16. AKEMI VARTAN

Eu nunca pensei que ia achar ruim dormir no mesmo quarto com um moreno gostoso.

Mas eu não achei ruim. Haha!

– Vou tomar um banho. Você vem?– Hans provoca.

Dou uma gargalhada.
– Sem chances.

Ele tira a camisa. E instintivamente cravo os olhos no abdômen sarado, tatuado e perfeito dele. Aquela pele lisinha, brilhando pedindo pra ser beijada...

–Akemi?–Hans me encara com sorriso no canto dos lábios.

Pisco.
–Hã?
– Qual é ? Vamos relaxar no chuveiro.

Deito na cama.
– Vamos. Você relaxa primeiro e quando terminar eu vou.

Ele sorri.

– Você dá em cima de todas que trabalham com você?– pergunto, enquanto ele segue para o banheiro.

– Não é dá em cima. É aproveitar o memento.

– Não respondeu minha pergunta.

– Tá. Não, não dou em cima de todas.

– Maya é uma delas?

Ele liga o chuveiro.

– Trever chegou primeiro. E, ela não faz o meu tipo.

Imagino ele nu debaixo do chuveiro, imagino a água correndo pelo seu corpo, busto, abdômen, costas...

– Qual é o seu tipo, então?– balanço a cabeça tentando tirar a imagem da cabeça.

– Mulheres indomáveis.

Dou uma gargalhada.

– E o seu?– ele pergunta.

– Homens de pau grande.

– O quê?

– Intelecto! Adoro homens com Intelecto grande.

Ele ri.
Passados alguns instantes ele sai do banheiro.
Com uma toalha amarrada na cintura, Senhor!

– Eu tenho um intelecto grande.

– É dá pra ver.– digo distraída olhando para o volume debaixo da toalha– escuta porque você não usou o roupão? É mais decente.

Ele sorri, uma linha branca perfeita entre os lábios.

– Vamos aproveitar essa oportunidade, Akemi.

– Não.– me levanto e sigo até o banheiro, depois de trancar a porta e verificar duas vezes eu me banho.
A sensação da água quente é prazerosa.

Como será a sensação do corpo quente de Hans?

Sacudo a cabeça de novo.
Concentração.
Foco.

Só então percebo que só tenho aquele vestido pra dormir, é isso ou dormir só de calcinha.
– Hans?

– Oi?
– Me empresta sua camisa?
– Ah, não. Estou com frio.- sua voz é brincalhona.
– Hans? Me empresta!– digo impaciente.

–Abre a porta. Porquê você trancou a porta?– ele meche no trinco.

Eu destranco e coloco o braço pra fora.
Ele ri e e me dá a camisa.
Visto. Fica um pouco grande dos lados e curta no comprimento mas dá, melhor que dormir nua.

– Eu já sei porque você não quer ficar comigo.–  Hans diz enquanto saio do banheiro, ele está deitado na cama, só de cueca cinza.

Ah! Senhor me dai forças!

– Ah é? Será porque eu não quero?

– Não. É porque você tem medo de gostar e de se apaixonar.

Dou uma gargalhada alta.
– Eu não me apaixono por ninguém Hans. Nunca.

Sento na cama evitando contato físico com ele.
– E está com medo de isso acontecer justo comigo.

Reviro os olhos.
– Você devia dormir no tapete.

– E porque você não dorme?

– Porque sou mulher!

– E aquele papo de direitos iguais? Vamos dormir os dois na cama.

Bufo e ligo a tevê.

–Nada de gracinhas, eu sei matar uma pessoa só com os dedos.– ameaço enquanto pego o edredom e me cubro.

Hans se aproxima.
– Ah, mas eu sei fazer coisas mais interessantes com os dedos.– sua voz sai rouca.

Em resposta o ponto entre minhas pernas lateja.

Ódio. Ódio. Mil milhões.

– Sei fazer outras coisas com a língua também.

Minha respiração acelera.
Encaro Hans e tento fazer alguma piada, mas minha mente se recusa em produzir uma, ao invés disso ela ousa  imaginar a língua de Hans entre minhas pernas.

Ele toca meu cabelo e sem nenhum protesto meu ele se aproxima. Meu peito sobe e desce com intensidade.
Os dedos dele roçam no meu queixo, em seguida entre meus lábios.

– Sabe que eu estou pesando em centenas de formas de matar você nesse instante?– consigo dizer, mas é mentira.

Ele sorrir.
– Eu também.

Franzo cenho.
– Sério?

– Sério. Mas é de prazer.

Minha respiração acelera e Hans me puxa pra perto dele. Nossa respiração se mistura e nos beijamos. É um beijo selvagem, nossas línguas procurando o sabor um do outro.
Sento no colo dele de pernas abertas.
– Hans. Isso é perigoso.– susurro.
Ele me encara enquanto passa a mão na minha coxa.

– E qual seria a graça se não fosse?
Eu o beijo, e movimento meu quadril em cima dele, sinto sua ereção.

Ele desabotua a camisa e tira, por instante ele admira meus seios e em seguida chupa.

Ahhhhhhhhhhhh!!

Essa é a sensação da língua quente dele nos meus seios.
Beijo seu pescoço, puxo o cabelo dele.
Então sem aviso ele inverte o jogo e fica em cima de mim. Mais beijos, una mordida aqui, outra ali, sinto os dedos dele entre minhas pernas, solto um gemido curto.
Ele desce até lá e sinto a língua quente dele entre elas.

É ele me matou.
E agora estou no céu.

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