Capitulo 52
ANY GABRIELLY
Josh está parecendo um adolescente querendo aprontar pelas costas dos pais... eu em, onde já se viu, nadar pelado? Ainda mais com um monte de segurança fazendo ronda.
— Se você não entrar, eu te puxo com roupa. — me olhou apoiado na borda.
— Josh e se um segurança aparece aqui? — ele revirou os olhos e se inclinou pegando o celular.
Josh digitou algo e depois me olhou.
— Pronto, vem. — me estendeu a mão largando o celular.
— O que fez? — cruzei os braços.
— Pedi para ninguém vir à área da piscina. — mordi o lábio inferior. — Por favor, entra. — suspirei fechando os olhos.
Realmente não sei onde estou com a cabeça... Tirei minha blusa e joguei em cima da cadeira.
— O sutiã também. — encarei ele de boca aberta.
— Você não está querendo... — joguei no ar e ele assentiu. — Joshua pelo amor de Deus. — ele deu risada.
Com toda a vergonha do mundo fiquei nua antes de entrar na piscina.
— Sabe, me lembro de uma vez conversar com Sabina sobre isso. — Josh me segurava pela cintura. — Transar dentro da piscina faz mal. — ele deu risada.
— Por conta do cloro, mas essa não tem, Krys disse que fazia mal aos cabelos dele. — ri alto. — E ela foi tratada hoje, ou seja, sem desculpas. — Josh me beijou e como eu não dava pé, passei minhas pernas por sua cintura.
Eu acho que nosso pique não vai ter fim nunca, fazer isso todo dia vai virar rotina até o dia em que eu passar por aquela porta.
— Não goze dentro. — sussurro sentindo seus beijos.
— Por que não? — me olhou.
— É sério? — ele riu.
— Vou pedir para Jojo trazer remédio e você toma, tudo bem? — assenti e ele voltou a me beijar.
Josh gosta de bala sem papel e isso já notei. Mesmo sabendo que remédio não é cem por cento não deixo de me render, é arriscado, mas como eu já disse, esse cara é um caminho sem volta.
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Josh me encostou na borda e sem muita enrolação me penetrou. Eu deveria segurar meus gemidos, mas é quase impossível, fora que ele também não se segura então...
Ele apertava meus seios à medida que chupava meu pescoço e eu me agarrava com força nele querendo segurar ao máximo meu orgasmo, Josh por outro lado fazia questão de me proporcionar poucas e boas.
Arranhei suas costas com força quando senti meu orgasmo vir. Josh acelerou seu ritmo e segundos depois do meu vir, senti seu jato quente me preencher novamente.
Beijei ele com vontade e seu ritmo diminuiu aos poucos.
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— Eu acho uma boa a gente testar todos os cantos da casa. — Josh disse ofegante e eu ri.
— O salão de jogos é uma boa. — digo e ele riu me dando um selinho. — Seu escritório.
— Não. — disse me olhando. — Está proibida de querer sexo lá dentro. — sorri de canto. — Gabrielly, lá é meu local de trabalho, estou te pedindo por favor.
— Só porque pediu por favor. — revirou os olhos e eu dei um selinho nele.
— Me tira uma dúvida? — fiquei apoiada na borda. — Qual sua pira com as estrelas? — sorri.
— Quando eu era mais nova eu amava elas, meu sonho era ser astronauta para me sentir próxima a elas. — digo olhando o céu. — Mas depois de um tempo só se tornou uma paixão mesmo, olhar elas me relaxa.
— Ata. — disse colado em mim.
— Agora eu tenho outra dúvida. — apoiei meus braços em seus ombros. — Já participou de alguma troca de tiro?
— Você é muito curiosa. — dei risada. — Mas sim, alguns inimigos, outros com a polícia. — arregalei os olhos.
— Agora eu te pergunto, como raios você nunca foi baleado? — fiz um leve carinho em sua nuca.
— Trabalho com códigos. — segurou na minha cintura. — Os meninos são treinados para isso, em um combate maior, eles tem que ser meus olhos e meus ouvidos.
— Como assim? — pergunto sem entender.
— Digamos que tem alguém na minha frente e estou com foco nele, o objetivo deles é me alertar se tem alguém do lado. — assenti. — Isso me ajuda a não tomar desprevenido.
— E como eles gritam te avisando? Porque até eles dizerem "Josh, tem um à sua esquerda" você já levou um tiro. — ele deu risada.
— Como eu disse, por código. Se tem alguém à minha esquerda o único grito que escuto é um 1E, se tiver dois à minha direita é 2D.
— Então o número é a quantidade e a letra direção? — pergunto.
— Olha, você é esperta. — disse debochado e eu revirei os olhos.
— Mas e se tiver aqueles atiradores de elite no teto? Como você avisa e como sabe em que prédio?
— Usamos o código "S", que no caso é sniper. — assenti lentamente. — Esse você tem que focar nas direções, norte, sul, leste, oeste. — fiz uma careta negando.
— É muito complicado para minha pessoa. — ele riu.
— Se tem alguém no norte o grito será "1ST norte" nisso já ficamos cientes de que tem um atirador no teto do norte.
— Não. — balancei a cabeça lentamente. — Eu não trabalho sob pressão, então até eu identificar o que é norte, o que é sul eu já levei um tiro. — Josh deu risada.
— Você já rezou, não é? — assenti. — No final de uma oração, o que você faz?
— O sinal da cruz. — ele assentiu e se afastou um pouco.
— Quando quiser localizar onde está algo, se imagine de frente e finja que está finalizando uma oração.
— Ok. — digo lentamente.
— Sua testa, é o norte. — ele tocou o dedo de leve na minha testa. — Seu peito, é o sul. — tocou meu peito. — Seu ombro direito, é o leste. — tocou meu ombro direito. — Seu ombro esquerdo, é seu oeste. — tocou meu ombro esquerdo.
— Ah, nossa, por que ninguém nunca me ensinou isso? — digo inconformada e ele me dá um selinho demorado.
— Vamos sair. — ele pegou impulso na borda saindo primeiro.
Estiquei minha mão e ele me ajudou.
— Puta que pariu. — digo pelo frio. — Que péssima ideia. — ele deu risada e colocou apenas sua cueca.
Coloquei sua blusa e peguei minhas roupas.
Corremos para dentro de casa e subimos as escadas no mesmo pique, inclusive eu quase caí.
Eu ia entrar no meu quarto, mas Josh fez questão de me puxar em direção ao dele.
Tomamos banho juntos porque ele me prometeu que era só banho... pelo menos ele cumpre com suas palavras.
Coloquei apenas uma camisa sua e me enfiei embaixo das cobertas para fugir do frio.
Josh apareceu segundos depois de calça moletom e sem camisa.
— Quero te pedir uma coisa. — disse se sentando ao meu lado.
— Sim? — olhei ele.
— Canta uma música pra mim. — franzi o cenho confusa. — Mas ela tem que ser em português e ser algo que você queira me dizer.
— Mas você não vai entender. — digo confusa.
— Exatamente. — sorriu. — Me diga algo que não tem coragem de dizer. — mordi o lábio inferior.
— Ok. — digo me sentando na cama e ele deitou ali.
Pensei em alguma música que seria boa, porém que ao mesmo tempo fosse simples...
Respirei fundo e olhei em seus olhos.
— Desejo a você, o que há de melhor, a minha companhia, pra não se sentir só. O sol, a lua e o mar, passagem pra viajar, pra gente se perder e se encontrar. Vida boa, brisa e paz, nossas brincadeiras ao entardecer. Rir atoa é bom demais, o meu melhor lugar sempre é você. Você é a razão da minha felicidade, não vá dizer que eu não sou sua cara-metade, meu amor, por favor, vem viver comigo, no seu colo é o meu abrigo. — finalizo sorrindo e ele me olha com um sorriso também.
— Aposto que deve ser linda a tradução. — dei risada. — Há mais alguma coisa que eu deva saber? — pensei um pouco.
É tão estranho falar isso, ele entende? Não, mas de certa forma estou me declarando para esse ser.
— Independente do que eu te disser agora, independente de tentar mudar a história, mas eu vou arriscar, posso te perder mas não vou deixar de falar. — fechei os olhos pois não ia conseguir dizer olhando ele sem chorar. — Seu amor, foi sempre muito mais do que sonhei pra mim, sempre mais do que eu mereci, pensa direito antes de dormir... E sonha comigo, sonha comigo... tô esperando você acordar. — respirei fundo e voltei a olhar ele.
— Essa me tocou mais. — soltei uma risada fraca. — Vem. — abriu os braços e eu me aconcheguei em seu peito.
Pensar no amanhã é realmente bobagem, quero esquecer que daqui 1 semana e meia vou embora e aproveitar.
↝ Só tenho uma coisa a dizer... prepare the heart.
Bebam água!
De Josh para Any: De copo sempre cheio e o coração, tô me tornando um cara solitário e frio, vai ser difícil eu me apaixonar de novo, e a culpa é sua!
Antes embriagado do que iludido, acreditar no amor já não faz mais sentido, eu vou continuar nessa vida bandida, até você voltar...
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