𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 28
" Cometi a loucura de nossas fotos rasgar
E uma por uma eu vou ter que colar
Mas foi na hora da raiva
Na hora, na hora da raiva
Naquele segundo eu pensei que até te odiava
Mas respirei fundo e vi que eu te amava
Mas foi na hora da raiva
Na hora, na hora da raiva."
Como que vou contar ao Gael, que a agência que patrocina Laura, está me convidando para uma seção de fotos? Isso vai ser um Deus nos acuda, já até imagino ele surtando e bufando como um Touro.
Sei disso por que essa coisa de tirar foto quase nunca é comportada, já vi algumas modelos de lingerie, biquínis e até mesmo quase nua. Se for esses tipos de fotos que a agência de Laura quer, tenho certeza que essa será a reação de Gael, sem dúvidas.
Estamos perto da terceira guerra mundial? Será ?
Apesar de eu ter feito um escândalo por ter visto uma enfermeira tarada dando em cima dele, sei muito bem que ele não vai agir diferente. Sou ciumenta, não vou negar, mas tenho plena ciência de que Gael é três vezes pior.
— Laura, minha flor, sinto muito ter que te dizer isso, mas por tudo que é mais sagrado, não posso aceitar.
— E eu posso saber o motivo? — questiona-me com voz de chateada.
— Gael Mancini, serve? — digo preocupada.
— Ele que se morda com esse ciúmes dele, você tem que aceitar Gabi. É uma grande oportunidade, fora que você vai me fazer companhia em eventos e sair comigo em capas de revisitas, e aí? Já imaginou que babado será nós duas?
— Eu sei La, seria maravilhoso, eu iria ficar muito feliz em ter que sair da sorveteria, mas você sabe como é seu primo, ele não vai gostar nada disso — digo já sabendo o terremoto que vai ser.
— Ah! Deixa que com meu primo eu me entendo, você vai ser a morena do ano, ai meu Deus! Já estou até imaginando você super famosa — diz toda animada.
— Aí Laura, você também exagera hein!
— Nada disso, você vai bombar.
De repente, ouço a porta do banheiro ser aberta, olho rapidamente na direção da mesma e dou de cara com Gael, o moreno mais sexy e feroz que já pude conhecer. Deus me ajude com esse homem!
— Morena, está falando com quem ? — pergunta vindo em minha direção.
— Ah..eh..tá bom Laura, depois nos falamos, okay? Gael já está melhor! — digo nervosa mudando o rumo da conversa para disfarçar.
— Okay, pensa na minha proposta. Beijinhos! — diz Laura do outro lado da linha.
— Tá bom, beijos! — digo sorrindo de nervoso e finalizo a ligação.
— Oi moreno..— digo guardando o celular no bolso da calça.
— Estava falando com Laura?
— Sim, ela..ela queria saber como você está, se já teve alta..— digo tentando parecer calma.
Calma Gabriela!
— Estranho ela ligar para você, por que será que ela não ligou para minha mãe? — pergunta desconfiado.
— Ué — dou mais um sorriso nervoso e engulo seco — por que..por que..eu sou sua namorada, estou aqui com você.
— Sei..— diz desconfiado se aproximando um pouco mais de mim e para na minha frente de braços cruzados.
Ele fica me encarando com esses olhos azuis desconfiados, quanto mais ele me olha, mais nervosa eu fico, por que não consigo olhar em seus olhos.
Será que ele está percebendo algo?
— Que foi? Por que tá me olhando assim? — saio da sua frente e vou até a janela do quarto, droga eu não sei esconder as coisas, ainda mais para ele. Merda!
Muitas pessoas usam a mentira como meio para evitar conflitos ou para lidar alguma outra limitação, e a minha é esse terremoto de homem que ainda me encara fixamente.
É nítido que ele está tentando estudar as minhas palavras, ou então, buscando algo de errado nas mesmas. Justamente como se elas estivessem entaladas em sua garganta.
— Tem algo muito estranho nessa história.. — diz me tirando dos desvaneios, me fazendo encara-lo.
— Estranho? Como assim?
Ele não responde minha pergunta, apenas continua me encarando, coloco uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha e vou até o bebedouro, pego um copo de plástico e coloco água, preciso desse copo de água pra ver se me acalmo.
— Eu vou no quarto do meu pai.
— Tudo bem, só não demora tá ? — diz me puxando pela cintura e cola nossos corpos um no outro.
— Tá bom, já volto — dou um beijo em seus lábios mas sinto ele estranho, então dou apenas um selinho e saio do quarto.
Sigo pelo corredor até chegar na recepção do andar, dou o nome completo do meu pai e logo a recepcionista me informa que ele está no quarto 202. Eu a agradeço e faço meu caminho até ela.
Assim que chego na frente do quarto, dou duas batidas na porta e a abro, entro e vejo ele deitado com o ombro todo enfaixado.
— Pai..
Me aproximo do seu leito e o vejo virar a cara para mim, como pode uma coisa dessas? Meu próprio pai me rejeitar desse maneira? Sendo que ele que é o errado da história.
— Veio fazer o que aqui? Veio tripudiar em cima de mim? — diz emburrado, me fazendo ficar ainda mais triste.
— Não, estou muito longe de fazer isso. — me aproximo da sua cama.
— Hum, então veio fazer o que aqui?
— Você pode ser o que for, mas ainda é o meu pai.
— E você Gabriela? Será que é realmente minha filha? Por que foi uma traidora comigo.
— Como o senhor pode me dizer uma coisa dessas? Eu sou sua filha, subi o morro para salvar tua pele.
— E adiantou? Por que o cara que me protegeu está morto e foi seu namoradinho que matou ele, agora os outros caras da boca vizinha vem atrás mim.
— Se o senhor tivesse largado essa vida nada disso estaria acontecendo, o senhor se afundou nessa por que quis e ainda me arrastou junto.
— Eu não te arrastei para lugar algum, você foi lá por que quis.
— Quanta ingratidão, hein pai! Eu fui lá para salvar tua pele, iria me submeter a ter um relacionamento com um traficante perigoso, mais quer saber, eu não vou me importar com mais nada quem venha do senhor, por que o senhor não liga.
Saio do quarto o deixando sozinho, me encosto na parede ao lado da porta e levo minhas mãos no rosto, me permitindo chorar, choro muito, até sentir meus olhos arderem.
Quando consigo me recuperar, sinto um pouco de enjoo mas consigo respirar fundo me controlando. Não quero vomitar! É uma sensação horrível que isso causa no estômago da gente.
Tento me recuperar e começo a procurar o banheiro pelo corredor da ala. Até que pergunto a uma faxineira, uma vez que ela me informa, sigo até o mesmo e vou até a pia, ligo a mesma e molho minhas mãos, levo-as até o rosto o deixando molhado e me olho no espelho.
Tento respirar fundo mais uma vez, faço isso várias vezes, até que me sinto melhor. Saio do banheiro e volto para o quarto onde Gael se encontra.
Assim que chego, vejo que sua mãe já está lá. Dona Lu me cumprimenta, mas logo diz que já vai embora por que ela precisa estar no restaurante dela. Então nós nos despedimos e ela vai embora me deixando sozinha com Gael.
— Já tive alta — diz Gael sentado no sofá com o braço enfaixado porém sem a tipóia agora.
— Que bom, já vai para casa?
— Sim
— Por que está tão frio comigo?
— Você sabe por que.
— Não, eu não sei.
— Sabe sim, mas vou refrescar sua memória, você está me escondendo alguma coisa, eu sei quando está mentindo.
— Eu não estou mentindo.
— Está sim, você nem olha em meus olhos, Gabriela!
— Eu já disse que não estou mentindo, droga!
— Está vendo? Quanto mais fica nervosa mais demonstra que está me escondendo algo.
— Não grite comigo — esbraveja brava.
— Não me esconda as coisas.
— Quer saber, você já está ótimo, não vou mais ficar aqui com uma pessoa que diz me amar, mas na primeira oportunidade que tem, me trata mal.
— Se eu estou fazendo isso é para você acordar para vida e se abrir comigo.
— Olha quem fala. O rei de esconder sentimentos.
— É, eu sou isso mesmo, mas cometi a burrice de ontem ter dito o que sentia por você, errei em abrir meu coração.
— Já que me amar foi um erro, então me esquece — digo com os olhos cheios de lágrimas e o vejo fechar os olhos com força.
Saio completamente atônita do quarto e sigo para fora do hospital. Droga, eu acabei estragando o que nem tinha começado direito, eu não menti para ele, eu só omiti. Ainda caminhando apressadamente, chego no estacionamento, avisto Renato vindo em minha direção, pensei em ir para o ponto de ônibus, mas me lembrei que ele é bem distante.
— Senhora, vai para casa?
— Sim — digo com a voz embargada.
Ele vai até o carro e abre a porta para mim, entro no banco de trás e encosto minha cabeça na janela do carro. Eu fecho meus olhos, os apertando com força na tentativa de parar minhas lágrimas.
— Desculpa me meter, mas a senhora está bem?
— Não..
— Eu posso ajudar?
— Daria um chute nas bolas do seu patrão?
— Com certeza não, e certamente já essa estaria demitido eu tivesse essa coragem.
— Então não, você não pode me ajudar.
Três dias depois...
Já faz três dias que não olho para cara do Gael, e a sensação de vazio me atingiu em cheio todos esses dias. Na verdade estou sentindo essa sensação até agora, por que só o fato dele não estar aqui comigo, sinto uma dor no peito.
Sinto tanta falta dele. Sinto falta até das nossas brigas, mas a culpa disso tudo é minha, eu deveria ter contado, não sei o que deu em mim, eu simplesmente não consegui.
O pior disso, foi as coisas que ele me disse, isso partiu meu coração.
Durante esses dias eu não me alimentei direito, Vânia ainda tentou me consolar, dizendo que era melhor contar para ele sobre as fotos que vão acontecer daqui a dois dias, mas eu não sei se consigo.
Gael é um tosco, um brutamontes, bem capaz dele brigar comigo novamente e só piorar nossa relação. Para acabar de completar a saia justa que me meti, dona Luísa teve aqui ontem e me obrigou a ir em uma clínica com ela, não pude mais contestar, pois eu a entendo. Ela estava ansiosa para saber se seria vó.
Chegamos no fim da tarde, pois ela foi me buscar no trabalho, fiz o bendito exame de sangue e em questão de minutos ele deu positivo, eu estou realmente estou grávida, de duas semanas. Eu não sabia se chorava ou se ficava feliz em saber que teria um pedacinho do meu moreno dentro de mim.
Mas ao lembrar que ele não quer nem falar comigo, sinto meu coração querer parar, tive uma crise de choro terrível, dona Luísa teve que me acalmar com muita paciência. Toda vez que imaginava que ele agora poderia estar com outra, que ele poderia a qualquer momento dizer que não me quer mais, chorava copiosamente.
Como hoje é sábado, não fui trabalhar, acordei, fiz minhas higienes pessoais e fui me organizar.
Agora que já estou pronta, desço para tomar meu café manhã, mas vejo que dona Luísa veio me fazer uma visita.
Nos cumprimentamos e logo eu e Vânia insistimos para ela aceitar tomar um café da manhã conosco, depois de tanto insisti ela aceitou.
Já na mesa, conversar vai, conversa vem, Vânia e ela só fazíamos falar de receita e pratos. Até que Vânia resolve dizer que vai dá uma saída.
— Gabi, você tem que contar para ele — diz dona Luísa na mesa em minha frente.
Ela já sabe do motivo do nosso suposto término, ele não disse exatamente em término, mas eu deduzir isso por que ele nem deu mais sinal de vida.
— Ele não vai aceitar — digo receosa e dou uma mordida no pão com manteiga.
— Você precisa tentar, você não tem que ficar com receio do gênio dele. Olha, por que você acha que o pai dele e eu brigamos sempre? Por que eu o enfrento.
— Vocês já estão casados, um casamento como o de vocês são lindos de se ver, muito difícil hoje em dia ver casamentos assim.
— Mas nem sempre fomos assim, nós
brigávamos como gato e cachorro, Gustavo sempre foi um brutamontes e insensível, você acredita que ele já me fez passar vergonha em uma boate?
— Sério? — pergunto indignada.
— Seríssimo, por causa de ciúmes, brigou com um cara e me arrastou da boate comigo em seu ombro, fez isso na frente de todo mundo da boate, todos pararam para ver essa cena.
— Nossa, que mico!
— Bota mico nisso garota!
Começamos a rir, até que ela para e diz mais uma vez que eu preciso enfrentar Gael, conta-lo sobre as fotos e principalmente da gravidez.
Acho que ela tem razão!
Já faz três dias que não falo com Gabriela, sinto tanta falta do seu cheiro, daquela boca maravilhosa, daquele corpo perfeito. Mas não posso passar por cima do que ela fez, não posso deixar de lado uma mentira.
Gabriela que escolheu fazer isso e está sofrendo a consequência, o único problema, é que eu também estou sofrendo, por que eu a amo e estou longe dela todos esses dias, mas eu avisei que não queria que ela me escondesse absolutamente nada, NADA!
Se tem uma coisa que não suporto é mentira, ela foi na onda de Laura por que quis, nada a impedia de me contar, claro que se for algo que eu não gosto com toda a certeza eu não iria aceitar, mas ela tinha que tentar sabe? Para piorar ela não me contou de jeito nenhum o que as duas estavam a falar na ligação no dia que eu estava no hospital.
Todos esses três dias, ela não fez questão alguma de me ligar, ou de me procurar, simplesmente me deixou de lado para acobertar seja lá que merda ela e minha prima doida estam querendo fazer.
E isso me deixou e ainda deixa ainda mais puto, além de ela não ter me procurado, é claro. Se eu estou na razão não vou atrás dela de jeito nenhum, eu morro de vontade de ligar, de ir na casa que ela está, mas eu não vou.
Eu abri meu coração para ela, falei o que sentia, deixei ela se aproximar da minha família, fiz de tudo para salvar sua vida. Mas o que recebi em troca foi desprezo.
Agora estou aqui, na academia de polícia do Bope, em uma luta de MMA. Estou deitado com meu adversário preso entre minhas pernas, meus braços estão envolta do seu pescoço o enforcando em um mata leão. O cara tenta se desvencilhar do meu aperto, tentando se levantar, mas eu estou com tanta raiva que não consigo solta-lo nem por um segundo, levando-me ao ponto de descarregar toda minha fúria nesse treino.
Até que de repente, me sinto observado, ainda mantendo meu adversário preso em meus braços e minhas pernas sob o chão, olho na direção da grade do ringue e vejo quem eu menos esperava do outro lado.
Ela veio !
Nossos olhos se prendem e eu fico completamente hipnotizado, Gabriela está ainda mais linda, usando um vestido azul-claro como a cor do céu e um sandália de salto baixo, dourada. Usa também uma bolsa mediana, charmosa da mesma cor do vestido. Seus cabelos negros e lisos estão soltos a deixando ainda mais perfeita.
Porra, que saudade dessa mulher!
Vou folgando meu aperto no meu adversário totalmente vidrado nela, mas logo sou interrompido quando sinto ele montar em mim e com agilidade me dá um soco. Já sem paciência, dou impulso para trocar de posição ficando por cima dele.
Dou um soco nele e me levanto com agilidade, saio do ringue sem camisa completamente suado.
— Oi — diz tímida.
— Oi — Digo sem olhá-la, pegando minha toalha que estava em cima banco e minha garrafa de água.
Bebo a água de uma só vez e coloco a garrafa no banco novamente, começo a me enxugar e a encaro sério.
— A gente pode conversar? — pergunta com essa voz rouca e gostosa de se ouvir, droga!
Por que ela tem que ser tão linda? Até com essa voz de quem quer chorar.
— A gente tem alguma coisa para conversar por acaso? — digo sendo rude, ainda tô puto!
— Tem sim, algo muito importante.
— Só por isso você lembrou que eu existo, não é?
— Não é nada disso, todos esses dias eu não deixei de pensar em você nem por um segundo.
— Eu também — digo olhando para sua boca que agora está louca por um beijo, pois seus lábios estão entreabertos e Gabriela acaba de molhar os lábios.
Sem mais consegui resistir, vou me aproximando, até nossas bocas ficarem a centímetros uma da outra. Só que de repente, lembro que ela me esconde algo.
— Tudo bem, vou me trocar — digo me afastando e tentando afastar essa tentação que está gritando dentro de mim.
— Eu te espero — diz me olhando com um olhar preocupado.
Ainda estou com raiva dela, mas estou com tanta saudade, vendo assim..toda meiga e linda, da vontade de jogar tudo para cima e arrastá-la para algum lugar que fiquemos a sós, para poder tocá-la como quero, bem do jeitinho que ela gosta, mas não vou fazer isso até saber o que ela tem a me dizer.
Faço meu caminho até o banheiro e tomo um banho frio para espantar o calor e o fogo que fez meu pau acordar por ter visto o corpo perfeito da minha morena. Minha? Será que ele ainda é minha?
Balanço minha cabeça negativamente tentando afastar esses pensamentos e saio com uma toalha enrolada na cintura. Vou no meu armário, pego uma camisa sem manga branca e uma calça moletom preta, um sapatênis e pego minha mochila.
Volto para onde Gabriela se encontra ainda com os cabelos molhados, pois optei por deixa-lo molhados.
— Eu preciso ir em casa e depois ir para o batalhão, quer ir até lá para conversarmos mais a vontade?
— Sim — diz toda corada, puta merda!
Só de ver suas bochechas corar, meu pau acordou na mesma hora, consequência de ter ficado esses três dias sem transar. E ainda vou levá-la para minha casa, que tortura meu Deus!
Aponto para o elevador e Gabriela vai até ele, a mulher passa na minha frente com um rebolado que só fez me deixar ainda mais doído.
Aperto o botam e logo o elevador se abre, Gabriela entra e fica ao meu lado, porra esse perfume doce dela tá me matando!
Olho para ela de lado e a vejo desviar o olhar, fica toda sem jeito. Com isso não consigo mais resistir, vou para cima dela com tudo e a pressiono contra a parede fria do elevador, mantendo seu pequeno corpo preso ao meu.
— Que que você está faze....
Não a deixo completar as palavras, ataco sua boca com voracidade, como se eu já tivesse muito tempo sem beija-la. No início ela se mantém um pouco tensa, mas em questão de minutos, a vejo se amolecer em meus braço.
— Hum, que saudade eu tava dessa boca — digo ao soltar seus lábios e ela me puxa para mais beijo quente.
— Eu também, senti muita saudade de você, da sua boca..do teu cheiro, moreno! — diz se esfregando em mim me arrancando um gemido rouco.
Gabriela me beija novamente e eu deixo minhas mãos passearem pelo seu belo corpo. A abraço pela cintura a fazendo sentir minha ereção bem dura, dando um beijo em seu pescoço.
— Por que fez isso comigo moreno? Por que me deixou de lado? — diz toda triste e dengosa ao mesmo tempo
Eu beijo e cheiro seu pescoço,. sentindo Gabriela se derreter.
— Não deixei, só não quero me esconda nada — sussurro em seu ouvido.
— Prometo que nunca mais faço isso tá? — diz toda manhosa e morde meu queixo.
— Tá, vai me contar o que está acontecendo? — digo curioso e ela respiro fundo.
— Prometo que conto, mas só se você também me prometer que vai ficar bem calminho.
— Não garanto, mas vou tentar.
▄︻┻┳═ - ═┳┻︻▄
Oi amores, o que acharam desse capítulo? Esses dois são terríveis haha será que dessa vez Gabi conta?♥️✨
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