FILIPE RET

🦜ྀི ┋TEMA : lua de mel/engraçado/fofo
🦜ྀི ┋AVISOS : nenhum
🦜ྀི ┋SINOPSE : onde Felipe decide dar um susto na sua recém esposa.

Boa leitura, pivetes 💚

CACHOEIRA
! ʾ s/n pov's  ˙

- Bom dia, minha gostosa. - ouço a voz rouca de Filipe no pé do meu ouvido e minha pele se arrepia todinha. Sinto sua mão grande na minha cintura e logo descer para minha bunda e apertar.

- Bom dia, Filipe. - digo virando o rosto pra olhar pra ele.

Um vento gostosinho entra pelas janela e a porta da varanda e eu fecho os olhos novamente, a preguiça me ninando lentamente.

- Filipe um cacete, s/n - diz bravo - O que foi que eu te fiz?

- Me acordou - abro os olhos novamente encontrando sua feição indignada.

- Claro, quer passar a lua de mel todinha na cama? - perguntou e eu ri.

- Mas o objetivo não é esse? - ele fita me rosto antes de negar com a cabeça igual mãe faz quando tá prestes a desistir do filho e levanta.

Volto a me aconchegar no edredom macio com meus olhinhos fechados até que sinto o vento gelado e repentino atingir meu corpo e minhas pernas serem puxadas.

- Me deixa, Filipe - choramingo quando o mesmo me puxa para beirada da cama e me vira. - Me usa a noite inteirinha e ainda quer que eu esteja disposta no outro dias às sete da manhã, cara?

- Sim, até porque o velho aqui sou - sorri cinicamente.

- Ainda bem que tú sabe.

Levanto e passo por ele. Pego minhas coisas para tomar banho e vou pro banheiro batendo a porta. Só queria dormir meu soninho dos justos e o cara fica me acordando assim. Dois dias de casamento e já tô cogitando o divórcio.

Tomo meu bainho calmamente tentando esquecer o ser que me estressou do outro lado da porta. Me seco, me visto, arrumo meu cabelo e passo meus creminhos de lei.

Saio do banheiro mais calma e ele tá me esperando sentadinho na ponta da cama, vou até ele e laço seu pescoço com meus braços.

- Tá mais calma?

- Tô - beijo sua boca gostosa.

- O café da manhã já está posto.

- Que bom, porque eu tô com uma larica que só papai do céu. - me levanto e vou até a mesa.

Pego um pratinho e começo a me servir e sento pra comer enquanto Filipe me observa só tomando café com leite.

- Que foi? - pergunto por ele estar me encarando.

- Casei com uma draga, viado, na moral.

- Draga é o meu pau, Filipe, me deixa.

- Lá ele - ele ri - Isso não é ideia não, irmão.

[...]

Filipe e eu escolhemos sair do clichê de lua de mel que geralmente é Europa ou Praias Paradisíacas e vir pra um hotel de luxo no coração da Amazônia. É o tipo de lugar que eu e ele amamos, além de ser um experiência incrível e única.

Decidimos fazer uma trilha que acabaria em um riacho com cachoeira e água cristalina. Eu amava esse tipo de programa. Só eu, ele e a natureza espetacular a nossa volta.

Filipe segurou minha mão para descer o barranco quando finalmente ouvimos o barulho de água caindo.

- Chegamos - fala como se eu não tivesse percebido.

O lugar era perfeito de lindo, mas eu não sabia nadar então ia ficar só sentadinha em cima das pedras e observar meu marido na água.

As árvores não permitiam muito a passagem dos raios do sol, o que tornou o lugar mais agradável. Assim que tirei o vestido dei graças a Deus por estarmos sozinhos.

Meu biquíni era preto e básico, nada impressionante demais.

- Cacete - digo assim que me viro e vejo Filipe só de sunga. Homem gostoso do caralho esse meu marido.

- Que foi? - me olhou se entender. Dei de ombros e fiquei na pontinha dos pés pra beijar seus lábios, ele agarra minha cintura e aprofunda o beijo ao enfiar a mão no meu cabelo.

- Gostosinha de mais - aperta minha bunda e cheira meu pescoço. - Vem. - segurou minha mão e me ajudou a entrar e atravessar a água até onde eu ficaria.

- Não me solta, Filipe, pelo amor de Deus - digo apavorada apertando seu braço com uma das mãos enquanto a outra eu carregava minha câmera.

- Relaxa que tú tá comigo, gata - diz sorrindo.

Ele me coloca sentada em uma das pedras no meio do riacho quase embaixo da cachoeira e eu sento com as pernas cruzadas.

- Porra, vida, me machucou - mostrou seus as marcas de meia-lua manchadas de sangue em seu bíceps. - Tá ardendo pra caralho.

- Desculpa, mor - falo com vergonha. Ele desdenha e vem até mim, ficando entre minhas pernas.

- Acho que vou pular lá de cima - diz olhando pro topo da cachoeira. Franzi o cenho discordando. Não era tão alto, mas também não deixa de ser perigoso.

- Te aquieta ai, homem, vai pular de canto nenhum não - digo logo e ele estala a língua mas não diz nada.

Coloco meu óculos e ele vai nadar. Pego minha câmera e tiro algumas fotos do meu marido de longe. Será que ele sabe o quanto é lindo?

Deixo o objeto de lado e me deito fechando os olhos, pegando um solzinho. O silêncio, o barulhinho do vento na copa das árvores, a água caindo, a calmaria. Não há nada mais libertador que isso.

Sinto um beijo molhado em minha bochecha e sorrio ainda de olhos fechados. Mas de repente a movimentação mudar e eu só ouço o barulho de algo caindo na água. Levanto no ponto de xingá-lo por me assustar e por ter feito o que eu disse que não era pra fazer.

- Filipe! - brigo tirando meu óculos, mas não o vejo em lugar nenhum. - Para de palhaçada, homem, eu não tô brincando.

Eu sabia que era uma tirada pois isso é a sua cara.

Quase quarenta anos e quer se comportar como se tivesse quinze.

- Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, acho bom você parar de brincar agora ou eu juro por Deus que te mato assim que sair dessa água. - falo possessa quando mais de um minuto se passa e nada dele. Me levanto para ver melhor a água, arriscando cair pois aquela porra tava lisa.

A água tava paradinha, meu parceiro, alguma coisa tava errada.

Dois minutos e nada.

Três e eu já tava começando a achar que não era brincadeira.

- Filipe, cacete! - grito. Quatro minutos e eu já tava entrando em desespero. Por isso eu odeio água. - Aparece, Amor, sério eu já tô morrendo de desespero aqui, cê conseguiu, anda saí. - rio de nervoso. Mas nada.

Começo a pensar em pedir socorro. Ninguém iria me ouvir, por isso teria que ir até o hotel correndo, mas antes teria que atravessar o caminho da pedra até a margem.

Puta que pariu.

Senti já as lágrimas descendo pelo meu rosto só de desesperou.

- Filipe! - grito. - Amor, aparece pelo amor de Deus, como é que vou te achar se eu não sei nada, porra?! - minhas voz sai embargada e carregada de desespero.

Sinto mãos ao redor da minha cintura e meu coração para.

- Porra, Filipe, porra! - bato em seu braço e me viro pra olhar ele, que está morrendo de rir. E eu aqui chorando. Bato em seu peito só de ódio. - Não tem graça, cacete!

Encosto minha testa em seu peito chorando de alívio agora. Passo meus braços pela cintura dele.

- Calma, linda, foi só uma brincadeira.

- Brincadeira um caralho, Ret - digo olhando pra ele. - Isso não se faz não. Achei que tinha perdido você, cara.

- Desculpa, bebê - beijou minha cabeça várias vezes e me abraça apertado.

- Dois dias de casado e eu já ia ficar viúva, puta que pariu. - passei a mão no meu rosto molhado de suor frio.

- Ala - rio e se afastou e entrou na água de novo e se afastar do ponto onde eu estava sorrindo - NAMORAR É GOSTOSIN, MAS TÁ CASADO É MUITO MAIS! - gritou me olhando e eu ri sarcástica mostrando o dedo do meio.

ela é rica, pai... (completem)

só aviso pra vocês não esperarem imagines convencionais, tá? simplesmente tenho a ideia do nada e taco aqui, como essa.

pra vocês verem, minha cabeça foi tão aleatória que eu tive essa ideia assistindo um vídeo antigo do Felipe Neto sobre lugares perigosos do mundo... enfim, acho que deu pra entender mais ou menos como funciona meu processo.

love, succs.🍃

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