Capítulo 8
— Ok, parei
Vegas entra na banheira e logo em seguida Pete entra ficando em cima do marido para ele lhe auxiliar no banho.
— Amor...
— Oi?
— Eu te amo – Vegas fala e acaricia os cabelos do mais novo.
— Nos também te amamos – Pete fala colocando a mão do marido em sua barriga.
— Tenho medo, Pete, e se eu não for um bom pai? E se eu for como ele?
— Você não será como Gun Vegas, não tem nenhuma possibilidade!
— Eu sei, mas...
— Vegas, somos uma família agora, nós vamos resolver qualquer problema, juntos
— Sim... uma família... – Fala e acaricia a barriga do marido.
— Vegas...
— Fale
— Sobre a primeira família... Eu quero anunciar minha gravidez formalmente para eles, mesmo que eles já saibam, não que eu precise da aprovação deles para alguma coisa, mas não quero ficar me escondendo, não devo nada a ninguém, então não preciso me esconder!
— Se isso e o que você quer, irei lhe apoiar meu amor
— Você marcou a consulta?
— Sim, já pensou nos nomes?
— Alguns... Flora e Luna se for menina e Venice e Syngapore se for menino!
— São nomes lindos – Vegas fala e logo em seguida beija Pete.
— Você acha?
— Sim, tudo que você faz e fala e lindo amor, não há nada nem ninguém que prove o contrário – Falo e vejo suas orelhas mexerem e seu rosto corar.
— Obrigado amor – Pete fala se virando ficando no colo do marido.
— Amor... carinho
— Claro, meu bem, vem
Vegas começa a acariciar o corpo de Pete e a beijar seu pescoço roçando seus dentes no local da marca, Pete fica drogado no cheiro do alfa o fazendo arfar forte.
— Alfa, vamos nos vestir, quero dormir...
— Claro, meu amor
Logo os dois levantam e se vestem, Pete fica de conchinha com Vegas até dormir.
(...)
Na manhã seguinte.
Vegas acordou sentindo beijinhos e mordidinhas leves pelo seu pescoço e ombro enquanto sentia um par de braços fortes ao redor de sua cintura junto de um volume fofo o fazendo sorrir se aconchegando contra o corpo quente ouvindo a risadinha fofa do marido.
— Amor, já são quase nove da manhã, temos que levantar – Pete fala.
— Não... você acabou comigo ontem, mereço descansar após ser quase partido ao meio – Disse fazendo o marido rir alto.
— Você que começou ter que ser punido meu bem – Disse deixando um beijo nos ombros do mais velho.
— Suas punições estão cada vez mais criativas, já estou até me vendo acorrentado no teto e você me dando chicotada e cintada – Vegas solta um grunhido e fala.
— Não é uma má ideia, gostei, tenho que anotar para não esquecer – Disse enquanto acariciava sua barriga vendo o mafioso abrir os olhos, desacreditado o fazendo rir.
— Nem pense nisso...
— Tenho que levantar, tenho que ir inspecionar os cassinos – Vegas fala tentando tirar o menor literalmente colado e grudado contra si.
— Não você tem Nop e Lop para fazer isso, hoje você vai passar o dia comigo e isso é uma ordem Vegas! – Disse contra o pescoço do maior.
— Tudo bem, tudo bem, eu preciso descansar e te mimar o dia inteiro até você dizer, chega e tentar me matar – Disse deixando beijinhos pelo rosto do menor que ria alto fofa mente como uma criança.
O mafioso amava fazer Pete se sentir a pessoa mais amada, importante e especial do mundo, afinal para Vegas, Pete era único e tudo isso.
E Pete? Bom o menor não tinha o que reclamar, era mais cuidado e amado pelo mafioso do que já tinha sido em toda sua vida, após a morte de seus pais ele achava que iria ficar sozinho e solitário no mundo, mas Vegas lhe mostrou que ele nunca esteve sozinho. A mãe do menor havia adoecido e infelizmente falecido e o pai de Pete não suportou a dor da perda da esposa e faleceu pelo suicídio duas semanas depois e seus avós bom já fazia anos que Pete não via os avós e sinceramente ele não tinha a menor vontade de vê-los não sabia se estavam vivos ou mortos, mas não lhe interessava muito.
— Está com fome? Quer descer ou quer tomar café na cama? – Vegas pergunta acariciando o rosto do menor que o olhava bobo.
— Lá embaixo – Disse ainda deitado embriagado pelo cheiro do marido, esse que se levantou da cama normalmente até que sentiu o olhar do gestante queimando sobre si.
Não entendeu até perceber que estava sem nenhuma peça de roupa, cobrindo seu corpo completamente marcado pela noite anterior.
— Que visão maravilhosa – Disse completamente hipnotizado pelo menor que corou desviando o olhar.
— Pete!
— Menti?
— Você sabe que eu...
— Que o quê? Que é o homem mais gostoso e bonito desse mundo? Que eu mataria e morreria só para ficar ao seu lado? – Pete fala se levantando, o pequeno estava só de cueca, pois não queria dormir nu.
Ele se levanta a vai até Vegas abraçando seu corpo deixando seu cheiro mais forte inundando o cômodo, ele beija o pescoço de Vegas o fazendo arrepiar por inteiro.
— Você e tão lindo amor... – Pete fala com seus braços ao redor da cintura do marido o abraçando possessivamente.
— Ômega – Vegas arfa sentindo seu corpo inteiro pegar fogo com um simples toque de Pete.
— O que foi? – Pergunta cínico.
Pete sabe o efeito que tem no marido, desde a primeira vez em que viu o marido ele soube que poderia o deixar louco com uma simples palavra.
Ele continua a beijar o corpo de Vegas o fazendo soltar pequenos gemidos, Pete vai descendo pelas costas do marido deixando pequenas marcas e mordidas, ele continua até chegar nas nádegas do marido.
— Fique de joelhos, abra as pernas e empine bem a bunda – O menor ordena.
— Pete...
— Agora – Pete ordena.
Vegas solta um rosnado e obedece ao marido, Vegas agora estava de joelhos tendo sua bunda totalmente exposta o que fez Pete gemer.
— Deixe os ombros rente ao chão e coloque suas mãos nas costas – Pete fala e Vegas obedece.
— Lindo... tão... obsceno, vamos ver por quanto tempo você aquenta nessa posição – Pete fala e coloca as algemas em Vegas, essas que estavam na cômoda ao lado da cama.
Alguns minutos se passam e Pete solta um grunhido frustrado. O marido não havia soltado um gemido sequer, o que significava que não estava doendo, para Pete aquilo era um desaforo, ele se levanta bufa irritado.
— Então vai ser assim né! Vejamos até quando você aguentará agora! – Fala e vai em direção ao closet onde ele guardava suas ferramentas de tortura e BDSM.
Ele sai e volta com um chicote de couro e um grampo para os mamilos do alfa junto de uma mordaça e mais alguns acessórios.
— Vamos ver até quando você vai resistir alfa – Pete coloca os grampos em seus mamilos, fazendo o outro gemer.
— Hum
— Você vai contar até cem, se errar será mais cinquenta, entendeu?!
— Hum
— Eu perguntei se você entendeu – Fala e chuta o mais velho, o fazendo grunhir de dor.
— Sim senhor
— Que bom, agora vamos começar – Assim que Pete termina de falar, o som estridente do chicote entrando em contato com a pele leitosa de Vegas e escutado.
— Um... – O som e escutado novamente.
— Dois
.
.
.
— Setenta – Vegas fala fraco, sua bunda estava totalmente cortada, suas coxas e pernas também machucadas, o mais velho nem sabia como ainda estava de pé, mas continuava.
— Que chato – Pete fala e boceja.
Vegas estava acabado, Pete não poupou suas forças fazendo o mais velho experimentar a violência extrema do marido, o que o fez ficar com medo do mesmo.
Ele já estava exausto e no seu limite não sabia se iria aguentar até o final da cena, mas Pete não havia notado, ele começou a chicotear o marido com força e rapidez o fazendo gemer e chorar, sua bunda sangrava e seu membro doía o mais velho já não aguentava mais então solta sua palavra de segurança.
— Trapaça... – O corpo inteiro de Pete trava.
Vegas sente seu corpo inteiro desabar, ele começa a soluçar e a chorar, nunca em três anos de prática BDSM com Pete Vegas havia usado a palavra de segurança, Pete para e logo vai até o marido ficando frente a frente com o mesmo.
— Vegas! O que foi? Está tudo bem? Vegas! – O ômega pergunta preocupado.
Pete tira as algemas e os outros acessórios e ajuda o marido a levantar o levando para a cama.
— Vegas – Pete chama agoniado com as mãos em sua barriga.
— Desculpa gatinho – Falo com a voz chorosa.
— Vegas... você me desculpa, acabei sendo muito bruto, eu... desculpa – Pete começa a chorar e eu me levanto ficando frente a frente com ele.
— Ei, tudo bem, eu que não aguentei, está tudo bem, não e culpa sua, meu amor – Falo e beijo suas bochechas fofas.
— Amor, você fez uma linda cena, eu só não estava no mesmo ritmo
— Mas você falou a palavra de segurança, você nunca havia a dito
— Só não aguentei, mas tudo bem ok? – Falo acariciando sua barriga.
— Vou pegar a pomada
— E curativos por favor
— Cortou muito?
— Sim, mas nada que em uma semana não sare
— Eu deveria ter sido mais gentil, me desculpa
— Ei, está tudo bem, eu já falei
.
.
.
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Continua
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