Capitulo 40
Carxs leitorxs, vou pedir mais uma vez que não dê spoiler do que vai acontecer, de como vai terminar, do que ciclano ou fulano vai fazer, isso é realmente chato e estraga quem lê pela primeira vez!
Não vou ficar dando aviso. Se eu ver comentários vou apagar e se continuar vou bloquear a conta.
Boa leitura <3
ANY GABRIELLY
Quinta-feira
Acordei me espreguiçando e logo bati a mão na cama à procura de Josh. Ao notar que ele não estava me sento na cama e vejo que ainda estou no quarto dele.
— Josh? — o chamo me levantando, mas não obtenho resposta. — Será que ele saiu mais cedo? — resmunguei pegando minha roupa.
Abri a porta do quarto lentamente e segui correndo até o meu.
Segui até o meu closet e procurei alguma roupa. Peguei uma blusa listrada, um short jeans e segui até o banheiro.
…
Fiquei me olhando no espelho e me pus a sorrir sozinha ao lembrar de ontem.
Achei tão fofo da parte do Josh me levar até a praia de noite e me deixar jogar rosas no mar com a Sabina. Então esse é outro lado dele, o lado que se preocupa com os pequenos detalhes?
Balancei minha cabeça rapidamente e sai do quarto para tomar café.
Os meninos já estavam ali, menos o Josh.
— Bom dia. — digo me sentando.
— Bom dia. — disseram juntos.
— Josh saiu cedo? — pergunto pegando um pedaço de bolo.
— Sim, e disse que não voltava hoje. — encarei Noah após sua fala.
— Aconteceu alguma coisa? — pergunto confusa.
— Não que a gente saiba. — disse Krys e eu assenti lentamente.
Tomei meu café sem conversar muito, os meninos até puxaram assunto, mas no momento estou sentindo um aperto no peito e não tenho vontade nem pra falar.
— Quer ver a Sabina hoje? — perguntou Noah com um leve sorriso e eu assenti. — Pepe vai trazer ela e vocês vão ficar sozinhas, nós vamos ter que sair. — assenti.
Terminei meu café e os meninos foram se arrumar.
Passei no escritório do Josh e peguei dois livros para ler no quarto, mas antes de sair peguei um pedaço de papel e escrevi um bilhete.
"Espero que tenha tido um bom dia, e obrigada novamente por ontem."
Deixei em cima do teclado e sai do escritório.
Entrei no meu quarto e fiquei lendo enquanto tocava uma música baixa na tv.
…
Um tempo se passou e alguém bateu na porta. Me virei na cama e Sabina entrou sorridente vindo na minha direção.
— Como está? — pergunto deixando meu livro de lado.
— Bem, agora o Pepe e eu conversamos, até tomamos café juntos hoje. — sorri vendo sua animação. — E você?
— Bem. — digo baixo e ele se senta na minha frente.
— Any fala comigo. — disse preocupada.
— Acho que estou apegada demais, Bina. — digo frustrada deitando minha cabeça em seu colo.
— Pelo Josh? — assenti de olhos fechados. — Ah Gaby. — ela alisou meus cabelos.
— Estou com uma sensação ruim, ele saiu e disse que nem voltava hoje. — suspirei.
— Amiga, eles vivem disso. — disse rindo. — Amanhã ele está aí e você mata a saudade. — ri fraco.
— Quer nadar? — pergunto me levantando.
— Nem precisa perguntar duas vezes. — disse animada e eu ri.
Sabina e eu nos arrumamos e preparamos um lanche antes de irmos para a piscina.
Seguimos até lá e comemos enquanto conversávamos. O sol estava bem agradável e Sabina parecia aproveitar bem.
Nesse pequeno tempo ela se perguntou sobre sua mãe, como ela estava e como José que só tinha nós duas também estava.
— Você pensa em voltar a trabalhar lá? — perguntou Sabina enquanto eu nadava.
— Talvez. — ela riu. — Vou voltar a viver minha vida normal Bina, não quero ficar sem emprego e se ele me aceitar de volta... — joguei no ar.
Sabina também disse que quer voltar para lá, e que fica feliz em saber que não precisa mais trabalhar em dois empregos, Pepe realmente está ajudando nisso.
Nadamos até o sol começar a diminuir, depois disso tomamos um banho e preparamos um pequeno jantar deixando separado para os meninos.
Conseguimos assistir um filme e eu voltei a me sentir bem, Sabina estando próxima torna tudo mais fácil.
…
Assim que deu 21h os meninos chegaram, Sabina teve que ir e nos despedimos.
— Noah. — chamei ele parando no corredor dos quartos. — Tem notícias do Josh? — ele se aproximou.
— Não. — abaixei o olhar. — Olha, não precisa se preocupar, ele não está fazendo nada de mais, e também, ele odeia quando ficamos enchendo o saco com mensagens. — assenti.
— Essa carinha não é de preocupação. — escutei a voz de Krys e me virei vendo ele junto com Bay. — É de saudades não é? — se aproximou.
— O que acontece com vocês afinal? — perguntou Bay. — Sumiram ontem a noite. — cruzei os braços.
Não sei porque Josh não disse, ele deve ter seus motivos, eu não disse porque não queria espalhar algo que vai acabar.
— Any, pode confiar na gente. — olhei Noah. — Já ficaram? — relaxei meus ombros.
— Já. — digo de uma vez. — No dia do meu aniversário ele me deu um presente e no dia seguinte ficamos, depois disso virou rotina ficarmos. — suspirei olhando eles.
— Isso já era óbvio. — disse Krys me fazendo rir fraco. — Só por curiosidade, fez ele rir? — dei risada assentindo. — É ela! — gritou me abraçando.
— Aí gente, parece que me queriam para isso. — ele se separou me olhando.
— Quem dera nossa inteligência fosse essa. — disse Bay rindo. — Porém no fundo acreditamos que seria de certo modo bom. — olhei ele.
Sempre quis perguntar algo e acho que essa seria uma boa hora, tenho certeza de que Josh não iria me responder isso, mesmo que insistisse...
— Afinal de contas, por que ele é assim? — pergunto olhando eles. — Vocês são tão alegres e ele…
— Ele tem motivos para não ser. — encarei Noah que me interrompeu. — Josh era um garoto muito alegre Gabrielly, quem vê agora nem imagina.
— Digamos que a luz dele se apagou. — disse Krys e eu senti meu coração apertar.
— Como assim? — abracei meus cotovelos.
— Josh tinha um melhor amigo, o nome dele era Sebastian. — iniciou Bay. — Os pais de Josh eram assim, viviam nesse meio de crime.
— Só que eles faziam assaltos. — disse Noah. — Sr. e Sra. Beauchamp foram uma lenda. — sorriu. — Josh, por mais que soubesse que era errado, gostava de saber o que os pais faziam, tanto que desde cedo aprendeu a atirar, montar planos.
— Sebastian, como melhor amigo, sabia de tudo, cada passo, cada respirada. — disse Krys. — Josh tinha 21 anos quando seus pais foram assassinados. — levei a mão na boca.
— Foi tiro à queima roupa, invadiram a mansão e o alvo era apenas um. — disse Noah.
— Os pais dele? — pergunto e ele assente. — Por quê? — senti um nó se formar em minha garganta.
— Como eu disse, eles eram lendas. — encolheu os ombros.
— Essa também foi a primeira e última vez que vimos Josh chorando. — disse Krys e eu senti uma lagrima escorrer.
— E como sabem tanto? — pergunto passando a mão no rosto. — Como sabiam como Josh era, e o que esse Sebastian tem na história?
— Nós éramos criados dos Beauchamp. — disse Bay. — Nós três crescemos na rua até nossos 8 anos, que foi quando fomos salvos por eles após roubar uma loja. — neguei lentamente.
— Chegar naquela mansão foi algo surreal. — encarei Krys. — Foi com eles que aprendemos tudo, é por isso que conhecemos o Josh tão bem.
— Josh quando estava com seus pais parecia um adolescente normal, sorria, brincava, tirava sarro chamando eles de velhos. — fechei os olhos com força abaixando a cabeça. — Mas depois que eles morreram… — neguei deixando escapar um soluço.
— Josh deu tudo de si para descobrir quem foi, e há três anos atrás descobriu que foi Sebastian, simplesmente o cara que ele mais confiava. — encarei Noah desacreditada.
— Josh nos recrutou com a missão de matar ele e sua quadrilha, e assim fizemos. — disse Bay. — Depois disso ele se tornou um cara frio, sem remorso, um assassino completo.
— Se ele fosse mesmo assim, teria me matado naquela noite. — digo olhando os três.
— Ele não matou porque temos nossa honra. — disse Krys. — Primeiro que você era uma adolescente, e nunca fez nada a ninguém.
— Ele ia te matar naquele dia, jogar seu corpo no mar e vida que segue. — engoli seco. — Mas nós não deixamos. — disse Noah passando a mão no cabelo.
— Era arriscado ter você aqui. — iniciou Bay. — Mas no fundo sabíamos que seria bom. — sorriu. — Josh já confia em você Gabrielly, coisa que nem a gente conseguiu. — neguei.
— Ele confia em vocês. — digo respirando fundo. — Mas aquele é o jeito dele, ele não vai admitir.
— A gente entende. — disse Krys. — Você vai fazer falta, Gabrielly, parece até um anjo que decidiu entrar na vida dele. — sorri em meio às lágrimas.
— Às vezes desconfio que sou. — eles riram. — Só que eu não sei se estou preparada para ir. — cobri meu rosto com as mãos e comecei a chorar.
— Ah Gabrielly. — escutei a voz de Noah e logo depois senti um abraço. — Você precisa entender que isso não é pra você, vai doer no começo, mas você terá que aprender a lidar. — assenti sentindo um leve carinho em minha cabeça. — Você e Sabina têm uma longa vida pela frente. — ele se separou segurando meu rosto. — Daqui uns meses seremos apenas lembranças. — tocou o dedo indicador na minha testa e eu ri fraco.
— Vai descansar Gabrielly. — disse Krys e eu limpei meu rosto. — Amanhã é um novo dia. — assenti.
— Boa noite meninos. — sorri sem mostrar os dentes.
— Boa noite. — disseram juntos e eu segui para o meu quarto.
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