PRÓLOGO
Abby
Desço do avião sentindo o ar gelado da noite e abro um sorriso, depois de horas sobre o ar eu finalmente estava em terra firme e o melhor, em Seattle.
Minha mãe havia recebido uma proposta de trabalho incrível, com direito a uma casa e um salário maior do que ela recebia no hospital em que trabalhava no Brasil.
Uma oportunidade imperdível para ela.
Bom, eu poderia ter continuado minha vida em São Paulo como editora e fotógrafa, mas as oportunidades lá são tão limitadas que vir para Seattle com meus pais foi algo imperdível para mim também.
_ Finalmente chegamos._ meu pai resmunga e minha mãe sorri do mau humor dele.
Meu pai tem medo de altura, então já dá pra imaginar a tortura que foi para ele.
_ Obrigado por enfrentar isso por mim querido._ ela dá um beijo terno nele que sorri apaixonado.
O amor deles é algo tão puro e inspirador que fico feliz por ter sido adotada e acolhida por eles. Mesmo que não tenha o sangue deles, sou grata por ser filha de pessoas tão incríveis.
_ Bom, vamos logo ou não sairemos daqui hoje._ ele paga as malas mais pesadas e minha mãe e eu carregamos as mais leves.
Em frente ao aeroporto pegamos um táxi e seguimos até onde seria nossa casa.
A casa era enorme, a parte da frente era cinza com branco, dois andares bem típica da região. Por dentro havia a sala integrada com a cozinha, não muito diferente da nossa no Brasil. Na parte de cima eram duas suítes perfeitas com camas grandes. Todo o lugar já estava mobiliado mas ainda não tinha cara de lar então minha mãe já começou a planejar toda a nova decoração.
_ Espero poder encontrar um lugar para morar em breve, mas primeiro preciso de um novo emprego._ me sento no sofá depois de um banho relaxante e bem quentinho.
_ Pode morar aqui querida,_ minha mãe que já estreava a cozinha nova disse _ não me importo, sua irmã só virá nos visitar, e não aguento ficar sem minha outra metade.
_ Eu já tenho 24 anos mãe, preciso de um lugar para chamar de meu.
Ela assente e sorri.
Meu pai desce as escadas com uma expressão mais tranquila.
_ A corretora me ligou, disseram que há um lugar perfeito no centro para abrir meu bar.
_ Que ótimo pai._ comemoro.
_ Fico feliz Roberto._ minha mãe sorri.
Após comermos seguimos para a cama, porém eu não consegui dormir, não sei pelo fuso horário ou pela ansiedade repentina. Algo me fazia sentir que finalmente minha vida começaria de verdade e eu não sabia se comemorava ou ficava apavorada. No fim, eu adormeci com a doce sensação de expectativa.
Enfim, olá vida nova!
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