Ansiedade...

Tae mal podia esperar para sua encomenda chegar, todos os dias ele conferia o número de rastreio no site do correio.

- Por GDragon! Esse correio nunca chega? – Tae olhava novamente sua caixa de correio que só tinha contas, papeis de promoção e nada mais, nem um aviso para ir retirar encomenda, para o caso de ele ter saído e o carteiro passado.

Quando estava virando-se para voltar para dentro de sua casa, ele vê o carro do sedex se aproximar e parar no seu portão.

- Estava a minha espera? – O rapaz loirinho de lábios carnudos e coxas torneadas perguntava.

- Não imagina o quanto.

- Então a espera acabou. – O jovem se aproxima de Tae com a caixa em mãos enquanto Tae não deixava de reparar no corpo e na beleza do carteiro.

- Desculpa seu carteiro, mas como é o seu nome?

- Park Jimin, o seu novo carteiro. O sr. Jung se aposentou.

Tae recebe a encomenda e sem se importar abre na frente de Jimin que observa curioso, pois achou Tae interessante. Ele era o tipo de jovem que apreciava ter em seus braços.

- Finalmente você chegou bebê, vamos brincar bastante. – Tae falava retirando o pênis de borracha da caixa balançando-o no ar. Tinha até se esquecido do carteiro ali.

- O meu é maior que isso e acho que mais grosso também.

Tae olha para o carteiro bonitinho e oferecido com seu sorriso quadrado e olhar malicioso ele pergunta:

- Não está a fim de demonstrar? Vou adorar brincar com o seu pau se ele for tudo isso mesmo.

- Ah garoto... se eu não estivesse trabalhando agora eu te mostraria do que sou capaz de fazer com meu pau.

- E por que não volta mais tarde, janta comigo e me come de sobremesa.

- Combinado, às 20h eu venho te comer, docinho.

Tae agora tinha um encontro, o que já fazia um bom tempo que não acontecia. Teria que cuidar da pele, se depilar e fazer sua chuca para estar bem bonito para aquele carteiro.

- A que ponto cheguei, vou ter um encontro com o meu carteiro. Se continuar assim na próxima é o homem da luz, da água, o do açougue...não, não, esses são feios e velhos. – Tae afastava esse pensamento de si o mais rápido que pode. O carteiro era uma exceção, era um gato, só por isso topou.

Tae preparou um jantar simples para aquele encontro, afinal de contas ele seria o prato principal aquela noite.

Quando Jimin chegou, Tae não pode deixar de ficar surpreso de como ele era mais bonito sem o uniforme, vestido de um jeans justo e uma camisa preta com estampas de bocas e corações. Jimin traz consigo um vinho para beberem e relaxarem para que tudo aconteça de forma natural entre eles. Ele não foi ali apenas para foder o jovem, ele queria conhecer um pouco mais sobre ele, pois o mesmo despertou seu interesse. Talvez eles se encontrassem mais vezes e era isso que ele esperava do jovem que ele ainda não sabia o nome, pois não lembrava qual nome estava escrito no pacote entregue à tarde.

- Entre, por favor. – Pedia Tae, tendo um Jimin lhe entregando o vinho enquanto deixava seus sapatos na entrada.

- Um vinho? – Tae pergunta curioso enquanto agradece pelo mesmo.

- Sim, para tomarmos e relaxar enquanto nos conhecemos um pouco antes de eu te ter como sobremesa. – Jimin respondia com naturalidade.

- Acho que não me apresentei ainda. Eu sou Kim Taehyung, mas me chame de Tae. – Fala esticando a mão para cumprimentá-lo.

- Jimin, Park Jimin, ou Mochi se preferir mais intimidade. – Soltou deixando Tae mais aceso e sorridente.

- Vamos tomar um vinho antes do jantar? Podemos conversar mais e nos conhecermos melhor. – Tae sugeria esperando um sim do outro.

- Eu adoraria saber mais sobre você.

E com um sorriso bobo Tae os levava até a sala indicando o lugar para Jimin sentar enquanto ele buscava as taças e abria a garrafa.

A conversa rolou fluidamente entre eles, jimin descobrira que Tae estava sem companheiro, que tinha vinte e sete anos, formado em artes e que às vezes fazia algumas fotos para revistas de grifes famosas, mas isso não apagava o chifre que havia levado de um tal Jungkook, seu ex-namorado.

Já Tae descobriu que Jimin tinha vinte e sete anos também e que a diferença entre eles era pequena, Jimin era de outubro e ele de dezembro. O carteiro era novato no trabalho, havia passado em dois concursos, mas esse chamou primeiro então seria um trabalho temporário. Jimin era formado em direito e passara no concurso do tribunal de justiça e era esse trabalho que ele almejava para si, pois pagava mais.

Descobriu também que Jimin estava sozinho há um bom tempo pois não gostava de sair com pessoas com as quais não sentia química e isso significava que havia química entre os dois, pois ele estava ali na sua sala, contando lhe coisas pessoais.

- Vamos Jantar. – Tae chamou se levantando e esperando por Jimin que seguia até perto de si.

- Tae...

- Sim.

E a resposta que recebeu foi um beijo a qual fora retribuído por si até tirar o fôlego dos dois.

- Agora podemos jantar. – Falou Jimin, deixando Tae feliz com o seu atrevimento e ousadia.

O jantar realmente estava simples, mas muito saboroso. Arroz, carne com legumes, kimchi, nabo picante e uma boa dose de soju para acompanhar. Risadas e conversas aleatórias sobre seus trabalhos era o que falavam, cada um tinha uma situação diferente para contar, fazendo com que o outro desse risada. Lavaram a louça, guardaram o que sobrou da comida e estavam ali na cozinha um ao lado do outro sem saber como dar sequência no que haviam planejado. Até que Tae sugere conversarem um pouco mais para fazer a digestão e nenhum dos dois passarem mal.

- Você vai sentar do meu lado dessa vez? – Perguntava Jimin.

- Sim, eu sento. – Respondeu ruborescendo-se. Nem parecia aquele cara que abriu a embalagem de um pênis na sua frente.

Sentaram um ao lado do outro, mas o silêncio reinava entre ambos e Jimin então resolve dar o primeiro passo nessa situação.

- Vem, senta aqui. – Pediu para Tae ao que batia em suas pernas. Ainda meio sem jeito e totalmente o oposto do Tae da tarde daquele dia, ele sentou se olhando para Jimin, dentro dos seus olhos.

- Está com medo de mim Tae? – Não sou nenhum maluco, nem abusador e menos ainda um estuprador. Se quiser parar aqui e agora ou a qualquer momento, eu paro.

- Mas nem fodendo eu paro, chegamos até aqui e vamos em frente, só fiquei um pouco sem jeito por não ter um encontro há meses e não saber o que fazer.

Dito isso, Jimin leva sua mão até a nuca de Tae, passando seus dedos por entre os fios loiros e sedosos.

- É tão macio. – Dizia aproximando Tae de sua boca.

Tae não conseguia parar de olhar para Jimin, ele o desejava e então partiu dele o início de um beijo onde pedia passagem com a língua, sendo retribuído pelo outro. Suas línguas tocavam-se, seus lábios eram mordiscados, o beijo era de tirar o folego e os encher de tesão. Soltaram-se e entregaram-se ao momento que estavam vivendo e o beijo às vezes era interrompido para que a boca de Jimin deslizasse por cada cantinho do pescoço, da orelha... tirando de Tae os mais calorosos arrepios e pequenos gemidos pela sensação prazerosa. Seu pescoço e nuca eram seus pontos fraco, pelo menos era o que achava até jimin colocar a mão em seu quadril e o puxar para sentir a ereção que se formava com um simples beijo. A noite prometia.

-Vamos para o quarto, Mochi?

- Estava esperando você me chamar.

Tae leva o então parceiro de sexo para o quarto e este observa que não é um quarto tão grande, mas tem um banheiro ali e uma cama de casal estilo colonial, muito bonita pela simplicidade dos detalhes em madeira, mas ele não era decorador para ficar olhando os móveis quando na verdade existia um deus grego para ele idolatrar cada cantinho daquele corpo.

Aproximou-se de Tae, tirou seus óculos e pôs sobre a mesa de cabeceira. Iniciou um beijo calmo enquanto suas mãos percorriam de baixo para cima na intenção de retirar a camiseta preta de Tae. Afastaram-se o suficiente para tira-la e os beijos de Jimin tinham mais espaços para percorrerem.

Jimin calmamente direcionou Tae para a cama, o queria deitado e assim o tinha deitado na cama com o seu corpo, ainda coberto, sobre o dele.

Jimim beijava Tae enquanto sua mão deslizava até a cintura do outro desafivelando o cinto, abrindo o botão e o zíper da calça que Tae vestia, conseguindo do mais novo alguns gemidos de expectativas que Jimin criara a cada gesto.

Enfiou a mão por entre a cueca e a pele encontrando um Tae lisinho e semiereto. Jimim retirou pênis do rapaz de dentro da roupa e o olhou com desejo, beijando novamente aquela boca viciante enquanto masturbava o rapaz com uma mão fazendo o ficar totalmente ereto ao que sua boca brincava com os mamilos pontudinhos e duros, agora era hora de provar o sabor de Tae e com pequeno selares Jimin chegou até o pênis rosado do outro.

Ele iria brincar gostoso com aquele pau até Tae pedir, implorar para ser fodido.

Sentado sobre os próprios pés Jimim retira sua camisa e desabotoa a calça que está usando. Já com Tae ele termina de retirar toda a roupa, deixando o nu como veio ao mundo pondo-se entre suas pernas, segurando seu falo com a mão direita e o levando a boca sentindo sabor levemente salgado da sua lubrificação. Circulou a língua em torno da glande, descendo a sua boca por toda a extensão do outro, lambendo suas bolas enquanto masturbava. Tae contorcia-se de prazer e de tesão, estava adorando ter Jimin ali dedicando-se totalmente a ele, coisa que nenhum outro fizera antes, nem mesmo Jeon o seu ex, e ter aquelas sensações era maravilhoso.

- Porra!!! – Falou quando Jimin parou de masturba-lo e virou seu quadril de lado para o foder com a sua língua. Tae não tinha palavras para explicar tal sensação e então deixou que seu corpo gritasse o que sentia.

Ele agora masturbava-se e Jimin o fodia com os dedos, tocando em sua próstata fazendo-o tremer e gemer sem nenhuma vergonha de Jimin. Aquilo era tesão demais para ficar guardado só para si. Jimin precisava ouvir o que ele causava em seu interior e deixou-se levar se censura, sem medo ou vergonha, era só uma foda.

Jimin sabia que Tae estava pronto, saiu da cama ficando de frente para o garoto que observava cada movimento de Jimin que tirava a calça, as meias e por último sua boxer branca, marcada por seu pênis e seu pregozo.

Jimin não havia mentido quando disse que o dele era melhor do que o pênis de borracha e Tae agora entendia o porquê. Ele era lindo e gostoso por inteiro e Tae precisava provar, sentir o sabor daquele pau. Sentou-se na cama de frente para o outro que aproximou se do seu rosto.

- Eu disse que era melhor do que aquele brinquedinho.

- Tenho que concordar com você, mas ainda não vi ele fazer nada. – Falou provocando Jimin.

- Abre a boca e eu te mostro algumas coisas que sabemos fazer.

Tae mais que depressa relaxou sua boca para receber o que queria e Jimin brincou com seu pênis na face de Tae. Esfregou nos lábios, no rosto, deixou apenas a glande para ser mamada e quando cansou de brincar segurou Tae pelos cabelos e fodeu a boca do garoto até que engasgasse algumas vezes. Queria Tae babando por si e teve. Seu pau estava bem molhado e ele já não aguentava mais queria Tae para si.

- Fique de bruços. – Mandou e foi obedecido rapidamente por Tae.

Jimin deitou sobre o corpo do rapaz ficando apoiado apenas em seus braços. De uma forma desengonçada beijaram-se enquanto Jimin posicionava seu pênis no orifício de Tae que pulsava em ansiedade ao que viria a seguir.

Mantendo a posição que estavam Jimin encaixou-se no orifício e lentamente foi entrando para não machucar seu parceiro.

Tae ao que era penetrado sentia o desconforto inicial de ser possuído, mas ter Jimin dentro de si era o que queria e entre gemidos e resmungos de prazer Tae mostrava a Jimin que aquilo era bom demais.

Mantendo-se sobre Tae, Jimin movia apenas sua pélvis em um vai e vem ritmado seguido de ondulações que tiravam de Tae gemidos roucos e alguns sussurros de "que delícia", "aí", "isso", ele pedia por mais e Jimin lhe dava mais. Mudou a posição deixando Tae de lado com a perna esquerda levemente dobrada, enquanto ele mantinha-se na posição reta e o fodia mais rápido e Tae soltou-se gemendo sem limites por que aquela foda estava além do esperado por si.

Ambos estavam em seus limites e beijavam-se quando Jimin mais uma vez foi fundo e rápido fazendo Tae gozar sem ser tocado tendo o loirinho carteiro enchendo-o com a sua porra. Aos jatos seu pau pulsava dentro de Tae e o prazer que ambos sentiam foi além do que os dois pensaram que seria. A química estava ali e eles sabiam.

Quando Jimin se retirou de Tae, parte de sua porra escorria do orifício dilatado e vermelho pela fricção.

Tomaram banho juntos e Tae pagou um boquete que Jimin jamais iria esquecer pois suas pernas até bambas ficaram. Achou que não aguentaria ficar de pé, então apoiou-se na parede.

Seus gemidos eram música para Tae que não poupou nenhum pouco o outro. Ambos mostraram no que eram bons. Ambos gostaram do que tiveram.

Antes de Jimin ir embora para sua casa, Tae o convida para uma nova foda na semana seguinte e Jimin aceitou.

O tempo foi passando, de foda em foda, os dois viam-se mais vezes do que lembravam. O que começou como um desafio, tornou-se ocasional para ambos que quando perceberam já estavam apaixonados um pelo outro e a foda semanal virou relacionamento. Jimin agora não era mais carteiro, fora convocado para seu cargo no tribunal de justiça. Tae e Jimin tornaram -se namorados ficavam na casa um do outro. Assumiram-se publicamente e meses mais tarde estavam morando juntos.

Fim.