23. AKEMI VARTAN
- Vamos levar ela pro hospital. Rápido!- Maya diz.
- Alguém sabe pilotar helicóptero?- Shera pergunta, ninguém sabe- porra, porque eu fui matar o piloto.
- Vamos na van.- Trever diz.
Hans ne carrega até o carro e assim que todos entram Trever acelera.
Me sinto fraca.
Nunca achei que ia morrer denfendendo alguém.
Que saco!
Hans coloca minha cabeça no colo dele.
- Aguenta aí. Vamos chegar num instante.- Shera diz enquanto segura minha mão, seus olhos estão mareados.
- Temos que estancar o sangue.- Maya recomenda.
Hans tira a camisa e coloca no ferimento do meu quadril.
Sebastian tira a dele também e rasga.
- Toma, passa em volta da cintura dela.- ele entrega a Hans que obedece.
Minha respiração fica lenta e pesada, me demoro quando pisco.
Engraçado já matei tanta gente, nunca me perguntei como elas se sentiam perto da morte.
Agora eu sei.
- Eu vou morrer.- digo.
- Não, não vai. Vai mais rápido Trever!- Maya ordena.
- Preciso me confessar. Eu preciso...
Hans ri.
- O quê?
- É sério!- tento não sorrir.- preciso me confessar pra alguém. Shera não, ela é uma ladra, ladras não vão pro céu.
-Ei!- Shera protesta.
- Você não- digo pra Hans- você é muito gostoso, pessoas gostosas também não vão pro céu.
- Você está louca. Você não vai morrer.- Hans diz , mas eu o ignoro.
- Trever também não, ainda acho que você é o irmão do mal que roubou a ladra.
- Valeu! Vou dirigir mais devagar agora.- Trever brinca.
Sinto vontade de dormir.
- Esse cara aqui não. Ele traiu a gente.- me refiro a Sebastian.
- Esse cara tem nome.- Sebastian rebate.
- Seu nome é uma maldição!- digo, Sebastian ri.
- Maya, vai ser você! Você tem que me ouvir confessar e orar por mim. Você é a única pessoa decente aqui, ouça meus pecados garota ruiva.
- Você não vai morrer, Akemi estamos chegando. Você é forte.
Respiro mais devagar ainda.
- Eu sei. Mas quem vence a morte, caramba?
De repente tudo fica mais distante, as vozes, os rostos.
- Akemi!?
Ouço Hans falar.
Abro os olhos.
Ele está assustado.
- Você vai viver. Nós vamos nos casar.
- Você bebeu mijo?- pergunto.
Ele fala baixinho só pra eu ouvir.
- Não. Você vai ver. Nós vamos nos casar e vamos ter filhos.- ele sorrir- você vai ser uma péssima mãe, vai dar pizza no café da manhã pra eles, vai ensiná-los a brigarem e eles vão aprender todo tipo de palavrão com você.
Ele sorrir, mas vejo uma lágrima descer em seu rosto.
De repente eu sinto vontade de viver, de enxugar essa lágrima, de realmente ter uma família de novo.
Poxa, morte me dá outra chance!!
Eu sei que sou um saco. Mas encontrei alguém que está chorando por mim, pra eu viver.
Existe alguém me esperando.
A sonolência volta e eu não consigo resistir a vontade de dormir.
É a morte, eu sei.
Não consigo mais lutar.
Fecho os olhos devagar.
E tudo acaba.
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