FILIPE RET (part.2)

🦜ྀི ┋TEMA : strangers to lovers
🦜ྀི ┋AVISOS : nenhum
🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Felipe conhece S/n, mas não diz que é famoso.

Boa leitura, pivetes 💚

DESCONHECIDO
! ʾ narrator pov's ˙

Filipe encarou a figura a poucos metros de si. Ela não estava muito diferente desde a última vez que se viram. s/n trajava uma calça jeans preta colada, um cropped na cor branca, jaqueta de couro preta e um par de botas conturnos também pretas. E diferente do outro dia, dessa vez seu cabelo estava amarrado no topo da cabeça. Naquele momento Filipe admitiu para si mesmo que prefere assim, já que dessa forma ele poderia ter uma melhor visão do seu rosto e dos seus olhos. Aos olhos de Ret, ela estava perfeita.

Ele viu a garota se sentar junto das outras pessoas e diferente delas, s/n parecia indiferente; olhava para os lados a procura de algo interessante, checava o celular e bocejava a cada dois minutos. É, realmente a garota estava bem entediada. Filipe percebeu o garoto ao seu lado, um pouco mais novo que ela, mas bem parecido também.

Quando Filipe entrou na sala, para fazer o Q&A com os fãs, se segurou ao máximo para não olhá-la. Ele falaria com ela depois. Minutos se passaram e Filipe seguia respondendo as perguntas das fãs até seu olhar se encontrar com o dela. Filipe travou. s/n não sorriu, não piscou. s/n não faz absolutamente nada. Estava em choque. O garoto que ela havia passado um dia maluco, o ser que havia tomado cada um de seus pensamentos para si, era famoso. O cantor famoso que ela particularmente não gostava nem um pouquinho e ela acabou de descobrir que disse isso em sua cara.

Olhou para o irmão e perguntou:

- Qual o nome completo dele? - S/N tinha a leve esperança que aquilo foi um engano. Apenas um engano de seu cérebro insano. Não poderia ser.

- Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria. Por que? - encarou a irmã.

s/n engoliu o nó da garganta com os olhos marejados. A garota se sentia meio enganada, mesmo que talvez não tivesse sido. Ele era uma pessoa completamente diferente no outro dia. Será mesmo que ele era assim ou só estava fazendo isso pra conseguir algo dela? Ela não era burra, sabia como a mente masculina funcionava e também já ouviu o irmão falar algumas vezes sobre a má fama dele com as mulheres, mesmo que vagamente.

- Curiosidade. - respondeu com a boca seca.

Mas alguns minutos se passaram e a tortura do casal chegou ao fim. s/n queria ir embora, sumir. E Filipe não aguentava olhá-la angustiada e ter que fingir que estava tudo bem. Ele voltou para o camarim e pediu que o segurança à encontrasse. Ele precisava falar com ela. Precisava se explicar. Pedir desculpas.

Assim que a viu entrando no seu camarim, seu coração deu um solavanco. Ela estava com os olhos vermelhos e se sentia mau por saber que era o culpado por isso.

- Por que mentiu pra mim? - Ela fungou.

- Eu não menti, apenas omiti. - amenizou vendo ela revirar os olhos.

- É a mesma coisa, Filipe. Ou, melhor, Filipe Ret.

Filipe se aproximou devagar, sorrateiramente, seus dedos encontram a pele do rosto dela. s/n permitiu sentir o toque dele. Fechou os olhos e choramingou, ela queria tanto que ele não tivesse mentindo.

- Sou a mesma pessoa que você conheceu. Sobre isso eu não menti. - segurou o maxilar dela com cuidado, fazendo um carinho com o polegar. - Sou um rapper, apaixonado por música, com muitos fãs. E que tá doido por você desde que nossos mundo de colidiram, mas também vou entender se você sair por aquela porta.

s/n o encarou com os olhos brilhando e um pequeno bico formado nos lábios, depois olhou para a porta atrás de si. Milhões e milhões de pensamento correndo pela sua cabeça. Todos os seus "divertida mente" entrando em pânico. Mas então Filipe sorriu. E bastou ele sorrir, para que ela entendesse que ele era o mesmo Filipe do outro dia.

Ao contrário do que o rapper havia pensado, ela não foi embora. s/n o abraçou, com força.

Ele retribui da mesma forma. Quando enfim se separam, ela o beijou. Quente, ardente e cheio de carinho. Segurou sua cintura, colando seus corpos. Filipe recuou, puxando seu lábio inferior com os dentes.

- Preciso ir, tenho uma show pra fazer. - disse, com a testa colada na dela. - Mas me espera, ainda temos muito pra conversar.

s/n assentiu séria. O homem mais velho colou seus lábios mais um vez e então se afastou, segurando sua mão e o microfone. Sem entender nada, s/n o acompanhou. Viu ele falar com o segurança, mas não ouviu nada.

- Você fica aqui no camarote, eu preciso ir. Depois do show a gente conversa mais adequadamente. - s/n sorriu e o beijou mais uma vez.

Filipe estava radiante. Nunca havia se sentido tão feliz antes. Ele estava gostando dessa sensação mas do que tudo. A sensação de está vivo.

[...]

! ʾ s/n pov's ˙

Filipe pediu que eu viesse para o mesmo café em que nos encontramos pela primeira vez. Pedi um extraforte e me sentei observando o mar de gente que trafegava do lado de fora. Estou nervosa e ansiosa. Não gostei nem um pouco que ele tenha mentindo pra mim, mas não posso negar que sinto algo por ele. Creio que não seja normal ter tantos pensamentos com a mesma pessoa, ainda mais pensamentos tão... pecaminosos, digamos.

O sininho soou e logo vi um ser alto, muito forte, e de cabelos platinados adentrar a cafeteria. A roupa estava diferente de horas atrás, mas ela permanecia com a calça preta. Filipe estava sério e assim que sentou me encarou envergonhado e abaixou a cabeça encarando suas mãos juntos em cima da mesa.

- Eu sinto muito. - falou baixo.

- Você já disse isso. - falei.

- Desculpe. - murmurou.

- Filipe, não quero suas desculpas. - disse passando as mãos pelo cabelo com os olhos marejados. - Por que mentiu? Era tão simples dizer a verdade. Eu... odeio mentiras.

- Se você soubesse quem eu era não iria querer se aproximar. Aquele dia foi incrível, o melhor que eu tive em anos, não queria estragar tudo. - disse e parecia muito sincero.

O encarei, seus olhos estavam vermelhos e molhados. Por alguns segundos me senti encurralada, sufocada e pressionada. Apertei as unhas contra a palma da mão, com mais força que o necessário. Vi os nós dos meus dedos ficarem brancos e pelo visto Filipe também. Ele tenta me tocar, mas me afasto do seu toque, apertando minhas mãos ainda mais.

"A dor te faz humano." É isso que minha mãe sempre diz e eu não posso esquecer. Meu peito se aperta, meus pulmões ardem e minha vontade de gritar cresce. Levanto da mesa e corro para fora do estabelecimento, procurando por oxigênio.

Não posso. Simplesmente não consigo.

Abro minhas mãos e ambas está sujas de sangue, passei dos limites, de novo. Prendo o cabelo no topo da cabeça e respiro fundo, o relógio em meu pulso marca 23h00, eu deveria está em casa, volto para Portugal amanhã e eu mal tive tempo para aproveitar minha família. Sinto meu rosto molhado por lágrimas, grossas e amargas. Isso faz com que eu me sinta horrível, o pior ser humano do mundo. Eu sou fraca e nada que eu faça pode mudar isso.

- s/n? - a voz de Filipe me chama, mas estou envergonhada demais para falar com ele. Limpo o rosto com o torço da mão e forço um sorriso enfim virando para ele.

- Oi, desculpa. Eu só, tô um pouco enjoada. - menti, mas ele não parecia muito convencido.

Ret se aproximou, segurando meu rosto, enxugando os vestígios de lágrimas em meu rosto. Seu polegar acarencia minha bochecha e o calor que emana de seu corpo me aquece.

- Não precisa mentir pra mim. - sussurrou encarando meus olhos, com intensidade. - Eu sei o foi isso, só... me deixa cuidar de você?

- Você não pode, Filipe. - murmurei sem olhá-lo. - Mal me conhece, não sabe dos meus problemas ou me nome completo. O que de tão interessante pode ter visto em mim que anula todos os outros fatos?

- Conexão. - responde. - Sentimos algo e você sabe disso. Quer me conhecer? Beleza, vamo devagar. Mas não me pede pra sair da tua vida assim, não vai rolar.

Surpresa fiquei e ainda mais quando senti seus lábios contra os meus e suas enormes mãos apertando minha cintura. Por um momento quis afastá-lo, por mais que eu quisesse, eu jamais iria conseguir. Permiti que naquele momento eu sentisse algo, que sentisse ao menos a adrenalina e o frio na barriga de está apaixonada.

É, talvez fosse isso.
Eu estava apaixonada.
Apaixonada pelo cara que eu literalmente conheci agora; apaixonada por Filipe Ret.

cita uma coisa bem simples que homens façam que te deixa louca (🔥💦), começando por mim:

quando levantam a camisa pra secar o suor no futebol, tlgd? nem é uma parada na safadeza, mas mexe com minha mente fanfiqueira kkkkkkk

quero saber de vocês agora, contem ai pra Tia Mia 💚

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top