu pescoço cada vez mais forte, com um sorriso perverso brotando em seus lábios rosados. ─── Se você gosta de ser tratada como uma vadia, então deveria ter dito antes, porra.
Wagner parecia enfurecido, seus olhos brilhavam de ódio, parecia que suas orbes iriam pegar fogo. A veia ficou proeminente em seu pescoço e sua pele se tornou mais avermelhada a medida que ele avançava em mim.
Quando senti seu membro friccionar na minha coxa tão endurecido quanto uma rocha, eu soube que no fim da noite eu seria uma bagunça ofegante e pegajoso nos braços desse homem.
*
Duas semanas. Estava tentando melhorar a nossa vida sexual faz duas semanas. Uma decisão conjunta que tomamos na tentativa de ambos se sentirem satisfeitos. Tentamos de tudo, brinquedos, vibradores e até coisas comestíveis; nada chegou perto de torna a nossa experiência mais agradável.
A desculpa que Wagner usou há exatos dois dias atrás começou a fazer sentindo em minha cabeça. Talvez algo não seja mais compatível entre nós. Desde o início do nosso relacionamento, ouvimos comentários sobre a nossa diferença de idade, mas isso nunca foi um real problema para nós. Começamos a namorar quando eu tinha 20 e ele 39 e agora ele com 47 e eu com 28, talvez as coisas realmente devam mudar entre nós. Contudo, eu não quero mudar nada, não quero perder Wagner, mas também não quero que sejamos infelizes se decidirmos nos manter juntos.
Sinto o sofá afundar e logo as mãos calejadas e quentes de Wagner amaciando as minhas pernas.
─── Oi, baby. ─── ele fala baixinho, sem me olhar. Tem sido assim ultimamente. Parece que estamos com vergonha um do outro.
─── Eu não quero continuar com isso, Wagner. ─── falo, brincando com o tecido do meu suéter, que na verdade é dele, pois eu amo usar as roupas dele porque todas tem o cheiro dele e eu amo o cheiro dele.
─── O que quer dizer com isso? ─── Sua voz soa cuidadosa e preocupada.
Eu finalmente tomo coragem para levantar a cabeça e encará-lo. Seus olhos azuis marejados me encarando como se estivesse se quebrando. Mas não, ainda não.
Sem pensar suas vezes, eu monto em colo e seguro seu rosto com ambas as mãos. Admiro seus lábios rosados, que eu tanto amo beijar; observo seus olhos e suas bochechas rechonchudas. Eu tenho tanto sorte por tê-lo.
─── Eu te amo, Wagnerzinho. Com todas as minhas forças. Eu odeio estar nessa situação horrível com você, odeio de verdade. Mas eu não posso, não posso deixar que o nosso relacionamento decline assim. Não quando você é a melhor coisa que aconteceu comigo.
─── Bebê... ─── ele murmura pegando minha bochecha. ─── eu também amo você e também odeio isso tudo. Por um segundo achei que você fosse terminar tudo entre nós e quase não resisti.
─── Eu não vou te deixar, Vida. Nem em seus maiores devaneios. Só quero que confie em mim.
─── Eu confio em você, princesa. Eu sempre confiei.
Ele diz e abraça meu corpo. Os braços fortes dele em torno da minha cintura levam um arrepio até a minha espinha. Algo tornou o ambiente um lugar mais quente.
Arrasto meus lábios pelo seu pescoço, a pele quente sob meus lábios. Seus dedos cravam a minha cintura, ultrapassando o tecido da roupa me trazendo para o mais perto que pode. É um verdadeiro caos de mãos, línguas e gemidos necessitados. Meus dedos serpenteiam seu cabelo, enquanto suas mãos trabalham na remoção das nossas roupas.
─── Nós nunca fizemos na sala. ─── sua voz sai ofegante antes de puxar e partir minha calcinha em duas tiras pequenas de pano.
─── Shiuu. ─── o calei, unido nossos lábios. Tentei me afastar para tirar o suéter, mas Wagner não permitiu.
─── Fique com ele. Você fica quente usando as minhas roupas.
Sorrio quando ele diz isso. As vezes, eu costumo gostar desse lado primitivo e possessivo de Wagner, principalmente quando estamos prestes a foder.
─── Oh, céus. ─── sussurro quando sinto a ponta de seu pênis bater em meu clitóris. Ele brinca com isso, friccionando sua ereção em minha boceta, na tentativa assertiva de me deixar doida. ─── Wagner... Por favor.
Choramingo necessitada. Meu ventre se expande a procura de toque, meu estômago embrulha com a adrenalina presente em minhas veias. Eu preciso que ele entre em mim imediatamente.
Segurando seu cabelo, eu puxo sua cabeça para cima, para que ele possa me olhar.
─── Por favor, papai. Eu preciso tanto do seu pau.
Os olhos do meu namorado brilharam, foi como ver fogos de artifício sendo apagados por uma chuva grossas e densa. Seus olhos brilharam, de fato. Mas logo uma névoa de desejo se instaurou em suas íris de chocolate.
Não houve uma palavra, apenas uma série de gemidos estrangulados e histéricos. Wagner me jogou contra o sofá, de barriga para baixo e pressionando meu rosto contra o couro branco e frio. Seu pênis entrou em mim com força, socando meu núcleo até eu me tornar uma bagunça densa e ofegante.
Os orgasmos foram se acumulando, os sucos escorrendo pela minha coxa. Wagner se tornou um animal e eu perdi as contas de quantas vezes senti suas cordas atirem meu útero, minhas costas e meu rosto no final. Mas não satisfeito, ele me fez sentar em seu rosto, já muito exausta para ficar em pé. Não durei muito, estando hipersensível, só dei a ele mais um orgasmo gritante e cheio de cum em seu rosto.
Eu mal conseguia abrir os olhos, meus membros estavam moídos, mas pela primeira vez em tanto tempo eu me sentia feliz. Minha bochecha estava pressionada no peito de Wagner e eu decidi que eu não queria sair dali nunca mais. Abri os olhos devagar, apenas para enxergar o brilho vermelho no canto do teto. Ainda sem racionar de forma coerente, chamo meu namorado.
─── Baby? ─── o chamo, fechando os olhos novamente, envolvendo meus braços em meu tronco. ─── Nós fomos filmados.
─── Eu sei. ─── ele murmura. ─── Eu apago a fita depois.
*
Domingo era definitivamente o nosso lazy day. Depois do café da manhã, nós íamos fazer nossas próprias coisas apenas de pijama, no meu caso. Mas Wagner não, ele insistia em fica sem camisa apenas com essa calça de moletom que deixa a sua cueca aparecer de um jeito muito sexy.
Eu deveria estar focando em escrever o episódio três da segunda temporada de The Last of Us, mas eu estou muito mais focada no meu namorado gostoso e sua bunda bonita fazendo atividades domésticas. Ele está suado, eu vejo isso; seu cabelo está grudado na testa e eu quero passar a mão por todo ele.
Balanço a cabeça e volto a focar no notebook em minha frente. Se eu conseguir terminar antes do almoço, vou poder ficar com ele o resto da tarde. Essa será a minha recompensa.
Quando finalizo meu trabalho, fecho o notebook e retiro meus óculos e me assusto com Wagner jogado no sofá me encarando.
─── A quanto tempo está ai? ─── pergunto.
─── Tempo suficiente para ouvir você falando o quanto Pedro ficaria lindo nos trajes do Joel. ─── ele diz, sem muito humor.
─── Oh, isso tudo é ciúmes, senhor? ─── rio do seu bico emburrado e levanto da cadeira, começando a recolher as minhas coisas que estavam sobre a mesa. Atravessei a sala, indo em direção ao meu quarto e senti a presença do meu namorado atrás de mim.
─── Babyyyyyy... ─── diz arrastado, se jogando na cama. ─── Você acha que eu estou acima do peso?
Franzo o cenho e me viro para olhá-lo assim que deixo minhas coisas em cima da minha escrivaninha.
─── Que pergunta é essa, Wagner? ─── me surpreendo. Eu sei das múltiplas inseguranças que meu namorado tem, mas ele sabe que é perfeito e que essa não deveria ser uma das preocupações. ─── Você não andou lendo nenhuma besteira na internet, andou? ─── me aproximo dele com as mãos na cintura. Ele recua com a cabeça e seus lábios formam um bico emburrado quando o mesmo desaba na cama esparramado.
─── Algumas fotos do aniversário da Marjorie foram para o Twitter e algumas pessoas falaram que o Capitão Nascimento ficou meio descuidado. ─── as vezes fico com pena de Wagner, apenas nesse aspecto. As pessoas sempre ficam com essa cobrança excessiva em cima dele e eu vejo a maneira como isso sempre o afeta. A sua ansiedade o faz querer agradar a todos e esses comentários sempre resultam nele passando horas na academia ou fazendo qualquer outro tipo de atividade física extremamente pesada.
─── Amor, olha. Eu não acho que isso seja verdade. ─── sento na cama ao lado dele e encaro seus olhos azuis. ─── De fato, talvez todos nós temos engordado um pouco durante a pandemia, algumas das minhas roupas já não me servem mais. Mas você? Tudo que você conseguiu durante o isolamento foi ficar mais lindo, acredite.
Mergulho os dedos em seus cabelos enormes e por um segundo já não consigo imaginar a minha vida sem esse homem. Não poderia viver sem esses momentos de puro amor e silêncio.
─── Agora... A gente pode mudar de assunto? Eu quero mostrar-te uma coisa. ─── digo mordendo o lábio inferior e meu namorado me olha intrigado. ─── Hoje de manhã, eu conferi a fita de segurança da sala. ─── divaguei enquanto pegava o notebook e abria na fita da gravação.
─── Nós vamos assistir isso? ─── me perguntou enquanto apoiava-se em seu cotovelo ao meu lado.
─── Só dá uma olhada.
Wagner ficou em silêncio enquanto eu passava a fita para frente até chegar na nossa cena.
De repente o quarto ficou tão quente e eu me sentia tão extasiada e estranha, de alguma forma.
─── Você é tão sexy, linda. ─── disse antes de deixar um beijo em meu ombro.
Eu não respondi, dispersa de mais com a cena de Wagner me fodendo estilo cachorrinho puxando meu cabelo. Eu não percebi que estava molhada até sentir a necessidade de me ajustar. Moura parece ter percebido, já que fez o mesmo e passou a alisar meu braço com os dedos.
─── Você tem ideia do quanto eu estou duro por você agora, princesa? ─── ele sussurra em meu ouvido, puxando meu cabelo para o lado. ─── Você nem precisa fazer nada e eu já sou completamente duro por você, basta me olhar com esses olhos doces, hein?
─── Wagner...
Era um pedido, mas soou como um gemido manhoso.
─── Diga-me o que você quer, menina bonita.
─── Você, apenas você, Vida. Por favor. ─── praticamente imploro. ─── me mostre o quão gostoso você ficou depois do isolamento.
*
─── Own, o que você vai fazer, bebê? ─── gemo quando Wagner saí de dentro de mim e pega seu celular na cômoda atrás de mim. Fecho meus olhos e só abro novamente quando o sinto invadir-me novamente, dessa vez com uma câmera focada em mim, ou melhor, em nós. ─── O que está fazendo? ─── pergunto, quase incoerentemente.
─── Shiuuu... não diga nada. ─── sussurra.
Seu polegar agita meu clitóris a medida que ele torturantemente entra e saí de dentro de mim. A câmera foca no encontro entre nosso corpos; seu pênis entrando e saindo da minha buceta, sem piedade.
Seu polegar saí da minha intimidade e Wagner traz até a minha boca, a câmera foca em meu rosto e isso estranhamente me excita de uma forma inexplicável. Chupo seu dedo como se estivesse chupando seu pau, meus olhos fixados nos seus. Rodeo seu dedo com a língua e tento levar o mais fundo que posso, gemendo no processo e ouvindo Moura gemer também.
Ele tira seu polegar de minha boca e eu me sinto meio vazia e completamente babada, com fluidos escorrendo por todo meu pescoço. a mão grande de meu namorado cobre meu estomago e me segura no lugar enquanto ele furiosamente se afunda em mim e geme.
Não percebi que gostava tanto do seu gemido até finalmente ouvi-lo. Eu poderia gozar com esse som, céus.
Apertei meu olhos, a boca em formato côncavo e gritando com uma estrela pornô exagerada, mas não conseguindo conter-me. Cheguei ao meu ápice junto dele, gozando por toda a minha barriga e seios enquanto eu esguichava em seu peito.
Silencio. Respirações profundas. Cheiro de sexo por todo o ambiente. Nós éramos uma bagunça perfeita.
Eu esguichei nele. Wagner me fez esguichar. Oh meu Deus.
Levanto meus olhos e o encontro passando a ponta de seus dedos por seu peito. Minhas bochechas queimam e eu sinto vontade de me esconder. Meu namorado sorri, consigo ver seu ego se enchendo aos poucos nesse momento.
─── Ainda sou "monótono demais" para você, baby?
Isso me fez rir. Então ele me pegou no colo e me abraçou. Assim, acabamos tomando banho juntos.
A melhor foda que tivemos em tempos? Com toda certeza.
*
─── Ai. Meu. Deus. Wagner Moura. ─── digo chocada vendo o vídeo que ele acabou de enviar. Ele sorri, mordendo a uva e sentando em uma cadeira próximo a janela. Eu sabia que ele havia gravado, mas pelo êxtase do momento acabei esquecendo e não esperava vê-lo quase duas semanas depois durante uma viagem a trabalho.
A cena se congela no encontro de nossos corpos. Graças a Deus ele teve o mínimo de consciência e não mostrou meu rosto, mesmo quando eu estava chupando seu dedo. Não há como saber que sou eu e isso é bom, muito bom.
─── Não me olhe assim, linda. Você não é tão santa e eu precisava de material para quando estivesse longe de você, como agora.
Nesse exato momento, nós estávamos em dois extremos do mundo. Em eu Londres para a pré-estreia de Barbie e ele em Los Angeles fazendo o teste para um filme da Netflix, na qual ele eticamente não pode me contar por se tratar de um projeto secreto.
─── Está tudo bem, ok? Eu não fiquei brava, pelo contrário, eu amei isso. ─── divago. Amarro meu cabelo no topo da cabeça e arrumo o notebook em minha frente. ─── Você gosta, não é? Gravar e tudo mais?
Me ajusto na cama, a ideia surgindo em minha cabeça.
Wagner se ajusta, limpa a garganta e deixa o pote de uvas longe do alcance dos meu olhos. Agora sua atenção pertence apenas a mim.
─── Sim, eu gostei disso. Você gosta?
Eu sorrio.
─── Sim; eu gosto disso.
Mas não é apenas isso. É gostar de estar atrás e na frente das câmera. Gostar de controlar a situação e gostar da adrenalina de ser possivelmente descoberto a qualquer momento, como uma criança que faz coisa errada e espera o pai descobrir ansiosamente com frio na espinha.
─── Conversamos quando voltarmos para o Rio. Até lá, bata muitas punhetas olhando para o meu vídeo.
─── S/n, você não pode está falando sério.
─── Você sabe que eu não brinco. ─── não deixo minha voz vacilar e sorrio no final observando sua expressão chocada.
─── Porra. Você sabe que eu não sou mais um adolescente, né? Eu tenho 47 anos, S/n. Não pode fazer isso comigo.
─── Bye, vovô. Te amo.
E desligo.
GOSTOSO, PENSE NO HOMEM GOSTOSO
chega a bct pisca, aff 🙃
quem gostou comenta: AMEI, MIA!
quem não gostou: SAI DO FAKE ANNA TODD 👍
love, succs.🍃
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