FILIPE RET

🦜ྀི ┋TEMA : strangers to lovers
🦜ྀི ┋AVISOS : nenhum
🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Felipe conhece S/n, mas não diz que é famoso.

Boa leitura, pivetes 💚

DESCONHECIDO
! ʾ s/n pov's ˙

- S/I DESLIGA ESSA MÚSICA IRRITANTE! - S/n pediu, ou melhor, gritou para seu irmão aparecendo na porta do seu quarto onde o mais novo estava jogado na cama e cantando a música nova do seu cantor favorito.

- Ela é rica, pai... only fans. Quer usar o lança do Santo Amaro... quer - S/n tapou os ouvidos ao som da música e da voz patética do seu irmão adquirida pela puberdade. - Colou com o peito de silicone
To-to-tomei um melzinho, hoje nós vai transar...

S/i reclamou ao vê sua irmã desligar o aparelho.

- Já não basta eu ter que ir com você à esse showzinho irritante ainda tenho que escutar essa música que mais parece a descrição de um um vídeo pornô. Desculpa, mas a mamãe sabe que você anda ouvindo isso?

S/n provocou seus irmão cruzando os braços com uma expressão debochada no rosto. Ela olhou para a televisão onde o clipe ainda passava e reparou nos traços do homem. Ele era bonito, muito bonito, mas S/n não tinha como se importa com isso no momento.

- Não vai ser um showzinho irritante - imitou a voz da irmã. - E não tem nada de vídeo pornô nisso, mamãe não precisa saber disso, se não ela não me deixa ir no show.

- Se eu ouvir essa música mais uma vez, digo pra ela sobre a sua comprinha secreta do mês passado com o cartão dela.

- Você não faria isso.

S/n riu sarcástica. Ela gostava de irritar seu irmão, era bom está em casa novamente para fazer isso e muito mais. Mesmo que não fizesse metade das coisas que ameaçava, era bom vê a cara emburrada do S/i.

- Mamãe adoraria saber sobre você comprando conteúdos exclusivos em um certo site. Como era o nome dela mesmo? - fingiu esquecer - Lana... Lana Rhodes? alguma coisa assim, né?

S/i fecha a cara franzido a testa, mas logo abriu um sorriso diabólico.

- E sobre aquele filme do Harry Styles pesadíssimo que você viu no Prime Vídeo? - riu mais abertamente. - OH MÃE!

- Ah, garoto, me poupe! Não vou falar nada não. - S/n suspirou. - Mas não ponha mais essa música horrível, escuta aquela que ele se pega com a Anitta.

- Tudo Nosso?

- Deve ser. - a mais velha dá de ombros. - Mas se eu escutar esse do melzinho mais uma vez eu não respondo por mim.

Dito isso, S/n saiu do quarto indo para o seu. Essa era sua última semana na cidade, logo voltaria para Portugal e daria fim ao seu doutorado de literatura em Coimbra. A jovem morava em uma casa média em um bairro de classe média em São Paulo. A mãe e ela eram cariocas, mas, por conta do trabalho da mãe acabaram vindo para São Paulo, onde seu irmão cinco anos mais novo nasceu. S/n havia começado a estudar em Columbia com 17 e agora, com 22, estava a seis meses de ser uma professora universitária, mesmo sendo tão nova.

Mas ela sentia falta de casa. Ah, como sentia. Ela sabia o esforço que seria pegar o avião na segunda, mas era necessário e sua família entedia. Era o seu sonho. S/n pegou seu moletom em cima da cama e desceu as escadas enquanto se agasalhava.

- Mãe, tô saindo. - falou, alto o suficiente para sua mãe escutar.

- Tudo bem, volta antes do jantar.

S/n havia combinado de vê uns amigos em um café no centro da cidade. Como não era tão longe de sua casa, seus Vans dariam conta da caminhada. Com as mãos no bolso do moletom, S/n atravessou a rua para ir ao encontro de seus amigos.

[...]

- Você foi à um enterro e não me falou? - Julia disse assim que S/n se aproximou com seu look all black. A loira sorriu e a puxou para um abraço. - É bom ter você volta, S/n.

- É bom ver você também. - S/n disse. Logo ela sentou na mesa e cumprimentou Lucas, um moreno no qual ela tinha uma queda considerativa, e Fê, a namorada de Julia. O quarteto do ensino médio estava reunido novamente. Ela puxou o zíper do moletom e o retirou, deixando evidente sua camisa novinha do flamengo.

- Então, o que vocês pediram? - perguntou S/n. Ela faria o mesmo pedido de sempre, um café extra forte e bolo de chocolate, que sempre seria sua sobremesa favorita.

- Ainda nada, estávamos esperando você chegar. - Lucas disse e sorriu mas, por incrível que pareça, aquele sorriso não fazia mais ela se derreter. Talvez fosse porque S/n já não era uma adolescente.

- Bom, então vou fazer nossos pedidos. E como eu convidei, eu pago. - sorriu presunçosa. - O de sempre?

- O de sempre. - responderam os três em uníssono. S/n sorriu mais uma vez e se virou mas algo molhado e pegajoso fez ela parar no meio do caminho.

Sua blusa antes branca agora estava suja, molhada e com uma macha marrom enorme. Ela ficou imóvel por alguns segundos até encarar o homem em frente com raiva, muita raiva.

- Caralho, cara, desculpa ai. Eu não vi... - S/n o calou, levantando o indicador com rispidez enquanto Julia a ajudava a pelo menos amenizar a situação da sua roupa. S/n choramingou, aquela era uma edição limitada da temporada que ele só conseguiu comprar por ser sócio torcedora.

- Me poupe de suas desculpas. Nenhuma delas vai fazer meu manto ficar limpo.

- Ei, amiga, foi um acidente, acontece, cara. - Julia disse em tom repreensivo.

- Eu posso comprar outra. - Disse o homem, ao olhar para ele s/n notou uma certa familiaridade, na qual ela não sabia identificar.

- Não precisa. - resmungou ela, emburrada. O homem segurou seu braço com cuidado.

- Eu faço questão. - E foi ai que ela notou seus olhos. Aquela simples troca de olhares fez o corpo de ambos estremecer.

- s/n, aceita. Você não pode ficar assim a manhã toda. Precisamos ir no shopping ainda, lembra? - Lucas falou e ela revirou os olhos.

- Ai, meu Deus, tá. - murmurou. - Temos que ser rápidos.

Ela se soltou do aperto dele e andou em direção a saída, sendo seguida pelo cara que ela nem sabia o nome mas que sentia uma familiaridade muito grande. Eles andaram poucos metros até um pequena loja de departamentos que fica na esquina.

- Pode escolher a que preferir. - o cara fala sorrindo sem graça.

- Nenhuma delas vai pagar minha blusa autografada. - s/n murmurou enquanto analisava algumas camisetas pretas.

- Era autografada?

- Sim, pelo Zico. Mas você estragou ela, então muito obrigada. - s/n usou seu melhor tom ácido. Mas não por ser mal educada, mas sim por está chateada.

- Já disse que foi um acidente. E eu pedi desculpas também. - o cara disse na defensiva. s/n o olhou com raiva.

- Vai ser um acidente também seu eu pular no seu pescoço?

- Eu possou autografada outra blusa pra você. - s/n revirou os olhos.

- E por qual motivo eu ia querer uma blusa autografada por você mesmo? - Disse debochada, pegando um blusa preta estilo cigana que deixaria seus ombros a mostra.

- Não sei. - murmurou o moreno.

Depois de pagar pela blusa e s/n vesti-la a contra gosto. Eles passaram o caminho em silêncio, até que Filipe finalmente criar coragem e chamar a atenção da bela garota ao seu lado. Ele havia percebido, ela definitivamente não era uma fã ou se fosse, sabia muito bem disfarçar. Ele gostou da sensação de não ser reconhecido, mesmo que ela tenha lhe tratado de forma ríspida. Filipe volta a se sentir alguém normal, mesmo que fosse algumas horinhas.

- Ei, sei que está chateada pela blusa mas posso recompensá-la. - ele coçou a garganta e voltou a falar. - Aceita tomar um sorvete comigo?

- Por que eu faria isso? - Perguntou s/n emburrada, o que fez um leve bico se formar em seus lábios rosados. Filipe notou, e balançou a cabeça diante da grande vontade que surgiu de morder o lábio dela. Ele tinha reparado na garota, o quão gostosa era ela, além do sotaque carioca que deixou ele doidinho.

Filipe pegou a mão de s/n quase hesitante mas ela não se opôs, apenas entrelaçou seus dedos no dele. A pequena caminhada até a sorveteria foi agradável. s/n parou de reclamar e quase não estava mais brava. E Filipe estava gostando de ser uma pessoa normal de novo. E estava com sorte de não ser reconhencido por ninguém, o óculos escuro e o boné ajudavam.

Assim que entraram no estabelecimento s/n revirou os olhos instanteamente. A maldita da música parecia a perseguir em todos os cantos que ela resolvia ir. Ela se sentou na mesa em frente à Filipe, vendo-o balançar a cabeça no ritmo da música. s/n franziu o cenho, ele não parecia gostar desse tipo de música.

- Você gosta? - ela perguntou chamando atenção do dele. - da música?

- Sim... - respondeu vagamente. - Você não?

- Claro que não. - Ela sorri, revirando os olhos mais uma vez. - A letra é péssima, o clipe é ruim...

- Jura? - perguntou ele, tentando não deixar transparecer a surpresa e o desconforto na voz. - E o que mais?

- O que "salva" tudo é a voz do cara. Gosto da voz dele. - Filipe sorriu de lado.

- E que tipo de música você gosta?

- Rock, MPB, música clássica. Sou apaixonada por Cazuza e Legião Urbana também.

- Sua cara diz tudo - eles riem como bobos e depois de uma troca de olhares estranha ambos resolveram fazer os pedidos.

Por algum motivo Filipe e s/n passaram a tarde juntos, como dois velhos amigos. Depois da sorveteria eles caminharam pelo centro urbano da cidade e visitaram a Catedral Metropolitana. Sozinhos ali, com aquela visão maravilhosa das luzes brilhando lá em baixo.

- Hoje o dia foi bom pra cacete - Filipe disse, olhando o arranha-céu belíssimo à sua frente. - Obrigada por isso.

- Por que está agradecendo? - perguntou a garota

- Faz tempo que não faço isso. Sair com uma garota sem destino, me divirto desse jeito... - Ele sorriu, mais uma vez durante aquele dia. - Ainda mais com uma mina tão gata. - abriu um de seus sorrisos galanteadores, s/n semicerrou os olhos mas riu logo em seguida.

- Está tentando flertar comigo, Fê? - ele havia lhe contando seu nome, mas não esperava ganhar um apelido tão rápido.

Filipe a encarou, intensamente. Se aproximou aos poucos com suas íris castanhas focadas em seu rosto. A mão acarenciando-lhe a face com carinho.

- E se eu estivesse?

- Talvez eu gostasse - sussurrou a garota hipnotizada com o intenso olhar dele.

Filipe estava próximo demais e por mais que a consciência de s/n mandasse ela correr dali pelo fato dele ser um completo estranho a lhe beijar. A garota permaneceu imóvel, esperando ansiosamente para seus lábios irem de encontro com os dele. Mas, antes que esse ato fosse concretizado, uma luz os iluminou e eles se afastaram rapidamente.

- Já estamos fechando. É melhor acharem outro lugar. - disse a polícia. Ela era negra e deveria ter uns trinta e cinco anos.

- Beleza. - Filipe murmurou. Parte frustrado por não ter beijado a garota e a outra parte agradecida a policial, se a mídia soubesse disso certamente seu empresário arrancaria a cabeça dele. E ter ele irritado era a última coisa que Filipe queria.

Depois de descer o elevador em um silêncio um tanto que constrangedor. s/n e Filipe se despediram educadamente na frente do Starbucks onde se encontram pela manhã. Ele lhe deu um beijo na bochecha e ela fez o mesmo, o abraçando depois. Ambos caminharam para lados o postos da cidade, mas de alguma forma seus pensamentos estavam conectados.

Filipe pensava em s/n.

E s/n pensava em Filipe , ou melhor, em Fê.

esse aqui é ruim com as forças, viu

posso pedir uma coisa? vão lá no meu mural e deem um nota pro meu perfil. quero todo mundo fazendo isso, viu?
exemplo: 8/10 pq (ai vc fala o motivo da nota) só pra interagir, maconhazinhas 💚

love, succs.🍃

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