Capítulo 77
- Já se passaram horas? - Indaguei me levantando da tal máquina.
- Sim. E chegamos a conclusão que sua raiva é muito poderosa, Dayana. Você precisa lembrar do Zamalion para chegar ao mesmo nível da Dayana inconsciente.
- Então além do soco-travessa que Joan construiu, minha raiva irá ajudar! - Corri para trás de uma parede e tirei a roupa para exames.
Quando vesti minha roupa normal, deixei a sala e fui para meu quarto. Tomei um baita banho relaxante, pensando no sonho que tive. O incrível disso, foi que não era um sonho e sim uma visão do acontecido. Se fosse a antiga Dayana, a mais novata, já teria contado para todos. Mas dessa vez, ninguém precisaria saber disso além de mim, por enquanto.
*TOC TOC*
Pude ouvir as batidas constantes na porta lá do banheiro até eu responder:
- Estou no banho.
- Dayana, temos uma missão pra você.
Tanto tempo que não ouvia essa frase. Sem pensar demais, coloquei meu roupão de banho e abri a porta.
- Que missão?
- Te aguardo na sala central. - Disse indo embora, Ruan.
Fechei a porta e procurei meu uniforme. O bom, era que eu tinha três uniformes no total. Usava um umas duas a três vezes, e quando quisesse nunca faltava.
- Onde está ela, Ruan?
- Já deve estar...
Me teletransportei até o lado do chefe que cuidava dos computadores, deixando Ruan assustado.
- Qual a missão, senhor?!
Falei em um tom como se estivesse no exército. Olhei para o Ruan e vi ele com a mão no peito esquerdo, respirando com a boca aberta e os olhos arregalados.
- Dayana, não faça mais isso!
- Enquanto eu estiver com o uniforme, a capa e a máscara, já sou a Only. - Direcionei meu olhar para o grande computador em meio a tantos pequenos, onde costumavam colocar a ficha do vilão. - Então, qual a missão?
Quando a ficha apareceu, já pensei que era uma brincadeira. O que eu via não podia ser sério. Como?
- Mas é apenas uma criança!
- Uma criança que é um camaleão-humano. Se ele tocar em um robô de brinquedo, vai virar esse robô, só que maior e capaz de matar.
- Eu não quero machuca-lo.
- Mas se for preciso, vai.
Sem dizer mais nada, fui até o campo aberto e voei. Poxa, como uma criança tem um coração tão... Tão horrível assim? Ou... Talvez ele não saiba o mau que faz.
Antes de eu chegar no local que me disseram através do comunicador, já senti o vento que vinha com tudo no meu rosto cheio de desespero. E até ouvir gritos e grandes passos. Quando me aproximei, vi um carro com rosto entre os faróis atropelando pessoas e invadindo comércios.
- É... Podem me dizer em qual brinquedo ele se transformou, especificamente? - Flutuei perto dele.
- Vamos invadir as câmeras do local. - Ouvi barulhos de teclas sendo apertadas com rapidez, e várias pessoas falando ao mesmo tempo. - Nunca vi esse brinquedo antes. - Até uma voz feminina e parecendo ser de Michelle invadir a conversa através do comunicador.
- Oi, o que fazem... Ei, por que um Carro transparecence está tão gigante?
- Michelle? Você conhece? - Indaguei.
- Claro! É o brinquedo favorito do meu irmãozinho.
Desliguei o comunicador. Pensei: Ele é apenas uma criança. Então, não pensará em se transformar em outra coisa a não ser os seus brinquedos preferidos.
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Encerro aqui neste capítulo os cartões com dados dos vilões!
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