De novo não!
Fala galera! Beleza? Passo aqui para lembrar que estou no YouTube também!!! Se inscrevam lá: hpp2003
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- Gabrieeeeeel! - gritou Ariela.
- Fala, minha linda! - gritou o outro.
- Voce poderia ir às compras pra mim?
- Claro, amor! O que é para comprar? - chegou na cozinha.
- A lista tá aqui em cima. - apontou para a mesa - É um tantinho bom!
- Amor o que você faria sem mim?
- Acho que várias coisas! - respondeu ela com um sorriso bobo - Mas sua presença me faz ter prazer em viver.
- Que lindas palavras, Arizinha! Minha vida não teria sentido sem você! - disse Gabriel, fazendo carinho no rosto da jovem - Eu te amo... muito!
- Eu também te amo! - disse a outra, iniciando um beijo apaixonado.
- Vou ir agora! Tchau, amor! - disse ele quando encerraram o beijo.
- Tchau!
Gabriel saiu do apartamento, trancando a porta logo em seguida. Enquanto descia as escadas, encontrou a vizinha Suzana, grande amiga. Ela já havia atingido a terceira idade, porém era uma excelente atleta. Ia à academia 3 vezes por semana e, por isso, tinha um corpo malhado que fazia as senhoras de sua idade invejarem.
- Olá Gabriel, tudo bem? - perguntou ela enquanto abria a porta de seu apartamento.
- Tudo ótimo Suzana, e com você?
- Sempre bem, graças a Deus! A Ariela está aqui?
- Sim! Ela praticamente está morando aqui depois de... daquilo, né?
- Sinto muita pena dela por aquilo... e.. por você...
- Eu já estou... superando, eu diria. Apesar de ser bem difícil...
- Entendo... mas, sobre a Ariela, cuide bem dela! Outro dia a encontrei na rua. Ela é um amor! Tem muita consideração por você!
- Eu a amo! Com todo o meu coração!
- Disso eu tenho certeza! Queria muito continuar a conversa, mas tenho que arrumar um armário aqui em casa e quanto antes começar, melhor, não é?
- Concordo plenamente, Suzana. Tenho que fazer umas compras pra Ari também, então... até depois!
- Tchau, Gabriel! Vá com Deus! - despediu ela, fechando a porta.
Após a conversa, Gabriel foi para o supermercado. Comprou todos os produtos que a namorada pediu e, após pagar o caixa, saiu do estabelecimento. Ouviu sirenes se aproximando e, então cinco viaturas da polícia e uma ambulância, passaram na rua. Ouviu um homem comentar com um outro: "Deu merda, das grandes!". De fato havia dado. Para cinco viaturas passarem... devia estar tendo tiroteio em alguma favela... talvez na do bairro Dom Bosco.
Continuou seu caminho, calmo para casa. Porém, quando chegava perto do prédio, percebeu que a "merda" estava "cagada" em algum apartamento de onde ele morava: os carros da polícia e a ambulância estavam lá!
- O que aconteceu? - perguntou para um policial.
Ele olhou para Gabriel e chamou seu chefe:
- Detetive George! Ele chegou!
O amigo de Gabriel, agora detetive, se aproximou. Estava sério, o que deixou o jovem preocupado.
- Qual é a merda? - perguntou ao detetive.
- Então, Gabriel... essa "merda" é séria e... envolve você.
- Como assim?
- Você só não será detido, porque a senhora Suzana te viu sair pouco antes dos gritos começarem e da tentativa de assassinato!
- Assassinato? A quem? - ele por um momento entristeceu - Puta que pariu! ARIELA! ONDE ELA ESTÁ?
- Você não pode subir!
- Caguei! - disse, já correndo para o prédio.
Alguns policiais tentaram segurá-lo, no entanto ele foi mais rápido e correu para dentro do prédio. Subiu as escadas muito rapidamente. A porta do seu apartamento estava aberta e, quando entrou, tinham vários paramédicos. Na sala, viu sangue no chão... e Ariela... sobre uma maca prestes a ser carregada por enfermeiros.
- ARIELA! PELO AMOR DE DEUS! - gritou quando a viu.
Lágrimas formavam um rio em seu rosto. Suas pernas começaram a bambear, sua visão ficou turva, largou as compras no chão e desmaiou... .
*
*
*
Gabriel acordou no hospital. Estava com a horrível imagem de Ariela no chão. Sua vida não faria sentido sem ela. Uma enfermeira entrou no quarto e, logo que o viu, chamou George.
- Está bem? - perguntou ao entrar.
- Não... . Ela... vai ficar bem?
- Sim... apesar de ter tomado um porradão na cabeça e um corte no tórax. Se o corte fosse um centímetro mais profundo, teria perfurado o estômago e ela estaria morta.
- O QUE ACONTECEU, GEORGE!
- Ainda não sabemos ao certo, mas pelas testemunhas, alguém que tinha a chave da sua casa entrou e tentou matar sua namorada. Aí eu lhe pergunto: quais são as únicas pessoas que têm sua chave?
- Eu, meus pais...
- Alguma... garota?
- Por que pergunta?
- Porque a Suzana disse que depois de ouvir os gritos e ligar pra polícia, viu uma garota que não mora no prédio passar e sentiu uma tontura bem estranha...
- Tipo... a Mia e a Anny têm chaves, mas nunca fariam isso! Elas gostam da Ari! Até mesmo a Mia...
- O que tem ela?
- Eu... numa noite... depois de ter bebido com uns amigos de Bicas, a encontrei na rua... só que... como eu estava bêbado, falei merda pra ela... sobre a mãe dela e ela ficou triste... com toda razão, mas ela NUNCA faria isso!
- Nesse caso, não acha melhor ligar para ela?
- É... pode ser, mas ligue para a Anny. Tenho certeza que ela me atenderá.
- Ok! Dê-me seu celular! Vou chamá-las.
*
*
Anny Monteiro havia acabado de chegar na casa de Mia Andrade. Estavam jogando Call of Duty: Black Ops 3 no PlayStation 4, quando o telefone de Anny tocou.
- Ihhhhh... - disse Anny quando viu quem ligava.
- O que foi, Anny? - perguntou a outra, curiosa.
- O Gabriel tá ligando...
- Puta vida! Num atende não!
- Ele nunca me liga... boa coisa não é. - disse atendendo, ignorando o pedido da outra - Alô, Gabriel!...... Ahh olá Detetive George! Qual é o problema?...... O QUÊ?........ TAMO INDO PRAÍ AGORA!........ TCHAU! - desligou, com os olhos arregalados - Para o Hospital Monte Sinai... AGORA!
- Por quê? O que aconteceu?
- O Gabriel tá lá!
- Eu não vou falar com aquele merda!
- Mia você não tá entendendo! - disse desligando o console.
- Desembucha, mulher!
- Tentaram matar... a Ariela!
Mia arregalou os olhos. Apesar de estar odiando o Gabriel, era sério!
- LEVANTA A BUNDA DO SOFÁ E VAI TROCAR DE ROUPA POURRA! - gritou Anny.
Mia correu para o quarto e, trinta segundos depois voltou já pronta. Assim, pediram um Uber e foram para o Hospital.
*
*
- Senhoritas, por aqui... - George as conduziu ao quarto onde Ariela e Gabriel estavam, mas antes notou o estado da Anny - Anny, o que aconteceu? Está cheia de cortes e machucados.
- Ahhh... eu... eu caí da escada! - mentiu.
- Ata... - disse duvidando - Mais cuidado da próxima vez!
- Claro! Hehe!
Ariela havia passado por uma rápida cirurgia. Por incrível que pareça o assassino errou o coração da garota e acertou a facada, próximo ao estômago. Talvez Ariela tivesse lutado, por isso ouviuram-se gritos. Os médicos que a atenderam eram extremamente qualificados e competêntes e, por isso, fizeram um excelente trabalho. George havia demorado um tempo para ligar para as meninas, pois combinou com o dono do celulas que esperaria a cirurgia acabar.
Gabriel estava segurando a mão da namorada. Ela não havia acordado até porque, segundo os médicos, iria demorar um tempo. Quando entrou, Anny foi direto abraçar o amigo. Já Mia permaneceu distante e o outro percebeu isso. Ele, então se aproximou dela e disse:
- Mia... eu... me desculpe por aquilo... eu estava bêbado e... falei merda... - dava para ver arrependimento em seus olhos - Eu sou um imbecil! E agora, quase perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida!
- Ei... tá tudo bem... desculpa também... eu fui muito dura com você... sinto muito pela Ariela.... - Mia se desculpou dele porque viu que estava arrependido.
- Estão resolvidos? - perguntou o detetive.
- Sim! - responderam os dois, quase simultaneamente.
- É o seguinte... - começou George - Uma GAROTA entrou no apartamento do Gabriel e tentou assassinar a Ariela. Foi um corte na região do estômago e uma pancada na cabeça. A vizinha dele nos ligou dizendo que ouviu gritos e, logo depois, viu uma menina descendo. Disse que, quando ela passou, sentiu mal e ouviu um zumbido muito estranho.
- Zumbido? - perguntou Mia - Como assim?
- Ela não soube explicar... . Por que pergunta?
- Nada não... - Mia se lembrou do zumbido que transformou Funtime Foxy em um lobo assustador e distorcido.
- Mia e Anny, vocês tem a chave da casa dele?
- Sim! - responderam as duas, porém Mia se encolheu e Gabriel percebeu.
- Bom... acho que... vou investigar mais a fundo esse caso... e... Gabriel, já liberaram seu apartamento.
- Ok! - respondeu ele.
- Irei me retirar. Melhoras à Ariela.
Quando ele saiu, Gabriel questionou a outra:
- Onde está a chave, Mia?
- Como assim?
- Eu estou estudando algumas linguagens corporais. Não sei se você sabe, mas para aprender robótica temps que entender a língua do corpo humano.
- Você fará robótica? - perguntou Anny.
- Acho que... depois de tudo que passei... por que não? Agora, retomando o raciocínio, Mia, você ficou desconfortável quando George falou sobre a chave da minha casa e, inclusive, negou com a cabeça quando afirmou para ele que estava com a chave! Isso significa, na linguagem corporal, incoerência com o que está sendo dito, ou seja, uma possível mentira. Então, pelo amor de Deus, onde está a porcaria da chave?
- Err.... eu... joguei fora....
- Boooa, Mia! - Anny ficou nervosa - Só porque ficou puta com ele não era pra jogar a chave dele fora! Afinal, onde você jogou?
- Errr................... putz....
- Onde você jogou, Mia? - a cada segundo, o nervosismo de Anny e Gabriel aumentava.
- Errrr...... na filial...
- VOCÊ É UMA JAMANTA! - gritou Anny.
- Shhhhhh Anny! Eu também tou puto, mas fale mais baixo. Não quero que a Ari acorde. Mia... você está dizendo que jogou a chave em um estabelecimento da Freddy Fazbear Pizza?
- S-sim! - respondeu a outra.
- Mas quem poderia ser a assassina? - perguntou Anny.
- Não dá para ser o Springtrap, afinal ele está preso no Springbonnie. Uma garota... .
- Charlie? - disse Anny.
- Quem?
- Não Anny... ela morreu! Eu vi sangue nos dentes do Funtime Foxy quando ele distorceu.
- Distorceu? - Gabriel quis saber mais.
- Eu ouvi um som de baixa frequência e ele distorceu.
- Esse som... te deixou enjoada? - perguntou o outro. As peças estavam, aos poucos se encaixando.
- Um pouco, no início. Depois eu me acostumei. Por quê?
- Eu... vou fazer umas pesquisas lá em casa gente. A Ari não vai acordar tão cedo então... . Vou pra casa.
- Nós também vamos! Temos que ir ao colégio hoje. - entregou Anny. Mia a fuzilou com os olhos.
- Vocês são loucas? Springtrap está lá! Ele voltou!
- Venha com a gente!
- Não... eu disse que nunca voltaria.
- Então... tchau... depois voltaremos.
Então foram embora. Gabriel se aproximou de Ariela, adormecida, e beijou sua testa, antes de sair do hospital em direção à sua casa.
*
*
*
- Vejo que não esqueceu mesmo da chave, não é filha.
- Eu disse que não esqueceria, pai!
- Ficou dentro do alcance?
- Sim! Eles nem se deram conta hihihi.
- Foi assim que eu te ensinei, filha.
- Pai, no que está trabalhando?
- Em algo mais potente, eu diria.
- No que?
- Calma... a pressa é inimiga da perfeição!
- Mas eu não posso nem saber da utilidade?
- Quando estiver pronto... você saberá! Afinal, é para você!
- Ok, pai esperarei!
- Não vá embora hoje, filha fique por perto!
- Ficarei pai! Não se preocupe!
Então, a porta do escritório foi fechada.
*
*
Continua...
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