Extra!

Três anos depois...

Venice e Syngapore já estavam cada um com três anos e meio quase quatro, Vegas amava suas vidas, da melhor forma possível até Kim que ninguém sabia se ia ou não ficar voltou con Porchay e retomou a confiança do jovem mostrando que mudou de verdade.

Agora todos da grande família Theerapanyakul estavam reunidos em uma chácara, os alfas estavam na parte de fora conversando e cuidando das crianças enquanto os ômegas estavam na sala conversando sobre a vida.

— Mas me conta Pete, depois que os gêmeos nascerem você e Vegas... já, você sabe

— Diminuiu um pouco, mas Vegas continua ativo, juro uma vez ele me fez passar um que eu te digo

— O que?!

— Eu estava amamentando Syngapore quando ele inventou de me provocar e juro, nos fodemos no escritório com Syn em meus braços, nos não, ele me fodeu

— Nossa, meu sonho é Macau me foder com força sabe eu pagaria só para ver aquela cara de sádico dele, mas ele sempre é tão cuidadoso que dá pena de pedir mais forte

— Nodt e um animal na cama juro, principalmente quando está em semana de gravação

— Kinn sempre fica no mesmo, mas eu gosto sabe ele é carinhoso e viril

— Kim... não sei o que fala ele só vem quando eu vou nunca tem iniciativa da raiva as vezes

— Ele pode esta esperando permissão, Macau era assim, mas nós conversamos e agora ele entende os sinais e logo me satisfaz

— Vou falar com ele

— Gente acho que vou vomitar – Pete fala e sai correndo para o banheiro.

Os demais vão atrás dele e o ajudam a se recompor.

— Está tudo bem?

— Só um pouquinho enjoado

— Pete... isso e recorrente?

— Sim, nesses últimos meses tenho me sentindo muito mal

— Pete, não é querendo me precipitar, mas quando foi seu último cio?

— A dois messes... não! Nem pensar eu e Vegas usamos camisinha

— Tem certeza?

— Sim, só no quando... aí droga! Será?!

— Vamos tirar a prova agora! – Tankhun fala e entrega um teste de gravides.

— Porque você tem um teste de gravidez na bolsa?

— Eu e Nodt estamos tentando sabe

— Ah... agora faz logo esse teste Pete!

— Ok, mas aposto que não é nada

O menor sai com o teste e vai para o banheiro, alguns minutos se passam e Porsche bate na porta.

— Pete tá tudo bem? O que foi??

— Porsche... deu positivo!!! Eu tô grávido!

— Parabéns!

Os outros correm até o menor e o abraçam forte, Pete começa a chorar de emoção ele nunca pensou que estaria grávido, pensava que era só um enjoo passageiro, mas não o destino tinha que o surpreender.

— E aí? Vai contar para Vegas?!

— Não sei Tay, como eu digo isso?!

— Acho bom você falar logo

— Bible já sabe só não contou a Vegas porque quer que eu conte

— Como sabe?

— A marca, Build também já sabia eles só não contam para não estragar a surpresa

— Então conta logo Pete, hoje a noite, damos um jeito de ficar só vocês dois na casa e você conta

— E as crianças?

— Pete eles já estão maiores com seguem ficar um pouco longe de vocês, vamos cuidar deles eu prometo! – Tankhun fala e Pete concorda.

— Certo, mas nada de sair falando viu Tay!

— Ok, ok!

— Aí meu Deus!
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— Está tudo bem aí?! – Macau pergunta.

— Sim!

Os demais saem e vão para a área de fora da casa, todos como seus respectivos pares, Vegas nota Pete nervoso e resolve perguntar.

— O que foi? Está tudo bem? – O alfa pergunta fazendo carinho nas orelhas fofas do marido.

Uma curiosidade Venice havia puxado ao pai alfa e era um alfa híbrido de lobo, já Syngapore era um ômega híbrido de gato branco.

— Sim, estou ótimo, o que acha de aproveitarmos a noite, a sós?

— A crianças amor, não quero estragar a noite dos meninos

— Tankhun disse que fica com as crianças ele e Nodt querem ter um filho ele quer saber como é, e Nuer ficará cuidando dos meninos também olha como ele gosta do Syngapore

— Ok... para onde iremos?

— Nossa chalé fica aqui ao lado Vegas, não seja bobo

— Certo, você notou que o Nuer sempre é mais protetor com o Syn?

— Sim, nosso ômega está sendo bem cuidado

— Ele entrou tão novo nesse mundo...

— Sim, nove anos né?

— Isso, as vezes eu esqueço o quanto o mundo pode ser ruim

— Infelizmente a vida é assim

— Você percebeu que Tutor está cada vez mais perto do nosso pequeno? Não gosto disso

— Amor, são só crianças

— E, mas aquele alfa acha que me engana ele quer o nosso pequeno, você não viu ele beijando o rosto do nosso filhote o chamando de meu bem!

— Vegas, são crianças

— Não sei não

— Relaxa lobinho

— Amor, lobinho! Sério?

— O que foi? Tá com vergonha e meu lobinho

— Não – Fala e suas bochechas ficam rosadas.

— Sei, lobinho – Vegas bufa é cruza os braços fazendo o menor rir. — Ok, ok, já parei

A noite chegou e as crianças ficaram com Tankhun e alguns seguranças enquanto Vegas e Pete foram para a chalé da família, Pete estava nervoso, mas se mantinha calmo.

— Vegas

— Quer me contar algo?

— ...

— Pete, você sabe que independentemente do que acontecer eu estarei ao seu lado né?

— Sim, Vegas eu te amo muito

— Eu também pequeno – O menor sorri é beija o marido.

— Sei que não planejamos isso, mas...

— O que foi?

— Eu estou gravido

— Sério!

— Sim, eu sei que já estou velho, mas sabe eu quero continuar com a gravidez

— Amor você não está velho e nós vamos continuar essa gravidez

— Eu não sei como vai ser a primeira foi até tranquila, mas realmente não sei se essa vai ser

— Baby, eu estou aqui e vou cuidar de vocês, lembra? Eu prometo que nada irá acontecer

— Você realmente está bem com a gravidez?

— Sim, agora só temos que contar aos meninos

— Eles vão adorar

— Quando descobriu?

— Hoje

— Como assim?

— Eu passei mal e os meninos me ajudaram, Porsche perguntou se era recorrente e Tankhun me deu um teste de gravidez eu fiz e deu positivo...

— Vou pedir que marquem uma consulta para sabermos se está tudo bem

— Você realmente gostou da notícia?

— Eu adorei meu pequeno, será que vem uma princesinha dessa vez?

— Será? Alfa se for eu vou esta realizando, imagina os dois protegendo ela Oww eu vou morrer de tanta fofura!

— Vem aqui vem, meu amor

— O que foi?

O alfa levanta a blusa do menor e beija sua barriga sem volume aparente.

— Espero que ela seja linda e esperta como você meu bem

— Eu também quero que ela seja corajosa e forte como você alfa

— Eu te amo Pete

— Eu te amo Vegas e sempre vou te amar

Os dois se abraçam e ficam trocando carícias e beijos pelo resto da noite. No dia seguinte a notícia foi contada a todos da família foi uma festa sem fim todos estavam felizes com a notícia e os gêmeos amaram a ideia de um novo membro da família.

Quatro meses

— Vegas...

— Hum?

— To com desejo...

— Qual?

— Quero atum e sorvete...

— Que?!

— Amor... por favor vai eu quero muito

— Ok, ok – O alfa se levanta e vai para a cozinha.

Ele prepara o desejo do marido e volta para o quarto.

— Aqui sua comida

— Obrigado amor – O menor come tudo e fica satisfeito.

— Tava tão bom

— Essa pequena tem desejos estranhos

— Alfa! Não é estranho!

— E sim meu bem

Pete cruza os braços o Vegas sori, logo uma batida na porta e ouvida.

— Pai... tô com medo – Syn fala e Pete fica preocupado.

— O que foi meu bem?

— Tem um monstro debaixo da cama – Fala e começa a chorar.

O ômega sempre foi muito manhoso, diferentemente de Venice que sempre foi muito fechado e calado.

— Não tem monstro nenhum Syngapore era só uma brincadeira! – Venice fala da porta.

— Venice o que eu já falei sobre assustar o seu irmão? – Vegas pergunta e o outro revira os olhos e finge não ouvir.

— Ele que é medroso isso sim!

— Venice Theerapanyakul! Peça desculpas ao seu irmão e ao seu pai agora!

— Sim mamãe... desculpa Syn eu não queria te assustar... desculpa pai...

— Não assuste mais o seu irmão você sabe que ele é sensível

— Era só uma brincadeira eu não queria deixar ele triste... desculpa

— Eu não gostei! Mas eu te desculpo – O menor sai do colo do pai e abraça o irmão.

— Vocês querem dormir aqui?

— Eu quero! – Syngapore fala animado.

— Não vamos incomodar? – Venice pergunta.

— Não meu bem

— Papai sua barriga cresceu! Quando a Nesa vai nascer?

— Falta muito ainda

— Demora tanto, eu quero conhecer ela logo!

— A paciência é a melhor virtude do ser humano filho – Vegas fala e Pete sori.

— Vem, vamos dormir logo, já e tarde

Os gêmeos deitam, Venice fica abraçado a barriga do pai e Syngapore fica abraçado aos braços de Vegas.

Seis meses

— Vegas eu tô gordo e feio todo marcado eu tô horrível – Pete fala choroso.

— Amor você está lindo, não está gordo

— Olha essas estrias! Eu tô gordo inchado que nem um porco!

— Pete... você não esta gordo

— Venice disse que eu tava maior Vegas

— Meu bem... você está gravido ele se referiu a sua barriga

— Sai eu não quero falar mais com você

— Pete

— Sai!

O alfa suspira é sai do quarto, para Vegas a parte mais sensível da gravidez eram as mudanças de humor ele já perdeu a conta de quantas vezes teve que dormir no sofá e acordar com Pete ao seu lado na semana.

O alfa resolve sair e comprar algumas doces para o menor, desde que completou três meses de gravidez o marido sempre pedia os mesmos doces então o marido já estava acostumado, na volta Vegas aproveita e compra sorvete para o gestante. Ao chaga em casa o maior vai direto para o quarto do casal e se depara com um cena fofa e preocupante. Pete estava chorando enquanto Venice e Syngapore o consolava.

— O que aconteceu? Porque seu pai está chorando?

— Quando o senhor saiu nos fomos ver a barriga do papai, aí ele falou que estava feliz por nós ter

— Só que eu falei que logo iria ficar grandão e iria protegê-lo só que ele começou a chorar

— O meu Deus, amor, gatinho, o que foi meu bem?

— Eles vão crescer Vee – Fala chorando.

— Meu amor e claro que eles vão crescer

— E vão me abandonar!

— Eu não vou te abandonar papai! Nunca eu prometo!

— Aí meu Deus

Oito meses

— Papai, ela vai nascer grandona como eu?
— Não meu bem ela vai nascer bem pequena, e depois vai crescer

— Eu vou poder brincar com ela?

— Sim, mas só depois dos primeiros meses porque ela vai esta muito frágil

— Tabom pai eu vou cuidar de vocês dois!

— Obrigado filhote

— Papai Vegas está demorando!

— Verdade... mas ele só deve esta resolvendo algo do trabalho

Alguns minutos se passam e um barulho alto e escutado, Vegas chega e não fala nada, Syngapore vai até o pai na intenção de abraçá-lo.

— Seja bem vindo papai!

— Agora não – O alfa fala com raiva e sai em direção ao quarto do casal.

— Papai tá zangado?

— Sim

— Eu fiz algo de errado pai? – O menor pergunta é começa a chorar.

— Não! Meu bem, papai está estressado por causa do trabalho, não tem nada haver com você ok?

— Ok...

— Que tal ir ver Venice na casa do titio Kinn?

— Eu posso?

— Claro, Nuer leve Syngapore para a casa de Kinn

— Claro senhor, vamos?

— Vamo!

Assim que o filho sai Pete vai para o quarto do casal e vê Vegas irritado na cama.

— O que aconteceu?

— A porra da Yakuza! Eles estão roubando a nossas cargas!

— Alfa, você tem filhos, não é mais só eu e você, então aprenda a controlar seus sentimentos principalmente sua raiva, Syn pensou que havia lhe irritado ele é sensível você sabe disso ele sente mais e pensa que a culpa e dele então tente se controlar

— Desculpa, só que hoje foi mais estressante que o normal, onde ele está?

— O mandei para a casa de Kinn, tire o estresse, tome um banho e depois vamos lá pegá-los

— Vamos passar no shopping antes

— Nada de brinquedos ele já tem até demais

— Tankhun toda hora da presente a eles

— Compra doce ou livros ele gosta

— Vou comprar os dois, para Venice vou comprar uma bicicleta ele me pediu semana passada

— Alfa, mexeu!

— O que?

— Veneza mexeu! Sinta!

— Ela é rápida!

— Sim

Pós parto

— Vegas... eu estou tão feliz, nossa pequena Vee

— Ela é tão linda, linda como você amor, Obrigado Pete, por me dar essa linda família

— Eu te amo alfa e sempre vou amar, independentemente do que aconteça

Três anos depois

Venice e Syngapore estavam com quase oito anos, e a pequena Veneza estava com seus três anos, a menina era uma beta muito sorridente, mas de poucas palavras, raramente se via a menor falando muito, ela só conversava com Vegas o que deixou Pete com ciúmes, mas nada preocupante, já que a pequena falou que gostava de escutar o pai e preferia falar menos e escutar mais.

— Pai Pete eu tenho uma pergunta séria a fazer – Veneza fala no café da manhã pronta para ir para a escola que era a mesma dos irmãos.

— Sim meu bem?

— Eu sou inferior a ômega?

— Como? – Vegas pergunta.

— E que um alfa da minha sala disse que eu era inferior a ômega e alfa e que meu cheiro era ruim eu não gostei...

— Você contou a professora?

— Sim...

— O que ela disse?

— Ela disse que era verdade e que eu fedia a pinho podre – Fala e começa a chorar.

Logo Vegas se zanga e vai até a filha a pegando no colo.

— Não chora minha princesa, seu cheiro e ótimo e perfeito e você não é inferior a ninguém, lembra do que eu falei?

— Que eu sou uma princesinha e que vou ser a rainha do mundo

— Isso mesmo, você e a nossa princesa e quando crescer vai ser a rainha muito poderosa e o que uma rainha é?

— Bonita, poderosa, e muito, muito, muito forte!

— Isso mesmo meu bem, então não deixe ninguém falar que você é inferior ou que seu cheiro é ruim, não importa de e ômega, beta ou alfa

— Ok!

— Pode chorar meu bem, papai te protege do mal – O alfa fala e a melhor cai em lágrimas.

Assim que os filhos entraram cada um em sua sala Vegas foi pessoalmente até a diretoria e exigiu a demissão da professora e a expulsão dos alunos e claro assim foi feito, pois quem é louco de dizer não a Vegas Theerapanyakul.
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Venice e Syngapore estão no quinto, e Veneza está no terceiro ano

Vegas estava em uma reunião importante quando de repente Venice que era para está na escola aparece no escritório.

— Pai, o senhor pode me ajudar com esse trabalho de ciências? E sobre moléculas, tem que fazer uma maquete – O menino entra fazendo Vegas congelar.

— Venice

— Quem é? – Pergunta se referindo ao homem alto que forte que estava sentado perto de Vegas.

— Um amigo meu filho, mas porque você está aqui a essas horas?

— O professor ficou doente...

— Todos os sete?

— Pai...

— Estou lhe dando a oportunidade de falar e dizer o que aconteceu?

— Promete não brigar comigo?

— Sim

— Um menino sexto estava mexendo com o Syn e com a Neza dizendo que eles não eram bonitos e que Syn era um ômega feio que fedia e chamou Veneza de beta inútil aí eu fui até ele e pulei nele socando a queda cara podre e feia dele, só que a professora viu aí a diretora me deu um suspensão de duas semanas... papai Pete já brigou comigo, tio Nop foi me buscar e contou a ele, ele ligou e brigou comigo – Disse pois o ômega estava viajando para a Itália resolvendo alguns negócios da família.

— Filho, eu não sei nem o que falar

— Parabéns?

— Fica aqui depois falo sua punição

— Mas eu não fiz nada de errado!

— Fez sim, por mais que seja nobre os seus motivos foi errado e você sabe disso

— Tá, vou falar para o tio Tankhun e ele vai brigar com o senhor!

— Venice Jakapan Theerapanyakul Sumettkul!

— Desculpa pai...

— Pegue seus livros, essas duas semanas eu quem vou lhe ensinar – Fala e o menor sai.

— Seu filho parece com você

— Todos falam isso, Syngapore se parece com Pete e Veneza bom ela por incrivelmente se parece com a minha mãe

— Vejo que sua família é bem unida

— Felizmente, vamos encerrar logo essa reunião continuamos na próxima semana, tudo bem?

— Claro – O alfa se levanta aperta a mão do Theerapanyakul e sai sendo seguido por seus seguranças e guiados por Kani.

Um mês

Pete havia chegado da sua viagem o ômega chegou de madrugada e foi direto para o seu quarto, tomou um banho e se deitou ao lado de Vegas que dormia a um tempo.

Pete fica pensando um pouco e se levanta indo até o quarto dos filhos foi no de Veneza primeiro, beijou a pequena e foi para o quarto de Syngapore o ômega dormia abraçado ao seu ursinho de pelúcia que havia ganhado de Nuer, Pete o beija na bochecha e solta seu cheiro, por último foi para o quarto de Venice e abraçou o menor o fazendo dormir melhor, por fim foi para o seu quarto se deitou e agora com o coração tranquilo dormiu abraçado ao marido.

De manhã
Pete acorda cedo e vai preparar o café da manhã, por mais que houvessem várias empregadas o menor sempre fazia o café da manhã, era sagrado para ele e claro ninguém se opôs a isso.

Enquanto Pete preparava o café, Veneza e Syngapore acordaram, como estavam de férias Pete estranhou já que eles normalmente dormiam até mais que o normal na época.

— Bom dia pequenos

— Bom dia papai!! – Os dois falam ao mesmo tempo.

— Como estão?

— Bem papai! Cuidamos do pai Vegas do jeito que o senhor pediu – Syngapore fala.

— Obrigado, e você princesa?

— Eu senti sua falta papai! Muita mesmo!

— Eu sei meu bem, da próxima vez levo vocês para a viagem ok?

— Certo!

— Agora me façam um favor

— Qual?

— Acordem o seu pai e tragam ele até aqui, mas sem bagunça

— Sim papai! – Os dois saem correndo e Pete fica fazendo o café.

O menor estava tranquilo cantarolando até sentir uma mão forte em sua cintura, a respiração fraca em seu pescoço e o cheiro forte de Vegas no ar.

— Bom dia – Uma fala rouca e ouvida e um beijo casto e dado.

— Bom dia alfa

— Senti sua falta gatinho – Fala fazendo carinho nas orelhas fofas do marido.

— Vegas... não faz isso bem

— O que? – Aperta as nádegas fartas do menor o fazendo soltar um gemido felino.

— As crianças amor

— Elas estão banhando, me deixe aproveitar – Ele fala roçando seu membro duro na bunda de Pete.

— Agora não... espere

— Você me fez esperar por dois meses amor

— E vai esperar mais um pouco!

— Amor, vai me deixar assim?!

— Vou! – Pete bufa é vai para o quarto ajudar Veneza a se banhar.

— Droga – Vegas fala acariciando seu membro duro feito pedra.

Duas semanas! Duas semanas sem sexo, para Vegas aquilo era o cúmulo, o verdadeiro ultraje, desde que chegou de viagem Pete não permitiu avanços nas carícias, não tomava Vegas e pouco beijava o marido o que fez o alfa ficar frustrado e zangado com no trabalho.

— Porra Vegas! – Kinn grita para o primo.

— O que foi porra!

— Já é a quinta vez que você erra essa merda! Eu tenho que ir para casa!

— Eu só tô estressado ok!

— Te vira menor, meu filho e meu marido estão me esperando e eu tenho que chegar antes das dez!

— Tá na coleira agora?

— Você também tem que voltar cedo ou Pete aparecer aqui gritando e brigando

— Quem dera! Pelo menos quando chegássemos em casa ele me deixaria foder com ele!

— Cansei! Você tem até a próxima semana para se resolver com Pete! Tchau! – Kinn pega seu palitó e sai da sala deixar Vegas sozinho.

— Droga!

Vegas pega suas coisas e vai para uma de suas boates, o alfa pede a Jess que informe a Pete que ele não voltará cedo, o alfa começa com um copo de uísque e logo parte para a sua bebida favorita vodka, o alfa fica ali bebendo e observando o local, a muito tempo Vegas não fumava desde que conheceu Pete para ser sincero o felino de pelo macio é corpo sedutor era sua maior droga.

No quarto trago Vegas relaxou por completo, os problemas e os pensamentos se foram deixando sua mente vazia e em paz, a nicotina tomou conta do seu corpo o fazendo gemer, seu celular começa a tocar, era Pete novamente, dessa vez Vegas atendeu esperava tudo, já estava cansado do trabalho da cobrança de tudo.

— Alô?! – Fala meio lento.

— Onde você está Vegas? Que história é esse de que não vai voltar hoje?!

— Você fica tão, tãoo lindo com raiva Pet

— Você está chapado...? Você está capado Vegas! Que porra! Onde você está!?

— Eu te amo tanto meu gatinho, você é tão fofinho, nosso filhotes são tão parecidos com você... eu quero encher você de filhotes só para ver você grávido mais uma vez meu príncipe

— Vegas! Volte agora para casa!

— Você fica tão atraente grávido, tão lindo com o meu sêmen em seu rosto erótico e tão lindo

— Vegas

— Eu consigo ver sua entrada rosada pulsando por mim cheia do seu líquido maravilhoso, porra Pete, quase dois meses sem sentir o gosto do seu sêmen da sua lubrificação deliciosa, semanas sem ser tomado por você sem sentir o seu interior, amor quase dois meses sem me masturbar olhando para você, nem me tocar eu me toquei pequeno, isso é maldade...

— Vem para casa lobinho, hum? Vem, eu vou estar te esperando...

— Porra Pet

Vegas apaga o baseado, bebe o resto do seu drink e vai até o carro, Nop dirige até a casa chega rapidamente, Vegas praticamente voa do carro e vai para o quarto do casal. Ao chegar no quarto Vegas ve Pete sentado na cama com as coisas na cabeceira da cama.

— Amor
— Vegas Theerapanyakul, você é um idiota!

— Pete... você é tão lindo ômega

— Vegas! Estou extremamente decepcionado com você! Porque você fumou?

— Eu queria relaxar, só isso

— Então fica com a família não te relaxa!?

— Pete, me desculpa ok? Eu só queria relaxar e todo esse estresse estava me matando...

— Eu não vou discutir com você, vai tomar banho e tira esse cheiro insuportável de maconha

— Pet

— Agora!

O alfa vai tomar banho e Pete se deitar na cama, de manhã o ômega levanta cedo e vai acordar as crianças para a escola, Pete não estava realmente zangado com Vegas só um pouco decepcionado, mas nada muito sério.

— Veneza acorda bem, já são oito horas hoje vamos ao shopping lembra?

— Eu não quero sair papai...

— Porque princessa?

— Não quero papai

— Filha, o que aconteceu? Você estava tão animada, porque não quer ir mais?

— Não quero mais papai, as pessoas vão ficar me olhando estranho e eu não gosto, elas dizem que eu não sou sua filha que você não é meu papai e que eu sou adotada... eu não sou adotada! Você é meu papai sim! Né? Você é meu papai né? – Pergunta com os olhos marejados.

— Sou sim filha, eu te carreguei por nove meses aqui o – O ômega coloca a mão da filha na barriga do mesmo.

— Foi papai?

— Foi sim, seu papai Vegas fez todas as minhas vontades e desejos, por isso você nasceu assim, perfeita, única e linda, você é minha filha e ninguém vai dizer ao contrario

— Eu te amo papai!

— Agora vamos tomar banho, e nós arrumar para sair

— O papai Vegas vai?

— E claro meu bem, vamos nos arrumar

Com Vegas

— Meninos, preciso conversar com vocês ok?

— O que aconteceu pai?

— Alguém está mexendo com a Veneza?

— Não que eu saiba e você Syn?

— Tem uma menina que anda muito com ela, mas eu não sei se elas são amigas ou não

— Certo, notei ela mais quieta que o normal por isso resolvi perguntar

— Vamos ficar de olho pai, não se preocupe!

— Obrigado, agora vamos se não seu mamãe vai ficar bravo

— Vamos! – Falam animados.

Os três dessem e veem Pete vestido com uma calça preta e um top também preto e Veneza com um vestido azul-marinho laço preto na cabeça e uma sapatilha super fofa também azul-marinho.

— Eu tô bonita papai?

— Está maravilhosa minha flor

— E eu? – Pete fala manhoso.

— Você está lindo meu ômega, os deuses gregos tem inveja de você meu anjo

— Eu! Eu! – Veneza pede animada.

— Está linda meu querubin

— Vamos antes que fique tarde

— Eu quero livro pai

— Vamos comprar filho

— Eu quero um vestido rosa claro

— Claro meu bem

A família ficou o dia inteiro no shopping assistiram filmes compraram roupas e brinquedos novos, foi um dia marcante para os irmãos e principalmente para o casal.

Doze anos depois...

— Pai!!! O Syngapore está namorando! – Venice grita ao entrar na casa da família assustando Veneza que estava estudando.

— Não tô não pai! E mentira dele!! – Syn aparece logo em seguida gritando.

— QUEM TÁ NAMORANDO????!!!! – Vegas grita descendo as escadas com presa.

— Syngapore! Ele tá saindo com um homem alto, todo dia o namorado dele vai buscar ele na faculdade

— E mentira pai! Eu juro!

— Syngapore Theerapanyakul quem é esse cara?

— Não tem cara nenhum pai...

— Eu estou lhe dando a chance de falar

— Vegas! Para com isso, larga de besteira! – Pete fala assustado, pois o mais velho sabia muito bem quem era o namorado do filho.

— Vocês podem parar de gritar, eu preciso terminar isso! – Veneza fala e sai da sala indo para o seu quarto, a mais nova não ficava muito em seu apartamento, a beta prefere fixa perto dos pais, de preferência Pete.

— Promete não matar ele?

— Não, fale quem é o desgraçado!

— Pai! Mãe ajuda aqui!

— Pete você sabe quem é esse desgraçado??!?

— N-não

— Você tá mentindo! Pete! Amor!

— Eu só falo se o senhor prometer não fazer nada com ele!

— Ok, eu não vou fazer nada, eu juro – O alfa fala fingindo calma — Agora fala quem é?

— Ok... e o...

— O?

— E O NUER!

— QUEM!!!! ESSE FILHO DE PUTA!!! – Grita e vai atrás de Nuer.

— PAI!!! Não! PAI! – Syn grita desesperado.

— VEGAS! – Pete grita mais desesperado ainda.

Nuer estava no centro de treinamento fazendo o gerenciamento dos novos seguranças, o alfa estava agora com trinta e quatro anos e Syngapore com vinte e três, exatamente onze anos de diferença, os dois começaram a namorar quando Syngapore se declarou para o alfa nos eu aniversário de vinte anos, de começo o alfa não aceitou e disse que era apenas uma atração fraterna, mas o ômega não desistiu e continuou se declarando até que o alfa aceitou e os dois começam um relacionamento às escondidas, quando Syngapore completou seus vinte e dois Pete descobriu ao ver os dois em um restaurante chique comemorando seu aniversário de namoro.

O alfa havia dispensado os novos seguranças então estava escrevendo seu relatório de dia quando foi atingido por um forte e certeiro soco, o alfa imediatamente se defendeu, mas parou quando viu que Vegas era quem havia lhe agredido.

— Chefe o que aconteceu?!

— Eu só vou perguntar uma vez! Você está namorando com Syngapore? SIM OU NÃO!!??

— Sim senhor eu estou namorando com Syngapore

— A quando tempo?!

— Três anos senh- – Outro soco e deferido no rosto do segurança fazendo seu lábio cortar.

— Pai! Para!

— Fica fora disso Syngapore!

— Vegas!

— Pai! Fui eu quem me declarei para ele, ele não me forçou a nada! Eu juro!

— Filho...

— Eu amo ele Pai, ele não tentou nada comigo! Nunca nem nos beijamos!

— Como? E sério? – Pete pergunta.

— Ele não queria me forçar a nada Pai, nunca passamos de carinhos e abraços eu juro!

— Que merda! Se você machucar meu príncipe eu te mato garoto eu juro! Estamos entendidos!?!

— Sim senhor

Vegas sai e Pete vai atrás do marido, Syngapore entendia a preocupação é a forma agressiva do pai, afinal ele era um dos poucos ômegas da família e Vegas sempre o tratou como a joia da família, Syngapore teve de tudo, não que os outros irmãos não tenham tido, mas Vegas tinha medo de que algo acontecesse com seu filhos, para ele Venice, Syngapore, Veneza e Pete são as coisas mais raras e preciosas de sua vida, sem eles o alfa não saberia o que fazer nem mesmo como viver.

Uma semana depois

— Pai temos uma reunião com a matilha Seo a noite, um jantar no caso eles pediram a sua presença e a da mamãe

— Certo, só a matilha vai ou toda a família?

— Toda a família, sabe como os Seo são

— Certo, filha, posso conversar com você?

— Claro, o que aconteceu?

— Filha, está tudo bem com você?

— Sim, porque?

— Você anda tão triste pequena, o que aconteceu? Alguém está lhe incomodando na faculdade? – Veneza estudava direito em uma faculdade renomada da Tailândia por mérito seu e sem influência da família, a seu pedido seu nome havia sido mudado de Veneza Theerapanyakul Sumettkul Jakapan para Veneza T.S. Jakapan a jovem se apresentava sempre como Veneza Jakapan já que quase ninguém sabia o segundo sobrenome do seu pai.

— Nada pai, só estou um pouco cansada, sabe como é, as aulas de tiro e o treinamento estão sendo pesados, nada fora do normal

— Veneza

— E só um babaca da universidade, nada importante pai, eu juro

— O que ele faz?

— Ele só fica falando que por ser beta eu não deveria estar onde estou que eu paguei para estar lá, coisas do tipo, o que sempre falam, enfim, nada muito relevante

— Filha você sabe que isso não é nada

— Pai, faltam apenas alguns meses para eu terminar a faculdade e me formar, por favor

— E se isso aumentar? Se ele tentar lhe machucar?

— Pai... eu... só quero ter uma vida normal ok

— Sua vida não é normal?

— Não

— Porque? Você tem irmãos, pais, o que lhe falta?

— Pai, eu sei que nossa família não é normal, ou o senhor acha que todo mundo é mafioso

— Filha

— Não Pai, sei que não foi uma escolha sua, mas é chato ter que andar com vários seguranças e chato não poder sair em família sem esse medo de algo ruim acontecer só porque o senhor trabalha com isso, sei que não somos obrigados a seguir esse caminho e eu agradeço ao senhor por não nos forçar a isso, mas mesmo assim e chato

— Não posso mudar isso Veneza, entendo sua raiva, mas não posso fazer nada para diminuí-la

— Que tal ser meu pai?

— Como?

— É ser meu pai, não o grande Vegas Theerapanyakul, meu pai, o que me conta histórias para dormir o que faz maratonas de filmes até eu dormir o que me ajuda com as tarefas escolares o pai que eu tinha até os meus quinze anos, o que aconteceu em? Porque o senhor sumiu?

— Filha

— Só quero que você seja meu pai ok, só isso

— Tudo bem

Dois anos depois...

Pete estava com seus quarenta e cinco e Vegas com quarenta e oito, o ômega ainda tinha suas rotinas de calor e o alfa também, mas aquela estava muito diferente.

O ômega não sentiu o calor habitual muito menos aquela carência imensa que sentia, o ômega pensou que pela idade seus cios estavam se diminuindo, mas a verdade era outra.

A algumas semanas o ômega anda se sentindo inchado e com desejos estranhos, ele sentia certo enjoo de cheiros fortes e principalmente da comida, Vegas notou o cheiro do ômega adocicar então logo sacou o que estava acontecendo só estava esperando o ômega perceber.

— Alfa... o que você sabe que eu não sei?

— Meu amor, sinta o seu cheiro – Fala e o ômega respira fundo, logo os olhos do ômega se arregalam.

— Alfa!

— São dois amor

— Porque não me contou antes!

— E sempre bom ver sua cara de surpresa

— Eu te amo alfa

— Eu também pequeno...
— Meu deus! Eu nem sabia que era possível!

— Meu alfa ainda é ativo bebê, então seu ômega também estará ativo

— Precisamos contar a todos!

— Sim meu bem

Uma semana depois

Pete estava de dois meses, Veneza estava feliz, ela ansiava ver a barriga do pai o que deixou a maioria surpreso já que a beta raramente demonstrava gosta realmente de algo, a mulher se parecia muito com Vegas em relação aos sentimentos, sempre fechada e calada o que deixou a maioria curioso.

— Estou com desejo de sorvete de morango com amoras

— Eu compro pai, vai querer algo mais?

— Compra uma caixa de uva verde sem semente por favor filha

— Claro pai – A beta beija a testa do pai e pega a chave do carro.

No supermercado

Veneza foi direto na sessão de frios e pegou o sorvete para o pai, em seguida foi a sessão de frutas e verduras pegou as amoras, cinco caixas de uva e quatro bandeiras de morango, a beta aproveitou para fazer algumas compras, comprou doce de leite granola e pão para hamburger junto de alguns ingredientes que faltavam na geladeira, mesmo tendo sua casa a beta continuava a morar com os pais já que preferia ficar com seu pai ômega.

A beta lembra da carne e vai para a fila do frigorífico, Veneza fica olhando ao redor quando vê uma menina alta de cabelos castanhos e pele clara, seu cheiro era doce bo começo e azedo no final... morango, Veneza não conseguia tirar seus olhos da menina, mas foi obrigada quando sua vez chegou. Ao sair da fila a beta procurou pela mulher que havia lhe chamando atenção, mas nem sinal dela.

Veneza volta para casa com as compras e logo vai atrás do pai, Pete estava no sofá agarrado a uma de suas pelúcias que tinham o cheiro de Vegas.

— Pai, aqui está, trouxe morango também
— Filha... chama o Vegas por favor

— O que foi pai? Está com dor?

— Estou carente meu bem e quero meu alfa, isso é normal na gravidez relaxe, só chame Vegas por favor

— Certo – A beta sai e vai até o escritório do pai.

Ao chegar no escritório Veneza ve seu pai conversando com Nuer.

— Vegas, pai Pete está chamando você

— Está tudo bem com ele?

— Sim, só pediu para lhe chamar

— Certo

A jovem volta para a sala e fica conversando com o pai, até que Vegas chega e a jovem resolve pedir uma ajuda.

— Pai, o senhor pode me ajudar a encontrar uma pessoa?

— Quem? E um menino?

— Não Pai e uma mulher ela é alta seus cabelos são um castanhos ondulados e cheira a morango

— Você está apaixonada filha? – Pete pergunta tirando seu rosto do pescoço de Vegas.

— Talvez...

— Oww, Syngapore está noivo, Venice se casou a alguns meses e agora você está apaixonada!

— Eu só talvez esteja apaixonada pai, não é nada certo

— Eu te ajudo a achar esse garota

— Obrigado
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Continua...

Veneza

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