L7NNON

🦜ྀི ┋ TEMA : Fofo/Amigos
🦜ྀི ┋ AVISOS : menções à lactofilia
🦜ྀི ┋ SINOPSE : onde S/n é mãe solteira e Lennon é seu melhor amigo apaixonado por ela.

Boa leitura, pivetes 💚

PATROA
! ʾ s/n pov's ˙

‎— Desculpa o atraso, nego — abraço Lennon assim que deixou a bolsa do João no sofá dentro do camarim do rapper. — Eu fui dar a mamadeira do Jo depois do banho ele se sujou e eu tive que trocar ele todo de novo.

Respiro fundo, exagerada e sorrio ao olhar meu amigo. Melhor amigo, na verdade.

Eu e Lê nos conhecemos desde sempre, lá pelos becos e vielas de Realengo nos crescemos juntos. Tudo na minha vida desde que me lembro esse garoto tava no meio. Aniversários, natais, anos-novos e muitos carnavais.

Todo mundo diz que uma menina sempre vai ter aquela amiga casca de bala, né? O Lennon era a minha. Nada faz sentindo sem ele, sabe? Nós nos mudamos pra Barcelona por um tempo juntos e assim que voltamos ele virou cantor e eu produtora dele. Somos parceiros de uma vida toda e até mesmo nos negócios.

— Relaxa, preta — beija minha cabeça. — O importante é ter chegado. Cadê meu afilhado?

— Ficou com o Léo e o Pescada lá fora — me jogo no sofá, olhando pra ele. — Tô cansada, oh, papo reto.

— Muleque tá te dando muito trabalho? — Senta no braço do sofá e eu me escoro nele, como sempre, o rosto contra o peito dele e seu braço ao redor de mim.

— Nem é isso, sabe? Acho que é tudo. Tô dando conta de uma casa sozinha, do neném e ainda tem meus compromissos com a HHR, tá ligado?

— Já te falei que se precisar de um tempo...

— Não, Lê, essa história de novo não — me afasto dele. — Não quero deixar meu trabalho, gosto tanto dele.

— Não é deixar, é só pra te dá uma aliviada — me puxa de volta. — Para de ser marrenta, se não eu mesmo te dou tuas férias.

— Hum — apenas murmuro quando ele começa a fazer carinho no meu cabelo. Essa noite João não dormiu nada e eu? Muito menos. — Eu amo meu filho, mas ele não sabe o que é dormir.

— E essa paradas só acontecem a noite, né? — ele ri. — Tô ligado.

— Pois é, pra tú ver.

— Iai, Patrão e Patroa — Pescada entra com João no colo. — Ele abriu o berreiro atrás de tú, então vim devolver.

Olho pro meu filho abrindo um sorrisinho vendo seu rosto vermelho. João tem a pele morena, olhos castanhos esverdeados e cabelos cacheadinhos, mas nesse momento a ponta de seu nariz está vermelho e é meio engraçado de ver.

Meu bebê é fruto de uma noite com um jogador gringo que conheci uns dois anos atrás. Ele não quis assumir e sendo sincera acho até melhor assim já que ele nem seria um bom pai.

— Vem com a mãe, pretinho — pego ele, que logo se aconchega em mim.

— Se liga, L7, vamo começar a passar o som?

— Vai na frente que eu já tô indo — diz, enquanto sorri pra João. Pescada sai e logo Lê vem até meu filho com aquele voizinha irritante pra falar com bebê, mas que nele fica um graça. — Oi, nego.

— Diz oi pro seu padrinho, filho — sorri e estende a mãozinha pra pegar o colar de Lennon. Vejo meu melhor amigo sorri. Ele é apaixonado por esse menino desde que ele saiu de dentro de mim.

— No seu aniversário eu vou te dar um desse, tá? — beija a cabeça dele.

Meu filho logo se esquece de Lennon quando começa a puxar minhas roupas para conseguir o mamar dele. Abaixo a alça do meu vestido e deixo que mame à vontade.

— Acho que a parada mais maneira entre uma mãe e um filho é isso, tá ligada? — Lê me olha sorrindo. — Essa conexão?

— Papo reto, nego — aliso a testa do meu bebê. — Todo mundo fica enchendo minha cabeça mandando eu fazer ele parar de mamar e tal, mas não quero perder isso, sabe? Mesmo que ele mame menos por já está comendo outras coisas, ele sempre dorme comigo e mamando e eu não quero perder isso. Porra, meu bebê só tem eu, tá ligado? Tenho que preservar nossa ligação.

— Sei — senta do meu lado. — Mas sabe, né? Eu tô aqui por vocês dois sempre.

— Sei — beijo a bochecha dele. — Dorme lá em casa hoje?

— Já trouxe minha muda de roupa — sorri de canto. — Agora me deixa ir passar o som antes que o Léo venha me buscar de baixo de grito.

*

— Incrível essa sua habilidade de fazer ele dormir assim — sussurro passando a mão nos cabelinhos de João. Meu filho tava perfeitamente dormindo e babando no peito do padrinho dele, coisa que há dias não acontecia.

— Cantei pra ele até ele dormir — responde.

— Isso infelizmente eu não posso fazer, esse lance de cantar é só contigo — rimos.

Lennon levanta para levar João até o quarto dele e assim que o acomodamos em seu berço fomos para o meu quarto, onde Lê sempre dorme quando vem passar a noite aqui.

— Quer assistir algum filme? — pergunta ligando a TV. — Tem esse novo de suspense na Netflix.

Enquanto ele vai falando eu removo meu sutiã e vou até o closet trocar a roupa por um pijama. Meus peitos estão doloridos e cheio pra caramba, uma vez que João mamou só duas vezes hoje.

Assim que voltou vejo que ele pôs o filme que falou e eu só me aconchego do lado dele.

— Que homem lindo — murmuro vendo o protagonista aparece na tela. — Um negão presença demais.

— Ah, para — Lennon reclama. Olho pra ele. — Eu sou bem mais.

— Eu não disse o contrário — ri. — Você também é gostoso.

— Sou gostoso, é?

Ele sorriu e me olhou com intensidade, devolvi o olhar passando a língua pelos lábios. Apesar de ser amiga de Lennon desde que me entendo por gente não nego o quanto sou atraída por ele. Porra, ele é exatamente o meu tipo.

— Ai, preta — pega a lateral do meu rosto. — Tú me desconserta todo, sabia?

— Não — o olhei como uma boba.

Quando ele se aproximou para me beijar seu tronco ficou contra o meu e pressionou meus seios em seu peito, o que me fez soltar uma lufada de ar pela dor e fazer um careta enorme de desconforto.

— Que foi?

— Meus seios... João mamou pouco e tá cheio — me encosto na cabeceira. — Ai fica doendo.

— Nossa — me encara. — Pela sua cara parece péssimo.

— É péssimo — faço bico. — Deixei minha bombinha na casa da minha mãe então e não consegui tirar tudo no banho.

— E você tira?

— Claro — rio. Lennon passa um tempo me olhando, passa a língua pelos lábios e vejo as engrenagens girando em sua cabeça. — Que foi?

— E se eu... te ajudasse — ergo a sobrancelha. — Mamasse.

— Ih, garoto, tá doido? — fico logo nervosa. — Ideia torta, eu hein.

— Não é não. Deixa eu sentir o gosto, pô. Experiência, tá ligada?

— Tô bem ligada sim, senhor — cruzo os braços e vejo ele continuar me olhando. — Para de me olhar assim.

— Por favor, preta — faz a cara de manha que ele sabe que eu não resisto. Reviro os olhos pronta para ceder.

— Tá, tá, mas só hoje e porque tá doendo muito — abaixo a alça do baby-doll e juntos vemos o leite vazando pelo mamilo. 

Lê logo se aprochega e envolve meu mamilo rapidamente chupando. Fecho os olhos com força sentindo a dor se esvaindo junto com o leite que ele tomava sem reclamar, parecia até gostar.

— É bom assim? — ele não me responde, só pega minha mão e coloca em seu cabelo.

Entendendo o recado apenas começo a fazer cafuné nele. Nunca imaginei na vida ver uma cena como essa, mas de fato é uma das mais bonitinhas que eu vi na vida. Ver o Lê que é sempre tão posturado e marrento assim tão vulnerável é meio engraçado, mas muito adorável também.

— Neném mais lindo, pô — sussurro passando o dedo na ponte do nariz dele, mas acho que ele já tava cochilando.

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