GERSON SANTOS (part. 2)

🦜ྀི ┋TEMA : fofo/second chance
🦜ྀི ┋AVISOS : breve menção à ansiedade.
🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Gerson ainda se vê apaixonado pela irmã mais nova de Gabriel.

Boa leitura, pivetes 💚

IRMÃ DO AMIGO
! ʾ Gerson pov's ˙

Mais uma vez a minha crise de ansiedade atacou e cá estou tentando regular a minha respiração. Abri as portas da sacada e senti o vento frio da madrugada me abraçar, com a cabeça inundada de pensamentos, fecho os olhos e sinto a brisa fazer cócegas em meu peito nu. Isso começou a acontecer logo depois que fui para a França, longe de casa, da minha família e amigos por um bom tempo e odiando o lugar em que estava. Fiquei paranoico, achei que tudo ao meu redor ia desandar e fiz de tudo para sair de lá o quanto antes e voltar ao Brasil, o que felizmente aconteceu antes que eu enlouquecesse de vez.

Ouço o barulho de chaves e imediatamente abro os olhos. Vejo s/n entrar nas pontas dos pés e com os saltos na mão. Seu vestido prateado é curto o suficiente para mostrar sua belas pernas torneadas e bronzeadas que brilham com a pouca luz.

- Isso são horas, senhorita s/n? - digo baixo, mas o suficiente para ela escutar. A garota arregala os olhos ao me vê e leva as mãos ao peito.

- Ai, seu idiota. Você me assustou.

- Essa foi a intenção, amor. - falo, com deboche.

Mesmo com a sala escura posso ver suas bochechas ficarem vermelhas.

- Eu acordei você? - perguntou.

- Não, eu já estava acordado.

- Hum... e que tá fazendo? - perguntou se jogando no sofá me olhando. - se preparando para... - faz um movimento com a mão indicando "bater uma"

- o que? não, claro que não

- eu sei, só tô gastando contigo, preto.

Papo reto? Meu coração acelerou ainda mais agora com ela chamando assim.

- Tava só pegando um pouco de ar fresco. Eu meio que tive uma... crise de ansiedade. - passo a mão na nuca, é difícil falar sobre isso ainda, mas com ela saiu tão naturalmente que me surpreendeu.

- Não precisa ficar assim. - me olhou e sorriu. Aquele sorriso que só ela sabe dá. - Também sofro desse mal.

- Eu não estava conseguindo dormir então vim e abri as portas da sacada. - falei e me sentei no sofá junto dela.

- Eu também fico assim ou até pior. Teve uma época que só conseguia dormir com remédios. - suspirou.

- Seu irmão nunca me contou sobre isso, - falei. - e ele fala bastante sobre você.

- Ele não sabe, foi uma coisa que decidi passar sozinha. - Ela coloca os pés em meu colo. Folgada. - Não gosto de deixar as pessoas que amo preocupadas, ainda mais o Gabi que é cheio de problema também, tadinho.

Mesmo com a pouca luz, vi seus olhos brilhando com lágrimas. Passei as mãos por suas pernas e senti ela se arrepiar, minha mão chegou até seu pé e eu pressionei o polegar exatamente no meio do solado, iniciando uma massagem.

- Sabia que eu já fui afim de você? - perguntou e eu a encarei surpreso, não acreditando que ela tinha entrado nesse assunto do nada. - Eu tinha 16 anos e você estava na minha festa de aniversário. Naquele dia você me deu uma câmera fotografia de presente, mas meu presente perfeito teria sido perder a virgindade com você.

Arregalei os olhos e encarei a menina que sorria maliciosa. Nesse momento surgem na minha cabeça milhões de pensamentos safados nem um pouquinho puros envolvendo eu e a garota em minha frente.

- Eu vou releva, já que você está bêbada. - falei e ela gargalhou. - Você vai acordar os outros, gatinha. E você sabe, não podia te comer na época, você era menor de idade lembra? E eu era casado.

- Eu não estou bêbada. - disse e levantou seu tronco. - No máximo, animada. E agora, Gê, eu já sou maior e você tá e soltinho na pista igual arroz de festa.

- E?

- E que eu quero o meu presente perfeito. - ela diz e senta no meu colo, me deixando surpreso.

- O que está fazendo, s/n? - perguntei segurando sua cintura. Ela coloca as mãos em meu rosto me olhando intensamente, suas unhas brincam com minha barba.

- você deixa? - fala toda manhosa, minhas mãos descem para a bunda dela, por baixo do vestido prata, apertando a carne que enche completamente ambas as mãos fazendo ela se remexer e friccionar meu pau por cima da roupa. - Hum? Me deixa saber como é ter seu pau dentro de mim, Gê? Não sou do tipo que me ou correr atrás, mas por você eu faço isso, só por você... mata a minha curiosidade.

Quando me dei conta, já estava com os lábios colados nos seus. Suas mãos estavam entre meu cabelo e a sua língua envolvia a minha com maestria. Arfei quando senti a garota rebolar em meu colo. Seus beijos desceram para o meu maxilar, pescoço e subiram para o lóbulo da minha orelha; respectivamente.

- Porra, Preto. Você não sabe o quanto eu desejei isso. - murmura ela em meu pescoço. - Quantas noites eu sonhei com você me comendo e me fodendo de todos os jeitos possíveis.

Ela aumenta a intensidade da suas reboladas me fazendo gemer baixo. Tenho vontade de rasgar esse vestido e fazer exatamente o que ela quer, dar a ela o que nós privamos um do outro por tanto tempo.

- Hum... S/n. - gemi e senti ela ri contra o meu pescoço. Segurei sua cintura com força obrigado-a parar seus movimentos. - S/n, não podemos, mas eu não consigo me controlar.

- Eu não quero que você se controle, preto. - ela sorri e tenta voltar a me beijar, mas eu não permito, segurando o braço dela, que me olha sem entender.

- Não, s/n. Não podemos fazer isso, não hoje. Não com a casa cheia e seu irmão dormindo no quarto. Se formos fazer isso, tem que ser direito. - digo passando a mão em seu rosto, ela me olha decepcionada, mas concorda. No fundo, sabe que eu estou certo. - Vem, deita aqui comigo. - chamo ela para deitar junto comigo.

Deito-me no sofá e ela descansa a cabeça no meu peito. Passo os braços pela sua cintura e deixo um beijo em sua cabeça cheirosa.

- Você sabe que é um babaca, né? - ela diz e eu suspiro. - eu poderia gemer baixinho, ninguém iria saber.

- Sim, eu sei. - passo a mão em seu cabelo.

- Mas você tá certo. E apesar de tudo, você continuar gostando de você, babaca.

Ela diz e quando eu tento olhá-la, percebo que já estava dormindo. E só assim consegui dormir também.

☀️ ' DIA SEGUINTE

Acordei sentindo um cheiro diferente do normal, uma mistura de morango e vodka? Uma mistura esquisita, mas ao mesmo tempo boa. Abri os olhos e sorri ao vê s/n deitada em meu peito. Imaginei essa cena milhares de vezes e de todas as formas possíveis na minha cabeça, mas nenhuma se comparou com a sensação real de tê-la em meus braços desse jeito.

Fechei os olhos e me permiti sentir um pouco mais dessa sensação. Era isso que estava faltando em mim. Apertei meus braços em volta dela e se caso ela acordar posso dar a desculpa de que estava dormindo. Ela se mexe em cima de mim e sua coxa roça lentamente em meu pau o que me faz suspirar, já posso sentir ele crescer, maldita seja ereção matinal.

- Gerson? - escuto sua voz rouquinha, arrepiando. Abro os olhos lentamente. - Aí meu Deus, GERSON! - falou e se levantou rápido demais, virando para o lado, o que resultou um belo tombo no chão.

- Porra, você tá bem? - perguntei ajudado-a se levantar.

- Tô com cara de quem tá bem?

- Não precisa ficar nervosa. Vem aqui. - levantei a puxando comigo.

- A gente dormiu no sofá?

- É o que parece, né?

Ela revirou os olhos e levou a mão até a cabeça.

- Eu acho que eu vou morrer de dor.

- S/n, a gente precisa conversar...

- Não, não precisa. Não rolou nada, a gente só dormiu no mesmo sofá. - Suspirei. - Eu vou tomar um banho.

Ela diz e foi em direção ao seu quarto. Não pude deixar de olhar aquela bunda maravilhosa.

[...]

Atormentando. Essa é a palavra que me define no momento. s/n passou o dia todo me ignorando e o fato de que eu vou embora daqui há dois dias sem resolver as coisas com ela e expôr meu sentimentos me deixando atormentando e ansioso. Muito ansioso.

Gabriel e Dhio sairam para comprar nosso jantar e eu fiquei jogando videogame enquanto s/n estava no quarto estudando. Já não tinha mais unhas para roer e parei de contar quantas vezes passei a mão pelo cabelo.

- Já chega. - falei para mim mesmo e tomei coragem.

Fui até a porta de seu quarto e bati mas logo entrei sem esperar uma resposta. Elas usava seus óculos de grau e seus cabelos estavam perfeitamente bagunçados, mas ela continuava linda. Ela está sempre linda.

- Linda? Podemos conversar?

- Estou meio ocupada agora, Gabizito. - Diz sem me olhar e sinto meu coração esquentar ao ouvir ela me chamando pelo apelido que ela inventou.

- Eu prometo que será rápido. - digo baixo. Ela gira a cadeira e se vira para mim.

- O que você quer, Joker?

- s/n, eu não sei por onde começar mas eu vou tentar seu claro e objetivo. - Suspirei. - Eu gosto de você e muito. Sempre achei que era apenas uma coisa boba porque tú é a irmã de um dos meus melhores amigos e temos uma diferença de idade considerável e por eu nunca conseguir levar meus relacionamentos para frente. Mas eu estou disposto a passar por cima de tudo isso se você me aceitar, do jeito que eu sou.

- O que você tá tentando me dizer, Gerson?

- Estou dizendo que estou completamente apaixonado por você, S/n.

eles pegaram fogo e eu fui lá e joguei água gelada em cima 😮‍💨

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