VINÍCIUS JR.

🦜ྀི ┋TEMA : fofo/hot
🦜ྀི ┋AVISOS : cenas explícitas
🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Vinícius e S/n se conhecem e se apaixonam na escola

Boa leitura, pivetes 💚

PRINCESA
! ʾ s/n pov's ˙

Na ensolarada Rio de Janeiro, dentro de uma tranquila sala de aula do ensino médio, um cenário se desenrolava com uma calmaria enganadora.

As carteiras alinhadas como soldados em formação preenchiam o espaço, cada uma equipada com um exército de papéis e canetas, prontos para entrar em ação. O zumbido distante do ar condicionado formava um fundo constante, como um sussurro monótono da tecnologia moderna.

No centro dessa paisagem estático, Vinícius, encontrava-se mergulhado no seu próprio mundo de tédio e desinteresse. Seu olhar fixo no teste de química à sua frente, as palavras pareciam dançar em uma linguagem estrangeira, um enigma que ele tentava decifrar sem sucesso. A caneta repousava entre os dedos, ocasionalmente tocando o papel para traçar uma resposta que ele não estava certo de compreender.

Os minutos arrastavam-se como caracóis, cada segundo uma gota de tédio que preenchia o ar. O bater ritmado dos pés dos colegas ecoava como um relógio impiedoso, marcando o compasso do tempo que se recusava a passar mais rápido. As pernas inquietas balançavam, expressando uma impaciência compartilhada, um desejo coletivo de escapar da prisão silenciosa das paredes da sala de aula.

A trilha sonora do teste era composta pelo clicar das canetas, um coro de ansiedade que se repetia incessantemente. Cada clique era como um eco das mentes dos estudantes, um eco da pressão e expectativas que pairavam sobre eles. Vini observava as mãos alheias, os dedos que dançavam freneticamente, como se esperassem que a resposta certa surgisse por meio da pura repetição mecânica.

Os papéis à sua volta eram palco de uma dança silenciosa. Os riscos do lápis e da caneta criavam padrões abstratos, uma tapeçaria de esforço e tentativa. Cada traço representava um pensamento, uma ideia que lutava para ser expressa em palavras. Os riscos se transformavam em palavras, as palavras em frases, e as frases em respostas que, esperançosamente, formariam um sentido coerente.

O ar condicionado, um membro discreto da sala de aula, soprava correntes de ar frio que cortavam o calor lá fora. Era um lembrete constante da realidade exterior, uma conexão fugaz com o mundo além das quatro paredes opressivas. Mas mesmo o ar condicionado não conseguia dissipar o clima de tédio e concentração que pairava sobre a sala.

Enquanto Vini lutava com as questões do teste, seus olhos erravam involuntariamente para os rostos dos colegas atrás dele. Seus olhares, por vezes distraídos, por vezes intensos, contavam histórias silenciosas. Ele observava a testa franzida de Sarah, os olhos focados como se ela pudesse absorver a resposta diretamente da folha. Ao lado dela, Henrique mascava a ponta da caneta, uma pequena batalha interna antes de traçar suas palavras.

Atrás de Vini, o sussurro sutil de uma conversa abafada escapava das bocas de dois amigos. Eles trocavam notas como contrabandistas, compartilhando dicas e insights em um ato de camaradagem clandestina. O olhar rápido e cúmplice que compartilhavam era um lembrete de que, apesar do isolamento imposto pelos testes, a conexão humana persistia.

O tempo seguia seu curso inexorável, arrastando os minutos em uma procissão lenta e constante. Os sons da sala de aula se misturavam em uma sinfonia peculiar: o bater dos pés ansiosos, o clicar das canetas, o riscar nos papéis e o zumbido do ar condicionado, tudo convergindo em uma experiência compartilhada de aprendizado forçado. O tédio de Vini continuava a ser sua companhia constante, um espectro que pairava sobre ele enquanto ele tentava desvendar os segredos da química diante dele.

E assim, naquela sala de aula em Rio de Janeiro, vidas individuais se entrelaçavam em um cenário de esforço e monotonia. Enquanto o mundo lá fora continuava a girar, aqueles estudantes, incluindo Vini, enfrentavam o desafio presente, cada um lutando contra o tédio, o tempo e suas próprias limitações. Em meio ao conjunto aparentemente mundano de sons e cenas, uma tapeçaria complexa de emoções, esperanças e realizações estava sendo tecida, uma lição que transcendia os limites da sala de aula e ecoava na jornada de cada indivíduo.

Após um tempo que parecia uma eternidade, Vini finalmente se cansou de ficar preso na teia do tédio que a sala de aula havia tecido ao seu redor. Uma onda de determinação o envolveu quando ele percebeu que, mesmo diante do mar de confusão nas questões do teste, ele tinha o conhecimento necessário para enfrentá-las. Ele ergueu a caneta com uma sensação renovada de propósito, pronto para enfrentar o desafio de frente.

Os traços hesitantes e incertos que haviam preenchido sua folha de resposta deram lugar a palavras confiantes e seguras. As fórmulas e equações pareciam se alinhar perfeitamente em sua mente, como peças de um quebra-cabeça que finalmente encontraram seus lugares. Cada traço da caneta era uma afirmação de seu conhecimento, uma prova de que ele poderia superar até mesmo as questões mais desafiadoras.

Enquanto ele se dedicava ao teste, seu olhar vagou pela sala, uma pausa ocasional em sua maratona de respostas. E então, seus olhos encontraram S/n, a paixão secreta que ocupava seus pensamentos mais íntimos. Seus olhares se cruzaram por um breve momento, e o coração de Vini deu um salto. A intensidade da conexão visual foi como uma corrente elétrica, enviando uma onda de calor através de suas veias.

Os olhos de S/n, normalmente enigmáticos, pareciam segurar um traço de surpresa e reconhecimento. Talvez ela também tivesse sentido a eletricidade no ar, o momento fugaz de conexão entre eles. As bochechas de Vini coraram levemente, e ele desviou o olhar de volta para o teste, seu coração ainda acelerado pelo encontro fortuito.

Enquanto ele continuava a responder as questões, uma confiança renovada se misturou com a determinação. Cada equação resolvida, cada reação química entendida era uma pequena vitória pessoal. O bater dos pés dos colegas já não parecia um som irritante, mas sim um ritmo motivador, um lembrete constante de que ele não estava sozinho nessa jornada intelectual.

O clicar das canetas e o riscar dos papéis não eram mais distrações, mas uma sinfonia de concentração coletiva. Vini se sentia parte desse todo, uma engrenagem trabalhando em harmonia com as outras engrenagens ao seu redor. O ar condicionado, antes um mero ruído de fundo, agora era como uma brisa refrescante que revigorava seus pensamentos.

Com cada pergunta respondida, Vini estava mais próximo de seu objetivo. Ele sabia que a jornada ainda era longa e que havia mais testes e desafios pela frente. Mas aquele momento na sala de aula, em meio ao tédio e à concentração, tinha se transformado em algo significativo. Era uma prova de que ele poderia superar os obstáculos, que poderia encontrar a beleza no processo de aprendizado.

E enquanto ele colocava o ponto final na última resposta, Vinicíus sabia que, independentemente do resultado do teste, ele havia conquistado uma vitória pessoal naquela sala de aula. Ele havia superado o tédio, enfrentado os desafios e até mesmo compartilhado um breve momento de conexão com S/n.

Vinicíus estava certo de que poderia passar o dia inteiro contemplando-a. Ele se encontrava completamente alheio à aula, sua atenção focada nela. Observava atentamente enquanto ela mordiscava a tampa da caneta rosa, concentrada no teste à sua frente. Seus olhos vagaram pelas pernas esculpidas da garota, notando os pés nervosos batendo no chão e a saia vermelha de pregas que chegava até o meio das coxas.

A paixão dele por ela transbordava. Amava especialmente quando ela usava saia, adorando a maneira como ela caminhava e como as pregas balançavam, conferindo graciosidade a cada passo. Era quase como se pudesse vislumbrar o paraíso ali, logo abaixo dela.

O paraíso entre suas pernas.

Seu amor por ela era tão profundo que palavras mal podiam expressar. Era a razão pela qual ele escrevia frases, poemas e rabiscava o nome dela por todo o caderno. Era o motivo dele se dedicar em todos os treinos e ser o melhor jogador que ele poderia ser. Talvez pudesse parecer um pouco invasivo, mas isso não importava quando se tratava dela.

─── Senhor Junior, poderia interromper seu olhar à senhorita S/s e focar em seu teste? ─── interveio o professor, interrompendo seus devaneios.

Vinicíus revirou os olhos, lançando um olhar entediado ao professor, um homem baixo, barrigudo e calvo.

Nem todo calvo, mas sempre um calvo.

Ele desviou o olhar ao notar que S/n o encarava, suas bochechas vermelhas como tomates. Desviou a atenção, embora a visão dela corada tivesse lhe proporcionado pensamentos bastante sugestivos.

Será que ela fica assim quando...? Ele deixou o pensamento malicioso escapar.

Retornando ao teste de química, respondeu o máximo de questões que pôde lembrar. Não estava mal na matéria; faltavam apenas alguns pontos para passar no bimestre e finalmente poderia deixar de se preocupar com as aulas, dedicando sua atenção exclusivamente a ela.

Após a aula, Vinicíus organizou seus materiais antes de pegar a folha de papel entre os dedos e se levantar. Atravessou a sala, passando pela sua cadeira, e depositou a prova na mesa do professor antes de sair.

Caminhando pelos corredores da escola, sua mente vagava, entediada. Desejava acumular coragem para se aproximar de S/n, porém ela parecia ao mesmo tempo próxima e inatingível.

Ele se sentia atraído por sua singularidade. S/n não se importava com a opinião dos outros, vestindo-se como queria. Passava a maior parte do tempo lendo ou ouvindo música, e seu refúgio preferido era sob as arquibancadas.

Vinicíus a conhecia tão bem.

No almoço, quando ela se escondia sob as arquibancadas, ele a observava de longe. Sozinha, ela parecia contente com sua própria companhia.

[...]

Naquela noite, em casa, Vini relaxava na varanda, sua pensando no treino que teve a tarde e que o deixou exaurido, enquanto cantarolava ao ritmo de "I Wanna Be Yours". A imagem das bochechas coradas de S/n ainda persistia, assim como a lembrança de seus lábios rosados formando um adorável biquinho.

Ele desejou sentir seu sabor.

Provavelmente, o gosto seria de morango. Teve um pensamento audacioso e sorriu consigo mesmo.

S/n S/s era a definição de sensualidade, sem deixar de ser adoravelmente fofa. Vini imaginava como seria tê-la sentada em seu colo, seu rosto angelical com bochechas coradas, gemendo seu nome enquanto sua mão percorria por baixo da saia.

Era o que mais desejava.

Era o pensamento que não o deixava em paz.

Ele a queria tanto que chega era difícil compreender.

A noite já estava avançada quando o celular vibrou. A mensagem o surpreendeu, pois raramente alguém lhe escrevia além de seus pais. Enquanto tentava afastar a imagem dela de sua mente, abriu a mensagem, deparando-se com sua própria foto de perfil. Um simples "Oi" foi o suficiente para desorientá-lo por instantes. Era apenas um cumprimento, nada mais. Bem, isso teria sido verdade se não fosse seguido por outra mensagem.

O caderno foi largado de lado, as mãos pousaram sobre as coxas e ele tentou secar a umidade das palmas. Não era apenas uma palavra, mas uma imagem: uma foto dela usando a saia que tanto gostava.

─── Puta que pariu ─── foi tudo que conseguiu articular.

S/n estava ciente de seu olhar, mas não tinha coragem de abordá-lo na escola. Ela queria descobrir se era apenas uma brincadeira boba ou algo mais sério, e teve sua resposta na aula de química quando o professor o repreendeu por encará-la.

Ela percebeu paixão e luxúria em seus olhos, sabia que a desejava. Contudo, havia algo mais, algo que a motivou a agir. Naquela tarde, S/n trancou-se no quarto com um objetivo: enviar a ele uma foto sugestiva, não um nude, apenas algo sensual o suficiente para despertar seu interesse. Ela capturou uma imagem mostrando a saia que sabia que ele admirava.

Vini ainda estava atônito, olhando para a foto. Embora não fosse explícita, a imagem o atingiu profundamente. Ele estava ansioso por uma confirmação, e agora parecia tê-la. Ele agora sabia que poderia tomar medidas mais ousadas para se aproximar dela.

Era evidente o que ele faria, mas, naquele momento, ele só queria continuar olhando para a foto. Admirou a silhueta dela, desejando a visão de sua saia preta, imaginando o que estava por baixo.

Merda, ele estava completamente obcecado por S/n.

[...]

No intervalo da escola, S/n se senta nas arquibancadas, com um sanduíche à sua frente. Enquanto mastiga o almoço apressado, seus olhos vagam pelo movimento dos estudantes ao redor. Uma onda de saudade a invade, um aperto no peito que só Lucas conseguia aliviar. Ela deseja profundamente ouvir a voz dele, compartilhar suas alegrias e preocupações, mas o medo a segura. Ela sabe que Lucas largaria tudo em São Paulo para estar ao seu lado no Rio, e isso a assusta. Ela hesita, deixando as palavras não ditas dançarem na ponta de sua língua.

Finalmente, com um suspiro, S/n disca o número de Lucas. Seu coração bate acelerado enquanto o telefone chama. Enquanto isso, Lucas olha para o visor do telefone, vendo o nome de sua irmã aparecer. Um misto de emoções passa por ele: alegria por finalmente ouvir a voz dela, mas também um toque de preocupação. Ele atende, sua voz soando calorosa através da linha, como um abraço que atravessa a distância entre eles.

─── Oi, S/n ─── ele diz, e um sorriso tímido se forma nos lábios dela. ─── Como você está? ───

S/n sorri sentindo-se aliviada por finalmente conversar com ele. ─── Estou bem, maninho. Só estava pensando em você.

Enquanto a conversa se desenrola, os dois compartilham pensamentos, risadas e até mesmo algumas lágrimas. S/n revela seu medo de que Lucas sacrifique sua vida em Sampa por ela, enquanto Lucas confessa a falta que sente de ter sua irmãzinha por perto. Eles encontram conforto na compreensão um do outro, nas palavras não ditas que agora encontram voz.

─── Eu sinto muito, S/n. Você sabe que eu gostaria de estar aí. ─── Lucas disse, sua voz carregada de sinceridade. S/n assentiu, olhando para o rosto do irmão através da tela do celular. Ela viu a expressão preocupada nos olhos dele e desejou que pudesse compartilhar mais de seus sentimentos

─── Prometo voltar antes da formatura ───, continuou Lucas, tentando transmitir segurança apesar da distância.

─── Sabe, Lucas, não tem problema, tudo bem?─── respondeu S/n com um sorriso reconfortante. ───Você não precisa se preocupar comigo a cada segundo. Eu cresci, sabe?

─── Pode até ser, mas continua sendo a minha irmãzinha─── bufou S/n, acostumada com a teimosa proteção de Lucas. ─── Eu fico preocupado, é a minha função, ainda mais agora que você passa o dia inteiro sozinha.

A garota, com mechas vermelhas, abaixou a cabeça, puxando alguns fiapos de grama com a unha longa e bem feita. O silêncio pairou entre eles, carregado com a complexidade de suas emoções. Ela odiava passar o dia sozinha, pelo menos quando estava em casa. Na escola, era completamente diferente. Lá, ela gostava de ficar sozinha, pois simplesmente não sentia vontade de fazer amizade com nenhuma daquelas pessoas. Aos olhos da garota, eram todos alienados em um mundo de popularidade e redes sociais, um mundo que ela não se encaixava.

─── Prometo ligar quando chegar em casa, satisfeito? ─── indagou ela, enquanto recolhia seus materiais da grama, buscando dissipar a tensão. Ela ouviu seu irmão bufar do outro lado da linha.

─── Não, não estou. Quero saber como vai voltar para casa e que horas, sabe que é perigoso, não é?─── respondeu Lucas, a preocupação evidente em sua voz.

─── Tchau, Lucas ─── disse S/n de forma audaciosa, desligando na cara do irmão e demonstrando sua irritação com a superproteção dele, que ela considerava desnecessária. Apesar do ato de rebeldia, S/n segura o telefone com carinho, sentindo-se mais próxima de Lucas do que nunca.

Ela se levantou, guardando o celular no bolso do casaco, e levou os fones até o ouvido, deixando que a voz de Melanie Martinez abafasse qualquer pensamento incoerente que pudesse surgir em sua mente naquele momento.

Enquanto isso, a milhares de quilômetros de distância, Lucas está em seu apartamento em São Paulo, montando um sanduíche meticulosamente após o fim da ligação.

Ele espalha a manteiga de amendoim com cuidado, como se cada movimento contasse uma história. A lembrança da risada de S/n ecoa em sua mente, uma melodia nostálgica que ele anseia ouvir novamente. Ele sente um vazio em seu peito toda vez que pensa na distância entre eles. O telefone em sua mão ainda parece pesado enquanto ele contempla a imagem dela na tela. A raiva que ele nutre por sua mãe surge, misturada à tristeza por nunca terem dado a S/n a atenção que ela merecia. Ele gostaria de compartilhar isso com ela, mas hesita. Ele não quer sobrecarregá-la com seus próprios problemas.

Lucas então olha pela janela de seu apartamento, imaginando o sorriso de S/n, grato por esse laço que sempre os unirá, não importa a distância física.

[...]

Os corredores estavam vazios, para a alegria de S/n. Ela caminhava por entre os armários vermelhos, cheios de troféus reluzentes, sob as escadas decoradas com anúncios do baile de formatura que em breve aconteceria. O ambiente típico de uma escola americana envolvia-os, um cenário familiar, mas desta vez o corredor parecia conter um segredo ansioso.

Vini estava a espreita, observando S/n enquanto esperava o momento certo para surpreendê-la. Ele não conseguira tirar da mente a imagem da loira que tanto o fascinava, desde o instante em que vira aquela maldita imagem.

Era a primeira vez em muito tempo que estavam tão próximos, não apenas trocando olhares de longe, mas enfrentando a proximidade palpável. Os sentimentos que haviam guardado por tanto tempo agora fervilhavam, tornando a situação eletrizante e nervosa.

─── Se desejava me surpreender, você conseguiu ─── disse S/n, sua voz tremendo levemente, após ser encurralada por ele no corredor. O espaço entre eles parecia diminuir a cada piscar de olhos, como se o mundo ao redor estivesse desaparecendo.

─── Então eu acho que é ponto 'pra mim ─── Vini sorriu com um tom provocador, deslizando as mãos frias e úmidas nos bolsos da calça. O sorriso nos lábios da garota murchou um pouco, confrontada com a atitude autoconfiante dele.

─── Você não disse que isso era um jogo, Senhor Junior ─── ela rebateu com uma expressão séria, um bico mimado formando-se levemente em seus lábios. S/n era competitiva, e a ideia de que aquilo era um simples jogo a deixava desconfortável, mesmo que também fosse o seu modo de proteger seu próprio coração.

─── Não é um jogo. Mas se fosse, seria um ponto pra mim ─── Vini se aproximou lentamente, como um predador que encurrala sua presa. Seus olhos escuros mantinham uma centelha travessa e sedutora, combinando perfeitamente com o desafio que ele lançava.

S/n sentiu suas costas encostarem na parede quando ele a pressionou, os corpos se tocando em uma proximidade que era nova e eletrizante. A pele dela esquentou, suas bochechas e orelhas adquirindo um tom avermelhado. Os dedos de Vini encontraram um lugar em sua cintura fina, pressionando levemente, consciente do efeito que causava nela.

─── Não vamos fazer isso aqui ─── S/n sussurrou quase sem ar, sua voz trazendo um toque de hesitação e desejo. Vini sorriu de lado, seus olhos fixos nos dela, avaliando cada reação que ela mostrava.

─── Vejo você na saída? ─── ele perguntou após um momento de silêncio, sua voz carregada de uma tensão palpável. Passou a ponta do nariz pelo pescoço dela, inalando seu perfume adocicado que preenchia o ar ao redor.

─── Sim ─── ela respondeu, acariciando o cabelo dele com ternura. ─── Pode me acompanhar até em casa? ─── S/n pediu, passando o polegar pela bochecha dele, um sorriso genuíno nos lábios enquanto seu olhar castanho parecia ainda mais cativante, cheio de uma doçura que só ele conhecia.

─── Você sabe que sim, princesa ─── respondeu Vini, abaixando a cabeça uma última vez, sua expressão indicando um desejo mais profundo do que palavras poderiam expressar.

O moreno afastou as madeixas para que tivesse mais acesso ao seu pescoço. Os lábios estavam meio trêmulos, mas ele pode garantir que sua marca ficaria nela; nada extravagante demais, apenas para ela que ela recordar-se de que ele esteve ali, que tocou, cheirou e beijou sua pele e que a fez soltar gemidinhos manhosos enquanto fazia isso.

O toque do sinal irrompeu, quebrando a bolha íntima que se formara entre Vini e S/n no corredor da escola. Com o som, o cenário mudou instantaneamente. Estudantes começaram a encher o corredor, como se a multidão tivesse surgido do nada. Olhares curiosos e sussurros se espalharam pelo ar, e a aura de tensão e excitação foi substituída pela agitação típica entre as aulas.

Vini manteve a mão de S/n firmemente na sua, guiando-a pelo mar de estudantes que os encaravam, uma mistura de choque e curiosidade estampada em seus rostos. As palavras murmuradas e os olhares intrusivos se misturavam, criando um ruído constante de fundo. No entanto, S/n parecia imune a isso, sua cabeça erguida e um sorriso atrevido nos lábios.

Enquanto caminhavam de mãos dadas, S/n finalmente encontrou coragem para falar sobre algo que a havia incomodado por um longo tempo. ─── Sabe, Vini ───, ela começou com uma risada nervosa, ─── eu não posso acreditar que finalmente estou falando com você assim. Mas, eu te vi observando... mais vezes do que você imagina.

Vini arregalou os olhos, surpreso com a revelação. ─── Sério? ─── Sua voz falhou ligeiramente, traíndo sua emoção. A ideia de que ela o notara, que ela o observara com a mesma intensidade que ele a observara, era como um choque elétrico, uma confirmação de que os encontros de olhares não eram apenas produtos de sua imaginação. ─── Bem, eu também te vi observando ───, ele admitiu, um sorriso brincando em seus lábios. ─── Mas nunca tive coragem suficiente para falar com você.

S/n riu suavemente, o som vibrante misturando-se com os murmúrios ao seu redor. ─── Acho que estamos quites, então.

Eles pararam em frente à sala dela, e ela olhou para ele com um brilho travesso nos olhos. ─── Adoro ser o centro das atenções às vezes───, ela confessou com um sorriso. ─── Vejo você depois, Vini. ─── Ela tocou levemente a bochecha dele antes de entrar na sala.

Vini a observou se afastar, meio em êxtase com a atitude dela e a forma como ela enfrentava as atenções que normalmente não eram tão positivas. Ele admirou a maneira como ela se destacava, destemida e confiante.

Seus pensamentos foram interrompidos quando o capitão do time de basquete passou por ele abruptamente, quase o empurrando. Vini olhou de relance para o cara, um olhar de desdém cruzando seus rostos. Ele voltou seu olhar para a sala de aula, uma expressão pensativa em seus olhos. Ele estava começando a perceber que S/n era muito mais complexa do que ele imaginava, e isso o intrigava profundamente.

Ele se viu revivendo cada momento em que a observara de longe, a forma como ela caminhava, os gestos sutis que fazia enquanto conversava com poucos os amigos, o modo como seu cabelo brilhava à luz do sol se misturando com aquelas mechas vermelhas.

Era quase como se ele tivesse um radar interno que a rastreava, mesmo quando ele estava ocupado com outras coisas. Seus olhos sempre a encontravam, capturando todos os detalhes que ele poderia memorizar para suas conversas futuras. Ele sentia como se tivesse desvendado um mistério intrigante e fascinante, e isso o consumia.

As palavras de S/n ecoaram em sua mente: "Adoro ser o centro das atenções às vezes." Ele a assistiu se dirigir a sua cadeira na sala de aula, seu olhar fixo nela como se estivesse hipnotizado. Ele estava admirando mais do que apenas sua aparência deslumbrante; ele estava fascinado por sua atitude destemida, por sua maneira de se destacar e ser notada, mesmo em um ambiente onde a maioria parecia não gostar dela.

Vini se viu perdido em pensamentos, contemplando a complexidade de S/n. Era como se ele estivesse olhando para um quebra-cabeça intrigante, tentando montar as peças para entender o quadro completo. Ele sentia uma atração magnética por ela, algo que ia além da superfície. Ele queria decifrar seus pensamentos, mergulhar em suas emoções, e descobrir o que a tornava tão única e cativante.

A voz do professor finalmente trouxe-o de volta à realidade, e ele percebeu que estava atrasado para sua própria aula. Com um último olhar para S/n, ele se dirigiu apressadamente à sua sala, uma mistura de pensamentos girando em sua mente. Ele tinha a sensação de que essa interação com S/n era apenas o começo de algo maior, algo que ele estava ansioso para explorar mais profundamente.

*

Apesar do garoto ter passado o resto do dia frustrado e meio irritado, nada o fazia tirar da sua cabeça que ele a levaria para casa hoje. Não, aquilo não era um pretexto para aproveitar-se dela, de modo algum. Mas Vini acreditava que havia algo de romântico em levar a sua garota até a casa dela.

Ele estava sentado em baixo da árvore em frente a escola, esperando-a. Já se passavam das 17h45 e ele começou a duvidar que que ela realmente viria. Mas quando viu S/n correndo até ele, a saia de pregas e o rabo-de-cavalo preso no topo da cabeça de modo jeitoso, ele não pode esconder o sorriso.

─── Gostei do cabelo, princesa . ─── disse a ela, que deu uma risadinha fofa e segurou a mão dele, ajudando o mesmo a se levantar. Surpreendendo-se quando o preto agarrou sua cintura e uniu seus corpos. Seus rostos estavam tão próximos que seus nariz se encostavam e suas respirações se misturavam e se tornavam ofegantes.

─── Minha casa não fica muito longe. ─── disse ela e o garoto concordou. Vini pediu para carregar sua mochila, a mesma permitiu e se sentiu segura quando o mesmo passou os braços pelos seus ombros e ambos começaram a andar.

[...]

O quarto de S/n era o completo oposto do que eu havia imaginado. Não havia pôsteres de bandas, nem papel parede de flores e listras, nem estrelas fluorescentes coladas no teto. Nada. Apenas uma espaço branco com alguns porta-retratos e livros espalhados pelas prateleiras que ficavam acima da escrivaninha. As paredes eram todas brancas e contrastavam perfeitamente com o chão de mármore escuro, coberto parcialmente por um carpete branco felpudo.

─── Sua cara de decepção é uma graça. ─── ela disse, dando uma risadinha. S/n sentou em sua cama, cruzando as pernas como uma borboleta. Tentei focar meus olhos em seu rosto, tentando ignorar o facto de que sua saia estava muito acima da metade da sua coxa.

─── Esperava encontrar mais do que apenas paredes brancas. Você tem um estilo então... ─── acabei por dar de ombros, ela havia entendido.

─── Não é uma questão de querer. ─── disse brincando com as pontas do cabelo. ─── Minha família se muda muito por conta do emprego da minha mãe e eu não quero me apegar demais a um lugar que eu provavelmente terei que me desfazer no futuro.

─── Deve ser péssimo. ─── divago analisando as fotos em seus porta-retratos. Uma delas é sua, com os cabelos jogados sobre o rosto enquanto a mesma apertava um ursinho de pelúcia; extremamente adorável. A outra era ela e um garoto alto de cabelos azuis, eles pareciam bem íntimos então acabei deduzindo que era seu irmão, provavelmente mais velho.

─── Onde está seu irmão? ─── perguntei me juntando a ela na cama. S/n sorriu minimamente antes de responder:

─── Ele não mora mais comigo e a mamãe. Desde que foi fazer faculdade em São Paulo, ele só vem nos ver algumas vezes.

─── Você não parece gostar muito disso.

Ela concorda.

─── Lucas é muito protetor, mas era a minha única companhia. Passar o dia sozinha é melancólico. ─── encosta sua cabeça em meu ombro, me surpreendo, mas não me afasto. Sei como ela se sente e gostaria de tirar um pouco do seu sentimento.

*

Encostei as costas contra a cabeceira da cama de S/n, enquanto passava a mão pelo cabelo da loira que estava deitado em meu colo enquanto assistimos alguma desenho aleatório que eu não conhecia, mas que ela parecia gostar muito, julgando pela sua atenção completamente voltada para a tela da TV.

────── Ele não é lindo, Vini? ────── perguntou a mesma sorrindo. Olhei para a tela, vendo um garoto loiro vestido roupas pretas com o orelhas de gato.

────── Ele é uma desenho, linda. ────── disse sério, sem prestar muita atenção.

────── Mas é lindo. ────── afirmou puxando seus lábios vermelhinhos entre os dentes. ────── Que nem você.

────── Me acha bonito? ────── perguntei e a mesma revirou os olhos.

────── Não seja bobo, você sabe que é bonito. ────── riu e beijou a minha bochecha, levantando-se do meu colo logo em seguida. ────── Vou pegar alguma coisa para comermos, não fuja daí, gatinho.

*

── Morangos? ────── indaguei levantando a sobrancelha. A garota deu de ombros fazendo um biquinho fofo ao sentar do meu lado novamente.

────── Era o que tinha na geladeira, além de água e vinho seco. ────── murmurou me fazendo rir.

────── Tá tudo bem, neném. ────── levantei seu rosto com o indicador vendo seu rostinho todo coradinho. ────── você é tão fofa que me dá vontade de mordê-la.

Ela ficou mais vermelha, mas eu podia ver e sentir a luxúria em seus olhos.

────── Então morda. ────── sussurrou ela, a voz arrastava com um boa dose de provocação escorrendo em seus lábios.

────── Você não está sendo coerente agora, bonequinha. ────── sorri um pouco malicioso. ────── se tivesse noção das coisas que imagino fazer com você, não falaria esse tipo de coisa. ────── Toquei a ponta do seu nariz, mas isso só a fez ficar emburrada e forma um biquinho que já típico de sua personalidade.

────── Você está aqui, no meu quarto, e simplesmente não quer brincar comigo. ────── alegou manhosa, joguei a cabeça para trás soltando uma gargalhada alta.

────── Oh, céus. ────── murmurei me aproximando do seu rostinho de boneca. Deixei meus lábios percorrem sua face, da ponta do queixo até a orelha passando pelo maxilar.

Sua respiração se tornou densa e ofegante a medida que o simples toque de pele com pele se tornou um um beijo e logo um chupão em sua pele que eu tinha a vontade de deixar toda marcadinha.

Puxei suas pernas para baixo, ouvindo um gritinho surpresa vindo da garota, me ajoelhei entre suas pernas e tive a visão da sua calcinha. Era tão mais bonita do que a minha imaginação fértil. Havia uma grande mancha de umidade presente e eu sorri por saber que era responsável por esse efeito nela.

A calcinha era branca, com detalhes de renda simples e alguns coraçõezinhos cor-de-rosa espalhados por todo tecido. Era fofo; delicado e sexy 'pra cacete. O pedaço de pano estava quase que apertando entre seus lábios maiores, uma visão mais que esplêndida.

────── Bebê, você é tão linda. ────── a esfreguei com o polegar, impedido que suas pernas se fechassem quando eu a toquei.

Arrastei sua calcinha para o lado, ofegando com a visão de sua buceta risadinha e molhadinha 'pra mim. Meu dedo escorregou por entre seus lábios sentindo sua excitação encharcar meu dedos a medida que eu subia e descia por suas dobras quentes.

Afastei suas pernas removendo sua calcinha em seguida. Suas mãos apertavam o edredom fofo da cama e seus olhos azuis permaneciam cravados em mim.

────── A-Vini, pelo amor, faça o que tiver que fazer logo... ────── gruniu cerrando os dentes.

Sorri abertamente vendo a mesma se contorcer enquanto eu arrastava a calcinha por sua pele.

────── A paciência é uma virtude, linda.

────── Um virtude na qual eu não fui agraciada. ────── respondeu de modo arrogante. ────── Vini ────── soou como um aviso.

Estiquei meu corpo por cima dele, passando o braço por cima da sua cabeça até conseguir pegar a tigela cheia de morangos que estava sobre a cômoda. Deixei a mesma ao lado de sua cabeça, pegando apenas um entre os dedos polegar e indicador.

────── Morda. ────── pedi arrastando a fruta vermelha pelos seus lábios. S/n abre a boca e morde a ponta fazendo o suco rosado escorrer pelo seio queixo até chegar em seu pescoço.

Deslizei de volta para ficar entre suas pernas, abrindo-as novamente. Sorri deslizando a fruta gelada por suas dobras passando pelo seu clitóris pulsante, a garota geme ao meu toque. Trouxe a fruta de novo para os meus lábios antes de abaixar a cabeça e atacar sua região molhada rosada e com um gosto maravilhoso de morango.

[...]

tempos depois.

S/n me olha com seus belos olhos escuros cheios de lágrimas. Ainda tento processar o que ela acabou de me dizer, mas não sei o que dizer, para ser sincero.

─── Diz alguma coisa, Vin, por favor.

Ela pede segurando minha mão. Observo seu corpo semi nu em cima do meu; minha moranguinho com o sutiã cobrindo seus seios perfeitos e sua típica saia xadrez vermelha, os cabelos agora pintados de vermelhos bagunçados e grudados na testa por conta do calor csrioca.

─── Bebê. ─── seguro seu pescoço e a puxo para meu peito. ─── Desculpa, eu fiquei sem reação.

─── Eu sabia que uma hora isso ia acontecer. ─── ela funga em meu peito e meu coração aperta. ─── Eu não quero deixar você, Vini.

─── Não precisa, amor. ─── sussurro acariciando suas costas nuas.

─── Mas, Vini... ─── puxo o cabelo da sua nuca e a puxo sua cabeça para olhar seu rosto. ─── Tá doendo. ─── reclama e eu alívio o aperto e ela fecha os olhos, gemendo.

─── Não vamos terminar só porquê você vai morar em outro estado. ─── digo beijando sua bochecha e descendo para seu pescoço.

─── Você nem me pediu em namoro.

─── Não foi preciso. ─── afirmo. ─── Eu sabia que você era minha no segundo que eu te vi.

─── Convencido.

─── E você ama. ─── sorrio mordendo seu pescoço.

S/n geme e se mexe em meu colo, meu pau se contorcendo em minha calça de moletom.

─── Relacionamento à distância são comuns.

─── Impossível quando é com
você. ─── choramingou. ─── Qual a graça de ter você e não poder te tocar? Quem vai entrar pela janela no meio da noite agora?

─── Eu dou meu jeito. ─── digo. ─── Mas você não vai terminar comigo.

─── Queria poder morar com você. ─── fez biquinho. ─── Quer morar comigo, Vini?

─── Só se você passar o dia inteiro vestindo isso.

─── Achei que você me preferia pelada.

─── Não. ─── estalei a língua no céu da boca. ─── Nada se compara a foder você com essas saias bonitas, princesa.

─── Promete que não vai dedicar gol pra mais ninguém?

─── Nunca faria isso.

─── Então eu aceito continuar sendo sua. ─── ela me olha e eu rio apertando mais seu cabelo em meu punho, a garota geme.

─── Você não entendeu ainda? ─── pergunto e ela nega com a cabeça, os olhos cheio de luxúria. ─── Você é minha, S/n. Não tem como parar de ser ou sei lá o que. É minha e ponto. ─── beijo sua boca avermelhada. ─── do mesmo jeito que eu sou seu. ─── puxo seu lábio inferior entre meus dentes.

*

S/n afundou seus rosto no pescoço de Vini, respirado fundo seu perfume amadeirado masculino. As mãos segurando em punho com força o moletom preto dele, o rosto vermelho coberto de lágrimas.

─── Tá tudo bem, meu amor. ─── ele beijou o cabelo vermelho dela enquanto acariciava seu comprimento.

─── Não quero ir. ─── choramingou levantando a cabeça e apoiando o queixo no peito dele.

O coração de Vini se partiu ao ver a garota que ele amava; a sua princesa, com os olhos vermelhos e lacrimejantes. Ele sorriu para tentar aliviar a tensão e usou seus polegares para limpar suas bochechas gostosas.

─── Só serão alguns meses, tudo bem? Assim que nos formamos vamos para a faculdade juntos e então teremos nossa casa. Só eu e você. ─── ele beijou o nariz dela. ─── Vamos fazer ligações todas as noites, vou mandar mensagens de 'bom dia' e talvez fazer umas visitas nos fins de semana. Vai dar tudo certo.

─── Você promete?

─── Eu prometo, bebê.

─── De mindinho. ─── ela levantou o dedo e Vini riu, mas cruzou o seu no dela.

─── De mindinho, bebê. ─── beijou seus lábios. Ela levantou a cabeça ao ver a chamada para o seu voo e então a mãe a chamando de longe. ─── Você tem que ir, princesa. Mas leva isso pra não se esquecer de mim.

Vini removeu seu moletom preto e entregou pra ela. Os olhos da garota se molharam mais uma vez quando ela apertou a peça no corpo e sentiu o cheirinho do namorado.

─── S/n, querida, precisamos ir. ─── a voz de sua mão logo à frente se fez presente e a garota teve uma ideia para retribuir o presente de Vini.

─── Certo, eu só preciso ir ao banheiro.

─── Seja rápida então, meu amor. ─── a mãe diz olhando para o relógio.

S/n procura o banheiro com os olhos pelo aeroporto e assim que o encontra corre até o mesmo. Era uma ideia atrevida, mas ela sabia que deixaria Vini mais que feliz; o deixaria louco.

Ela entrou em uma das cabines e rapidamente retirou sua calcinha, passando pela coxas e panturrilhas e chutando com os pés logo depois. A calcinha rosa de renda não era a mais confortável, mas devido a a arrumação da mala aquela era a única limpa e agora a garota se viu livre do desconforto. Ela saiu da cabine e se olhou no espelho do banheiro; limpou o rosto, amarrou o cabelo em um rabo de cavalo alto para deixar seu pescoço livre, vestiu o moletom de Vini e guardou a calcinha no bolso dele, passou um pouco de gloss nos lábios e então sorriu.

Ela saiu do banheiro e não viu sua mãe, apenas Vini parado com as mãos no bolso.

─── Sua mãe já está fazendo o check in e esperando você. ─── ele diz e você concorda. Você apenas pega a mão dele e coloca a renda rosa em sua palma e depois fecha os dedos. ─── O que é isso?

─── Apenas retribuindo o presente. ─── beijou a bochecha dele. ─── Te amo. Tenho que ir.

Ela sai andando e enquanto Vin à olha de longe.

─── Também te amo, princesa. ─── ele diz em voz baixa ao perceber que ela não vai olhar para trás.

*

Ficar sem calcinha era uma péssima ideia, ainda mais quando se estava de saia e dentro de um avião frio pra cacete. Ao contrário do que havia pensado, o frio em sua parte íntima a deixou extremamente excitada. E só de pensar na reação de Vini ao ver a peça que tinha entregado à ele.

A garota decidiu ir ao banheiro tentar amenizar a sua situação, já que apertar as coxas não estava mais funcionando tanto. Sua mãe estava dormindo ao seu lado devido ao cansaço dos últimos dias de mudança e ela agradeceu por isso.

Ela pegou o celular, junto com seus fones e então foi até o banheiro.

─── Não acredito que vou fazer isso. ─── murmurou assim que fechou a porta.

S/n mantinha uma pasta secreta em seu celular com todos os vídeos e nudes que Vini havia enviado à ela desde que eles haviam iniciado o relacionamento.

A garota sentou-se na tampa do vaso de levantou as pernas conseguindo notar a umidade presente na região. Assim que ligou o celular foi inundada com várias mensagens de Vini.

📲 WhatsApp 📲

Vini ❤️: S/n
Vini ❤️: Você está tentando me matar?
Vini ❤️: Uma calcinha? Sério???
Vini ❤️: GAROTA
Vini ❤️: [ 📸 ] vídeo; [ 📸 ] foto.
Vini ❤️: Olha o que você me fez fazer, princesa.

📲 WhatsApp 📲

A internet estava fraca e por isso as mídias demoraram a carregar, mas assim que carregou, eu engasguei.

Era um vídeo dele batendo punheta com minha calcinha enrolada em seu pulso de cinco minutos e depois uma foto da minha calcinha completamente encharcada com sua porra.

Ótimo, agora eu tinha material o suficiente para siriricar por ele. Incrível como tudo entre nós é retribuído.

Coloco meus fones e dou play no vídeo, segurando o celular em uma mão e levando a outra até minha intimidade.

─── Ah, princesa, olha o que você está me fazendo fazer. ─── sua voz é tenta enquanto ele enrola a calcinha em sua mão, a parte do quadradinho ficando exatamente em sua palma, onde ele passaria seu mastro.

Me contenho para não gemer assim que seu pênis aparece na tela. Faço círculos rápidos em meu clítoris e percebo que não vou demorar muito visto todo o tesão em mim.

Assim que ele se toca e geme, enfio um de meus dedos dentro do meu canal apertado e quente, esfregando meu pontinho com o polegar.

─── Princesa, seu cheirinho é tão gostoso. ─── ele geme enquanto passa o polegar por sua glânde. ─── Acho que vou ter que bater muitas daqui pra frente pensando em você, neném.

─── Ai, caramba ─── murmuro sentindo a quentura em meu ventre.

Assim que aumento a velocidade assim como Vini no vídeo. Seus gemidos altos me deixam ainda mais louca e assim que vejo os jatos de porra mancharem o interior da minha calcinha, gozou junto. Meu corpo se relaxa e acelero para não perder a sensação, do jeito que Vini me ensinou. Deixo o celular cair no chão e começo a esfregar meu clítoris rapidamente enquanto enfiou três dedos com a outra mão até ver o jato sair de mim enquanto mordo meu lábio. O jato bate na porta e eu continuo até vir mais e eu não ter força para continuar e deixar minhas mãos caírem ao lado do meu corpo.

Respiro fundo e levanto. Uso papel higiênico para me limpar e arrumar minha bagunça, lavo as mãos e pego meu celular que caiu. Saio do banheiro dando de cara com uma aeromoça. Imediatamente meu corpo fica gelado.

─── Tudo bem, senhorita? ─── indaga. ─── a senhorita está meio pálida, precisa de alguma coisa?

─── não, eu só tenho um pouquinho de medo de avião.

─── certo. peço que volte para seu lugar, já vamos pousar.

Confirmei com a cabeça e voltei para meu assento, onde minha mãe ainda dormia. Peço internamente que a moça não tenha ouvido nada.

*

A relação entre Vini e S/n se tornou estranha, mas ao mesmo tempo confortável.

S/n seguiu para a nova escola, onde finalmente fez amigos e isso deixava Vini louco, tão louco que algumas semanas depois da partida da garota de cabelos vermelhos ele aparece para pegá-la na escola no meio da semana, abandonando completamente suas obrigações. Ele conheceu os amigos de sua namorada e tratou de deixar o terreno bem marcado para que entendessem que ela pertencia à ele.

Após aquela exceção, ele a visitava fim de semana sim e fim de semana não. Ligando todas as noites, apimentando as madrugadas até que eles estivessem juntos para foder loucamente como dois coelhos.

Certa vez, após um fim de semana que Vini não conseguiu ir até São Paulo, ele resolveu ensinar mais um truque à sua namorada.

─── Como foi seu dia, minha princesa? ─── perguntou ele se jogando na cama. A garota estalou a língua no céu da boca desinteressada e amarrou o cabelo desbotado no topo da cabeça.

Vini analisou os bicos de seus peitos através do tecido da sua regata fina, morrendo de saudade de chupá───los. Se passavam das 23h40 da noite e ele observava você andar pela cozinha enquanto falava com ele e preparava algo para comer.

─── Fiz minha entrevista para Columbia hoje. ─── diz enquanto passava creme de amendoim na fatia de pão. ─── A da NYU é no mesmo dia que a sua, então podemos ir juntos.

─── Certo. ─── ele concorda.

─── Faltam só oito semanas. Oito semanas para finalmente ter você aqui comigo. ─── diz a garota mordendo o lábio inferior.

─── Acho que a próxima vez que eu for já podemos olhar os apartamentos, não é?

─── Claro que sim.

A ruiva pega o prato com sanduíche de manteiga de amendoim e volta para seu quarto. Atualmente ela estava morando com o irmão e a mãe, mas ambos estavam fora de casa. Sua mãe está ocupada com alguma reunião maluca e só chega em casa depois das três e Luka deve está em alguma festa universitária idiota.

Ela comeu enquanto conversava com o namorado e fazia planos para o futuro. Eles provavelmente entrariam para a NYU e morariam em uma apartamento nos arredores da faculdade. Ele estava tentando o curso de Engenharia e Arquitetura, como o pai dele. E ela se sentia tentada a escolher o curso de Literatura. Sempre foi o sonho dela ser professora de criança ou escrever um livro.

Ela falou com Vin sobre essa possibilidades e ele a ouviu atentamente, como sempre fazia.

Um calafrio percorreu o corpo da garota e seus mamilos ficaram mais evidentes, Vini percebeu isso.

─── Você está tão bonita, neném ─── ele diz baixo apenas vê───la sorrir.

─── Eu já sei o que você quer, Vincent Hacker. ─── a garota disse enquanto mudava a ligação do celular para o notebook. Ao ver que tinha uma visão melhor do namorado em uma tela maior, ela sorriu.

─── Mostra o peitinho pra mim, amor ─── ele diz e s garota gargalha.

─── Você é engraçado, lindo ─── ela levanta da cama para trancar a porta.

─── Eu tô falando sério, princesa. ─── ele choraminga. ─── Esperei por isso a noite toda, você não saí da minha cabeça.

─── Eu sei amor. ─── ela sorri fofa. ─── Mas eu não tô muito afim hoje. ─── Vini franziu o cenho.

─── Não tá afim? Você sempre tá afim.

─── É, mas eu tô cansada de só enfiar meus dedos em mim.

─── Cansada? Das última duas vez você esguichou, princesa. Não parecia nada entediada.

─── Ah, Vini, mas hoje eu estou...

─── E se tentarmos algo novo, hum? Algo que eu sei que você vai gostar.

─── Hum, talvez.

Vini acaba a convencendo pois sabia que sua reluta era apenas manha. Ele suspirou quando ela começou a se acariciar para ele. Tocando o bico dos seios por cima da blusa antes de lentamente abaixar as alças finas da roupa e apertar ambos biquinhos entre os dedo a fazendo gemer.

─── Ok, bebê, agora faça exatamente o que eu disser, ok?

Ela afirma, ansiosa demais para saber o que ele pretende.

─── Tire a blusa e o short e amarre o cabelo.

Ela faz exatamente como ele manda. Ficando apenas de calcinha enquanto encara ele sem camisa na tela.

─── Pegue o travesseiro e o coloque entre suas pernas, princesa. ─── diz com a voz rouca, a garota estranha, mas faz, sentindo o travesseiro tocar bem no meio de seu centro. ─── Puxe sua calcinha para o lado.

─── Vin... ─── ela faz e quando sente o tecido tocar seu clítoris ela fica ainda mais excitada.

─── Agora você vai se esfregar nele, assim como você faz na minha coxa.

S/n apoia ambas as mãos na cama empina sua bunda, começando a se movimentar lentamente e percebendo que a nova sensação é fantástica.

─── É gostoso, não é?

─── Sim ─── ela geme e apertar as coxas.

─── Vá mais rápido ─── ele diz entredentes e ela percebe que ele está com a mão em seu membro coberto pela calça de moletom.

─── Só se você colocar ele para fora ─── ela diz sorrindo.

─── Sua safada ─── Vini faz o que ela manda e começa a bater uma para a imagem da namorada trepando com o travesseiro.

Ela levanta o tronco e alinha a coluna, apoiando uma das mãos na parte de trás do colchão e com a outra ela apertar o bico do peito intensificando seus movimentos.

Vini observa o vai e vem dos quadris dela, subindo pela cintura fina e os peitos enormes pulando enquanto ela esfregava a buceta do travesseiro.

─── Vamos lá, amor, abra essas pernas ─── ele pede quando levanta a mão e uma linha de lubrificação natural saí de seu pau. ─── quero ver você esguichar.

A garota obedece como sempre. Ela deita na cama abrindo as pernas e ficando totalmente exposta para ele. Ela pega novamente o travesseiro e começa a esfregá───lo na região novamente, gemendo alto.

─── Isso, bebê, desse jeito ─── ela treme com a voz de Vini.

Ela olha para tela e vê o namorado com a cabeça para trás e o pau na mão em movimentos acelerados e então faz o mesmo. Quando ela sente o gozo vindo, não para, mas sim intensifica até sentir a vontade gostosinha de fazer xixi.

Troca o travesseiro pelos dedos e então se vê esguichando ao mesmo tempo que Vini respinga sua porra em sua mão.

Ela caí exausta na cama depois de ver três esguichos no ar e então perde totalmente os sentidos.

*

─── O que achou da casa nova, hein? ─── Vini à abraça por trás.

─── Perfeita.

─── Que bom, pois eu tenho novidades ─── ele diz antes de girá-la e segurar sua cintura de frente. ─── Além desse apê perfeito consegui um emprego naquele bar no fim da rua, vou tocar lá três vezes na semana e a hora é 100.

─── Ai, gatinho, isso é incrível.

─── Não, é? ─── ele a beijou.

E aquele era o início da vida deles juntos. Ele começou a busca pela sua carreira como jogador e tudo tem dado certo desde então. Apesar do seu amor por crianças, S/n escolheu que seu objetivo de vida era ajudar pessoas e por isso começou a cursar enfermagem e estagiar em um lar de idosos.

A vida deles deu certo, durante o primeiro ano. Tudo era perfeito, até a acomodação chegar e os horários se tornarem apertados. Ele treinava o dia todo e trabalhava a noite; ela estudava de manhã e trabalhava a tarde, mas chegava tão exausta que dormia cedo.

Apesar de Vini trabalhar apenas três dias na semana, eles mal conseguiam se ver e o tempo que tinham aproveitavam para dormir. Nos fins de semana a única comunicação que existia era dos seus corpos batendo um no outro em boa parte do tempo.

Assim que o estágio de S/n chegou ao fim ela passou a ter mais tempo e acompanhava Vini em todas os treinos e jogos, e ele amou isso. Ela percebeu o número gritante de garotas que davam em cima dele, mas simplesmente não ligava pois era com ela que ele ia para casa assim que acabasse.

Vini: a
Eu:

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