É assim que termina?

Fala galera! Beleza? Passo aqui para lembrar que estou no YouTube também!!! Se inscrevam lá: hpp2003
https://www.youtube.com/channel/UCoMm2nUWvzwzCPW_eoe_3DA

______________________________________

Henrique continuava sem responder às perguntas. Enquanto isso, Gabriel observava o cenário: casas e prédios depredados, como se estivessem abandonados há muitos anos. Lembrou-se do cenário de The Last of Us, um dos melhores exclusivos do PlayStation, na opinião do garoto. Porém, em pouquíssimo tempo percebeu que aquela era a rua na qual morava, deixada ao abandono por um longo período.

- Você sente algo aqui.. por estar aqui? - perguntou Henrique, quebrando o silêncio.

- Eu...... eu... quer dizer.. essa é a nossa rua, mas... tudo destruído assim... eu não sei... . 

- Tem certeza?

Gabriel começou a lembrar, aos poucos, que, após 2009, ele passou a ter pesadelos frequentes com a Freddy Fazbear Pizza. Relembrou de um em específico em que os animatronics Freddy, Bonnie, Chica e Foxy, em uma versão bem assustadora, o perseguindo em uma rua abandonada. Se parecia com a que ele morava... com o cenário na qual se encontrava.

- Eu já estive aqui... em meus pesadelos... .

- Eu tinha pesadelos nesse estilo também... desde 2005, segundo a mamãe. Sonhava com a mata do colégio e um homem me perseguindo. Fatos que... jamais aconteceram em minha vida.

- E... você descobriu algo?

- Sim... na verdade o Willian me contou aquilo antes de me matar... que a alma do Henrique Hudson foi realocada em você e a do Gabriel em mim.. .

- E por que ele nos perseguia? Não faz sentido! Tanto que eu nem tinha percebido que o Willian e o Dave eram a mesma pessoa!

- É que... existem.... merda.. como vou te explicar isso? É como se na geração de almas, uma fosse escolhida para ter uma missão, porém, às vezes, as almas vagam de corpo a corpo e... não é dada a certeza de que essa alma vai necessariamente cumprir a missão no primeiro corpo... tá acompanhando?

- Sim... .

- Ótimo! Digamos que, em 1983, uma alma foi corrompida e passou a destruir outras vidas. Esses espíritos foram retirados de suas famílias contra a vontade deles e isso criou um propósito nessa tal geração de almas: nasceria um indivíduo ou mais para tentar conter essa "infecção". Em algum ponto do tempo, eles encontrariam o vírus e tentariam destruí-lo. Mas, não ocorreu bem na primeira vez, pois Gabriel Hudson testemunhou Afton deixando a sala onde havia assassinado cinco crianças, entre elas o irmão mais velho da Mia. O Gabriel não contou ao irmão, assim o Henrique não identificou o homem... em um momento em que Gabriel estava sozinho, no Projeto Escolar, ele foi morto, aí a alma dele migrou para mim! Como eu tenho essas visões desde 2005, eu vi que, quando reabriram o Projeto Escolar, achei que encotraria alguma resposta... de fato encontrei, mas........ . - uma lágrima desceu por seu rosto - Não foi exatamente como eu queria! E... quanto a você... o Henrique Hudson foi atacado por Foxy, em 2005, após uma reprogramação de seu sistema, aí ele passou anos em coma e, em 2009, Mia o encontrou morto! Então, a alma dele passou a você e... depois.. depois que eu morri, a... a alma se ativou em você! Você fez a vingança, mas a alma do Willian é forte e conseguiu perpetuar no Springtrap!

- Então... foi assim que tudo ocorreu?

- Sim, irmão... .

Ainda havia algo que Gabriel não compreendia. Algo que ele necessitava entender, além de uma premonição que aconteceu, mesmo de maneira diferente.

- Por que você mandou a Mia? Se ela não é a alma escolhida?

- E quem disse que não é? Não sei quantos foram feitos... mas sei que você iria ficar pela Ariela! Não queria te retirar a força da zona de conforto, mas eu vi o que poderia acontecer caso não tivesse descoberto nada sobre a Baby ou não tivesse voltado ao colégio!

- Como assim?

Aos poucos o cenário foi sendo remodelado. Os prédios à esquerda deram lugar a quadras e uma gigante mata e os à direita, ao prédio do Ensino fundamental I. Estavam de volta ao Colégio dos Jesuítas.

- As nossas ações mudam os nossos destinos! Você mudou completamente o seu, o da Mia, da Anny e da Carolina, mas como disse, todas as pessoas agem, tanto para o bem quanto para o mal! Você fez o seu pedido de desculpas... salvou a Mia, atrasou o Spring e... bom.. fez o que devia fazer... parece que cumpriu a missão!

- Mas... mas... eu tomei um tiro no peito! - apontou para o buraco em sua blusa e para o sangue em sua camisa.

- Sim! Eu sei! Você fez isso pela Mia! Protegeu alguém importante pra você!

- Eu só queria saber se é assim que termina! Esse é o meu fim? Preso em cenários que me amedrontaram, traumatizaram durante a vida?

- Você acha que essa é a sua morte? Após tudo que você passou?? Todos esses anos lutando para esquecer de tudo o que aconteceu e você acha que uma bala pode te parar? Não! Tudo irá se resolver!

- Ok... e as... as premonições que tive com o Springtrap?

Novamente o cenário mudou. Dessa vez era como uma cinemática.

- Você diz esse pesadelo? - questionou Henrique.

Gabriel notou que parecia estar voando. Havia um lugar em chamas ao longe, carros da polícia e o corpo de bombeiros em volta. Um carro prata se aproximava em alta velocidade. Dele, Gabriel saiu correndo e foi parado por um policial.

- Senhor! Fique longe! - comandou o homem - Estamos tentando controlar a situação!

- Eu tenho que entrar lá! Minha amiga está lá dentro! - Gabriel exclamou e correu por entre os carros.

- PAREM ELE!!! - o policial gritou para os amigos, mas ninguém conseguiu o segurar.

A cena mudou para dentro do local, onde viram Mia, entre as chamas, quase desmaiando devido à fumaça. Gabriel entrou no local e avistou a garota, porém Springtrap estava em frente a ela, em um lugar sem fogo. Ele apontava uma arma para a garota que estava paralisada. O garoto retirou um revólver de seu bolso e empurrou Mia ao chão, porém foi atingido no peito por uma bala de Willian Afton.

Mia se desesperou quando viu que o amigo havia sido atingido no lado esquerdo do peito. Ela colocou as mãos sobre o pescoço do garoto, mas não sentiu pulso. Ele estava morto!

- Esse é o seu fim! - a voz de Springtrap ecoou.

Mia, mesmo sabendo que seu amigo havia morrido, segurou seus braços e tentou o arrastar para fora daquele lugar. Mas, outro tiro foi disparado e, dessa vez, a perna da garota foi atingida. Ela gritou e caiu sobre algumas madeiras flamejantes. Seus gritos de dor ecoavam pelo salão, junto com alto barulho das chamas que a consumiam. A cena terminou quando parte do teto desabou sobre a garota, esmagando-a.

Gabriel estava amedrontado. Suas pernas estavam bambas e seus olhos marejados.

- Agora você entende o que teria acontecido se não a ajudasse no colégio?

- Caramba! Nós teríamos morrido!

- Você, quando a ajudou, criou algo... como se fosse uma nova dimensão temporal... uma na qual você cumpria sua missão! Saiba que... ainda não terminou! Você ainda tem tempo para viver!!

Apesar de estar assustado, Gabriel sentia-se feliz... feliz por ter, finalmente, acabado com a ameaça chamada Springtrap.

- E o que aconteceu comigo?

- Olhe e descubra você mesmo! - Henrique apontou para o buraco do disparo.

Gabriel, por sua vez, percebeu que não tinha mais sangue sobre sua blusa.

- O cirurgião fez um ótimo trabalho! - exclamou o irmão - Mas isso não significa que você irá acordar agora! Pode demorar um dia, como também um ano!

- Isso tudo está acontecendo na minha mente?

- Sim... mas não é só você que está gerando essa conversa. Eu meio que entrei na sua mente!

- E o que acontecerá comigo? Eu digo durante esse tempo?

- Você ficará sonhando! Com coisas boas! Garanto que verá bons momentos de sua vida seja comigo, com nossos amigos, com a Ariela... todos!

- Entendi! E... Henrique! Obrigado! - Gabriel se encontrava emocionado.

- Vem cá chorão! Não precisa agradecer!! - os irmãos se abraçaram.

Aos poucos, todo o cenário foi sendo remodelado e Gabriel passou a reviver seus bons momentos.

*

*

Mia estava em um local bonito. Era um campo verde gigante onde pessoas faziam seus pique-niques, casais namoravam e crianças se divertiam com suas famílias. Percebeu que estava no espaço de lazer da Universidade Federal de Juiz de Fora. Estava sentada sobre uma canga de praia observando a paisagem. Ao longe, com duas latas de Coca-Cola, um garoto se aproximava dela, fazendo-a abrir um lindo sorriso.

- Esse seu sorriso... ahhhh garota... você não tem noção como mexe comigo! - disse sorrindo, também.

- Ahhhh, Henrique... assim você me deixa sem graça! - Mia corou e tampou o rosto para o amigo não ver.

- Mas é a verdade! Eiii!! - ele retirou algumas mechas dos cabelos da garota do rosto e as colocou atrás de sua orelha - Olhe pra mim!

A menina o encarou. Seus olhos azuis perfurantes fizeram o coração do garoto errar uma batida. Dessa vez foi ele quem corou.

- É... é... toma a sua C-Coca Zero! - ele hesitou para dizer, pois estava um pouco constrangido.

- O-obrigada! - a garota agradeceu.

"Cacete! Ela é muito bonita cara! Ela é muito perfeitinha! Nunca pensei que isso fosse tão difícil!" - pensou ele.

"Aiiiii... ele está me olhando daquele jeito fofo de novo! Eu fico toda mole quando ele faz isso! Acho que ele percebeu!!! Que vergonhaaaaa!!" - Mia pensava.

Henrique não conseguia parar de olhar para ela. Seus olhos encontravam-se dilatados. Ele não conseguia mais segurar aquele sentimento somente para si próprio. Tinha que dizer para Mia que tinha sentimentos por ela. Portanto, olhou para o irmão que os observa de longe e fez um sinal. Gabriel acenou positivamente e começou a andar na direção deles. Quando se aproximou, entregou um buquê de flores para o irmão.

- Ae brother! Você esqueceu isso no carro! - Gabriel disse, sorrindo para os dois.

- Obrigado por trazer! - agradeceu o outro.

- De nada! - antes de deixá-los deu um tapinha nas costas do irmão.

Mia se encontrava vermelha como uma pimenta. Henrique não podia negar que não estava nervoso. Suas mãos tremiam.

- M-mia... er.... ai cacete! - começou ele.

"ELE VAI FALAR!!! ELE VAI..... MEU DEUS!!!!" - Mia pensava.

- Mi-Mia! - Henrique suspirou longamente antes de voltar a falar - Eu te conheço desde 2007... desde que brincamos com a Mangle na Freddy Fazbear Pizza Toy! A partir d-de.. de então, nos tornamos amigos.. melhores amigos.. e... e cá e-estamos... 2013! Sempre me senti b-bem ao seu lado! N-Não existe perfeição mais perfeita que vo-você!! - o garoto, novamente, suspirou - Tudo em você m-me encanta, mas seus o-olhos... seus olhos me lembram d-da primeira vez que vi as águas azuis do oceano! Eu gosto d-de você! E-Então eu queria dar um... um passo à frente! - seus olhos brilhavam de emoção.

Henrique a entregou o buquê de flores, sorridente.

- H-Henriq-que! E-E-Eu t-também gosto muito de v-v-você! - Mia também estava emocionada com as palavras do amigo - Você t-também é p-perf-feito!

- E-Eu n-não quero f-ficar com você... eu q-q-quero n-namorar você! - por fim, ele disse.

- Éééééééé....... eu tamb-b-bém!! - ela respondeu, verdadeiramente, mesmo nervosa.

- Po-Posso te b-beijar? - Henrique perguntou se aproximando do rosto da menina.

Mia não recuou, mas, com muito nervosismo ela disse:

- M-Mas eu não sei beijar... .

Henrique parou um segundo para olhar para a amada. Seu olhar era intenso e cheio de paixão. Mia estava muito corada, porém bem calma.

- Então, v-vamos aprender j-juntos!! - ele disse, calmamente.

Henrique aproximou o corpo ao da garota e repousou sua mão em seu rosto. Em instantes, os lábios dos ambos se encontraram iniciando um calmo demorado beijo. Seus corpos estavam quentes, mas relaxados. Mia entrelaçou os braços sobre o pescoço do outro enquanto estavam em contato. Nenhum deles quebrou a barreira do outro, pois ambos estavam aprendendo e aproveitando a nova sensação. Ao se separarem, perceberam que ambos continham lágrimas sobre as bochechas. Henrique, com seus lábios, beijou as lágrimas da garota como um sinal de cuidado e carinho. Comovida com o ato, Mia fez o mesmo com ele. Seus olhares, novamente, ficaram intensos. Com um rápido movimento, Mia o puxou para outro beijo, deixando o outro surpreso. Henrique, portanto, quis ir mais longe, dessa vez, quando pediu a passagem de sua língua à outra. Quando Mia percebeu as intenções do garoto, corou mais ainda, mas o liberou, sem hesitação, permitindo o compartilhamento de salivas entre o casal. Eles exploravam cada canto da boca do outro, deliciando-se de cada gosto. Após um tempo, eles encerraram o beijo e encostaram as testas.

- Obri-Obrigado, Henrique! E-Esse é o melhor dia da m-minha vida!

- Eu quem agradeço, p-princesa! Eu JURO que NUNCA irei te abandonar!!

*

Eu JURO que NUNCA irei te abandonar!!

*

Eu JURO que NUNCA irei te abandonar!!

*

Mia se viu novamente no mesmo lugar que, dessa vez, não havia ninguém além dela. Mas, após um tempo, um jovem sentou-se ao seu lado.

- Me desculpe, Mia... .

- Não precisa se desculpar, Henrique... nunca se sabe o dia de amanhã... . - Mia tinha um semblante muito triste.

- Eu sei, mas... eu prometi... jurei que nunca iria te abandonar! Após aquele dia, minha vida tornou-se melhor, mas... eu joguei fora!

- Você não jogou NADA fora! Willian Afton roubou o seu direito de viver! O da mamãe... da Cah... de todos!

- Eu podia ter negado ir pro Projeto Escolar!! Mas... é... é algo do meu destino... . Eu posso explicar.

Henrique, então, explicou a Mia mesma história que contou ao Gabriel.

- Você faz muita falta na minha vida! - Mia encostou a cabeça em seu ombro, enquanto lágrimas desciam em seu rosto.

- Eu sei, Mia, mas você tem que aprender a viver! Você já tem dezoito anos! Saia de casa, vá se divertir com seus amigos! Conheça novas pessoas e... ame outros homens! Eu estou morto! Não dá para manter uma relação assim!

- Eu tenho medo!! Medo de não ser amada como fui quando estava com você!

- Você é a garota mais forte e corajosa que já conheci! Não há motivos para temer, pois a vida é feita de aprendizados!

- Eu só... sinto saudades... .

- Eu também, Mia... . Sinto saudades de viver! Mas, Deus sabe o que faz... .

A garota soltou um grunhido de tristeza.

- Eu posso ter descumprido a promessa quando morri, mas prometo que sempre estarei aqui! - Henrique apontou para o coração da garota - Agora, acorde! Tem pessoas te esperando lá fora!

Mia retirou sua cabeça do peitoral de Henrique e o encarou.

- Eu nunca mais vou te ver??

- Claro que vai! Sóóó.... não serei tão presente.... você terá que.... viver sem mim!

- Eu.... eu não sei se consigo... .

Henrique colocou a mão no queixo da garota.

- Consegue sim!

Como uma despedida, ele juntou seus lábios com os dela, novamente. Mia aproveitou cada segundo do ato mas, quando abriu os olhos, estava deitada sobre uma maca, em uma sala branca lotada de aparelhos. Mia consumia oxigênio através de um respirador, uma vez que esteve inspirando gás carbônico e fuligem há algumas horas. Um enfermeiro entrou na sala e percebeu que a garota estava acordada:

- Olá, Mia! Eu sou o Bruno, enfermeiro encarregado de você! Você está sentindo bem? - a garota assentiu - Irei fazer alguns exames pra garantir que podemos tirar esse aparelho de você. Na hora do incêndio, um hormônio chamado Adrenalina entrou em ação e você, praticamente, nem sentiu que seu pulmão estava se enchendo de gases tóxicos. Você teve sorte, pois se tivesse ficado mais uns dois minutos lá teria desmaiado.. . Agora, quero que você relaxe... respire normalmente, enquanto vejo se você está legal, beleza?

Mia encontrava-se calma, já que aquele enfermeiro, além de legal, parecia ser um bom profissional. Bruno, com muito cuidado e profissionalismo, fez todos os exames necessários e concluiu que a jovem não precisaria mais de usar os aparelhos, mas deveria ficar em repouso por mais algumas horas.

- Conversei com o médico chefe e ele liberou visitas! Tem alguns amigos seus na sala de espera. Posso chamá-los?

- Claro... muito obrigada! - ela o agradeceu.

- Não tem de quê, pequena!

Bruno deixou a sala e, dois minutos depois, retornou com David, Iago, Michael e Gabri.

- Então, Mia... como está? - Mike foi o primeiro a perguntar.

- Estou bem... eu acho... . Como o Gabriel e a Anny estão?

Gabri e David que haviam conversado com o cirurgião encarregado, o Doutor Moretti, fizeram rostos indecifráveis, porém calmos.

- Eles estão bem, mas... . - David começou.

- A Anny quase teve que amputar as pernas, mas o Doutor foi extremamente cauteloso e conseguiu salvar esses membros. Ela ficará um bom tempo aqui e, depois na cadeira de rodas. - Gabri concluiu.

- E o Gabriel?

- O Gabriel... bom.. ele foi atingido no lado direito do peito... a bala acertou uma costela e perfurou de leve o pulmão, mas, como ele foi atendido rápido pelo Moretti também, a cirurgia foi um sucesso! - David explicou.

- Graças a Deus! - Mia suspirou longamente.

- E... eu tava vendo na TV.. a pizzaria está queimando até agora... . - Iago falou.

- Bom que aquele imbecil queima no fundo do inferno! - Mike exclamou.

Os amigos continuaram conversando por horas até que, finalmente, Mia recebeu alta. A primeira coisa que ela fez foi procurar o Dr. Moretti.

*

Continua...





Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top